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Nove anos depois de vencer a Liga dos Campeões da Europa pela primeira vez, em 2012, o Chelsea voltou a levantar a taça mais desejada do futebol europeu neste sábado ao vencer o Manchester City em final inglesa disputada no estádio do Dragão, na Cidade do Porto, em Portugal. Com uma atuação defensiva segura, o time comandado pelo técnico alemão Thomas Tuchel contou com um gol de Harvetz, aos 42 minutos do primeiro tempo, para garantir o bicampeonato.

Do outro lado, o Manchester City adia o sonho de fazer como o rival fez em 2012 e conquistar o título inédito. Estreante na final da competição, o atual campeão inglês terá que esperar a próxima temporada para tentar mais uma vez alcançar a glória do feito histórico.

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Antes de a bola rolar, a ansiedade do torcedor do Manchester City disparou diante da divulgação da escalação montada pelo técnico espanhol Pep Guardiola sem os volantes Fernandinho e Rodri. Além disso, Zinchenko foi mantido na lateral esquerda no lugar de Cancelo, após boas atuações nas semifinais. A principal surpresa foi a escolha de começar com Sterling como titular.

Apesar do impacto inicial, a escalação inusitada não chegou a afetar muito o Chelsea, tanto que a partida começou com certo equilíbrio. O primeiro goleiro a trabalhar foi Mendy, que salvou o time londrino aos sete minutos, quando saiu do gol para impedir finalização cara a cara de Sterling.

Depois disso, o Chelsea passou a frequentar mais o campo de ataque e desperdiçou boas chances com Timo Werner, aos 13 e aos 14 minutos. A pressão continuou e, após dois minutos, Kanté também teve sua chance, de cabeça, mas mandou para fora. Enquanto isso, a equipe de Guardiola não conseguia encontrar espaços para criar jogadas ofensivas.

O Manchester City chegou a ter um momento mais incisivo após a segunda metade da etapa inicial, mas esbarrou em intervenções certeiras da defesa adversária. Assim, o Chelsea continuou melhor e conseguiu encontrar o caminho antes do intervalo. Aos 42 minutos, Mount enfiou lindo passe para Harvetz, que saiu na frente de Ederson, limpou o goleiro brasileiro e mandou para a rede. Pouco antes disso, o zagueiro Thiago Silva saiu de campo com um problema na virilha.

No segundo tempo, o Manchester City se esforçou para manter a posse de bola e, mesmo com dificuldades para encontrar espaços, conseguiu pressionar. Bem posicionada na defesa, a equipe de Londres evitava que as jogadas adversárias evoluíssem. Por outro lado, sofria para encaixar os esperados contra-ataques para tentar matar o jogo.

Quando o contragolpe encaixou, aos 27 minutos, o Chelsea quase ampliou. No lance, Pulisic recebeu belo passe de Harvetz e finalizou para fora. Outra chance foi desperdiçada por Jorginho, aos 36. A configuração na maior parte da partida, no entanto, foi a seguinte: Manchester City atacando e Chelsea defendendo muito bem, com atuações individuais brilhantes na marcação. Kanté foi o grande destaque nos desarmes.

Mesmo com as entradas de Fernadinho, Gabriel Jesus e Sergio Aguero, essa última muito pedida pela torcida, o Manchester City não conseguia atacar com qualidade. O time manteve a posse de bola por todo o segundo tempo, porém sem apresentar grandes riscos ao Chelsea. Sem deixar que o adversário penetrasse, a equipe londrina aguentou até o fim e garantiu a segunda taça da Liga dos Campeões.

FICHA TÉCNICA

MANCHESTER CITY 0 x 1 CHELSEA

MANCHESTER CITY - Ederson; Walker, Stones, Rúben Dias e Zinchenko; Gündogan, De Bruyne (Gabriel Jesus) e Bernardo Silva (Fernandinho); Sterling (Aguero), Mahrez e Foden. Técnico: Pep Guardiola.

CHELSEA - Mendy; Azpilicueta, Thiago Silva (Christensen), Rüdiger e James; Jorginho, Kanté, Chilwell, Harvetz e Mount (Kovacic); Werner (Pulisisc). Técnico: Tomas Tuchel.

GOL - Harvertz, aos 42 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Gündogan e Gabriel Jesus (Manchester City); Rüdiger (Chelsea).

