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O sonho de ingressar em uma instituição de ensino superior está cada vez mais próximo para os participantes do Enem 2022. A partir do dia 13 de fevereiro, os candidatos que realizaram as provas nos dias 13 e 20 de novembro poderão acessar as notas obtidas através do site do Inep.

Para aqueles que desejam entender o processo de correção das provas e compreender a veracidade dos resultados, o LeiaJá reuniu algumas informações sobre a Teoria de Resposta ao Item (TRI), método utilizado para avaliar o desempenho no Enem.

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Como funciona o TRI?

O TRI não leva em consideração apenas o número de questões corretas, pois baseia-se em três fundamentos: probabilidade de acerto ao acaso (chute); poder de discriminação, que determina se o candidato possui a proficiência desejada; e o grau de dificuldade das questões. O último tópico é determinado após a análise dos resultados do exame, por meio de uma pesquisa que avalia a quantidade de erros e acertos dos candidatos.

Segundo o Professor Ricardo Rocha, o TRI prevê a possibilidade de chutes através do comportamento dos estudantes, e identifica um padrão sobre o grau de conhecimento dos conteúdos específicos. Dessa forma, será possível observar uma nota menor para aqueles que erram questões fáceis e acertam questões difíceis, fator que compromete a consistência do resultado.

A metodologia calcula a média de cada área de conhecimento de forma individual. Ainda que duas pessoas acertem a mesma quantidade de itens, a nota não será necessariamente a mesma. Além disso, mesmo que a prova seja entregue em branco, não é possível tirar 0, pois não existe um padrão de valor máximo e mínimo preestabelecido, como é o caso da redação. Esses números são divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) a cada edição.

Adotando um modelo estatístico, a metodologia de correção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não segue os parâmetros convencionais de cálculo. O sistema chamado Teoria de Resposta ao Item (TRI) é o responsável pela apuração do desempenho individual dos candidatos que realizaram o exame.

Diferente da correção tradicional, com notas que vão de zero a 10, o TRI não permite que o participante preveja os resultados obtidos em cada avaliação. Isso porque as questões são, previamente, testadas e recebem pesos distintos. Logo, estipula-se uma média nacional de cerca de 500 pontos. Neste cenário, o participante que tem mais questões certas, do que a média nacional, cresce na pontuação.

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Chutes

Não é pouco comum um estudante relatar que "chutou" algumas respostas na avaliação. No entanto, o comportamento do candidato não passa despercebido pelo sistema de correção do Enem. Ao constatar que o participante "chutou" uma resolução, o TRI tira o peso da questão, mas não a zera.

A metodologia adotada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) parte da premissa de que se o estudante errar um quantitativo expressivo de questões, consideradas pelo sistema, fáceis, logo, não teria como resolver proposições mais complexas.

Gabaritei uma prova, vou tirar mil?

O desempenho do participante em uma área do conhecimento do Enem ai depender do nível de dificuldade das questões, como também, da análise comportamento do estudante ao resolvê-las. Neste contexto, as notas, máxima e mínima, não são pré-estabelecidas. Apenas na prova de redação é que o aluno pode atingir notas que variam entre zero e 1000 pontos.

Após se preparar durante um ano inteiro para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), neste momento em que as provas já estão sendo realizadas, é fundamental que os candidatos mantenham a calma para responder as questões das provas, a fim de obter a maior pontuação possível. Mas, você sabe como é definida a nota nas áreas de conhecimento do Exame?

A Teoria da Resposta ao Item (TRI) é utilizada no Enem para identificar o domínio do estudante em uma área específica do conhecimento. Ela pode indicar, por exemplo, se uma questão respondida pelo fera foi um chute ou um aceto convicto.

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As provas dos diferentes campos do conhecimento do Enem são divididas em variados graus de dificuldade: fácil, médio e difícil. Nesse sentido, é fundamentl que o candidato acerte as questões respeitando a ordem do grau de dificuldade, pois não adianta, por exemplo, acertar as questões de nível difícil e errar os quesitos considerados fáceis.

No vídeo a seguir, o professor de matemática Ricardo Berardo explica, no quadro, como funciona a Teoria da Resposta ao Item. Assista:

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No domingo (24), os estudantes enfrentarão o segundo dia de provas impressas do Enem 2020. Serão cobradas questões de Ciências da Natureza e matemática.

As notas dos estudantes que fizeram as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 serão divulgadas na próxima sexta-feira (17). Além de controlar a ansiedade, nos dias que antecedem o resultado os feras precisam entender como a nota é calculada, se organizar para planejar os próximos passos e ficar por dentro das novidades para o próximo Enem. 

Diferentemente dos vestibulares tradicionais em que cada questão vale o mesmo número de pontos, o Enem utiliza outro conjunto de modelos matemáticos, a Teoria de Resposta ao Item (TRI), para determinar a nota dos participantes. 

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De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a TRI permite comparar diferentes edições do ENEM e é calculada a partir de uma régua que mede o nível de conhecimento dos estudantes. Os concluintes de 2009 estavam no meio dela, com 500 pontos, e as perguntas que têm nível de dificuldade abaixo de 500 na régua são consideradas fáceis, enquanto as que passam esse patamar são consideradas difíceis.    

Em cada prova, o participante deve conseguir respostas consistentes, ou seja, se acerta questões mais difíceis, também deve apresentar êxito nas mais fáceis. Quando o aluno erra uma questão fácil e acerta outra considerada difícil, de acordo com a TRI, há a possibilidade de “chute”, reduzindo a pontuação dada à questão. Por essa razão, é possível que participantes com o mesmo número de acertos tirem notas diferentes.  

