Tópicos | Belorizontina

Resultados divulgados nesta terça-feira (21) pela cervejaria Backer apontam que, ao contrário de parecer do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), não foi encontrado dietilenoglicol na água usada na produção de cervejas da marca. A análise, contratada pela empresa, foi feita pelo departamento de química da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

As amostras de água analisadas pela UFMG são as mesmas usadas pelo Mapa. Os testes foram realizados com a permissão do ministério. 

##RECOMENDA##

A perícia contratada pela Backer também aponta que a presença de dietilenoglicol nas cervejas foi “eventual”. As amostras analisadas mostram um declínio na contaminação dos lotes, em vez de um quadro de contaminação constante, o que sugeriria uma falha no processo de produção da cerveja.

Segundo o parecer da universidade, o lote L2 1348 da cerveja Belorizontina, produzido em 11 de novembro, é o que apresenta a maior quantidade da substância tóxica, 0,83 gramas (g) por 100 mililitros (ml). Nos lotes subsequentes o índice de contaminação é menor. O lote de 24 de dezembro tem 0,41g por 100ml e o lote de 3 de janeiro, 0,21ml. Os resultados foram apresentados hoje em entrevista coletiva.

“São dados que apontam um pico de contaminação em novembro, mas que não persistiu ao longo das semanas. No caso de um problema no processo, o mais provável é que a concentração inicial fosse mais constante, e não decrescente”, afirmou o professor do departamento da UFMG, mestre em ciências dos alimentos e doutor em química, Bruno Botelho, contratado pela Backer para realizar uma análise independente da já realizada pela Polícia Civil e pelo Mapa.

Toxicidade

Botelho também trouxe dados sobre o poder de toxicidade do dietilenoglicol. Segundo ele, a literatura médica sobre o assunto traz um consenso de que a intoxicação pela substância ocorre quando a ingestão dela se dá em uma proporção de 1,1g para cada quilo corpóreo.

Os dados trazidos pelo professor trazem questionamentos sobre o poder de toxicidade das cervejas contaminadas. “Pela proporção, um adulto de 70 kg teria que consumir por volta de 80g dessa substância. Se eu falei que uma garrafa de 600 ml tem 4,8g, a pessoa precisaria beber 16 delas, cujo volume final seria em torno de 9,6 litros de cerveja”.

A Secretaria de Saúde de Minas Gerais confirmou nesta segunda-feira (20) que foram notificados 21 casos suspeitos de intoxicação por dietilenoglicol. Segundo a secrearia, quatro casos tiveram a intoxicação confirmada e 17 estão sob investigação. Até agora, quatro pessoas morreram. Três dessas mortes estão entre os 17 casos sob investigação.

A ingestão de dietilenoglicol pode provocar a síndrome nefroneural, que pode provocar insuficiência renal aguda e alterações neurológicas, como paralisia facial, embaçamento ou perda da visão, entre outros sintomas.

A Polícia Civil de Minas Gerais está analisando o conteúdo de um vídeo entregue pela cervejaria mineira Backer e que pode reforçar a hipótese de que a empresa tenha sido alvo de sabotagem.

A corporação disse que não pode dar detalhes sobre o vídeo para não atrapalhar as investigações sobre a contaminação de 22 lotes de oito diferentes rótulos de cervejas produzidas pelas Backer: Belorizontina, Capixaba, Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown e Backer D2.

##RECOMENDA##

A cervejaria, no entanto, confirma que teve acesso e repassou imediatamente à Polícia Civil “um vídeo cujo conteúdo pode estar relacionado com as investigações em curso”. O vídeo, de acordo com a empresa, foi entregue às autoridades nesta quinta-feira (16).

Na quinta-feira (16), policiais mineiros cumpriram mandados de busca e apreensão em uma empresa distribuidora que fornece a Backer insumos usados na produção de cerveja. A distribuidora, cujo nome não foi divulgado, fica em Contagem, na região metropolitana da capital mineira.