ÁRBITRO - Antonio Miguel Mateu Lahoz (Fifa-Espanha).

RENDA - Não divulgada.

PÚBLICO - 14.110 torcedores.

LOCAL - Estádio do Dragão, na Cidade do Porto, em Portugal.

Integrantes da Uefa e representantes do governo britânico vão discutir, em reunião marcada para esta segunda-feira, a possível mudança de sede da final da Liga dos Campeões, conforme noticiado pelo jornal The New York Times neste domingo. Com a atual restrição de viagens na Europa em razão da pandemia, a disputa entre Manchester City e Chelsea pode ser transferida de Istambul, na Turquia, para a capital inglesa Londres.

Atualmente cumprindo lockdown de 17 dias, iniciado no dia 29 de abril, a Turquia está na chamada lista vermelha de viagens do Reino Unido. Isso significa que os jogadores teriam que fazer dez dias de isolamento no hotel após a partida, marcada para o dia 29 de maio, no Estádio Olímpico Atarük.

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Jogar a final diante do cenário pandêmico que assola a Turquia no momento acarretaria custos indesejáveis para a dupla finalista, além dos riscos de contaminação. Outro problema é que torcedores de ambos os times teriam dificuldades para viajar. Por isso, oficiais da federação inglesa de futebol estão articulando a mudança de local desde que o lockdown turco foi anunciado.

A sugestão de que a final seja jogada em Londres é a mais cômoda, em razão da nacionalidade dos finalistas. Caso isso ocorra, o provável é que o estádio de Wembley seja escolhido como palco, com a presença de 22,5 mil torcedores, mas Tottenham e Aston Villa também ofereceram seus estádios. Além disso, está em pauta a possibilidade de levar a decisão para Portugal, com a cidade do Porto como favorita.

De acordo com o New York Times, após a reunião desta segunda-feira, a Uefa deve se pronunciar sobre a decisão final em até 48 horas. Se a mudança for acatada, outras negociações entram em pauta, como a liberação de um maior número de torcedores.

A Inglaterra permite a presença de até 10 mil pessoas nos estádios, mas abriu uma exceção para a final da Copa da Inglaterra, entre Chelsea e Leicester. O jogo marcado para 15 de maio, em Wembley, poderá ser acompanhado por 20 mil torcedores. A ideia é que uma permissão parecida seja concedida para a disputa da final da Liga dos Campeões com 22,5 mil presentes.

A final da Liga dos Campeões entre Chelsea e Manchester City será marcada por forte protagonismo de jogadores brasileiros. Do lado da equipe londrina, o destaque é o zagueiro Thiago Silva. Já o time de Manchester conta com o goleiro Ederson, o volante Fernandinho e o atacante Gabriel Jesus.

Chama atenção o caso do veterano Thiago Silva, de 36 anos, que disputará a segunda final seguida de Liga dos Campeões. No ano passado, pelo Paris Saint-Germain, ele acabou derrotado na decisão pelo Bayern de Munique. Agora, ao lado do técnico Thomas Tuchel, buscará mais uma vez um título inédito para o currículo.

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O zagueiro deixou o PSG após não ter o seu contrato renovado e partiu rumo ao Chelsea - ele chegou a criticar depois o clube francês pela maneira como foram conduzidas as negociações. Meses depois, ele viu Tuchel ser demitido do Paris Saint-Germain e assumir o Chelsea. Agora, ambos estão juntos de volta à final da Liga dos Campeões, enquanto o clube francês ficou pelo meio do caminho no torneio, caindo na semifinal.

Revelado no Fluminense, Thiago Silva é figura carimbada nas convocações de Tite na seleção brasileira e, aos 36 anos, tem conseguido manter o alto nível. Por isso, deve participar de mais uma Copa, ano que vem, no Catar. Com mais de uma década de experiência no futebol europeu, o zagueiro logo se transformou no ponto de equilíbrio da defesa inglesa.

No Manchester City, os brasileiros viraram peças fundamentais na engrenagem montada pelo técnico Pep Guardiola em todos os setores do gramado. No gol, Ederson não apenas mostra-se seguro com defesas importantes como é o responsável muitas vezes por dar início às jogadas ofensivas com suas saídas de bola precisas tanto com as mãos como com os pés.

