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O tenista brasileiro Marcelo Melo se despediu da chave de duplas do Torneio de Atlanta, nos Estados Unidos, neste sábado. Ele e o australiano John Peers, que formavam a parceria cabeça de chave número três, foram derrotados pelos australianos Max Purcell e Jordan Thompson na semifinal.

Os rivais venceram pelo placar de 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/4) e 6/3, em 1h22min. A competição americana, de nível ATP 250, marcou a partida de número 1.000 do brasileiro no circuito profissional. Agora o brasileiro e o australiano se preparam para o Torneio de Los Cabos, no México, também um ATP 250, a partir de segunda-feira.

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"Hoje não deu para nós. Acho que eles jogaram muito bem, uma dupla muito dura. Eles decidiram o primeiro set praticamente em um ponto, no 4 a 4 do tie-break e, depois, no segundo set. Então, foi realmente uma partida muito difícil. Jogamos bem aqui em Atlanta e, agora, é ir com tudo amanhã (domingo) para Los Cabos", comentou Melo.

MONTEIRO VENCE

Thiago Monteiro estreou com vitória no qualifying do Torneio de Kitzbühel, na Áustria. Neste sábado, ele superou o checo Lukas Rosol, ex-Top 30 e atual 354º do ranking, por 2 a 0, com parciais de 7/5 e 6/0, em apenas 62 minutos.

Na segunda rodada, o atual número 1 do Brasil e 121º do mundo vai enfrentar o austríaco Dennis Novak, atual 157º do mundo. Será o primeiro confronto entre os dois tenistas no circuito.

Com direito a emoção e um super tie-break na final, o brasileiro Marcelo Melo conquistou, neste domingo, o torneio de duplas do ATP 500 de Halle na Alemanha, ao lado do australiano John Peers. Os tenistas bateram a dupla dos italianos Simone Bolelli e Andrea Vavassori na decisão por 2 sets a 1, parciais de 7/6 (7/3), 3/6 e 10/6.

Tricampeão de Halle, Melo conquistou seu 37º título de duplas na carreira, sendo o 11º em torneios de nível 500. Com o título deste domingo, o ex-número 1 do mundo venceu seu primeiro torneio na temporada e quebrou o jejum de cinco anos sem conquistas na grama, quando levantou este mesmo troféu em 2018.

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Marcelo Melo volta ao posto de número 1 no Brasil e ganha 8 posições no ranking mundial de duplas, saltando de 43º colocado para 35º. Com a conquista na bagagem, o brasileiro e o australiano John Peers já embarcam para Espanha para disputar o Aberto de Maiorca, que começa nesta segunda-feira.

LUISA STEFANI COMEMORA TÍTULO

Mais cedo, a brasileira Luisa Stefani também foi campeã do WTA 500 de Berlim em sua estreia com a francesa Caroline Garcia, por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 7/6 (10/8) e 10/4. A paulistana medalhista olímpica celebrou a conquista na Alemanha e ressaltou a importância de vencer seu primeiro WTA na grama, mesmo com um pouco de oscilação na performance da grande final.

"Muito feliz com o título aqui em Berlim. Ótima semana, jogo com emoção hoje, salvamos alguns match-points, um pouco de altos e baixos, mas no final terminamos firmes e fortes, o que foi o mais importante. Primeiro título WTA na grama, primeiro torneio no piso depois de muito tempo, então muito feliz de estar de volta. Agora seguimos em frente em Eastbourne e preparar para Wimbledon que está chegando", destacou a brasileira.

O Torneio de Tóquio terá uma final brasileira na chave de duplas, no domingo. O veterano Marcelo Melo e o jovem Rafael Matos vão se enfrentar em busca do título, ao lado dos seus parceiros. Melo forma dupla com o americano Mackenzie McDonald pontualmente, enquanto Matos joga com o espanhol David Vega Hernández, seu parceiro fixo.

Na madrugada desta sexta-feira, pelo horário de Brasília, somente Matos precisou suar para alcançar seu lugar na decisão. Isso porque Melo avançou sem entrar em quadra por conta do abandono dos australianos Nick Kyrgios e Thanasi Kokkinakis, seus rivais na semifinal. Kyrgios desistiu do torneio, também na chave de simples, devido a um problema no joelho esquerdo. Os australianos eram os maiores favoritos ao título.

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"É aproveitar agora a chance de estar em mais uma final. Esperamos continuar no mesmo ritmo que jogamos as duas primeiras rodadas para, quem sabe, levantar o título. Será um jogo muito duro. O Rafa vem jogando muito bem, com títulos nesta temporada. Tenho certeza que será uma boa partida e estamos preparados", comentou Melo.

Ele disputará sua 70ª final da carreira, a quinta nesta temporada, ainda em busca do seu primeiro título em 2022. No total, ele soma 36 troféus no circuito profissional. O brasileiro formou parceria com McDonald para jogar na capital japonesa neste torneio de nível ATP 500.

Matos, por sua vez, superou os belgas Sander Gille e Joran Vliegen por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/4, em 1h21min de duelo. O brasileiro e seu parceiro espanhol estão embalados na temporada. Na semana passada, foram campeões do Torneio de Sofia, na Bulgária.

Matos faz sua melhor temporada da carreira até agora. Aos 26 anos, é o 34º do mundo nas duplas e o número 1 do Brasil, seguindo os passos de Bruno Soares, agora aposentado, e do próprio Marcelo Melo. Neste ano, ele já levantou cinco troféus, quatro deles com o parceiro espanhol.

Na chave de simples, as semifinais também foram definidas nesta sexta. O americano Frances Tiafoe venceu o sérvio Miomir Kecmanovic, por 6/0 e 6/4, e vai enfrentar o sul-coreano Kwon Soon Woo, que avançou ao eliminar o espanhol Pedro Martínez por 6/3 e 6/0.

A outra semifinal terá o canadense Denis Shapovalov, que despachou o croata Borna Coric por 6/4 e 6/3, e o americano Taylor Fritz. Ele não precisou jogar porque Kyrgios abandonou a competição.

DJOKOVIC

No Casaquistão, Novak Djokovic fez mais uma vítima nesta sexta-feira e segue ganhando embalo nesta reta final da temporada. O sérvio superou o russo Karen Khachanov em sets diretos, com parciais de 6/4 e 6/3, pelas quartas de final do Torneio de Astana, de nível ATP 500.

Na semifinal, o atual número sete do mundo fará um duelo de ex-líderes do ranking contra outro tenista da Rússia. Trata-se de Daniil Medvedev, seu algoz no US Open do ano passado. Ele avançou ao derrotar o espanhol Roberto Bautista Agut por duplo 6/1. A outra semifinal terá o russo Andrey Rublev e o grego Stefanos Tsitsipas.