Depoimentos

Mais duas pessoas prestaram depoimento na 4ª Delegacia de Polícia, na quinta-feira (16), em Belo Horizonte, onde um inquérito policial foi instaurado para apurar a suposta contaminação das cervejas da Backer por duas substâncias tóxicas usadas em sistemas de refrigeração por suas propriedades anticongelantes, o monoetilenoglicol e o dietilenoglicol.

De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, exames periciais demonstram a presença das duas substâncias nos 22 lotes dos oito rótulos de cerveja considerados contaminados. No último dia 13, quando a contaminação pelos anticongelantes ainda era uma suspeita, o ministério intimou a empresa a recolher dos estabelecimentos comerciais toda a bebida produzida a partir de outubro de 2019. Além disso, lacrou tanques e demais equipamentos de produção e determinou a apreensão de 139 mil litros de cerveja engarrafada e 8.480 litros de chope.

Até o momento, quatro mortes estão sendo atribuídas à intoxicação pelo consumo da cerveja Backer, particularmente da Belorizontina. A primeira morte, de uma mulher, ocorreu em Pompéu, a cerca de 170 quilômetros da capital mineira. Embora a vítima tenha falecido em 28 de dezembro, só ontem (16) a Secretaria estadual de Saúde confirmou que o caso pode estar associado à síndrome nefroneural provocado pela intoxicação. As outras três vítimas fatais são do sexo masculino e vieram a óbito em 7, 15 e 16 de janeiro, em Juiz de Fora e Belo Horizonte, respectivamente.

Outros 14 pacientes continuam internados em estabelecimentos de saúde mineiros. Dos 18 casos registrados até hoje, apenas quatro já têm laudos atestando a presença de dietilenoglicol no sangue, incluído o homem que faleceu no último dia 7. Doze das vítimas residem ou residiam em Belo Horizonte e seis moram ou moravam em Nova Lima, Pompéu, São João Del Rei, São Lourenço, Ubá e Viçosa.

Todas as pessoas internadas devido à suspeita de terem desenvolvido a síndrome nefroneural apresentaram sintomas semelhantes - insuficiência renal aguda de evolução rápida (ou seja, que levou a pessoa a ser internada em até 72 horas após o surgimento dos primeiros sintomas) e alterações neurológicas centrais e periféricas que podem ter provocado paralisia facial, embaçamento ou perda da visão, alteração sensório, paralisia, entre outros sintomas.

Em nota, a Backer diz que contribui com as autoridades sem restrições e reforça que é a principal interessada na apuração e elucidação dos fatos.

 

A Secretaria de Saúde de Minas Gerais confirmou, na tarde desta quinta-feira (16), a quarta morte por ingestão de dietilenoglicol, substância tóxica encontrada em cervejas produzidas pela Backer, em Belo Horizonte. A vítima é uma mulher que morreu no dia 28 de dezembro em Pompéu, interior do estado. Já são 18 casos, incluindo mortes e internações por intoxicação. Na manhã dessa quinta-feira, havia sido confirmada a terceira morte por intoxicação.

São 12 casos em Belo Horizonte e seis nas cidades de Nova Lima, Pompéu, São João Del Rei, São Lourenço, Ubá e Viçosa. Inicialmente, havia a confirmação de lotes contaminados por dietilenoglicol na cerveja Belorizontina, da Backer. Hoje, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento confirmou a presença de substâncias tóxicas em outras cervejas produzidas pela empresa mineira.

##RECOMENDA##

A ingestão de dietilenoglicol pode causar síndrome nefroneural. A Secretaria de Saúde pede que sejam notificados às autoridades locais os casos de pessoas que ingeriram cerveja da marca Backer a partir de outubro de 2019 e apresentaram em até 72 horas sintomas gastrointestinais (náusea e/ou vômito e/ou dor abdominal) associados a alterações da função renal ou sintomas neurológicos (paralisia facial, borramento visual, amaurose, alterações de sensório, paralisia descendente e crise convulsiva).