No meio-campo, o volante Fernandinho cuida da contenção das jogadas dos adversários. Na última terça-feira, na semifinal contra o PSG, ele marcou muito bem Neymar e, com isso, anulou as principais investidas do time francês.

No ataque, Gabriel Jesus tem função tática estratégica no esquema de Guardiola. Por vários momentos, ele atua longe da área, pelas beiradas do campo, e ajuda a recompor a defesa. No entanto, com sua velocidade não são raras as vezes em que ele surpreende os marcadores dentro da área para concluir as jogadas.

Ultimamente também tem sido comum o ex-palmeirense começar jogos no banco e entrar no segundo tempo para renovar o fôlego da equipe. Foi assim, por exemplo, na vitória por 2 a 0 sobre o Paris Saint-Germain na terça-feira.

O Campeonato Inglês, o mais rico do mundo, vai ter dois representantes na final da Liga dos Campeões, no dia 29, em Istambul. Nesta quarta-feira, o Chelsea derrotou o Real Madrid, por 2 a 0, em Londres, e se classificou para a decisão diante do Manchester City, vitorioso no duelo com o Paris Saint-Germain. No jogo de ida, em Madri, houve empate por 1 a 1.

O Chelsea, finalista em 2008 e campeão em 2012, vai disputar o principal troféu europeu pela terceira vez. O técnico Thomas Tuchel chega pela segunda vez na final - após ser vice na temporada passada pelo PSG, derrotado pelo Bayern de Munique - assim como o zagueiro Thiago Silva. Já o City, do técnico Pep Guardiola, vai jogar pela primeira vez pelo título.

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O primeiro tempo começou com o Real com mais posse de bola. Chegou a ter 76%, mas tinha problemas para entrar na muito bem postada zaga do Chelsea. Com isso, a solução foi tentar os chutes de fora da área, com Kroos e Hazard, mas aí o obstáculo foi o goleiro Mendy, que mostrou segurança e fez linda defesa em arremate de Benzema.

O Chelsea, por sua vez, apesar de atuar em casa, aceitou ficar em seu campo, não teve tanto contato com a bola e preferiu usar os contra-ataques. Concentrou suas jogadas pelo lado esquerdo, com Chilwell e Mount conseguindo superar a marcação de Éder Militão e Vinicius Junior.

E foi exatamente desta forma que os ingleses abriram o placar, aos 28 minutos. Kanté tabelou com Werner e rolou para Havertz, que tentou a cavadinha, mas acertou o travessão. Werner, que já havia tido um gol anulado, só teve o trabalho de escorar para dentro do gol.

Com a vantagem, o Chelsea se fechou ainda mais e só foi importunado mais uma vez por Benzema, que, em bela cabeçada, viu Mendy fazer mais uma boa defesa, aos 35 minutos.

A segunda etapa começou e a esperada blitz do Real Madrid em busca de pelo menos o empate não ocorreu. Pior para o time espanhol, que viu o adversário perder quatro grandes chances de ampliar nos primeiros 15 minutos. Com um minuto, Havertz acertou o travessão. Aos 6, Thiago Silva ganhou de Sergio Ramos. Dois minutos depois, Mason Mount, livre, chutou por cima e, aos 13, Courtois "cresceu" diante de Havertz e evitou o segundo gol inglês.

O Real sentiu a dificuldade de enfrentar o Chelsea em casa, onde o time sofreu apenas um gol nos últimos dez jogos. A situação ficou ainda pior com o aumento do rendimento de Kanté, um motor no meio-campo londrino, principalmente após a entrada de Pulisic. Aos 30, Zidane apostou ao tirar Casemiro e colocar Rodrygo, deixando Hazard em campo, apesar do belga estar visivelmente fora de forma.

A aparente frieza de um time 13 vezes campeão, em 16 finais, na verdade mostrou uma fraqueza ofensiva muito grande do Real Madrid. O Chelsea forçou ainda mais a marcação no final e Kanté roubou mais uma bola e tocou para Pulisic cruzar na medida para Mount fazer 2 a 0. A vaga estava assegurada.

A segunda vaga na final da Liga dos Campeões será decidida entre Real Madrid e Chelsea às 16 horas (de Brasília) desta quarta-feira, no estádio Stamford Bridge, na Inglaterra. Enquanto o time londrino tem o fator casa e o momento favorável como vantagem, a equipe espanhola apostará no faro de gol de Benzema e no futebol dos brasileiros, principalmente de Vinicius Junior e Casemiro.