Novak Djokovic voltou a decepcionar na temporada 2022. O número 1 do mundo foi eliminado logo em sua estreia no Masters 1000 de Montecarlo, nesta terça-feira. O tenista sérvio caiu diante do espanhol Alejandro Davidovich Fokina, atual 46º do mundo, por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 6/7 (5/7) e 6/1, em quase três horas de partida.

Foi a primeira vez que Djokovic foi eliminado em uma estreia desde 2018. Jogando em casa (ele tem residência fixa em Mônaco), o sérvio esteve aquém do esperado durante os três sets do confronto e sofreu a segunda derrota do ano, em quatro partidas disputadas. O Masters de Montecarlo era apenas o segundo torneio de Djokovic na temporada.

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Antes, ele entrou em quadra somente no ATP 500 de Dubai. Nos Emirados Árabes Unidos, o líder do ranking não conseguiu passar das quartas de final. Djokovic planejava estrear na temporada no Aberto da Austrália, em janeiro, mas acabou sendo deportado pelo governo australiano por ter entrado no país sem o comprovante de vacinação contra a covid-19.

Sem ritmo de jogo, o sérvio mostrou dificuldades em sua primeira partida no saibro neste ano. Davidovich Fokina começou melhor e quebrou o saque do favorito logo no terceiro game. Djokovic chegou a devolver a quebra, mas perdeu o serviço novamente no fim da parcial, permitindo ao espanhol sair na frente na partida.

A segunda parcial teve roteiro semelhante, com o espanhol começando em vantagem. Mas o sérvio reagiu e levou o confronto para o tie-break, quando Fokina desperdiçou chances e viu o sérvio empatar o duelo com um belo ponto.

O grande ponto, contudo, não foi o suficiente para reerguer a confiança do número 1 do mundo. Demonstrando cansaço, ele não conseguiu acompanhar o ritmo do espanhol e venceu apenas um game ao longo de todo o set.

Com a grande vitória, a maior de sua carreira, o tenista da Espanha avançou às oitavas de final, quando terá pela frente o vencedor do duelo entre o belga David Goffin e o britânico Daniel Evans.

MELO E ZVEREV AVANÇAM

Formando dupla com o amigo Alexander Zverev, o brasileiro Marcelo Melo venceu mais uma na chave de duplas de Montecarlo. Eles superaram nesta terça os franceses Pierre-Hugues Herbert e Nicolas Mahut, parceria cabeça de chave número quatro, por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/4, em 1h21min.

Na sequência, pelas oitavas, eles vão enfrentar o salvadorenho Marcelo Arevalo e o holandês Jean-Julien Rojer.

No início da década de 1970, cinco rapazes decidiram reunir seus instrumentos e fazer música nos terreiros de Nova Jerusalém, distrito de Fazenda Nova, município de Brejo da Madre de Deus, no interior de Pernambuco. Eles eram Toinho Alves (1943 – 2008) (voz e baixo), Fernando Filizola (viola), Marcelo Melo (voz, viola e violão), Luciano Pimentel (1941 – 2003) (percussão) e Alexandre dos Anjos, o Sando (flauta), jovens inquietos, afim de tocar e brincar. Mal sabiam eles que a ‘brincadeira’ renderia 50 anos de um trabalho que revolucionaria a música nordestina, influenciaria diversas gerações de artistas e daria à cultura popular do Nordeste um lugar de destaque no mundo através do ‘brinquedo’ que criaram: a banda Quinteto Violado. 

Parte dessa história é contada e cantada na canção ‘Tempo’, composta por Dudu Alves, tecladista e diretor musical do grupo que neste ano de 2021 celebra suas bodas de ouro. Dudu é filho de um dos fundadores do Quinteto, o baixista Toinho Alves, falecido em 2008. Em entrevista exclusiva ao LeiaJá o músico fala sobre a passagem desse tempo em tom de leveza porém com a mesma energia de um estreante: “Chegar aos 50 anos é para poucos grupos no Brasil, uma data tão marcante, e pra gente passou como um flash. Mas quando você olha pra trás, o tanto de coisa que a gente já fez é impressionante, o quanto já rodamos o mundo e fizemos pela música pernambucana e nordestina”. 

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Dudu Alves é o tecladista e diretor musical dos violados. Foto: Rafel Bandeira/LeiaJáImagens

Não é exagero. Os violados, como foram chamados desde o início de sua trajetória, já fizeram muitas coisas mesmo. São mais de 30 álbuns lançados, cinco DVDs e diversas circulações nacionais e internacionais que mostraram não só ao exterior como ao próprio Brasil, a cultura popular nordestina e pernambucana de um jeito nunca antes visto. Com arranjos diferenciados, que buscavam misturar elementos tradicionais à musicalidades diversas, como o jazz e o rock, o grupo pernambucano criou um modo todo particular de fazer música, que chamou atenção de outros grandes nomes do meio como Luiz Gonzaga, Caetano Veloso e Gilberto Gil. 

Segundo Dudu, a inquietação de misturar ritmos e “inovar” sempre foram elementos fundamentais no processo criativo da banda. Um “DNA” fortemente implementado pelo seu pai, Toinho Alves. “O grupo, quando surgiu, veio com a proposta de trazer para a música nordestina uma leitura diferente. Na época, existia uma dúvida grande sobre o que era o estilo do Quinteto Violado, se era um grupo de carnaval, folclórico ou de São João e, na verdade, é uma mistura de tudo isso, só que com o toque da influência do mundo. O próprio Gilberto Gil colocou isso para a imprensa, ele disse que o estilo do Quinteto é um ‘free nordestino’, foi uma sacada do Gil porque é exatamente isso”. 

Os violados Sandro Lins (direita), Roberto Medeiros (meio) e Ciano Alves. Foto: Rafael Bandeira

O espírito de renovação dos violados respinga também na própria formação do grupo. Nas últimas cinco décadas, já passaram cerca de 15 músicos pela banda - o único remanescente da formação original é Marcelo Melo (voz e violão). Junto a ele e a Dudu, estão, hoje, o flautista Ciano Alves, o contrabaixista Sandro Lins e o percussionista Roberto Medeiros. A circulação de integrantes e colaboração de convidados, porém, mantém firme o “DNA” implementado por Toinho Alves, o que garante o caráter experimental e jovial da obra do Quinteto. “Ao longo desse tempo ele (Toinho) veio passando isso pras pessoas que entravam no grupo. Todos os músicos que passaram pelo grupo vestiram a camisa e assumiram essa proposta”.

