O professor de química Berg Figueiredo, em entrevista ao LeiaJá, analisou a prova digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicada neste domingo (7). Para o educador, os quesitos foram mais fáceis, na comparação com o processo seletivo impresso.
“A prova, no geral, foi próxima da realidade dos alunos, no meu ponto de vista mais fácil, comparando com o Enem impresso, porque estava com questões classificadas como mais objetivas. Quando o aluno lia o comando da questão, já identificada a pergunta, sem aqueles textos todos. Achei com menos textos”, avaliou o professor de química.
##RECOMENDA##De acordo com Figueiredo, assuntos abordados foram eletroquímica, modelos atômicos e isomeria. “Conteúdos que faltaram na prova impressa e são muito trabalhados pelos professores”, complementou. Apenas dois quesitos de química exigiram cálculos, uma de estequiometria e outra de densidade. “O restante foi de questões teóricas, consideradas pelos estudantes como mais fáceis”, comentou.
O professor fez a prova do Enem Digital. Acostumado com a resolução das provas tradicionais, Figueiredo confessa que sentiu falta de riscar o caderno de provas, como no Enem impresso. No entanto, é uma visão bem pessoal, já que muitos alunos e outros professores se mostraram mais favoráveis ao modelo do Exame no computador.
Josinaldo Lins, que também é professor de química, avaliou para o LeiaJá a prova do Enem Digital. O docente acrescentou: “Destaco uma questão sobre e outra para determinar a acidez do leite, por meio de indicadores de pH. E outra sobre a Coca-Cola, que só não cita o nome do refrigerante, mas dá todas as dicas de que é dela que está se falando”.
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