Exames laboratoriais encontraram monoetilenoglicol e dietilenoglicol nas cervejas de rótulos Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown e Backer D2. A marca Belorizontina, que é vendida como Capixaba no Espírito Santo, foi o primeiro rótulo da Backer a ter a contaminação confirmada.

Operação

Devido às suas propriedades anticongelantes, o monoetilenoglicol e o dietilenoglicol costumam ser usados em sistemas de refrigeração. A cervejaria Backer, no entanto, tem negado empregar as duas substâncias em sua linha de produção. Procurada, a cervejaria não se pronunciou sobre as novas conclusões do Ministério da Agricultura, nem sobre o cumprimento dos mandados de busca e apreensão na distribuidora que lhe fornece insumos.

Investigação

O Ministério da Agricultura informou que continua  "atuando nas apurações administrativas para identificar as circunstâncias em que os fatos ocorreram e tomando as medidas necessárias para mitigar o risco apresentado pelas cervejas contaminadas”.

No último dia 13, a pasta intimou a empresa a recolher dos estabelecimentos comerciais toda a sua produção vendida a partir de outubro de 2019 até a presente data. Antes disso, o ministério já havia lacrado tanques e demais equipamentos de produção e apreendido 139 mil litros de cerveja engarrafada e 8.480 litros de chope.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) identificou a presença de monoetilenoglicol e de dietilenoglicol em mais seis marcas de cervejas produzidas pela mineira Backer, totalizando oito rótulos contaminados da mesma fabricante. Além dos já divulgados três lotes de Belorizontina, que no Espírito Santo é comercializada com o rótulo de Capixaba, foram encontrados vestígios das substâncias tóxicas nas marcas Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown e Backer D2.

Em nota divulgada na tarde desta quinta-feira (16), o ministério informou que as análises realizadas por laboratórios federais de defesa agropecuária identificaram 21 lotes contaminados das oito cervejas produzidas pela Backer. Além desses, a Polícia Civil identificou mais um lote contaminado.

##RECOMENDA##

Operação

Também esta tarde, policiais civis mineiros cumpriram mandados de busca e apreensão em uma empresa que, segundo a instituição, fornece monoetilenoglicol para a cervejaria Backer, de Belo Horizonte. Segundo a assessoria da corporação, a distribuidora, cujo nome não foi oficialmente divulgado, fica em Contagem, na região metropolitana da capital mineira.

Devido a suas propriedades anticongelantes, o monoetilenoglicol e o dietilenoglicol costumam ser usados em sistemas de refrigeração. A Backer, no entanto, tem negado empregar as duas substâncias em sua linha de produção. Procurada, a cervejaria não se pronunciou sobre as novas conclusões do Mapa, nem sobre o cumprimento dos mandados de busca e apreensão na distribuidora que lhe fornece insumos.

Investigação

O Ministério da Agricultura afirma “seguir atuando nas apurações administrativas para identificar as circunstâncias em que os fatos ocorreram e tomando as medidas necessárias para mitigar o risco apresentado pelas cervejas contaminadas”. No último dia 13, a pasta intimou a empresa a recolher dos estabelecimentos comerciais toda a sua produção vendida a partir de outubro de 2019 até a presente data. Antes disso, o ministério já havia lacrado tanques e demais equipamentos de produção e apreendido 139 mil litros de cerveja engarrafada e 8.480 litros de chope.

Na manhã desta quinta, a Polícia Civil, que apura as circunstâncias e as responsabilidades pela intoxicação de ao menos 18 pessoas, confirmou a terceira morte em consequência da síndrome nefroneural, associada ao consumo das cervejas Backer. Um quarto caso fatal, envolvendo o óbito de uma moradora da cidade de Pompéu, a cerca de 170 quilômetros de Belo Horizonte, foi confirmado no começo da noite.