Sendo assim, o Quinteto Violado chega aos 50 anos “com muita juventude”, como diz Dudu. O grupo conseguiu manter-se ativo atravessando uma Ditadura Militar - período em que chegou a ter músicas proibidas pelo regime, como ‘Mourão Voltado’ -, enfrentando as mudanças tecnológicas que respingam nos modos de fazer e consumir música, e até uma pandemia de dimensões globais, a do novo coronavírus.

Hoje, a banda figura como uma das mais importantes e longevas da música popular brasileira soando mais atual do que nunca e com públicos que se renovam constantemente. “Essas gerações, a gente vai atravessando, atravessando esses momentos fortes. Hoje em dia, eu acho que a gente também sofre muito com essa forma de colocar a cultura de uma forma mais restrita e aí termina que envenenou com a história da pandemia, que foi outra forma de também polir muito o que a gente vem fazendo, mas eu acho que a gente tá aqui pra atravessar e mostrar que a arte está viva independente de quem esteja no comando do nosso país, isso faz parte da nossa cultura”.  

Marcelo Melo é o único remanescente da formação original do Quintento. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

50 anos dos violados

O cinquentenário do Quinteto Violado chega no momento em que a pandemia finalmente dá uma arrefecida possibilitando o relaxamento de medidas de segurança e a volta de eventos sociais. Isso permitiu aos violados a retomada de alguns projetos, como o Na Estrada, realizado em parceria com a Banda de Pau e Corda (nascida por influência do próprio Quinteto). Juntos, os grupos pernambucanos devem rodar o Brasil mostrando sua música após o Carnaval de 2022. Além disso, em dezembro o Quinteto lança um novo álbum nas plataformas digitais de um show ao vivo gravado em Minas Gerais.

Já para celebrar o aniversário, a banda sobe ao palco do Teatro de Santa Isabel, nesta quarta (20), em um reencontro com o público depois de uma temporada de muitas lives durante a quarentena. O show será exclusivo para uma plateia de 200 convidados, segundo Dudu, elaborar um repertório que contemplasse cinco décadas de muita produção musical de qualidade não foi tarefa fácil. "Vai ser o primeiro show para o público, nossa retomada, no Santa Isabel que a gente chama de nossa casa aqui no Recife, porque é um teatro que tem muita ligação com nossa história. Vai marcar muito porque além de ser o primeiro (show de retomada) é a data do aniversário do Quinteto, 20 de outubro é a data que marca nossos 50 anos. Vai ser muito emocionante”.

Reprodução

Além disso, nesta quarta (20) também será o lançamento da terceira edição do livro Lá Vem os Violados, escrito pelo jornalista José Teles. A biografia do grupo, lançada originalmente em 2012, ganhou nova versão na qual Teles repassa a trajetória da banda desde seu início, em 1971, destacando o envolvimento dos músicos com a cultura nordestina, as mudanças de integrantes, o sucesso em solo internacional e a influência do Quinteto em outras gerações de músicos. Haverá um ponto de venda do livro no hall do Teatro de Santa Isabel. A obra também pode ser encontrada no site da editora Cepe. 

 

Os brasileiros Marcelo Melo e Luisa Stefani foram derrotados nesta quarta-feira (28) pela dupla sérvia formada por Novak Djokovic e Nina Stojanovic, na primeira rodada do torneio de duplas mistas dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Em um jogo que durou 1 hora e 9 minutos, a dupla sérvia venceu por 2-0, com parciais de 6-3 e 6-4.

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Luisa continua em Tóquio no torneio de duplas feminino, em que joga com Laura Pigossi. Mais cedo nesta quarta-feira, as brasileiras se classificaram para as semifinais após uma vitória de 2-1 sobre a dupla americana Bethanie Mattek-Sands e Jessica Pegula (cabeças de chave N.4).

Já Marcelo Melo se despede dos Jogos Olímpicos. Ao lado de Marcelo Demoliner, ele foi eliminado na primeira rodada do torneio de duplas no sábado, com uma derrota de 2-0 para os croatas Nikola Mektic e Mate Pavic.

Os tenistas brasileiros se despediram da chave de duplas mistas do Aberto da Austrália nesta terça-feira, em Melbourne. Marcelo Melo jogou ao lado da russa Vera Zvonareva, enquanto Bruno Soares foi eliminado formando parceria com a compatriota Luisa Stefani. Dos três, somente Soares segue vivo no Grand Slam, nas duplas masculina.

Pouco habituado a jogar duplas mistas, Marcelo foi derrotado pela americana Desirae Krawczyk e pelo britânico Joe Salisbury por 2 sets a 0, com duplo 6/4, pela segunda rodada. O brasileiro já havia caído nas duplas masculinas, formando dupla com o romeno Horia Tecau.

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Na sequência, Soares e Luisa também caíram na segunda rodada, que equivale às oitavas de final. Eles foram derrotados pelos australianos Samantha Stosur e Matthew Ebden por 6/3 e 6/1. O brasileiro tem três títulos de mistas no currículo, enquanto Luisa competia nesta chave num Slam pela primeira vez.

Com estes resultados, Soares é o único brasileiro ainda vivo no Aberto da Austrália. Ele e o britânico Jamie Murray vão enfrentar a dupla formada pelo salvadorenho Marcelo Arevalo e pelo holandês Matwe Middelkoop, pelas quartas de final, na rodada desta quarta-feira.

Marcelo Melo derrotou os britânicos Jamie Murray e Neal Skupski neste domingo (1º), na final do Torneio de Viena, e conquistou o tricampeonato na competição austríaca. O brasileiro e o polonês Lukasz Kubot, dupla cabeça de chave número 3, venceram os rivais por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/5) e 7/5, em 1h55min de confronto.

Recordista brasileiro, Melo tem agora 35 títulos na carreira, 15 ao lado de Kubot. Destes troféus, nove são de nível ATP 500, sete conquistados com o polonês. Foi a 65ª final da carreira do mineiro, a 26ª jogando ao lado do atual parceiro.

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Melo e Kubot disputaram a quarta decisão em Viena, duas de forma consecutiva. Neste ano, eles somam dois títulos - o primeiro foi no Torneio de Acapulco, no México, em fevereiro, antes da paralisação do circuito em função da pandemia da Covid-19. Também foram vice-campeões em Colônia, na Alemanha.

O título é importante para a classificação para o ATP Finals. Melo e Kubot iniciaram a semana no décimo lugar na corrida para Londres. Com os 500 pontos assegurados em Viena, entram na zona de classificação. A dupla segue, agora, para a França, para a disputa do Masters 1000 de Paris.

Chaves de simples - A outra final de Viena reuniu o russo Andrey Rublev e o surpreendente italiano Lorenzo Sonego, algoz do sérvio Novak Djokovic nas quartas de final. Um dos melhores tenistas da temporada, Rublev confirmou o favoritismo e venceu o oponente por 2 sets a 0, com um duplo 6/4.