Após ver os resultados, muitas vezes os estudantes obtêm notas menores do que esperavam e ficam frustrados com os resultados alcançados, julgando que a nota obtida foi baixa. De acordo com a professora de redação e linguagens Josicleide Guilhermino, a avaliação da nota deve se basear não apenas no curso desejado, mas também no programa de acesso ao ensino superior no qual o aluno irá se inscrever. 

“Por exemplo, o candidato que deseja se inscrever no Prouni precisa ter pelo menos, uma média geral mínima de 450 pontos para ele se inscrever e vai subindo a depender do curso. No Fies também 450 pontos no mínimo, mas a cada semestre as exigências se modificam. O Sisu é o mais buscado porque ele é acessado através do Enem e não existe uma pontuação mínima, mas só seleciona os melhores candidatos, por ser nacional”, explicou a professora. 

 Ainda de acordo com Josicleide, no caso do Sisu, por exemplo, uma boa forma de os alunos terem ideia de em que patamar está a sua nota em relação à concorrência é analisar as notas de corte para aprovação na instituição e no curso desejado no ano anterior. “Cursos como medicina, engenharia e direito costumam ter médias acima de 700. Já outros cursos, como as licenciaturas giram em torno de 550, então o critério de desempenho varia de estudante para estudante porque isso depende do curso que ele deseja e a instituição que pretende estudar”, afirmou ela. 

A nota do Enem oferece várias possibilidades de utilização para o estudante que fez a prova. Desde forma de ingresso em instituições de ensino superior públicas e privadas no Brasil, programas de financiamento estudantil até a seleção para universidades estrangeiras, os estudantes devem ficar atentos a todas as opções disponíveis para o seu perfil. 

Sistema de Seleção Unificada (Sisu)

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é uma plataforma online que seleciona estudantes duas vezes por ano para universidades públicas e institutos federais em todo o território nacional. Para participar da edição do primeiro semestre de 2020, que terá 237.128 vagas em cursos de graduação, distribuídas entre 128 instituições, é necessário ter feito o Enem 2019 e obter nota maior que 0 na redação. As inscrições devem ser feitas a partir da próxima terça-feira (21) até o dia 24 de janeiro através do site do Sisu. Para fazer login no sistema, os estudantes devem digitar o número de inscrição e senha do Enem, que podem ser recuperados pela Página do Participante

Através do site do Sisu, os estudantes poderão pesquisar as vagas nos cursos,  instituições de ensino e turnos desejados, selecionando duas opções de curso para a qual podem concorrer simultaneamente. É necessário lembrar que a prioridade de seleção e aprovação será para a primeira opção que estiver selecionada ao final do prazo de inscrições do sistema de seleção, não sendo permitido se matricular no curso da segunda opção caso o candidato seja aprovado na primeira. Os candidatos que não forem classificados ao final do processo podem optar por aguardar na lista de espera. 

Vestibulares

Muitas instituições de ensino superior privadas no Brasil têm suas próprias provas de vestibular, mas também dão aos candidatos a opção de ingresso através da nota do Enem. Dessa maneira, o estudante faz as provas do exame, apresenta suas notas à instituição após um cadastro e, em caso de aprovação, pode iniciar o curso. 

Programa Universidade Para Todos (Prouni) 

O Programa Universidade Para Todos (Prouni) concede bolsas integrais e parciais a estudantes egressos de escolas públicas com renda per capita familiar máxima de até três salários mínimos em instituições privadas de ensino superior. Além disso, os estudantes devem ter feito o Enem, com nota mínima de 450 pontos em cada prova e maior que 0 na redação. 

Em 2020.1, as inscrições devem ser feitas de 28 a 31 de janeiro no site do Prouni. A divulgação do resultado da primeira chamada será realizada em 4 de fevereiro. O período de comprovação das informações fornecidas na inscrição vai de 4 a 11 de fevereiro. 

O prazo para registro no SisProuni e emissão dos termos pelas instituições (primeira chamada) vai de 4 a 14 de fevereiro, com divulgação dos resultados da segunda chamada em 18 de fevereiro. Já o período de comprovação de informações e eventual processo seletivo próprio das instituições de ensino na segunda chamada vai de 18 a 28 de fevereiro. Já o registro do SisProuni será de 18 de fevereiro a 3 de março. 

Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) 

O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) tem por objetivo financiar o pagamento de cursos superiores privados avaliados positivamente pelo Ministério da Educação (MEC) que realizem a adesão ao programa. 

Os estudantes que atenderem aos critérios de renda terão o valor do curso custeado de forma parcial ou integral por uma instituição financeira e, após terminar os estudos, um prazo para pagar o valor. Também é necessário ter feito o Enem e obtido média maior ou igual a 450 nas provas de múltipla escolha, sem zerar a redação. 

Atualmente, o programa tem duas modalidades: O Novo Fies com juro zero, para estudantes com renda familiar de até três salários mínimos por pessoa; já o P-Fies tem uma escala de financiamento que varia conforme a renda de cada candidato, para estudantes com renda familiar per-capita de até cinco salários mínimos. 

No primeiro semestre de 2020, as inscrições serão realizadas de 5 a 12 de fevereiro no site do Fies. O resultado será divulgado no dia 26 de fevereiro e o prazo de complementação da inscrição dos candidatos pré-selecionados vai de 27 de fevereiro a 2 de março. Já a pré-seleção em lista de espera será de 28 de fevereiro a 31 de março. 

