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A 6ª edição do Porto Musical que aporta no Bairro do Recife desde a quarta (30), apresenta nesta sexta (1), às 22h30, a banda paulistana Bixiga 70 que mistura e explora elementos da música  brasileira, latina e africana. O grupo, que foi revelação do festival Rec Beat 2012, exibe para o público pernambucano nesta sexta (1) uma grande homenagem ao Rei do Baião com a música A morte do vaqueiro, além de canções do primeiro disco lançado no final de 2011 e músicas novas que farão parte do novo CD que será gravado ainda este ano. O cantor e compositor Herbert Lucena que conquistou três prêmios na 23ª edição do Prêmio da Música Brasileira de 2012, também será uma das atrações da noite desta sexta (1) no Porto Musical.

Já no sábado (2), último dia da convenção de música e tecnologia, será a vez dos músicos Felipe Cordeiro (PA), Bongar (PE), Coutto Orchestra de Cabeça (SE), Roosevelt (Alemenha) e o DJ Scratchy do Reino Unido subiram no palco que está montado na Praça do Arsenal. Além dos showscases gratuitos, o Porto Musical é formado por 15 conferências, que retrata o mercado fonográfico mundial e reúne inúmeros produtores e admiradores da música. Indústrias Criativas – O case do Rio Criativo, Futuro da comunicação pública no Brasil, Como a tecnologia interativa digital pode mudar a indústria da música, A presença da cena musical da Guiana Francesa ou a mistura permanente e Quando os mundos colidem – O xamanismo musical do rock e as voltas do mundo são alguns dos temas que estão sendo abordados nas conferências e mesas redondas do Porto Musical que acontece no Cine Teatro Apolo-Hermilo, no Bairro do Recife.

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A 6ª edição do Porto Musical será finalizada com a festa La Tabaquera neste sábado (2), às 01h, no Francis Drinks, que fica lozalizado no Bairro do Recife. O evento que é comandando pelos músicos Caçapa e Alessandra Leão, mistura ritmos, como cumbia, merengue, guaracha, rumba congolesa, carimbó, frevo e forró.

Confira a programa da convenção aqui no site.

O Palco Pop do Festival de Inverno de Garanhuns tem sido dos mais animados durante esta edição do festival. Com atrações diversas, muitas delas bandas e artistas independentes e da nova cena musical brasileira, o espaço atrai em peso as pessoas antenadas e que vêm para conferir especialmente as atrações que gostam. Nesta terça (17), o Palco Pop se manteve sempre cheio para os shows de Catarina de Jah, Tiê, Caçapa e Junio Barreto.

Catarina de Jah começou sua carreira musical discotecando e bombando uma série de festas, até investir na faceta cantora. "Eu comecei a usar um microfone para me comunicar com o público durante as festas, e (o cantor) China e Chiquinho (da Mombojó) me levaram para o estúdio deles pra gravar", conta a artista. A partir de então, Catarina gravou um EP com quatro músicas e se apresentou em festivais. É a primeira vez que ela se apresenta no FIG, e aproveita para adiantar que lança seu primeiro disco em novembro deste ano. "O disco vai se chamar Recall e a capa será uma montagem do meu rosto colado no corpo de uma "mulher-fruta". É a "mulher-cromaqui", se diverte a cantora, que aproveita a estadia em Garanhuns para promover festas como DJ. A próxima é na sexta (20), no bar Escritório.

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A cantora paulista Tiê entrou em seguida no palco, e a plateia fez muito barulho pra recebê-la. Aliás, fez muito barulho durante todo o show, cada vez que Tiê terminava uma música. À vontade, ela brincou em determinado momento: "Agora que eu estou sem o violão, vou dançar pra vocês", disse, para completar: "E essa barriguinha não é de chopp não, é uma criança".

Tiê também fez alguns covers de músicas que a princípio podem causar estranheza, como a famosa "Eu quero Tchu" e "Você não vale nada, mas eu gosto de você", esta gravada em seu último disco. "Algumas pessoas ficam bravas com essas músicas", conta, "Mas são músicas que eu gosto mesmo, canto em casa. Só não aprendi o resto da letra de 'Eu quero Tchu", afirma a cantora, que ressalta gostar da brincadeira com o repertório.

A terceira atração da noite foi o músico caçapa, apresentando seu trabalho calcado nas raízes da música brasileira e nordestina. A banda teve alguns problemas com o som no início do show, certamente por usar apenas instrumentos acústicos, mais difíceis de se microfonar e reproduzir. Com riqueza harmônica e melódica, Caçapa agradou o público presente na tenda do Palco Pop.

Para encerrar a noite, o cantor e compositor Junio Barreto fez um ótimo show, em que mesclou canções de todos os seus discos. Na sua banda, dois instrumentistas pernambucanos que vêm tendo cada vez mais destaque pela qualidade: o pianista Vitor Araújo e o violonista Vinícius Sarmento.

Autor de canções agradáveis e boas letras, Junio agradou em cheio o público que veio conferir seu show. Foram muitos os momentos em que as pessoas cantaram juntas cada verso de suas músicas. Uma referência para toda uma nova geração de músicos, Junio Barreto explica que sua sonoridade não se prende a pré-definições e tem elementos que vão do jazz à música africana. "Eu faço música brasileira e nossa música tem todas essas facetas", avalia Junio.

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