Número oito do mundo, o russo, de 23 anos, foi superior em quase toda a partida diante do "lucky loser" italiano, 42º do ranking, e conquistou seu quinto título em 2020. Ele tem mais taças do que qualquer outro jogador nesta temporada. Antes, havia sido campeão em Hamburgo e São Petersburgo, ambos de nível ATP 500, e em Doha e Adelaide, duas competições de nível ATP 250.

Em Viena, Rublev fez uma campanha perfeita, e se despediu do torneio sem perder um set sequer. Para vencer a final, ele quebrou o serviço de Sonego duas vezes, uma em cada parcial, e não concedeu break points.

Se o retorno do futebol na Europa parece estar perto de acontecer, no tênis a situação é bem diferente. Datas, torneios e calendário ainda estão cercados de incógnitas, na avaliação do duplista Marcelo Melo. Na sua avaliação, é difícil fazer qualquer previsão neste momento.

"Os tenistas jogam praticamente uma semana em cada lugar. Não sei ainda como será essa adaptação do calendário com estes novos tempos da pandemia. Talvez fazer mais de um torneio em um só local, todo mundo no mesmo lugar. Não dá para saber ainda. Precisamos aguardar um panorama melhor da ATP e da realidade dos países", diz o número cinco do mundo nas duplas.

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Ele admite que há até especulações sobre o retorno do tênis somente em janeiro. Mas nada certo no momento. "Por enquanto são só opiniões diferentes. Uns falando neste ano, outros em 2021. O importante é deixar a ATP encontrar o melhor caminho. À medida que for reabrindo, sem quarentena, nos países, já será um passo enorme."

Melo voltou há poucos dias ao Brasil. Ele estava nos Estados Unidos desde que o circuito foi paralisado, às vésperas do Masters 1000 de Indian Wells. Para não perder a viagem, ele permaneceu em solo americano para treinar, seguindo as orientações de distanciamento social. Seu parceiro de treinos foi o alemão Alexander Zverev, atual 7º do mundo em simples.

"Vou dar sequência aos treinos, aqui em Belo Horizonte, com meu irmão Daniel (Melo, técnico), o Chris (Bastos, preparador físico) e o Daniel Azevedo (fisioterapeuta), seguindo um planejamento de treinar para manter a forma, o corpo em dia, e ir ajustando e aumentando o ritmo de acordo com as notícias que tivermos desse retorno, dos próximos passos, de uma data confirmada para a volta dos torneios", declarou.

Em um longo embate de 2h34, algum incomum para jogos de duplas no atual formato, o brasileiro Marcelo Melo e o polonês Lukasz Kubot derrotaram os colombianos Robert Farah e Juan Sebastian Cabal, que lideram o ranking da ATP, e faturaram o ATP 500 de Acapulco, no México. Os vencedores tiveram de salvar dois match points e triunfaram com parciais de 7/6 (8/6), 6/7 (4/7) e 11/9.

"Eu e Kubot estamos muito felizes por conquistar esse título em Acapulco. Significa muito para nós", celebrou o brasileiro. "Estávamos prontos para colocar nosso melhor tênis em quadra. A partida foi muito dura e decidida por um ou dois pontos", avaliou.

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Foi o primeiro título de Melo e Kubot em 2020. Os dois não venciam um torneio de nível ATP desde agosto do ano passado, quando triunfaram em Winston-Salem, nos Estados Unidos. No final de 2019, a dupla amargou três vices em sequência.

Melo disputou a 24ª final ao lado de Kubot e a 63ª de sua carreira. O tenista mineiro tem 34 troféus de nível ATP, sendo 13 ao lado do polonês, e se tornou bicampeão em Acapulco, onde também venceu em 2015, quando atuava ao lado do croata Ivan Dodig. Kubot ostenta três troféus do evento mexicano - venceu também em 2010 e 2013.

O confronto foi extremamente disputado. Para se ter ideia, no primeiro set, houve quatro quebras nos cinco primeiros games e Melo e o polonês chegaram a desperdiçar um set point. No entanto, foram superiores no tie-break e fecharam o set. Na parcial seguinte, os colombianos cresceram e foram dominantes. Não houve quebra, mas a dupla número 1 do mundo levou a melhor em outra disputa no tie-break.

No match tie-break, a disputa foi aberta. Melo e Kubot abriram 3 a 0, mas viram os oponentes reagirem. O brasileiro e o polonês perderam o saque e ficaram em desvantagem. No entanto, conseguiram salvar dois match points e fecharam o jogo na primeira chance que tiveram.

Melo e Kubot somam 500 pontos cada no ranking mundial individual de duplas e subirão três posições na lista, recuperando o quinto lugar. Os dois dividem a premiação de 119 mil dólares (cerca de R$ 535 mil).

Agora, eles se concentram na disputa dos dois primeiros torneios de nível Masters 1000 da temporada, em Indian Wells e Miami, ambos nos Estados Unidos, neste mês de março.

A chuva deu uma trégua no Rio de Janeiro neste domingo e a programação do Rio Open, nas quadras de saibro montadas no Jockey Club Brasileiro, pode ser disputada após dois dias seguidos com interrupções por conta das más condições climáticas. No entanto, o tênis brasileiro não se deu bem e agora ficou sem representantes nas chaves de simples e de duplas do ATP 500.

Os sucessivos adiamentos no sábado acabaram forçando o cancelamento das duas partidas de semifinais de duplas, que começaram a ser disputadas neste domingo a partir das 10h30. Na quadra Guga Kuerten, a principal, o brasileiro Marcelo Melo e o polonês Lukasz Kubot, cabeças de chave número 2, enfrentaram os italianos Salvatore Caruso e Federico Gaio e perderam por 2 sets a 1 - com parciais de 3/6, 6/3 e 10 a 4 no match tie-break.

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A outra semifinal, que começou meia hora depois, foi disputada na quadra 1, onde o paulista Felipe Meligeni e o cearense Thiago Monteiro tentaram a virada para cima do espanhol Marcel Granollers e do argentino Horacio Zeballos, cabeças de chave 3. O jogo recomeçou com a dupla estrangeira ganhando por 7/6 (8/6) e 0/1 e os brasileiros não tiveram força para reagir e perderam o segundo set por 6/4.

A decisão da chave de duplas do Rio Open está marcada para começar às 15 horas, antes da final de simples, que está programada para 17h30. Nas semifinais, também prejudicadas pelas interrupções por causa da chuva, o chileno Cristian Garin, número 25 do mundo, está ganhando do croata Borna Coric (32.º) por 6/4 e 4/4 e o italiano Gianluca Mager, 128.º do ranking, fazia 7/6 (7/4) e 3/3 no húngaro Attila Balazs (106.º).