Universidades Estrangeiras

Além de entrar no ensino superior brasileiro, os estudantes que fazem as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) têm a possibilidade de utilizar a nota como processo de ingresso para universidades estrangeiras. Entre as universidades de fora do Brasil que aceitam as notas do Enem, a maioria está em Portugal, mas também há opções em outros países, como no Reino Unido, Irlanda, França, Canadá e Estados Unidos.

Enem Digital

Para este ano, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terá novidades, sendo a realização do projeto piloto do Enem Digital a principal delas. A medida foi anunciada pela primeira vez em julho de 2019 pelo ministro da Educação Abraham Weintraub, que previu a aplicação da prova digitalizada em 2020 para 100 mil alunos, com um custo de R$ 20 milhões aos cofres públicos.

Por enquanto, a adesão ao formato digital é opcional para os participantes, mas o desejo do ministério é que a partir de 2026 todos os participantes façam a prova digitalizada. As cidades que têm previsão de aplicação do projeto piloto são Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP). 

A expectativa do governo é que a prova digital inclua vídeos, infográficos e a lógica dos games. No entanto, o MEC reconhece que ainda há desafios ao projeto. "Para podermos fazer o Enem Digital, temos que ter escolas conectadas", disse o ministro da Educação, durante coletiva de imprensa em novembro de 2019. Por essa razão, na mesma época, o governo anunciou outro programa, o Educação Conectada Terrestre, para implementar internet de fibra óptica em cerca de 24.500 escolas. 

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As mudanças na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que era realizado em um final de semana e agora é feito em dois domingos consecutivos, deu aos feras mais tempo para revisar conteúdos entre as provas. Durante a semana, estudantes que acreditam ter acertado poucas questões podem se sentir ansiosos, desejando compensar o desempenho nas provas seguintes.

O professor de química Josinaldo Lins sempre tenta dar esperanças aos estudantes e afirma que “o fera não deve, sob maneira alguma, alimentar ideias negativas sobre a prova do primeiro dia” para evitar a perda de confiança e por a perder o trabalho de um ano inteiro. “Gosto de comparar a prova a uma partida de futebol. Se você não se deu tão bem no jogo da ida, tem plenas condições de ir buscar o resultado que o classifica no jogo da volta”, disse ele.

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Ricardinho Rocha é professor de matemática e afirma que os estudantes podem ter uma nota alta mesmo com poucos acertos se conseguir responder corretamente às questões fáceis, devido ao sistema de pontuação utilizado pelo Enem, a Teoria de Resposta ao Item (TRI). 

“Se acertou todas as [questões] fáceis da prova, a pontuação tende a subir muito. [O fera] só vai saber quando sair sua nota”, disse Ricardinho. O professor também deu um recado para os alunos que acham que se deram bem. “Não existe jogo ganho. É igual a partida de futebol, só acaba quando o juiz apita”, afirmou. 

O professor Arthur Costa ensina biologia e explica que o fera não tem como saber se foi bem ou mal no primeiro dia, pois a dificuldade das questões é mais determinante para a nota que o número de acertos. “Os acertos serão submetidos a uma correção em que as questões não têm o mesmo valor, uma pessoa acertou 30 questões e errou algumas questões fáceis terá a nota descredibilizada”, disse ele. Assim, na opinião de Arthur, o aluno deve “ir para a prova seguinte como se nada tivesse acontecido, pois não vai saber o que aconteceu com a nota dele”.

A mesma posição é defendida por Gustavo Bruno de Mello Barreto, que dá aulas de física há seis anos. “As questões do Enem possuem peso, então não tem como o estudante se basear [seu desempenho] pelo número de questões acertadas. [O aluno] deve manter a tranquilidade, independente do primeiro dia, pois a prova é composta por duas etapas”, disse o professor. 

Gustavo explicou que, durante esta semana, os feras devem realizar revisões. “O aluno tem que focar em resolução de exercícios das provas anteriores e dar a última revisada nos assuntos mais recorrentes de cada matéria”, disse ele. O professor também recomendou aos estudantes buscar equilíbrio entre os temas de maior e menor afinidade para “alavancar a matéria de domínio e garantir pontos preciosos na matéria mais fraca”. 

No entanto, o professor de química Josinaldo Lins lembra aos feras que é importante não se sobrecarregar mentalmente com os estudos nos últimos dias. Na sua opinião o fera “deve sair, passear ao ar livre, ir ao cinema, enfim, atividades leves. Calma, descanso e tranquilidade, sem sombra de dúvida, são essenciais. Relaxar, ouvir boa música, assistir um filme leve, alimentar-se bem, tudo isso somado ajuda a manter o fera em equilíbrio consigo mesmo”, disse.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi aplicado no último domingo (3), quando os participantes fizeram provas de redação, linguagens e ciências humanas. A segunda etapa de provas, quando os estudantes encaram as questões de matemática e ciências da natureza, será realizada no próximo domingo (10).

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As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019 serão aplicadas nos próximos dois domingos, dias 3 e 10 de novembro. O primeiro dia é destinado às disciplinas de redação, Linguagens e Ciências Humanas, enquanto o segundo aborda conteúdos de matemática e Ciências da Natureza. As provas têm 90 questões por dia, com 5h30 de duração no primeiro e cinco horas no segundo. 

Nas 180 questões distribuídas entres os dias de avaliação, os estudantes encaram textos longos, um processo de produção textual e vários cálculos para resolver. Muitos estudantes já confirmara chutar parte das questões por falta de tempo para terminar. Diante desse quadro, os professores alertam que o candidato precisa estabelecer um método de resolução de prova pensando no tempo disponível para não correr riscos que possam prejudicar o desempenho na prova. 

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Otimizar o tempo é essencial para uma boa prova

A professora de Linguagens e redação Josicleide Guilhermino recomenda começar a prova do próximo domingo (3) pelo rascunho da redação, em seguida fazer a prova de preferência do aluno e, após, passar o texto para a folha oficial redação. “Ao dar um tempo da redação fazendo algumas questões e voltar pra ela depois - mas nunca, em hipótese alguma, deixando para o fim - o aluno consegue identificar melhor as falhas [do texto]. Em seguida as provas por ordem de afinidade, reservando cerca de 20 minutos finais para marcação do gabarito”, disse a professora. 

No que diz respeito a resolução do caderno de prova e como otimizar o tempo em questões com textos longos, Josicleide recomenda que “leia primeiro o enunciado da questão e em seguida faça a leitura do texto”. Dessa forma, segundo ela, quando o aluno for para o texto já saberá o que procurar. 

Josicleide também aconselha os estudantes a “eliminar as alternativas menos prováveis, que não se relacionam com o que está sendo pedido, observar quais respostas desrespeitam de alguma forma o próximo, eliminando em sequência, pois é pouco provável que a resposta correta esteja entre as alternativas que desrespeitam direitos humanos, e desconfiar de alternativas generalistas, que usem termos como: jamais, sempre, nunca e ninguém”. 

A professora também lembra que, no Enem, chutar questões “vai acontecer com quase todo mundo”, devido ao pouco tempo dado para o tamanho da prova. “É quase humanamente impossível responder todas as questões do Enem dentro do tempo estabelecido, ou seja, todo mundo chuta de alguma forma. Por isso a necessidade de responder às provas de acordo com o nível de afinidade e seguindo alguns critérios”, disse ela. 

TRI merece atenção

Já o professor de história Everaldo Chaves lembrou da necessidade de ter atenção ao tempo gasto nas questões e pensar estrategicamente na Teoria de Resposta ao Item (TRI). Esse é o modo pelo qual o Enem pontua as questões da prova a partir do índice de erros e acertos dos participantes. Ele explica que é importante que o aluno consiga avaliar o tempo que está levando na questão e "sentir" o quão fácil ou difícil ela está sendo. 

“Sugiro que o estudante leia o texto e, se entender de primeira, provavelmente ela vai ser fácil, então já responde. Leu e não entendeu, passa para outra questão. Assim o aluno vai ter tempo de ler todas as questões, resolver todas as fáceis, voltar e fazer uma segunda, terceira, quarta leitura do que não entendeu”, disse o professor. 

O risco de gerir mal o tempo, de acordo com o Chaves, é causar a queda da nota por chutar e acabar errando questões fáceis. “O grande segredo do Enem é acertar as questões fáceis, aquelas questões que vão ter um índice de acerto muito alto. Se o aluno errar uma questão dessa, a nota dele vai lá para baixo por causa da Teoria de Resposta ao Item. É preferível que, se tiver que chutar, chute aquelas em que ele realmente teve dificuldade. Tem alunos que acertam 40 questões e ficam com 600 e pouco”, disse ele.   

O professor sugere que os alunos comecem a prova analisando o tema da redação e depois siga para as provas, onde ele pode, inclusive, encontrar ideias e informações que ajudem a enriquecer os argumentos do seu texto. “Não escreva a redação de primeira, olha o tema, faz um rascunho, vai para a prova, faz o que entender, na prova de linguagens a mesma coisa, pegando as ideias que encontrar e 'jogando' para a redação”, disse ele. 

No entanto, o Everaldo Chaves sugere que se o estudante sentir que mesmo assim o seu ritmo de respostas é mais lento que o desejado, o ideal seria adotar uma estratégia um pouco diferente. “Se um aluno sente muita dificuldade com o tempo, aí eu já sugiro que vá logo para a redação que não tem como chutar, você tem que escrever. Em seguida, o caderno de provas com que tiver mais familiaridade”, explicou Everaldo. 

O professor Eduardo Pereira afirmou que já viu alunos bons perderem o vestibular porque não conseguiram terminar a prova a tempo. Para evitar o problema, a sugestão dele é que o aluno não demore mais que uma hora e 15 minutos para concluir a redação e passá-la para a folha oficial. 

“Além da redação, têm 90 questões para fazer, então precisa em uma hora fechar essa redação com rascunho e passar a limpo. Levando em consideração que a prova de Linguagens traz um texto por questão, é um fator a mais sobre o tempo. Se fosse um texto para duas, três questões, era mais fácil”, disse o professor. Eduardo lembrou o fato de que a redação, ao contrário das questões, não pode ser chutada e portanto não deve ser deixada para a última hora.

“Há alunos que escolhem fazer primeiro as questões para depois ir para a redação e o tempo 'estoura', perdendo muitos pontos na redação. Minha sugestão é começar pela redação no rascunho e não finalizar, ir fazer as outras questões. [O estudante] tem que se afastar da redação por pelo menos uma hora, pois muitas vezes o aluno comete um erro sobre algo que ele sabe porque o cérebro prega uma peça nele. Se fizer a redação e ler imediatamente, não vai perceber todos os erros. A revisão é crucial para o texto do aluno”, disse o professor. 

