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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará mais um giro internacional antes de iniciar as viagens da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff. Lula viaja na terça-feira para Salamanca (Espanha) para receber, na quarta (23), o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Salamanca pelo “impacto que teve a política educativa do seu governo tanto no incremento da equidade social como na melhoria da eficiência, conseguidas mediante a valorização de todos os recursos intelectuais de que dispõe esse grande país amigo, especialmente dos provenientes dos setores sociais mais desfavorecidos”.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também já foi homenageado com o mesmo título pela universidade.

Na quinta-feira (24) Lula se reúne, em Lisboa, com o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho e com o presidente de Portugal, Aníbal Cavaco Silva. Na sexta-feira (26), o ex-presidente participa da cerimônia de 50 anos da Revolução dos Cravos.(Blog Poder Online - Julianna Granjeia)

Médicos fazem, hoje, uma grande manifestação em todo o País contra as duas decisões polêmicas do Governo: a PEC que obriga o estágio no SUS por dois anos para a diplomação e o veto a alguns itens do projeto do Ato Médico feito pela presidente Dilma.

Na lei que regulamenta a profissão da Medicina no País, Dilma não deu bolas aos reclamos da categoria e vetou, dentre outros pontos, o que reservava ao médico a responsabilidade de diagnóstico e tratamento de doenças.

Presidente do Conselho Regional de Medicina de São Paulo, o médico Renato Azevedo lamenta que uma lei que tenha passado 12 a nos em debate no Congresso sofra profundas mudanças sem diálogo.

“Estamos vivendo em um País preocupante, autoritário. Ao mesmo tempo, o poder executivo baixa uma lei, através de Medida Provisória que revoluciona o ensino médico no Brasil sem conversar com ninguém”, disse Azevedo.

Brigar com uma categoria formadora de opinião como a classe médica não é nada aconselhável, principalmente para um Governo que vem enfrentando dificuldades de todas as naturezas depois que as manifestações implodiram nas ruas. A falta de diálogo reclamada pelos médicos não é exclusiva da classe.

Dilma não conversa sequer com os políticos. Tomou a decisão transloucada do plebiscito sobre reforma política sem ouvir sequer o vice-presidente Michel Temer, principal liderança do PMDB.

Se trata assim aliados, certamente continuará a ignorar os reclamos dos médicos, como deixou a entender, ontem, ao radicalizar o confronto com a categoria, negando qualquer abertura para um acordo. Por isso mesmo, as manifestações de hoje tendem a cair na graça da população em geral.

BRIGA FEIA – Os médicos brasileiros resolveram comprar a briga com o Governo, que insiste em viabilizar o projeto de importar profissionais de Cuba e outros países da Europa. Quem sentiu de perto a disposição da categoria para o confronto foi o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O Conselho de Medicina do Pará abriu procedimento contra o ministro, que tem registro médico naquele Estado. Padilha espera apenas a notificação da Justiça.

Jogando a toalha – É a própria base governista que já começa a jogar a toalha em Brasília. Defensor ferrenho do Governo, o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) deixou vazar seu sentimento. “O Governo Dilma, com esses aliados que estão aí, não tem risco de dar certo”.

Protesto na Mata– A população de Vicência, na Zona da Mata Norte, sai às ruas, hoje, num grande protesto como já ocorreram no Recife e em várias cidades do Interior. A concentração está marcada para as 15 horas na praça do hotel, na entrada da cidade. Assim como aconteceu no resto do País, a mobilização para o ato foi feita pelas redes sociais, sobretudo o Facebook.

Demagogia barata– Para o senador Armando Monteiro Neto (PTB), a proposta do presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), de bancar o passe livre com recursos dos royalties é demagógica. “Não podemos resvalar para a demagogia. Afatia dos royalties já tem a sua destinação, que é a educação”, desabafou, em entrevista ao programa Frente a Frente.