A quarta-feira (15) foi péssima para os tenistas brasileiros nos eventos preparatórios para o Aberto da Austrália. Thiago Monteiro, na chave de simples do Torneio de Auckland, Bruno Soares, no evento de duplas da competição neozelandesa, e Marcelo Melo, pelas duplas em Adelaide, perderam seus jogos e foram eliminados.

No ATP 250 neozelandês, Monteiro, o número 86 do mundo, perdeu de virada para o francês Benoit Paire, o 24º colocado no ranking, por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/4 e 6/3, em 1 hora e 57 minutos, pelas oitavas de final. Foi o segundo revés do tenista do Ceará para o oponente europeu no circuito mundial.

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Monteiro abriu 2/0 no primeiro set, levou a virada para 3/2, mas reagiu, fez 5/3 e fechou a parcial em 6/4. O duelo seguiu equilibrado nas outras duas parciais, mas o brasileiro perdeu o seu saque no décimo game do segundo set e no oitavo do terceiro, o que foi determinante para a sua derrota.

O próximo rival de Paire vai ser o australiano John Millman. Os outros confrontos das quartas de final da chave de simples também estão definidos e serão: Feliciano Lopez (Espanha) x Hubert Hurkacz (Polônia), Kyle Edmund (Grã-Bretanha) x John Isner (Estados Unidos), Ugo Humbert (França) x Denis Shapovalov (Canadá).

Já pela chave de duplas, o brasileiro Bruno Soares e o croata Mate Pavi caíram logo na estreia em Auckland. Eles perderam para o alemão Tim Puetz e o dinamarquês Frederik Nielsen por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (5/7), 6/3 e 10/7. Os europeus já haviam derrotado o mineiro na semana passada, no Torneio de Doha.

ADELAIDE - No Torneio de Adelaide, após estrear com vitória, Marcelo Melo caiu nas quartas de final do evento de duplas. O brasileiro e o polonês Lukasz Kubot perderam para o argentino Máximo Gonzalez e o francês Fabrice Martin por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/5.

As quartas de final do evento de simples estão definidas e serão: Albert Ramos Viñolas (Espanha) x Tommy Paul (Estados Unidos), Pablo Carreño Busta (Espanha) x Lloyd Harris (África do Sul), Daniel Evans (Grã-Bretanha) x Andrey Rublev (Rússia) a Alex Bolt (Austrália) x Félix Auger-Aliassime (Canadá).

JOGOS DO QUALI ADIADOS - Após ter o seu início prorrogado por causa da qualidade ruim do ar, em razão da fumaça provocada por incêndios, a chuva atrapalhou a programação do qualifying do Aberto da Austrália, em Melbourne. Com isso, só 16 jogos foram realizados e as estreias de João Menezes e Gabriela Cé foram adiadas.

Embalado após "furar" o qualifying, o brasileiro Thiago Monteiro abriu com vitória a sua participação no Torneio de Auckland, ATP 250 preparatório para o Aberto da Austrália. Nesta segunda-feira, o número 87 do mundo avançou de fase ao derrotar o britânico Cameron Norrie, o 52º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3) e 6/2, em 1 hora e 32 minutos.

Monteiro teve um início ruim na partida, ficando em desvantagem de 2/0. Mas devolveu a quebra de serviço no oitavo game, se dando melhor no tie-break do primeiro set. Já a segunda parcial foi bem mais fácil. O brasileiro abriu 2/0, chegou a liderar o placar por 5/1 e fechou o set em 6/2.

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O adversário de Monteiro nas oitavas de final vai ser o francês Benoit Paire, número 24 do mundo, que derrotou o italiano Jannik Sinner por 6/4, 2/6 e 6/4. No ano passado, eles se enfrentaram no Torneio de Pune, na Índia, com triunfo do tenista europeu.

Também nesta segunda-feira, o sueco Mikael Ymer, o norte-americano Tennys Sandgren, o francês Ugo Humbert e o polonês Hubert Hurkacz triunfaram em Auckland.

MELO GANHA EM ADELAIDE - O brasileiro Marcelo Melo e o polonês Lukasz Kubot estrearam com vitória na chave de duplas do Torneio de Adelaide, um ATP 250. Eles derrotaram o austríaco Olivier Marach e o sul-africano Raven Klaasen por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/4.

O primeiro jogo de Melo na temporada durou 1 hora e 14 minutos, sendo que no set inicial, após a derrota no primeiro game, ganhou cinco seguidos, depois fechando a parcial em 6/2. No segundo, o brasileiro e Kubot chegaram a estar perdendo por 3/1, mas conseguiram a virada.

Nas quartas de final, Melo e Kubot vão encarar o argentino Maximo Gonzalez e o francês Fabrice Martin, que fizeram 6/4 e 6/3 nos australianos Alex Bolt e Alexei Popyrin.

O evento de duplas também conta com a presença do brasileiro Marcelo Demoliner, que atuará ao lado do holandês Matwe Middelkoop e vai encarar os britânicos Jamie Murray e Neal Skupski.

Pela chave de simples, o francês Jeremy Chardy, o sul-africano Lloyd Harris, o britânico Daniel Evans, o norte-americano Sam Querrey e o australiano James Duckworth triunfaram nesta segunda-feira pela primeira rodada.

A temporada de 2019 do tênis terminou e Marcelo Melo não tem do que reclamar. Após a disputa do ATP Finals, em Londres, na semana passada, quando caiu nas semifinais para os campeões franceses Pierre-Hugues Herbert e Nicolas Mahut, o duplista mineiro entrou de férias e nesta quarta-feira fez um balanço positivo do ano, já que pela sétima vez seguida fechou a maratona de competições dentro do Top 10.

Melo e seu habitual parceiro, o polonês Lukasz Kubot, encerraram 2019 como a segunda melhor dupla do mundo, com 5.000 pontos - atrás apenas dos colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah (8.500). Já no ranking mundial individual de duplas, ficaram entre os Top 10: Melo em sétimo, com 4.910 pontos, e Kubot na sexta colocação, com 5.090. O brasileiro encerrou 2018 como nono do mundo, ficou em primeiro em 2017 e 2015, oitavo em 2016 e sexto colocado em 2013 e 2014.

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"Começamos o ano eu machucado, o Lukasz jogou sozinho, com outro parceiro. Depois, até encontrar o ritmo, foi só em Indian Wells (em março). Aí terminando como a segunda melhor dupla do mundo e os resultados que tivemos, acho que foi uma excelente temporada. Resultados, logicamente, vão e vem. E encerramos o ano muito bem. Fizemos bom resultado no US Open, três finais seguidas (Beijing, Xangai e Viena), mais a semi no ATP Finals. Foi ótimo" analisou Melo.

"Terminar como a dupla número 2 do mundo, nós dois Top 10, fenomenal. Acho que só tem coisa positiva. Foram muito mais vitórias que derrotas e isso traz muita confiança para o ano que vem. Agora é descansar que a temporada foi longa e ir com tudo em 2020", completou o tenista mineiro.

Melo e Kubot encerraram o ano tendo chegado a seis finais e conquistado o título do ATP 250 de Winston-Salem (Estados Unidos) - o 13.º juntos e o 33.º da carreira do brasileiro. Foram vice-campeões nos ATP 500 de Halle (Alemanha), Pequim (China) e Viena (Áustria) e nos Masters 1000 de Indian Wells (EUA) e Xangai (China). E caíram nas semifinais no ATP Finals, nos Masters 1000 de Miami (EUA) e Roma (Itália) e no ATP 500 de Washington (EUA).

Recordista brasileiro em número de títulos e também em semanas no topo do ranking da ATP (56), assim como em participações no ATP Finals - completou sete seguidas -, em 2019 Melo somou mais um recorde ao atingir 500 vitórias na estreia no ATP 500 de Washington, em julho. É o maior vencedor entre os tenistas do Brasil, passando a ser o 35.º jogador de todos os tempos a atingir essa marca - atualmente são 523.

Marcelo Melo está classificado às quartas de final da chave de duplas do Masters 1000 de Xangai. Nesta quinta-feira (10), o brasileiro e o polonês Lukasz Kubot conquistaram o segundo triunfo no evento chinês ao superarem o indiano Rohan Bopanna e o canadense Denis Shapovalov por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 3/6 e 107/, em 1 hora e 27 minutos. Assim, se mantiveram firmes na defesa do título conquistado em 2018.

Em busca de uma vaga nas semifinais, Melo e Kubot vão enfrentar o croata Ivan Dodig e o eslovaco Filip Polasek, na repetição da reedição da final do Torneio de Pequim, um ATP 500, na semana passada, em que brasileiro e polonês foram derrotados.

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"Hoje foi mais um jogão. Nós fizemos um excelente primeiro set. Conseguimos abrir um break no segundo. Eles recuperaram, passaram a jogar muito bem também. E aí no match tie-break fomos superiores. Quase todos os pontos foram de alto nível", analisou Melo.

Nesta quinta-feira, Melo e Kubot obtiveram quebra de serviço no nono game do primeiro set, fechando a parcial na sequência. Ele chegaram a abrir 2/1 no segundo set, mas permitiram a virada dos oponentes para 4/2, que depois deram o troco com o triunfo por 6/3. Mas o brasileiro e o polonês reagiram e venceram o match tie-break.

"Ficamos felizes. Tivemos um começo muito bom, depois eles passaram a jogar muito bem e acabamos definindo no match tie-break. Agora jogamos novamente contra o Dodig e o Polasek. Vamos montar a estratégia de novo, ir para cima, para ver se desta vez conseguimos a vitória", completou Melo.

SIMPLES - Pela chave de simples, os seis primeiros cabeças de chave avançaram às quartas de final em Xangai, com destaque para os triunfos de Novak Djokovic, o atual campeão do Masters 1000 chinês, e Roger Federer.

Número 1 do mundo, Djokovic precisou de 1h14 para fazer 7/5 e 6/3 no norte-americano John Isner, numa partida com nove aces para cada tenista, passando a somar dez vitórias em 12 jogos disputados contra o 17º colocado no ranking da ATP. Nas quartas de final, ele vai encarar o grego Stefanos Tsitsipas, que bateu o polonês Hubert Hurkacz por 7/5, 3/6 e 7/6 (7/5), sendo que o confronto direto está empatado em 1 a 1.

Em 1h54, Federer passou pelo belga David Goffin por 7/6 (9/7) e 6/4, sendo que o suíço esteve em dificuldades na primeira parcial, tanto que o oponente sacou para fechá-la em 6/5, mas não conseguiu aproveitar a oportunidade. O adversário de Federer nas quartas de final será o alemão Alexander Zverev, o número 6 do mundo, que derrotou o russo Andrey Rublev, por 6/0 e 7/6 (7/4). O confronto direto está empatado em 3 a 3.

O russo Daniil Medvedev venceu o canadense Vasek Pospisil por 7/6 e 7/5 e enfrentará o italiano Fabio Fognini, que bateu Karen Khachanov, também da Rússia, por 6/3 e 7/5. E o austríaco Dominic Thiem, que derrotou o georgiano Nikoloz Basilashvili por 6/3 e 6/4, medirá forças com o italiano Matteo Berrettini, que fez 7/6 (7/5) e 6/4 no espanhol Roberto Bautista-Agut.

O sérvio Novak Djokovic sofreu mais do que esperava no set inicial, mas acabou ganhando embalo e venceu o francês Lucas Pouille por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/2) e 6/1, em 1h25min de duelo, nas quartas de final do Masters 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos.

Foi sua 10ª vitória consecutiva no circuito, somando os três triunfos na competição norte-americana aos sete obtidos na campanha vitoriosa de Wimbledon. Ao mesmo tempo, o atual campeão se garantiu pela segunda vez seguida na semifinal em Cincinnati, um dos torneios preparatórios para o US Open, que começa no dia 26.

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Contra o 31º do ranking, o número 1 do mundo só encontrou dificuldades no set inicial. Djokovic e Pouille fizeram um duelo equilibrado até o tie-break, com apenas uma chance de quebra a favor do sérvio, que não converteu a oportunidade. O francês não conseguiu ameaçar o serviço do rival.

O revés, contudo, abalou a confiança de Pouille e permitiu ao sérvio embalar em quadra. Na segunda parcial, com roteiro totalmente diferente da primeira, o favorito dominou com facilidade. Obteve duas quebras, salvou três breaks points e encaminhou o triunfo, sem sobressaltos.

Na semifinal, Djokovic vai encarar um dos representantes da nova geração. Em grande temporada, o russo Daniil Medvedev eliminou o compatriota Andrey Rublev, algoz do suíço Roger Federer na fase anterior, por 6/2 e 6/3. Será o quinto confronto entre os dois, com vantagem no retrospecto para Djokovic por 3 a 1. O russo levou a melhor no saibro de Montecarlo, neste ano.

A outra semifinal terá o belga David Goffin e o francês Richard Gasquet, que despachou o espanhol Roberto Bautista Agut por 7/6 (7/2), 3/6 e 6/2. Goffin, por sua vez, sequer precisou entrar em quadra para avançar. E isso porque o japonês Yoshihito Nishioka desistiu do confronto.