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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começa a ser aplicado neste domingo (3) para, aproximadamente, 5,1 milhões de participantes, que farão provas de ciências humanas, linguagens e redação. O exame continua no dia 10, com provas de matemática e ciências da natureza. Todos as questões são elaboradas por especialistas e pré-testadas antes de integrarem o chamado Banco Nacional de Itens (BNI).

A prova de redação é a única prova subjetiva. As demais quatro provas terão 45 questões de múltipla escolha cada. Essas questões foram escolhidas a partir do BNI.

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Os itens do Enem são elaborados por especialistas selecionados por meio de chamada pública do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Eles devem seguir a matriz de referência, guia de elaboração e revisão de itens estabelecidos pelo Inep. Após escritos, os itens passam, então, por revisores e depois por especialistas do Inep.

Finalmente, os itens são pré-testados em aplicações feitas em escolas. O processo é sigiloso e os estudantes não sabem que estão respondendo a possíveis questões do Enem. Com a aplicação, avalia-se a dificuldade, o grau de discriminação e a probabilidade de acerto ao acaso da questão. Os itens aprovados passam a compor o BNI, que fica disponível para aplicações futuras do Enem.

Esse banco, segue um protocolo de segurança. Todos os servidores e colaboradores com acesso aos itens assinam termos de sigilo e confidencialidade. No caso do Enem, assinam também uma declaração de não impedimento, para assegurar que não possuem relações de parentesco, que configuram nepotismo.

O BNI é acessado no Ambiente Físico Integrado Seguro, localizado na sede do Inep, em Brasília, apenas por pessoas autorizadas. O ambiente é completamente isolado, possui salas que só podem ser acessadas pelo uso de digitais e computadores sem acesso à internet ou à intranet da autarquia.

Todo o processo de captação, elaboração e revisão de itens para compor o Enem e outros exames do instituto ocorre nesse espaço. Não se sabe ao certo quantas questões compõem o banco do Enem, pois a informação que é sigilosa.

Revisão dos itens

Neste ano, no BNI entrou em evidência por conta de uma medida do Inep, de revisar as questões. A autarquia criou uma comissão para definir o que não seria usado no Enem 2019.

De acordo com nota técnica publicada pela autarquia, a comissão, criada no dia 20 de março deste ano, deveria "identificar abordagens controversas com teor ofensivo a segmentos e grupos sociais, símbolos, tradições e costumes nacionais" e, com base nessa análise, recomendar que tais itens não fossem usados na montagem do exame deste ano.

A comissão concluiu o trabalho no começo de abril. No entanto, pelo caráter sigiloso do BNI, o resultado não foi divugado. O Inep esclareceu que como a elaboração de um item é um processo longo e oneroso, nenhum item será descartado. Eles poderão ser posteriormente adequados.

Mudanças na prova

O presidente do Inep, Alexandre Lopes, afirmou em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC) que o Enem não deverá ter mudanças substanciais já que as questões que serão usadas no exame deste ano “já estavam no banco de itens, então, não há nenhum tipo de direcionamento na prova”. A orientação da atual gestão foi, segundo ele, evitar polêmicas.

Também à EBC, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que o Enem terá como foco conhecimentos objetivos. A preocupação do Ministério da Educação (MEC), de acordo com o ministro, será selecionar os melhores alunos para ocupar as vagas no ensino superior. “Não vai cair ideologia, a gente quer saber de conhecimento científico, técnico, de capacidade de leitura, de fazer contas, de conhecimentos objetivos”.

Tanto o presidente do Inep, quanto o ministro da Educação garantiram que não tiveram acesso ao exame.

O Enem é atualmente a principal forma de acesso ao ensino superior no Brasil. Com as notas do exame, estudante podem pleitear vagas no ensino superior público, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), concorrer a bolsas de estudo em instituições particulares pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e a financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Ter um bom resultado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é o sonho e objetivo de muitos estudantes. Além de estudar os conteúdos cobrados pela prova e aprender as técnicas de redação, é importante que o fera saiba como funciona a Teoria de Resposta ao Item (TRI). O método é uma ferramenta utilizada para medir a proficiência do aluno em determinada área do conhecimento. 

Avaliando até mesmo se houve algum chute, na hora de responder as questões, a TRI tem como objetivo comprovar coerência nas respostas do candidato. Para ajudar os feras que desejam entender melhor como funciona esse instrumento, o professor de química Berg Figueiredo, a convite do Vai Cair No Enem, mostra exemplos de como responder a prova do Enem com coerência. Confira: 

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Um dia após a anulação de uma questão da prova de Matemática e suas Tecnologias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), dúvidas pairavam sobre a cabeça dos alunos: o que acontece com a pontuação dessa questão? Ela é dada para todos os alunos? Redistribuída para outras questões? O LeiaJa.com entrou em contato com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), para responder a esses questionamentos.

Segundo o Inep, a questão anulada deixa de ser considerada durante o cálculo da nota de todos os participantes do exame. Logo, é como se ela nunca tivesse existido. Como o exame não trabalha com uma pontuação específica para cada questão, e sim com o método de Teoria de Resposta ao Item (TRI), que calcula o peso de cada pergunta de acordo com seu nível de dificuldade, a anulação da questão não deve preocupar os feras. Entenda melhor como funciona o TRI.

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Questão anulada já foi aplicada em outro vestibular

Na noite da segunda-feira (12), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou que uma questão de matemática da prova aplicada no domingo (11) foi anulada. A questão, de número 150 do caderno amarelo, laranja e verde; 170 do caderno cinza; 163 do caderno azul e 180 do caderno rosa, teria sido aplicada em uma prova de vestibular 2013/2014 da Universidade Federal do Paraná.