Até a quarta-feira (15), exames realizados por peritos da Polícia Civil atestavam a intoxicação por dietilenoglicol de ao menos quatro dos 18 pacientes já identificados. Todos as pessoas internadas devido à suspeita de terem desenvolvido a síndrome nefroneural apresentaram sintomas semelhantes - insuficiência renal aguda de evolução rápida (ou seja, que levou a pessoa a ser internada em até 72 horas após o surgimento dos primeiros sintomas) e alterações neurológicas centrais e periféricas que podem ter provocado paralisia facial, embaçamento ou perda da visão, alteração sensório, paralisia, entre outros sintomas.

 

Após a Polícia Civil de Minas Gerais tornar público os laudos periciais que apontaram a presença de uma substância tóxica em amostras da cerveja pilsen Belorizontina, da fabricante mineira Backer, como provável causa da intoxicação de ao menos oito pessoas, a Secretaria de Saúde de Belo Horizonte colocou à disposição da população da capital mineira nove pontos de recolhimento do produto.

A Backer também se dispôs a receber os vasilhames de Belorizontina, mesmo que de outros lotes além dos dois sob suspeita das autoridades policiais e sanitárias. Os dois lotes em cujas amostras foi identificada a presença da substância dietilenoglicol são os L1-1348 e L2-1348.

##RECOMENDA##

Caso desejem devolver qualquer garrafa de Belorizontina que tenham guardada em casa, os consumidores devem procurar o estabelecimento comercial onde a compraram a partir da próxima segunda-feira (13), levando consigo o cupom fiscal. A cervejaria promete que o cliente será ressarcido no momento da devolução.

Quem mora em Belo Horizonte pode procurar, de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 17h, em um dos seguintes endereços: Barreiro: Av Olinto Meireles, 327 – Barreiro; Av. Augusto de Lima, 30 - 14ª andar – Centro; Rua Salinas, 1.447 – Santa Tereza; Rua Queluzita, 45 – Bairro São Paulo; Rua Peçanha, 144, 5º andar – Carlos Prates; Rua Pastor Murilo Cassete, 85 – São Bernardo; Av. Silva Lobo, 1.280, 5º andar – Nova Granada; Av. Antônio Carlos, 7.596 – São Luiz; Av. Vilarinho, 1.300 – 2º Piso – Parque São Pedro, Venda Nova.

Nos endereços serão recebidos apenas garrafas de Belorizontina de consumidores que adquiriram o produto para consumo próprio, não sendo aceitas devoluções de bares, restaurantes e supermercados. Todo o material entregue nesses pontos ficará sob custódia da secretaria até que sua destinação final seja definida.

A cervejaria não soube informar se parte dos dois lotes podem ter sido vendidos para outras regiões.

Histórico

Uma pessoa morreu e sete foram internadas em hospitais da região metropolitana de Belo Horizonte e de Juiz de Fora desde que os primeiros casos da doença começaram a ser registrados, no último dia 30. Todos os pacientes apresentavam insuficiência renal aguda e alterações neurológicas centrais e periféricas, o que levou a Secretaria estadual de Saúde a classificar os episódios como uma “síndrome nefroneural”. Um nono caso foi descartado pelo fato de não apresentar os mesmos sintomas dos demais e por sofrer de doença renal prévia. Na quinta-feira (9), a Polícia Civil informou que a contaminação de lotes da Belorizontina por dietilenoglicol pode ser a causa da repentina síndrome. Segundo o superintendente de Polícia Técnico-Científica da Polícia Civil, Thales Bittencourt, os exames laboratoriais foram realizados com amostras do produto encontradas nas residências dos pacientes internados. O resultado, no entanto, é preliminar, não sendo possível, até o momento, afirmar como a substância pode ter contaminado as bebidas.

Em nota, a Backer garantiu que o dietilenoglicol não faz parte de nenhuma etapa do processo de fabricação de seus produtos. A cervejaria disse que colabora com as autoridades e tem todo o interesse em esclarecer os fatos.