DUPLAS - Os brasileiros tiveram destinos opostos nesta sexta. Marcelo Melo foi eliminado, enquanto Bruno Soares avançou à semifinal. Ao lado do polonês Lukasz Kubot, Melo foi batido pelo croata Ivan Dodig e pelo eslovaco Filip Polasek por 3/6, 6/4 e 10/5, em 1h32min.

Soares, por sua vez, obteve seu melhor resultado ao lado do novo parceiro, o croata Mate Pavic. Pela primeira vez, eles venceram três partidas no circuito. Além disso, derrubaram a forte parceria formada pelo sul-africano Raven Klaasen e pelo neozelandês Michael Venus, por 6/1 e 6/3.

Agora, a dupla terá pela frente um desafio mais complicado. Vão enfrentar os colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah, campeões de Wimbledon.

Roger Federer sofreu nesta quinta-feira, mas sobreviveu à rodada dupla do Masters 1000 de Roma. Em um dia de programação cheia, em razão dos jogos atrasados pela chuva na quarta, o suíço praticamente disputou uma partida de Grand Slam nesta quinta, ao jogar cinco sets, nas duas partidas em que esteve em quadra para superar o português João Sousa e o croata Borna Coric. No total, permaneceu 3h51min no saibro italiano.

Federer venceu com facilidade o rival português no início do dia, por 6/4 e 6/3. Porém teve poucas horas de intervalo antes de enfrentar o descansado Coric, que só fez uma partida no dia. O atual número três do mundo precisou de 2h31min para buscar a virada, por 2 a 1, com parciais de 2/6, 6/4 e 7/6 (9/7).

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O suíço chegou a salvar dois match points no terceiro set, em uma partida em que fez um péssimo início. Coric começou o duelo com duas quebras de saque. Chegou a abrir 4/0 no set inicial. O fraco rendimento do suíço se expressou nos 42 erros não forçados cometidos ao longo do jogo - o croata anotou 35.

Para compensar, Federer cresceu em quadra no segundo e terceiro set, com jogadas que levantaram o público presente no Foro Itálico. Foram 33 bolas vencedoras, contra 29 do rival. Mesmo assim, o suíço reclamou com o árbitro brasileiro Carlos Bernardes sobre as condições da quadra, a segunda em importância no complexo. Federer criticou, principalmente, o risco de escorregar sobre as fitas que demarcam a quadra.

Ganhando ritmo no saibro, superfície na qual não competiu nos últimos anos, o terceiro do mundo disparou nove aces, mas sofreu três quebras. E obteve apenas duas. Mesmo assim, obteve a vitória, graças ao bom rendimento no tie-break. Nas quartas de final, ele vai encarar o vencedor do duelo entre o local Fabio Fognini e o grego Stefanos Tsitsipas, dois tenistas que vêm embalados na gira de saibro.

NADAL TAMBÉM SOBREVIVE - Vice-líder do ranking, o espanhol Rafael Nadal também venceu dois jogos nesta quinta, porém sem sofrer tanto. Ele atropelou o georgiano Nikoloz Basilashvili por 2 a 0, com parciais de 6/1 e 6/2, em 1h02min. Mais cedo, eliminara o francês Jeremy Chardy por 2 a 0, com outro "pneu" (6/0 e 6/1), em 1h07min. Ou seja, permaneceu em quadra por 2h09min ao longo do dia.

Nas quartas de final, Nadal terá pela frente um velho conhecido. Será o compatriota Fernando Verdasco, que mostrou força nesta quinta. Nas duas partidas, bateu o austríaco Dominic Thiem, um dos favoritos ao título, e o russo Karen Khachanov.

FEMININO - Atual número 1 do mundo, a japonesa Naomi Osaka também precisou vencer dois jogos nesta quinta para avançar em Roma. Em seu segundo duelo do dia, ela bateu a romena Mihaela Buzarnescu por duplo 6/3. Nas quartas, sua adversária será a holandesa Kiki Bertens, que também enfrentou rodada dupla. Na segunda partida desta quinta, ela superou a espanhola Carla Suárez Navarro por 6/4, 1/6 e 6/3.

Em outro bom jogo do dia, a bielo-russa Victoria Azarenka despachou a espanhola Garbiñe Muguruza, que não resistiu à dura sequência do dia. Muguruza abandonou no segundo set, quando perdia por 6/4 e 3/1, em seu segundo duelo desta quinta. Azarenka encara agora a vitoriosa do confronto entre a norte-americana Madison Keys e a checa Karolina Pliskova.

Já Venus Williams não soube tirar vantagem do menor esforço físico na competição. Ela avançou na rodada anterior sem precisar entrar em quadra porque a irmã Serena desistiu do torneio. Nesta quinta, Venus acabou superada pela britânica Johanna Konta por 6/2 e 6/4. Konta enfrentará em seguida a vencedora da partida entre a checa Marketa Vondrousova e a russa Daria Kasatkina.

Vondrousova, por sinal, havia eliminado anteriormente, no seu primeiro jogo dia, a romena Simona Halep. A atual número dois do mundo, que tinha chances de terminar o campeonato de volta à liderança, caiu em três sets: 2/6, 7/5 e 6/3.

Ainda jogando a sua estreia, a checa Petra Kvitova venceu com facilidade nesta agitada quinta-feira, em Roma. Ela bateu a casaque Yulia Putintseva por 6/0 e 6/1. Sua próxima rival será a grega Maria Sakkari, algoz da estoniana Anett Kontaveit por 6/3 e 6/2.

MELO VENCE - Em sua segunda partida em Roma, a dupla formada por Marcelo Melo e por Lukasz Kubot venceu nesta quinta os austríacos Jurgen Melzer e Dominic Thiem por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/3, em 1h13min. O jogo, adiado de quarta-feira, garantiu o brasileiro e o polonês nas quartas de final.

Seus próximos adversários vão sair do duelo das parcerias dos argentinos Guido Pella e Diego Schwartzman contra o finlandês Henri Kontinen e o australiano John Peers. Melo e Kubot formam a dupla cabeça de chave número 1 da competição italiana, preparatória para Roland Garros.

Marcelo Melo e Lukasz Kubot garantiram vaga nesta sexta-feira na primeira final da dupla em 2019. E não foi uma vitória qualquer. Brasileiro e polonês derrotaram o sérvio Novak Djokovic, atual número 1 do mundo em simples, e o italiano Fabio Fognini, outro especialista em simples, por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/5), 2/6 e 10/6, em 1h40min.

O grande triunfo levou a dupla à final do Masters 1000 de Indian Wells, um dos torneios mais tradicionais do circuito, nos Estados Unidos. Na decisão, marcada para este sábado, Melo e Kubot vão encarar o croata Nikola Mektic e o argentino Horacio Zeballos, que eliminaram o austríaco Oliver Marach e o croata Mate Pavic por 7/6 (7/3) e 7/6 (7/3).

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A depender dos rivais, Melo e Kubot terão trabalho no sábado. Os adversários, além de eliminarem a dupla cabeça de chave número três, despacharam também os principais favoritos ao título, os franceses Pierre-Hugues Herbert e Nicolas Mahut, atuais número 3 e número 4 do mundo no ranking das duplas.

A dupla do brasileiro, contudo, chegará à final com a confiança em alta após eliminarem Djokovic. Mais experientes em competições de duplas, Melo e Kubot venceram mesmo sofrendo três quebras de saque e obtendo apenas uma sobre os rivais. A irregularidade, principalmente no segundo set, foi compensada pela precisão nos momentos mais importantes do jogo.

O triunfo marca o melhor resultado da dupla na temporada até agora. Melo disputa apenas o quarto torneio do ano, sem contar a participação na fase qualificatória da Copa Davis. E ainda não havia passado das quartas de final. Com o mesmo retrospecto, Kubot disputa sua quinta competição no ano - este em dois torneios no início do ano com Zeballos, justamente o rival deste sábado, enquanto Melo se recuperava de lesão nas costas.

O brasileiro Marcelo Melo e o polonês Lukasz Kubot sofreram, mas conseguiram na noite de domingo (madrugada de segunda-feira no Brasil) a classificação às quartas de final do Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos. Cabeça de chave número 6, a dupla bateu a parceria formada pelo australiano Nick Kyrgios e o norte-americano Taylor Fritz, convidada pela organização, por 2 sets a 1 - com parciais de 6/4, 1/6 e 10 a 8 no match tie-break, após 1 hora e 13 minutos.

Com a segunda vitória na competição realizada em quadras rápidas - a estreia foi na última sexta-feira, Melo e Kubot conhecerão nesta segunda quem serão os seus adversários nas quartas de final. Eles serão os vencedores do confronto entre os irmãos gêmeos Mike e Bob Bryan contra o britânico Dominic Inglot e o croata Franko Skugor.

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"Muito feliz, novamente, com mais uma vitória aqui em Indian Wells. Um jogo duríssimo que caiu para o nosso lado. Muitos detalhes. E o importante foi mantermos a calma, depois de não ter jogado tão bem o segundo set como o primeiro. Saber que estávamos no jogo ainda e começar bem o match tie-break foi muito importante para nós. A chave foi manter a tranquilidade e saber que precisávamos usar toda a nossa experiência e o fato de jogar junto para levar o jogo. Então ficamos muito felizes e agora é preparar para a próxima rodada", afirmou Melo.

O brasileiro e o polonês, parceiros desde 2017, buscam a reabilitação nesta temporada. Melo não entrou em quadra em janeiro por conta de uma lesão e os dois só começaram o ano em fevereiro. As duas vitórias em Indian Wells foram as primeiras de 2019. O tenista mineiro é o atual número 12 do ranking mundial individual de duplas da ATP, enquanto que Kubot está em oitavo lugar.

Quem também avançou nas duplas foi o sérvio Novak Djokovic, atual número 1 do mundo em simples. Ele e o italiano Fabio Fognini passaram às quartas de final ao vencerem o indiano Rohan Bopanna e o canadense Denis Shapovalov, algozes do brasileiro Bruno Soares e do britânico Jamie Murray na estreia, por 2 sets a 1 - com parciais de 6/4, 1/6 e 10 a 8 no match tie-break.

SIMPLES - A terceira rodada em Indian Wells, anterior às oitavas de final, terá um duelo totalmente suíço, que já foi a final em 2017. Neste domingo, Stan Wawrinka bateu o húngaro Marton Fucsovics por 2 sets a 1 - com parciais de 6/4, 6/7 (5/7) e 7/5, após 3 horas e 23 minutos - e agora enfrentará Roger Federer, atual número 4 do mundo. No confronto direto, o ex-líder do ranking venceu 21 das 24 partidas até agora.

Quem também venceu e passou à terceira rodada foi o polonês Hubert Hurkacz, que surpreendeu o francês Lucas Pouille, cabeça de chave 28, por 2 sets a 1 - com parciais de 6/2, 3/6 e 6/4 -, e agora será o adversário do japonês Kei Nishikori.

Nick Kyrgios superou problemas estomacais e surpreendeu no Torneio de Acapulco ao eliminar Rafael Nadal, o principal favorito ao título do evento mexicano, em partida concluída na madrugada desta quinta-feira (no horário de Brasília), para se classificar às quartas de final.

O australiano, 72º colocado no ranking da ATP, venceu o espanhol por 3/6, 7/6 (7/2) e 7/6 (8/6). Ele quebrou uma sequência de sete derrotas para tenistas do Top 10, sendo que Nadal hoje é o número 2 do mundo.

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"É um campeão incrível, um dos melhores do mundo e nós tivemos grandes batalhas", disse Kyrgios, que empatou em 3 a 3 o seu retrospecto contra Nadal. "Eu tive problemas por causa de algo que comi, mas superei e venci diante de um grande campeão. Foi bom competir com ele, é uma noite que não vou esquecer".

A partida durou mais de três horas e parecia que Nadal asseguraria o triunfo, pois teve três match points, mas Kyrgios se recuperou, eliminando o espanhol, que já foi duas vezes campeão em Acapulco e disputava apenas o seu segundo torneio em 2019.

Kyrgios vai tentar chegar às semifinais no ATP 500 mexicano, sendo que seu adversário na próxima rodada será o suíço Stan Wawrinka, que parece ter superado os problemas no joelho que o atrapalharam no ano passado.

O suíço, que chegou a ser o terceiro no mundo, derrotou o norte-americano Steve Johnson por 7/6 (7/5) e 6/4. Wawrinka, que está prestes a completar 34 anos, foi finalista do Torneio de Roterdã recentemente.

Os outros três duelos das quartas de final do Torneio de Acapulco estão definidos e serão: John Isner (Estados Unidos) x John Millman (Austrália), Mackenzie McDonald (Estados Unidos) x Cameron Norrie (Grã-Bretanha) e Alex de Minaur (Austrália) x Alexander Zverev (Alemanha).

MELO ELIMINADO - Pela chave de duplas do Torneio de Acapulco, o brasileiro Marcelo Melo e polonês Lukasz Kubot caíram na estreia do ATP 500 mexicano com a derrota para o local Santiago Gonzalez e o paquistanês Aisam-Ul-Haq Qureshi por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/4) e 6/3, em 1 hora e 41 minutos.

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