“O Ministério da Educação (MEC) instaurou sindicância para apurar responsabilidades. O item da prova foi formulado por um professor que compõe o Banco de Elaboradores de Itens do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e, em decorrência do descumprimento dos requisitos de ineditismo e sigilo, a questão está anulada”, informou o Inep em seu site oficial.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem uma metodologia de correção diferente dos demais vestibulares. O Exame usa uma espécie de sistema “antichute”, como objetivo de identificar se o estudante, de fato, sabia a resposta assinalada ou marcou “na sorte”. Este método é chamado de TRI (Teoria de Resposta ao Item) e o LeiaJá, com o auxílio do professor Fernando Beltrão, explica como funciona esse sistema.

O sistema pode ser explicado com uma simples metáfora: cada questão pode ser tratada como um nível de dificuldade de um game. Vamos dizer que existem três níveis. Se o jogador consegue completar o nível difícil, pela lógica, ele consegue passar dos níveis inferiores. Mas se ele só consegue ir até o nível médio, ele não consegue jogar no difícil.

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A teoria TRI funciona mais ou menos assim. O Enem avalia que o estudante que conseguiu acertar as maiorias das questões difíceis, deve conseguir com tranquilidade acertar as questões fáceis e médias. Já um aluno que acertou a maioria das questões fáceis e errou a maioria das difíceis, mas acertou uma difícil específica, o método identifica esse acerto como um possível “chute” e fornece pontuação menor ao estudante.

Para o professor Fernando, o segredo está em analisar a prova, procurar questões fáceis e deixar as difíceis por último. Para ele, é de suma importância acertar a grande maioria das questões mais práticas. “Errar uma questão fácil faz com que o sistema pense que você não merece uma alta pontuação”, analisa o educador.

Ainda segundo ele, o fera precisa ter cuidado para não errar “bobagens”. Pensando nisso, ele indica um método de análise das questões. “Na questão que você está convicto da resposta desenhe um ‘círculo’ com um ‘x’ por cima. Na que você está com dúvida, deixe só o ‘círculo’. A que você não sabe, não faça nada pule e vá adiante.”, aconselha o docente. Para ele, é fundamental que o estudante tenha ciência disso, para obter um bom resultado.

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgará o gabarito oficial do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no dia 16 de novembro. A correção é feita usando a metodologia da Teoria de Resposta ao Item (TRI), em que o valor de cada questão varia conforme o percentual de acertos e erros dos estudantes naquele item.

Dessa forma, um item em que grande número dos candidatos acertaram a resposta será considerado fácil e, por essa razão, valerá menos pontos. Já o estudante que acertar uma questão com alto índice de erros ganhará mais pontos por aquele item.

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Por isso, não é possível calcular a nota final apenas contabilizando o número de erros e acertos em cada uma das provas. Se dois candidatos acertam o mesmo número de questões, não significa que terão a mesma pontuação. O estudante só tem como saber a nota final no Enem quando o resultado sair.

A correção é feita por meio de um sistema de reconhecimento, no qual a Fundação Getulio Vargas (FGV) e a Cesgranrio extraem os dados com as respostas das questões objetivas de cada participante, durante a etapa de digitalização. Por isso, é imprescindível que o preenchimento do cartão-resposta tenha sido realizado com caneta esferográfica de tinta preta. O mesmo vale para a folha de redação.

Os rascunhos e as marcações assinaladas nos cadernos de questões não serão considerados para fins de correção. O processo de correção é feito tanto pela Cesgranrio quanto pelo Inep, para conferência. As redação são corrigidas pela Fundação para Vestibular da Universidade Estadual Paulista (Vunesp).

O Inep, já com as notas da redação repassadas pela Vunesp e os resultados das questões objetivas, processa o resultado, dando origem ao Boletim de Desempenho, que será disponibilizado aos participantes em 19 de janeiro de 2018.

Redação

O texto produzido na redação do Enem é corrigido por pelo menos dois avaliadores, de forma independente, sem que um conheça a nota atribuída pelo outro. Esses dois professores avaliam o desempenho do participante de acordo com as cinco competências exigidas na redação.

Cada avaliador atribuirá uma nota entre 0 e 200 pontos para cada uma das cinco competências, e a soma desses pontos comporá a nota total de cada avaliador, que pode chegar a 1.000 pontos. A nota final do participante será a média aritmética das notas totais atribuídas pelos dois avaliadores.

Se entre as notas dadas pelos dois corretores houver diferença superior a 100 pontos (no somatório geral) ou de mais de 80 pontos em qualquer uma das cinco competências, a redação segue para um terceiro avaliador. No caso de a discrepância continuar depois da terceira avaliação, a redação será corrigida por uma banca com três professores, que vai dar a nota final.

A redação receberá nota zero se apresentar características como fuga total ao tema, texto com menos de sete linhas, não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa, cópia integral de textos motivadores da proposta, impropérios, e se a folha de redação for entregue em branco.

No sábado (4), a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, decidiu manter a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região que determinou a suspensão da regra que previa a anulação da redação que violasse os direitos humanos. Apesar disso, a competência cinco, que vale 200 pontos, determina que a redação deve ter uma proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. Esse item não foi modificado pela decisão judicial.

O título é opcional na produção da redação e será considerado como linha escrita. Porém, o título não será avaliado em nenhum aspecto relacionado às competências da matriz de referência.