PMDB quer Lóssio – O prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio (PMDB), deve assumir uma postura mais agressiva de pré-candidato a governador a partir de agosto. Da direção nacional do PMDB, Lóssio só tem recebido estimulo e apoio para que comece a viajar pelo Estado, concentrando sua presença na Região Metropolitana, região onde ainda é pouquíssimo conhecido.                 

CURTAS

NA MISSA– O governador Eduardo Campos confirmou, ontem, sua presença na tradicional Missa do Vaqueiro de Serrita, que acontece entre os 24 e 28 deste mês. Apesar das dificuldades geradas pela seca, o prefeito Carlos Cecílio (PSD) banca o evento graças ao apoio recebido da Empetur.

CIDADANIA– O escritor Antônio Campos, responsável pela Fliporto e integrante da Academia Pernambucana de Letras, recebe, no próximo dia 23, o título de cidadão de Olinda. A proposição, de autoria do vereador Arlindo Siqueira, foi aprovada por unanimidade.

Perguntar não ofende: O Congresso cede à pressão da sociedade e trabalha ou entra de recesso?

 

Auxiliares de Lula notaram que o ex-presidente buscou nas últimas semanas uma reaproximação com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que desde o início do ano ameaça romper com o governo para se candidatar à Presidência em 2014. Os dois se encontraram pela primeira vez após meses de afastamento e falaram por telefone. Em 18 de junho Lula disse a Campos que descarta a possibilidade de concorrer a presidente no ano que vem. 

A reunião ocorreu horas depois de Lula ter tido um encontro com Dilma que foi descrito por petistas como o mais tenso até então. Alguns falaram em "briga" e "discussão acalorada", alimentando rumores depois negados de forma enfática pelos dois lados.

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Nos dias seguintes, as queixas se multiplicaram, e manifestações a favor de uma nova candidatura de Lula voltaram a ser feitas em público.

No entorno de Dilma, há quem acuse o ex-presidente de ficar longe da crise para preservar sua imagem. No círculo de Lula, a acusação é considerada absurda e diz-se que ele procura evitar ofuscar a sucessora ou passar a impressão de que tenta interferir em sua administração.

Segundo auxiliares de Lula, ele indicou recentemente que só irá de novo ao encontro de Dilma se for chamado, o que foi interpretado como sinal de frustração diante da falta de acolhimento para sugestões feitas à presidente.

Lula sugeriu mudanças na área econômica do governo, para resgatar a credibilidade da política fiscal, e na articulação com o Congresso, para pacificar a relação do governo Dilma com seus aliados.

Petistas ligados a Lula defendem que a presidente troque pelo menos o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, apontado como responsável pelas manobras contábeis que fizeram o governo perder credibilidade na condução da política fiscal.

Mas Dilma resiste a substituí-lo. Ela também resiste a promover mudanças na comunicação institucional do governo, outro alvo de críticas de auxiliares de Lula.

 

O que estava previsto se concretizou: Dilma não deu as caras, ontem, no ato de abertura da marcha dos prefeitos em Brasília. Sobrou para o presidente da Federação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, que levou uma tremenda vaia ao anunciar a ausência dela. Dilma não tolera Ziulkoski desde que, a pedido dele, foi ao primeiro encontro nacional de prefeitos e acabou hostilizada.

De cara feia e desconfiada que fosse vaiada, a presidente mandou a ministra Ideli Salvatti comunicar aos organizadores do evento que não iria mais. A própria Ideli criou expectativa de que, hoje, último dia da marcha dos gestores públicos municipais a Brasília, a presidente poderia comparecer.

A esta altura, quem acredita mais? Ninguém. E olha que havia um ambiente favorável para Dilma diante do acerto prévio de que anunciaria um pacote de bondades direcionado aos municípios!

Já estava acertado, dentre as medidas, a ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida, o que soou bem aos ouvidos dos prefeitos, que andam a cada dia mais lisos e enjoados pelos cortes bruscos nos repasses constitucionais, notadamente o FPM, cuja primeira cota liberada, hoje, sai com 17% a menos em relação ao mesmo período do ano passado.