Em um áudio divulgado pelas redes sociais, o presidente da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva), Carlo Lapolli, disse que a substância raramente é usada na produção de cervejas e que, embora a decisão de recolher os produtos da marca seja acertada, é preciso aguardar pelo aprofundamento das investigações.

“Há algumas perguntas que teremos que aguardar para ver respondidas. Acho que temos que aprofundar a investigação e realmente saber a origem desta contaminação, a causa desta síndrome e se, realmente, ela está ligada ao dietilenoglicol e não a nenhum outro tipo de agente [contaminante] externo”, disse Lapolli.

 

O presidente da Associação Brasileira das Cervejarias Artesanais (Abracerva), Carlo Lapolli, disse nesta sexta-feira (10), que a substância dietilenoglicol raramente é usada na produção de cervejas. Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, exames laboratoriais realizados em amostras de dois lotes da cerveja Belorizontina, da fabricante catarinense Backer, indicam que o produto pode ter sido contaminado pelo anticongelante, causando a morte de uma pessoa e a internação de outras sete, em Minas Gerais.

Lapolli observou que, devido a suas propriedades anticongelantes, o dietilenoglicol costuma ser empregado em sistemas de refrigeração, por vários segmentos produtivos. E que também pode ser encontrado em radiadores de veículos. No entanto, segundo o dirigente da entidade que representa parte dos fabricantes de cerveja, dos fornecedores de matéria-prima e de pontos de venda da bebida, a indústria cervejeira costuma optar por outros produtos.

##RECOMENDA##

“Quase a totalidade das cervejarias artesanais utiliza álcool etílico [como anticongelante], ou seja, o álcool puro, que não oferece nenhum tipo de risco de contaminação caso entre em contato com a cerveja”, explicou Lapolli.

Ainda de acordo com Lapolli, as investigações sobre as causas da contaminação, que levou oito pessoas a serem internadas em hospitais da região metropolitana de Belo Horizonte e de Juiz de Fora, com insuficiência renal aguda e alterações neurológicas centrais e periféricas, terão que apontar como e em que momento as cervejas da Backer foram contaminadas pelo dietilenoglicol.

“Essa é uma pergunta que terá que ser respondida, já que a própria cervejaria Backer afirma que não utiliza o dietilenoglicol em sua fábrica”, disse Lapolli.

Em duas notas já divulgadas à imprensa, a Backer assegurou que a substância não faz parte de seus processos de produção. Ainda assim, por precaução, a empresa acatou a decisão de recolher os lotes L1 1348 e L2 1348, dos quais faziam parte as amostras testadas pela Polícia Civil.

Segundo Lapolli, em todo o mundo, cervejarias utilizam um sistema de refrigeração parecido, empregando tanques duplos, encapsulados, que evitam o contato da cerveja armazenada com o produto usado no sistema de refrigeração.

“O sistema de resfriamento de uma cervejaria serve para manter a cerveja gelada nos tanques. A cerveja fica armazenada em tanques revestidos internamente por inox. Ao redor destes há uma serpentina que fica protegida por uma outra placa de inox, que forma a camada que vemos por fora”, explicou Lapolli.

“Esse sistema de tanques encamisados é utilizado no mundo inteiro e não temos notícias desse tipo de contaminação em nenhuma cervejaria do mundo. Seria um fato inédito. Eu, particularmente, não tenho notícias de vazamentos desse tipo na indústria [mundial]”, comentou Lapolli, ao considerar a hipótese de que o dietilenoglicol tenha contaminado parte da produção da Backer.

Mesmo apontando a necessidade de aprofundamento das investigações, o presidente da Abracerva considerou acertada a decisão da Backer de recolher os dois lotes de cerveja. “Há algumas perguntas que teremos que aguardar para ver respondidas. Acho que temos que aprofundar a investigação e realmente saber a origem desta contaminação, a causa desta síndrome e se, realmente, ela está ligada ao dietilenoglicol e não a nenhum outro tipo de agente [contaminante] externo”, disse Lapolli.

 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando