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Os fãs de É o Tchan viveram uma verdadeira noite recheada de nostalgia no último sábado (19). Depois de verem Beto Jamaica, Compadre Washington, Jacaré, Sheila Mello e Scheila Carvalho se apresentarem, mais uma vez, juntos, os admiradores também conheceram um pouco mais sobre os famosos.

Em entrevista ao jornal Extra, Sheila Mello confessou que participar do concurso promovido pelo antigo Domingão do Faustão para entrar no conjunto há 25 anos mudou sua vida para sempre.

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"Naquela época, minha vida mudou, principalmente financeiramente. Sou da periferia de São Paulo, não tinha nenhum recurso financeiro. O É o Tchan me deu uma oportunidade de grande transformação. Voltar aos palcos com a banda é revisitar um lugar de honra e luz em minha vida. Hoje tenho o entendimento mais profundo do que foi o fenômeno É o Tchan. A dança cura e é um lugar de conexão".

Fazer parte de um grupo musical extremamente famoso, com certeza, trouxe muita notoriedade e fãs para Sheila, porém, ao que tudo indica, ela não soube lidar muito bem com isso. A bailarina contou que enfrentou alguns momentos de tensão:

"Meu grande mentor dentro do É o Tchan foi o Jacaré. Quando eu entrei, ele me falou que [o sucesso] poderia subir à minha cabeça. Eu fiz um acordo com ele para me avisar se eu surtasse ou estivesse sendo estrelinha. Teve uma vez que ele me sacolejou e me pegou pelo braço, numa ocasião que fiz uma coisa muito feia com um segurança. Ele me falou para eu voltar e pedir desculpas para a pessoa. Foi um momento muito importante da minha vida".

A decisão do Facebook de bloquear o conteúdo informativo na Austrália levanta temores de que a desinformação e teorias da conspiração se amparem na rede social no país, na ausência de fontes confiáveis.

A partir desta quinta-feira (18), os australianos não podem postar links para artigos de notícias, ou ver as páginas do Facebook de veículos de imprensa.

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Paralelamente, as fontes de notícias australianas desapareceram da plataforma em todo mundo.

O gigante das redes sociais respondeu, assim, aos novos e rígidos regulamentos que o obrigarão a pagar, como o Google, pelas notícias que aparecem em suas plataformas.

Várias agências governamentais importantes, que emitem alertas de emergência sobre a covid-19, incêndios florestais, inundações e ciclones, foram inicialmente incluídas no apagão de notícias, antes que o Facebook começasse a restabelecê-las.

Outras páginas australianas no Facebook também ficaram em branco, incluindo as de instituições de caridade contra o câncer, ou sem-teto, bem como as de grandes empresas, ou mesmo satíricas.

No entanto, o bloqueio não afetou muitas páginas de desinformação e teorias da conspiração, embora frequentemente publiquem artigos sobre assuntos atuais.

Entre elas, estão várias páginas identificadas pela equipe de verificação de dados da AFP pelo compartilhamento de desinformação que circula entre dezenas de milhares de usuários.

"Ao restringir notícias independentes e produzidas por profissionais na Austrália, o Facebook está permitindo a promoção de teorias da conspiração, desinformação, notícias falsas e malucas", disse Marcus Strom, representante da Media, Entertainment and Arts Alliance.

"Este movimento irresponsável do Facebook vai encorajar a disseminação de notícias falsas, o que é especialmente perigoso durante a pandemia de covid e é uma traição ao seu público australiano", acrescentou.

Um porta-voz da rede social declarou que "o compromisso da empresa em combater a desinformação no Facebook não mudou".

"Estamos direcionando as pessoas para informações confiáveis sobre saúde e notificando-as sobre novas atualizações por meio de nosso Centro de Informações a Covid-19", de acordo com a empresa.

A AFP é uma das organizações que colabora com o programa de verificação de dados do Facebook.

A rede social paga para utilizar, na sua plataforma e no Instagram, as verificações efetuadas por cerca de 60 organizações, entre as quais se encontram meios de comunicação especializados e verificadores.

O blecaute de notícias no Facebook ocorre alguns dias antes da implementação da vacina anticovid na Austrália e preocupa o fato de que as mensagens oficiais sobre saúde estejam sendo abafadas pelas dos antivacinas.

"Eu diria ao Facebook para pensar melhor. Podem estar nisso pelo dinheiro, mas o restante de nós está nisso por segurança, proteção e responsabilidade", disse o ministro da Saúde, Greg Hunt.

O Facebook afirma que gera centenas de milhões de dólares em receitas para a mídia australiana por meio de cliques.

Antes dessa polêmica, a rede social já estava sob pressão por não fazer o suficiente para conter mensagens de desinformação e ódio.

No mês passado, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, disse que a empresa estava tentando "baixar a temperatura" em sua plataforma, reduzindo conversas políticas e inflamatórias que há muito hospeda.

A rede social também decidiu banir grupos que compartilham afirmações não verificadas sobre a covid-19 e destacar conselhos de órgãos oficiais confiáveis, que permanecem acessíveis.

Mas, de acordo com a organização Reset Australia, que visa a combater as ameaças digitais à democracia, o apagão de notícias australiano revela "quão pouco a plataforma se preocupa em deter a desinformação".

Uma pesquisa publicada nesta quarta-feira (22) revelou que consumidores americanos assistem cada vez à TV pela internet via streaming ao invés de verem transmissões ao vivo, usando serviços como o Netflix, muitas vezes para acompanhar séries.

Os 56% dos consultados afirmaram ver filmes online pelo menos uma vez por mês e 53% disseram assistir programas de televisão. Os espectadores interrogados ainda gastam 45% de seu tempo vendo as transmissões de TV ao vivo. O percentual cai para 35% na faixa etária de 26-31 anos e a 28% para a de 14-25 anos.

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"A ideia de consumidores sentados em suas salas de estar assistindo programas de televisão em horários programados, especialmente entre as gerações de jovens, dá lugar rapidamente a um mercado de telespectadores que usam múltiplos dispositivos dentro e fora de suas casas para acessar conteúdos quando quiserem", afirmaram os autores do estudo. "Em 2014 houve uma transição entre uma televisão com hora imposta (pelas redes de televisão) a uma grande quantidade de consumidores que assistem atrações televisivas em seu próprio ritmo", completaram.

Os 68% dos consultados admitiram ser adeptos do "binge-watching", como se referem ao hábito de assistir a uma sequência de episódios durante longos períodos, e 31% afirmam fazer isso pelo menos uma vez por semana. A transição é mais evidente nas novas gerações: mais de 70% dos jovens de 14 a 25 anos dizem que o "streaming" é o seu jeito preferido de assistir TV. Na mesma faixa etária, 80% disseram aderir ao "binge-watching".

Além disso, 3% dos entrevistados disseram ter suspendido a assinatura de TV a cabo ou por satélite no ano passado, e 7% admitiram que avaliam esta iniciativa. O estudo se baseou em um pesquisa feita com 2.076 americanos de 14 anos ou mais e foi realizado entre os dias 3 e 19 de novembro do ano passado.

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