Em meio às manifestações que pipocaram no País, a presidente chegou a afirmar que voltaria a percorrer os Estados, misturando-se ao povo sem cerimônias. Pelo jeito, ao dar um não, ontem, aos prefeitos, a presidente demonstrou que não anda com tanta corajosa assim para enfrentar o público, especialmente plateias hostis.

CHAPA BRANCA – As centrais sindicais, 11 no total, promovem, amanhã, o dia nacional de luto, dando sequência às manifestações que tomaram as ruas do País por força das redes sociais. Como em sua grande maioria há um atrelamento com o Governo e o movimento conta com o apoio do PT, o que se diz por aí é que teremos a passeata chapa branca. E que não conta, portanto, com a simpatia e a confiança do povo brasileiro.

Abafador de vaias – “Não é por aí, temos que ser democratas”, reagiu, ontem, o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, ao tentar abafar uma vaia estrondosa que levou ao anunciar a ausência da presidente no evento. Mesmo assim, os prefeitos não cessaram desapontados com a omissão de Dilma.

Rebelião em Olinda– A bancada governista na Câmara de Olinda se rebelou, ontem, contra o prefeito Renildo Calheiros (PCdoB). E engrossou o discurso dos oposicionistas em relação ao abandono dos bairros Jardim Brasil I e II, Vila Popular, Cidade Tabajara e Rio Doce. Entre os que criticaram Jorge Federa l(PSD), Mônica Ribeiro (PDT) e o socialista Algério.

Virou finado– A Câmara dos Deputados reconheceu, ontem, que a reforma política proposta via plebiscito não vigora para as eleições de 2014. Com isso, sepultou a tese do governo de uma vez, tendo em vista que não interessa fazer uma consulta popular agora para entrar em vigor apenas nas eleições de 2018.

Aumento do FPM – Dos três senadores de Pernambuco, apenas Humberto Costa participou, ontem, da reunião dos prefeitos com a bancada do Estado no Congresso. Durante o encontro, o presidente da Amupe, José Patriota, elencou os cincos principais pleitos dos gestores, entre os quais o empenho da bancada para aprovar a PEC que aumenta em 2% o FPM.

CURTAS

PROPOSTAS– Os prefeitos querem também atualização do valor per capta repassado pela União aos municípios, à realização de um encontro de contas dos municípios com a Previdência Social e o parcelamento dos débitos de responsabilidade dos municípios junto ao Governo Federal.

TUDO LISO– Desabafo do prefeito de Palmares, João Bezerra (PSB), no encontro de ontem com a bancada federal: “A gente acorda de manhã e já tem uma fila de gente na porta para atender e cobrar por serviços. É muito programa, muita boa vontade, mas pouco dinheiro para cumprir com as obrigações”.

Perguntar não ofende: E Dilma aparece ou não hoje no último dia da marcha dos prefeitos a Brasília?

 

 

 

O Blog do Magno Martins divulgou, na última segunda-feira (26), que a Prefeitura de Goiana, cidade da Mata Norte de Pernambuco, está há meses sem repassar o dinheiro descontado dos servidores municipais a título de previdência.

De acordo com o Blog, a Prefeitura já possui seis parcelamentos com o Instituto de Previdência Social do Município de Goiana (Goianaprev), todos atrasados, além disso, o desfalque financeiro nos cofres da previdência chega a R$ 7 milhões. Ainda segundo o blog, existem parcelamentos que não foram autorizados pela Câmara Municipal de Vereadores e a câmara já fez a solicitação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

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A página eletrônica informou que recebeu informação de que a cidade perdeu o repasse dos royalities, que gira em torno de R$ 1.200.000 mensalmente. Segundo o Blog, o prefeito de Goiana, Henrique Fenelon, ficou triste com a notícia, no entanto, existem indícios de que o corte do repasse foi realizado por conta de mau uso da receita.

Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura, o órgão deverá divulgar uma resposta sobre o assunto nesta quinta-feira (29), por meio da secretária de finanças do município, Ana Paez.


 

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