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Um dia após afirmar que nunca havia cogitado a ideia de deixar o Barcelona, Josep Maria Bartomeu renunciou e não é mais o presidente do Barcelona. Segundo os principais jornais da Espanha, o dirigente apresentou sua carta de renúncia nesta terça-feira e todos os membros da diretoria também pedirão afastamento de suas funções.

De acordo com informações da mídia espanhola, Bartomeu e outros dirigentes do Barcelona decidiram renunciar após reunião de urgência do Conselho de Administração do clube catalão nesta terça-feira.

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Curiosamente, Bartomeu havia dito na segunda-feira que se demitir "não passava pela sua cabeça". No entanto, ele não suportou a imensa pressão, potencializada com o desejo de Lionel Messi de sair do Barcelona e com os péssimos resultados na última temporada, que o time catalão encerrou sem títulos.

O agora ex-mandatário sofria um processo de moção de censura movido por mais de 20 mil sócios do Barcelona, cujo fim poderia levar à destituição de toda a diretoria. Segundo os veículos espanhóis, a principal razão para o pedido de renúncia foi a não autorização do governo da Catalunha para adiar a votação.

As autoridades consideraram que "não há impedimentos jurídicos, nem sanitários" em razão da pandemia de covid-19 para a realização do referendo de voto de censura. Com isso, Bartomeu poderia se reunir com caráter de urgência para anunciar a convocação do referendo ou apresentar sua demissão. Ele preferiu a segunda opção.

Agora, a Comissão de Gestão, liderada pelo presidente da Comissão Econômica do clube, Carles Tusquets, terá no máximo 90 dias para convocar as eleições a partir da posse de seus novos membros.

Assim, o final de janeiro seria o prazo para que sejam realizadas as eleições para a presidência de Barcelona. No pleito, já estão confirmados os candidatos Jordi Farré, Agustí Benedito, Víctor Font, Toni Freixa e Lluís Fernández Alà.

Bartomeu e a diretoria do Barça optaram por apresentar a renúncia em vez de enfrentar todo um processo desgastante, que prevê destituição e a convocação de novas eleições em caso de dois terços dos votantes optarem pela moção.

O atual mandato de Bartomeu se encerraria em junho de 2021. Ele estava na presidência do clube catalão desde janeiro de 2014, quando venceu as eleições. Na época, era o primeiro vice-presidente do clube. Seu antecessor, Sandro Rossel, também havia renunciado.

Com Bartomeu na presidência, o time catalão conquistou 13 títulos, dentre os quais estão quatro edições do Campeonato Espanhol e uma da Liga dos Campeões. No entanto, em 2019/2020, a equipe terminou uma temporada sem conquistas pela primeira vez desde 2008 e entrou em crise depois da goleada histórica por 8 a 2 sofrida pelo Bayern de Munique. Hoje, uma reformulação está em curso, com a saída de veteranos, como Luis Suárez. Messi já expressou a vontade de sair do clube e pode fazê-lo ao fim do seu contrato, em junho de 2021.

O Papa Francisco e o patriarca ortodoxo Bartolomeu fizeram um apelo ao mundo a fim de encontrar uma solução para o aquecimento global e os problemas do planeta, que afetam os mais pobres, em mensagem conjunta divulgada nesta sexta-feira (1°).

O apelo foi feito por ocasião do Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação, instituído há três anos, e tem caráter urgente ante as catástrofes naturais que provocaram muitas mortes recentemente, sobretudo entre os mais pobres da Ásia, África e América Latina.

"Fazemos um apelo urgente aos que ocupam cargos de responsabilidade social e econômica, assim como política e cultural, para que escutem o grito da Terra e atendam as necessidades dos marginalizados", afirmam na mensagem.

Os dois líderes também apelam à responsabilidade individual de cada pessoa, em um convite a uma "conversa ecológica", a qual o papa já havia solicitado em 2015 na encíclica 'Laudato Si'.

"'No princípio', Deus quis que a humanidade cooperasse na preservação e proteção do meio ambiente", recordam.

"Nossa dignidade e bem-estar humano estão profundamente conectados com o cuidado de toda a criação, mas a história do mundo revela um cenário moralmente decadente onde nossa atitude e comportamento em relação à criação obscurecem nossa vocação como colaboradores de Deus", advertem.

"Nossa propensão a interromper os delicados e equilibrados ecossistemas do mundo, nosso desejo insaciável de manipular e controlar os recursos limitados do planeta, e nossa ganância ilimitada com os lucros nos mercados, todo isto nos afastou do sentido original da criação", afirmam.

As consequências são "trágicas". "O impacto da mudança climática afeta, em primeiro lugar, os que vivem na pobreza em todos os cantos do mundo", reiteram, antes de pedir que todos trabalhem por um "desenvolvimento sustentável e integral".

Francisco e Bartolomeu convidam "todas as pessoas de boa vontade" a dedicar neste 1° de setembro um tempo de oração pelo meio ambiente.

"Estamos convencidos de que não pode existir uma solução sincera e duradoura ao desafio da crise ecológica e da mudança climática caso não aconteça uma reposta coordenada e coletiva, se a responsabilidade não for compartilhada, se não dermos prioridade à solidariedade e ao serviço", admitiram.

Em várias ocasiões o papa já denunciou o modelo econômico vigente e o capitalismo selvagem que arrasa a natureza e aumenta a brecha entre ricos e pobres.

Morreu na madrugada de hoje, em Belo Horizonte, o escritor Bartolomeu Campos de Queirós, de 66 anos. Ele estava internado no Hospital Felício Rocho, na região centro-sul da cidade, segundo informações do hospital.

Autor de poemas e histórias infantis e juvenis, educador, crítico de arte, museógrafo e ensaísta, seu primeiro livro, "O peixe e o pássaro", foi publicado em 1974. Em maio do ano passado, o escritor lançou Vermelho Amargo, que revisita a própria infância.

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