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É preciso redobrar a atenção durante o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O candidato deve dominar o conteúdo, manter a tranquilidade e saber do peso de cada resposta marcada durante a prova. Entre muitas estratégias propostas pelos professores, a  (TRI) é a principal.

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a TRI foi criada para mensurar características “que não podem ser medidas diretamente por meio de instrumentos apropriados, como ocorre com altura e peso”. “Como não há nenhum aparelho que possa medir, por exemplo, a proficiência de um estudante em matemática ou a intensidade da depressão de uma pessoa, foram criadas formas de avaliação indireta. Essas características são chamadas de traço latente ou construto”, complementa o órgão responsável pela prova.

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O Inep reforça que o TRI analisa as respostas apresentadas a um grupo de itens, formados de uma maneira que possa gerar um instrumento que permita a sua “quantificação de modo fidedigno”. A ideia é identificar entre os candidatos respostas equilibradas, o que poderá comprovar um bom domínio de conteúdo por parte dos candidatos.

“Não adianta acertar questões aleatoriamente. É necessário ter um nível regular de acertos”, orienta o professor de matemática Ricardo Berardo. O Inep ainda diz o seguinte: “Até mesmo o acerto casual (chute) é previsto na TRI. Tomando como exemplo uma prova do Enem de 45 questões, que permitem acerto casual: se duas pessoas acertarem 20 questões – se não forem as mesmas 20 questões – dificilmente elas terão a mesma nota. Não porque uma questão tenha ‘peso' maior que a outra, mas porque o sistema está montado de forma que quem acertou itens dentro de um padrão de coerência tenha notas melhores. Há um algoritmo estabelecido para cada traço que o item deverá medir”.

Em entrevista ao LeiaJá, o professor Ricardo Berardo deu uma explicação do TRI. A dica é essencial para os candidatos que farão o Enem:

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Neste domingo (5), será realizado primeiro dia de prova do Enem, com questões de Linguagens, Ciências Humanas e redação. Já no dia 12 de novembro, os feras passarão pela parte de matemática e Ciências da Natureza. No Recife, os portões dos locais de prova fecham ao meio dia e o início do Exame será às 12h30.

A Teoria da Resposta ao Item (TRI) é um conjunto de modelos que relacionam a probabilidade de um aluno apresentar uma determinada resposta a um item. O modelo é utilizado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e representa chances dos candidatos conseguirem ou não boas notas na avaliação.

Seu uso em avaliações educacionais teve início no Brasil com o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) em 1995 e, posteriormente, foi implementado também no ENCCEJA, Prova Brasil e mais recentemente no Enem. No âmbito internacional, a TRI vem sendo utilizada largamente por diversos países: Estados Unidos, França, Holanda, Coreia do Sul, China, entre outros.

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O professor de matemática Ricardo Berardo, em entrevista ao LeiaJá, preparou um esquema que explica a TRI. A explicação é importante para os candidatos que farão as provas do Enem neste sábado (5) e domingo (6). Confira no vídeo a seguir:

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Em um túmulo singelo, rodeado por sepulturas simples no Cemitério do Irajá, na zona norte do Rio, foi sepultado no fim da manhã desta quarta-feira o corpo do Capitão do Tri, Carlos Alberto Torres. O Hino Nacional e aplausos de familiares, personalidades do esporte e torcedores anônimos serviram como última homenagem ao ex-jogador.

Dentre os presentes, estavam dirigentes da CBF, como o coronel Antônio Carlos Nunes e o deputado federal Vicente Cândido (PT-SP) - o presidente Marco Polo Del Nero não compareceu. Técnico do Brasil na conquista do tetra da Copa do Mundo, Carlos Alberto Parreira também compareceu e demonstrava abatimento.

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O velório na sede da CBF terminou por volta das 9h30 desta quarta. O caixão com o corpo do ex-jogador, que faleceu vitimado por um enfarte na manhã de terça-feira, foi colocado num caminhão do Corpo de Bombeiros e trasladado, com o auxílio de batedores, para o cemitério do Irajá. O percurso durou cerca de uma hora e passou por vias movimentadas do Rio.

Ex-jogadores, técnicos, cartolas e familiares acompanharam os atos para prestar uma última homenagem. Pela sede da CBF, passaram Tite, Roberto Dinamite e Mauro Galvão. No cemitério, Paulo César Caju, companheiro de Carlos Alberto Torres na conquista do tri no México, fazia companhia ao filho do 'Capita', Alexandre Torres.

Último jogador a erguer o troféu de campeão do mundo pelo Brasil, o também ex-lateral direito Cafu foi um dos que estiveram no velório de Carlos Alberto Torres. "É um dia muito triste para o futebol mundial. Ele é um ídolo e uma das maiores referências", disse Cafu. Ele lembrou ainda o gesto de Carlos Alberto de beijar a taça Jules Rimet após o título conquistado no México. "Foi nosso maior capitão."

Além de ser considerada mais precisa para medir os níveis de proficiência do estudante, a Teoria de Resposta ao Item (TRI) torna comparáveis as notas de diferentes anos do Enem, por causa da calibragem de complexidade das questões. O modelo é usado desde 2009, quando o exame se tornou um vestibular.

"É necessário ter uma prova com diferentes níveis de dificuldade por causa das várias funções do Enem", diz Dalton Andrade, especialista em TRI da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

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Para ter chance de conseguir o Financiamento Estudantil (Fies), por exemplo, basta ter média superior a 450 pontos. Já as notas de corte em cursos top de universidades públicas dependem da concorrência entre candidatos. Neste ano, foram próximas a 800 pontos, o que faz que diferenças pequenas na média definam quem consegue vaga.

Com a possibilidade de comparar resultados de uma edição para outra, diz Andrade, a TRI permite que o Enem seja feito mais de uma vez por ano. Isso já foi estudado pelo Ministério da Educação (MEC), mas a ideia não foi à frente. "A tendência é de que o Enem se torne adaptativo, feito no computador. Essa prova ofereceria questões segundo a proficiência do estudante", diz Andrade. Esse modelo digital é discutido no MEC.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os mais de seis milhões de estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderão conferir os resultados da prova a partir de amanhã (13) na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Para ter acesso ao resultado, os candidatos precisam do número de inscrição ou do CPF e da senha criada no momento da inscrição.

O gabarito das provas está disponibilizado aos estudantes desde o ano passado. A correção da prova, todavia, leva em consideração mais do que apenas a contagem dos erros e acertos. O valor de cada questão varia conforme o percentual de acertos e erros naquele item, sendo utilizada a Teoria de Resposta ao Item (TRI).

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Assim, uma questão que muitos candidatos acertaram é considerada mais fácil e não valerá tantos pontos. Já o candidato que acertar uma questão com alto índice de erros ganhará mais pontos por aquele item.

A nota do Enem poderá ser usada para participar do Sistema ùnico de Seleção Unificada (Sisu), cujas inscrições serão de 19 a 22 deste mês, e do Programa Universidade Para Todos (ProUni), com inscrições de 26 a 29 de janeiro.

Uma campanha digna de campeão. Assim foi a trajetória do Santa Cruz no Campeonato Pernambucano 2013. Foram quase três meses de disputa, com mais alegrias do que tristezas aos tricolores. Após 15 jogos, o clube das três cores levantou pela terceira vez consecutiva o troféu estadual.

O Santa Cruz, dono da melhor defesa do Estadual, venceu seis das onze partidas do Segundo Turno. Empatou três e perdeu duas, ambas no Arruda. Este, inclusive, foi o ponto de oscilação do clube na competição. Em contrapartida, os triunfos fora de casa ajudaram a recuperar esses pontos perdidos.

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Nesta fase, o Tricolor marcou 15 gols e sofreu apenas oito. E só não terminou na liderança por causa de um gol de Marcos Aurélio no final do Clássico das Multidões, na última rodada. Ainda assim, ficou com um aproveitamento de 54%, na terceira colocação, atrás dos rivais Sport e Náutico.

Na semifinal, uma vitória por 1x0 e uma derrota por 2x1, nos Aflitos, levaram o Santa Cruz à final. Aliás, este resultado negativo foi o primeiro da equipe de Martelotte fora de casa. Nos duelos decisivos, uma vitória no Arruda e outra na Ilha do Retiro, por 2x0. Incontestável.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou na quarta-feira (21) o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011. Diferentemente dos vestibulares tradicionais, na metodologia de correção utilizada no Enem não existe uma pontuação máxima e mínima que o participante pode atingir - com exceção da redação, que não é corrigida por esse modelo e cuja nota varia de 0 a 1000.

Para saber se foi bem na prova, o estudante deverá comparar seu desempenho em uma escala construída pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) com as notas mínimas e máximas obtidas pelos participantes.

Em 2011, as notas dos candidatos em ciências humanas variaram entre 252,6 e 793,1 pontos. Na prova de ciências da natureza, a nota máxima foi 867,2 e a mínima 265. Em matemática, a pontuação mínima foi 321,6 e a máxima 953. Em linguagens, a nota mais alta foi 795,5 pontos e a menor 301,2 pontos.

A metodologia utilizada no Enem é a Teoria de Resposta ao Item (TRI), modelo estatístico que permite que diferentes edições da prova sejam comparáveis. Na TRI, leva-se em conta para o cálculo da nota não apenas o número de acertos do candidato, mas o nível de dificuldade de cada item. Uma questão que teve baixo índice de acertos é considerada “difícil” e, portanto, tem mais peso na pontuação final. Aquelas que têm alto índice de acertos são classificadas como “fáceis” e contam menos pontos na nota final. Dessa forma, dois participantes que acertaram o mesmo número de itens podem ter médias finais diferentes.

Também não é possível comparar o número de acertos nas provas de diferentes áreas do conhecimento. Se um aluno acerta a mesma quantidade de itens nas provas de matemática e ciências humanas, por exemplo, não significa que a pontuação obtida será igual. Isso porque o nível de dificuldade de cada prova e dos diferentes itens que a compõe afetam esse cálculo final.

ENEM 2009 - A Justiça Federal em Brasília decidiu que o consórcio responsável pela aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2009 deverá ressarcir os cofres públicos em R$ 73 milhões por prejuízos causados pelo vazamento da prova. A ação de execução contra o Consórcio Nacional de Avaliação e Seleção (Connasel) foi ajuizada pela Advocacia-Geral da União (AGU).

Em 2009, funcionários contratados pelo consórcio roubaram de dentro da gráfica que imprimia o material do Enem exemplares da prova e tentaram vendê-los ao jornal O Estado de S. Paulo. Por causa do vazamento, o exame foi cancelado às vésperas da data da aplicação. O Ministério da Educação (MEC) teve que contratar, em caráter emergencial, outras empresas para organizar e aplicar o Enem, causando prejuízos.

De acordo com a AGU, os R$ 73 milhões deverão ser devolvidos ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). A 11ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal deu cinco dias para que o consórcio pague a dívida ou garanta a execução, sob pena de penhora de bens para garantir o pagamento.

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