O vitorioso deste confronto vai encarar na final o Manchester City, de Pep Guardiola, que eliminou o Paris Saint-Germain, de Neymar e Mbappé, na terça-feira. A grande decisão está marcada para o dia 29 deste mês, em Istambul, na Turquia.

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Campeão em 2012, o Chelsea busca voltar à final da principal competição de clubes da Europa. Para tanto, tem a vantagem de jogar por um empate sem gols em seu estádio porque marcou gol fora no jogo de ida, que terminou empatado por 1 a 1. Além disso, o time londrino fez exibição acima do esperado em Madri, na semana passada, surpreendendo o Real.

O momento de ascensão do Chelsea tem relação direta com a chegada do técnico Thomas Tuchel ao time nesta temporada. O substituto do ídolo Frank Lampard começou sua trajetória com uma série invicta de 14 jogos e levou a equipe a brigar pelas primeiras posições do Campeonato Inglês.

Se despachar o Real, o treinador disputará sua segunda final consecutiva da Liga dos Campeões - ele comandava o Paris Saint-Germain na derrota para o Bayern de Munique na última decisão. "É uma semifinal, com muita pressão. Confiar 100% em nosso potencial é necessário. Não podemos enfrentar o Real Madrid de outra forma. Aprendemos em Madri que temos todo o direito de estarmos na semifinal e que, portanto, não temos de ter medo de enfrentar uma das maiores equipes do mundo", projeta Tuchel.

Para o duelo decisivo desta quarta, o treinador espera contar com Antonio Rüdiger para formar trio de zagueiros com Andreas Christensen e com o brasileiro Thiago Silva. Rüdiger sofreu uma pancada no rosto na ida e deixou o gramado mais cedo. Nesta quarta, deve jogar com uma máscara de proteção. Já o volante croata Mateo Kovacic é baixa certa, como acontecera na semana passada.

Se o Chelsea aposta na vantagem da ida, o Real carrega o peso da camisa, da experiência de Zinedine Zidane e dos atacantes Benzema e Vinicius Junior, ambos em ótima forma. O francês é o artilheiro do time na competição, com seis gols, e na temporada, com 28. Vive sua melhor fase na equipe. O brasileiro, por sua vez, se tornou o jogador que costuma desequilibrar a partida com suas disparadas pelas pontas e bom posicionamento na área.

Com a dupla de ataque, Zidane espera chegar a sua quarta final de Liga dos Campeões como treinador do time espanhol. E, apesar das limitações da equipe atual, em comparação às formações anteriores, o técnico mostra confiança em seu elenco. "Tivemos dificuldades para chegar aqui, vencemos momentos difíceis nesta temporada, mas você tem que tirar o

chapéu para esta equipe que tem caráter e personalidade. Quando as coisas ficaram complicadas, eles estiveram sempre lá e demonstraram seu valor."

Irregular, principalmente no começo da temporada, o Real chegou a correr risco de ser eliminado na fase de grupos. O principal problema foram as lesões. Mas, aos poucos, Zidane foi encontrando soluções para cada baixa. Recorreu até a veteranos, como Marcelo, que vinha sendo opção distante no banco de reservas. O lateral brasileiro trabalhou como mesário nas eleições regionais na capital espanhola na véspera do jogo. Porém, deve ser reserva nesta quarta.

A maior novidade da equipe é o retorno do zagueiro e capitão Sergio Ramos, desfalque por um mês devido a uma lesão muscular. Ele deve formar a zaga com o brasileiro Éder Militão. O meio-campo, um dos melhores do mundo, deve ter Modric, Casemiro, Kroos e Hazard. "Não é um milagre, viemos até aqui por causa do nosso trabalho e por acreditar no que fazemos. Não há milagres no futebol. Vamos colocar todo o nosso potencial em campo", promete Zidane.

O Chelsea do técnico Thomas Tuchel se caracteriza por quase não sofrer gols atuando em Stanford Bridge, na Inglaterra. Passar em branco mais uma vez em seu estádio, no dia 5 de maio, significará a ida para a final da Liga dos Campeões após ótimo empate por 1 a 1 diante do Real Madrid, no Alfredo Di Stefano, nesta terça-feira.

Os ingleses festejaram o gol em Madri, mas tiveram outros motivos para comemorar: além de conseguir o resultado positivo, a apresentação segura atrás e surpreendente na frente aumentaram as esperanças por presença na decisão de 29 de maio, em Istambul.

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Tuchel já dirigiu o Chelsea em Stamford Bridge em 11 jogos. E, em nove deles, o time saiu sem sofrer gols. Apostará no forte poder defensivo para buscar repetir a conquista de 2012. Ao Real Madrid, há a esperança que o ataque resolva fora de casa. A eliminatória fica aberta, mas os espanhóis sabem que terão de se superar após pouco fazerem em casa.

O Real Madrid entrou em campo com uma legião de brasileiros: Eder Militão, Marcelo, Casemiro e Vinícius Jr. foram escalados por Zinedine Zidane para abrir vantagem na série.

Mas foram os ingleses quem começaram melhor na semifinal. Courtois salvou os merengues com finalização à queima roupa de Timo Werner com menos de 10 minutos. O goleiro usou o pé direito para evitar a abertura do placar.

Nada pôde fazer logo depois, vendo o jejum de pouco mais de 400 minutos sem sofrer gols chegar ao fim. O camisa 10 Pulisic recebeu o lançamento longo, livre, driblou o goleiro e tirou o zero do placar.

O Chelsea, apesar de visitante, sentia-se muito tranquilo em campo e pouco era ameaçado. Até uma tabela no jogo aéreo acabar no artilheiro Benzema, que não desperdiça. Casemiro cabeceou para Eder Militão, também de cabeça, serviu o francês. Domínio e giro forte e igualdade no marcador.

Chegou à marca de 71 gols pelo Real Madrid na Liga dos Campeões, igualando o ídolo Raul. Ambos agora dividem o quarto lugar como maiores artilheiros do clube na competição. Ele ainda carimbou a trave. Um dilúvio antes do intervalo deixou a missão dos times ainda mais complicada no Alfredo Di Stefano.

A quem imaginava um Chelsea retrancado com o esquema de três zagueiros, a postura do time de Thomas Tuchel surpreendeu. O técnico finalista com o PSG na temporada passada colocou sua equipe para frente.

Além de marcar bem, o Chelsea não deixou de buscar o ataque em momento algum. O Real não esperava tamanha "fome" dos ingleses. Zidane optou por tirar Vinícius Jr. e Marcelo para buscar a virada nos minutos finais. Apostou em Asensio e Hazard para igualar o confronto e ter mais força na frente. Porém, nada pôde fazer diante de um adversário forte e bem postado.

O Chelsea está em mais uma final da Copa da Inglaterra. A equipe de Londres venceu o Manchester City por 1 a 0, neste sábado, no tradicional estádio de Wembley, e conseguiu se classificar para a decisão do campeonato mais antigo do futebol mundial. Ziyech marcou o gol que deu a vitória à equipe londrina.

Dominante, a equipe comandada pelo técnico Thomas Tuchel se impôs diante do time muito modificado do líder absoluto do Campeonato Inglês. A opção do treinador do City, Pep Guardiola, por poupar alguns jogadores, parece ter surtido efeito negativo no ritmo de jogo, com vários erros de passe e poucas jogadas efetivas.

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É a quarta final do Chelsea na Copa da Inglaterra nos últimos cinco anos, tendo vencido a competição na temporada 2017/2018. Os londrinos chegam à decisão tentando o nono título do torneio e vão encarar o Leicester ou Southampton, que se enfrentam no domingo. A final está marcada para 15 de maio, em Wembley.

O City, hexacampeão, buscava repetir a façanha de 2019, quando goleou o Watford por 6 a 0, e continuar vivo em busca do quarto título na temporada. No entanto, caminha a passos largos para conquistar o Campeonato Inglês e está nas semifinais da Liga dos Campeões e na decisão da Copa da Liga Inglesa contra o Tottenham.

O jogo - A partida começou como de costume entre as grandes equipes: correria, roubadas de bola e marcação forte dos dois lados. Mas quem veio com as melhores chances no começo de partida foi o Chelsea, que logo aos cinco minutos foi às redes, mas o bandeirinha viu impedimento.

A equipe de Tuchel pressionou o City durante a maior parte dos primeiros 15 minutos, com a posse de bola sob controle e com destaque para as jogadas de profundidade pelas laterais, principalmente na esquerda a partir das investidas de Chilwell.

O atacante brasileiro Gabriel Jesus até conseguiu, em meio à pressão do Chelsea, achar uma tabela com De Bruyne, em um contra-ataque, seguida de um chute, mas sem grande susto para o goleiro Kepa.

O restante do primeiro tempo jogo ficou bastante pelo meio de campo, truncado, com as equipes fechadas, sem maiores oportunidades claras para ambos os lados. As poucas finalizações, apenas três para o City e duas para o Chelsea, eram a prova disso.

Na volta do vestiário, o City havia mudado um pouco o estilo de jogo, com maior posse de bola e agressividade na frente, mas não o suficiente para abrir o marcador.

Aproveitando alguns erros de passe do time do técnico Pep Guardiola, o Chelsea, em um belo contra-ataque, abriu o placar, aos 10 minutos da etapa final. Werner recebeu lançamento pela esquerda, com o sistema defensivo do rival mal arranjado, foi em velocidade para entrar na área e tocar para o meia Ziyech deixar o seu, com o gol livre, após o goleiro Steggen tentar interceptar a bola antecipadamente.

Três minutos depois, mais uma vez o Chelsea com Ziyech, em outra bobeada dos adversários, chegou com muito perigo, mas Steggen salvou o que seria o segundo dos londrinos. Desse momento até o fim da partida, o Manchester City não tinha outra opção a não ser ir com tudo para cima dos rivais. E foi o que aconteceu, apesar de alguns contra-ataques impositivos do rival.

A equipe de Pep Guardiola pressionava, mas sem sucesso para empatar o jogo. O lampejo vindo de uma jogada de Jesus com Sterling poderia ter colocado o placar em 1 a 1, não fosse a falta de pontaria do atacante inglês. No fim, o Chelsea segurou o adversário e se garantiu em mais uma final.

Após sete temporadas, o Chelsea está de volta às semifinais da Liga dos Campeões. O time inglês perdeu, nesta terça-feira, por 1 a 0 para o Porto, em Sevilha, mas ficou com a vaga por ter vencido o primeiro duelo por 2 a 0. Os dois jogos foram na cidade espanhola por causa das condições sanitárias em Portugal.

Como se esperava, o Porto tomou a iniciativa desde os primeiros minutos de jogo em busca de tirar a diferença que sofrera no primeiro confronto na semana passada. O problema é que o Chelsea se mostrou muito bem postado na zaga e não deu grandes chances aos portugueses.

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Com isso, a disputa ficou mais concentrada no meio de campo. O destaque foi a dupla de meio-campistas do Chelsea, com Jorginho mais na marcação e Kanté na transição da defesa para o ataque. Do lado do Porto, Sérgio Oliveira, que ficou fora do primeiro duelo por causa de suspensão, é quem tinha mais fôlego para brigar diante do "paredão" inglês.

O primeiro tempo terminou empatado até nas chances perdidas. Havertz levou perigo, mas seu cruzamento foi bloqueado por Pepe, aos 26 minutos. Seis minutos depois, Corona esbanjou categoria diante de Chilwell, mas errou feio na hora da finalização.

O panorama do segundo tempo foi totalmente diferente. O Chelsea passou a tomar as rédeas da partida e empurrou o Porto para o seu campo. James, Pulisic e Mount quase abriram o placar para a equipe inglesa nos primeiros dez minutos.

Sentindo a pressão, o técnico Sergio Conceição colocou o atacante Taremi, aos 16 minutos. Ele só precisou de mais três minutos para conseguir cabecear com perigo para boa defesa de Mendy. Luis Diaz e Evanilson também entraram, mas o destaque ficou para a dupla de zaga Rüdiger e Thiago Silva, do time inglês.

Apesar da pressão no fim do jogo, o Porto só foi conseguir um gol aos 48 minutos, com uma linda meia bicicleta de Taremi: um golaço. Mas não havia tempo para completar a reação com mais um gol e levar a disputa para a prorrogação.

Neymar tem nesta Liga dos Campeões a chance de se tornar o grande jogador da Europa, feito que busca há oito temporadas, desde quando trocou o Santos pelo Barcelona. Sem a presença de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, afinal o time catalão e a Juventus ficaram pelo caminho na disputa, o brasileiro tem a missão de liderar o Paris Saint-Germain nesta quarta-feira, às 16 horas (horário de Brasília), diante do Bayern de Munique, na Allianz Arena, na Alemanha, no jogo de ida das quartas de final da Liga dos Campeões.

E o trabalho de Neymar será um pouco mais facilitado pela ausência de Robert Lewandowski, melhor jogador do mundo em 2020. Machucado, vai desfalcar a equipe alemã. O camisa dez do time francês ainda tem mais uma motivação que será a de enfrentar exatamente o adversário que o venceu na última final da Liga dos Campeões.

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O astro brasileiro tem o apoio do técnico Mauricio Pochettino, que preferiu não polemizar após a expulsão infantil do jogador na derrota para o Lille, no fim de semana, em jogo do Campeonato Francês. O treinador argentino renovou sua confiança em Neymar e aposta em uma bela atuação de todo o time.

O Bayern, sem Lewandowski e Gnabry (com Covid-19), aposta em seu conjunto para manter sua sequência impressionante de conquistas. Alguns jogadores já admitiram o desejo de conquistar o principais títulos obtidos na temporada passada. O nono Campeonato Alemão consecutivo está perto de ser conquistado.

EM SEVILHA - Porto x Chelsea é o outro duelo pelas quartas de final. O jogo, por causa das restrições médicas em Portugal, será disputado na cidade espanhola. E os portugueses estão entusiasmados após eliminarem a Juventus, de Cristiano Ronaldo, nas oitavas de final.

"Temos a nossa equipe pronta e fazemos parte de um clube histórico que, não tendo um orçamento minimamente parecido com essas equipes, consegue bater-se pelo espírito e pela qualidade de jogo", disse o técnico Sergio Conceição.

"O acreditar faz parte desta casa. Vocês conhecem aquilo que nós somos, o nosso histórico, e eu acho que quem não acreditar que é possível ganhar o próximo jogo não pode vestir esta camisa. O que nós acreditamos, sem pensar muito à frente, é em preparar da melhor forma este jogo para defrontar o Chelsea e tentar ganhar esse jogo", completou o treinador.

Já os ingleses perderam a confiança no fim de semana, após perderem em casa para o modesto West Bromwich, por 5 a 2, em rodada do Campeonato Inglês, prejudicando sua briga por vaga nas competições europeias da próxima temporada.

"Jogamos na Premier League, uma competição onde podemos perder por 5 a 2 contra o 19º colocado. Por isso, sabemos que temos que ter humildade em todos os jogos", disse o técnico Thomas Tuchel, que na temporada passada estava no Paris Saint-Germain.

"Tenho a sensação de que podemos vencer o Porto, mas vai ser um jogo difícil. É um adversário experiente nesta competição, foi campeão por muitos anos em Portugal, e isso cria uma mentalidade. Mas somos fortes o suficiente e acreditamos que podemos passar esta eliminatória", completou o treinador alemão.

O técnico Thomas Tuchel parece mesmo ter inspirado os jogadores do Chelsea. Neste domingo, o time londrino faturou sua terceira vitória, em quatro jogos sob o comando do novo treinador, e se aproximou dos primeiros colocados do Campeonato Inglês. Fora de casa, bateu o lanterna Sheffield United por 2 a 1.

O terceiro triunfo seguido na competição deixou o Chelsea na quinta colocação, com 39 pontos, apenas um abaixo do Liverpool, que fecha a zona de classificação para a próxima Liga dos Campeões. Já o Sheffield segue na 20ª e última colocação da tabela, com apenas 11 pontos.

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Os visitantes abriram o placar aos 43 minutos de jogo, com gol de Mason Mount e assistência do alemão Timo Werner. A vantagem durou até os 9 minutos da segunda etapa, quando Antonio Rüdiger finalizou contra as próprias redes do Chelsea e empatou para os donos da casa.

Mas, apenas quatro minutos depois, o Chelsea chegou ao gol da vitória. Aaron Ramsdale fez falta em Werner dentro da área e o árbitro confirmou a penalidade. Na cobrança, o brasileiro Jorginho, naturalizado italiano, bateu firme e converteu. Ele já havia balançado as redes na rodada passada.

Thomas Tuchel é o novo técnico do Chelsea. Nesta terça-feira, um dia após demitir Frank Lampard, o clube londrino anunciou a contratação do treinador alemão. Ele havia ficado desempregado em dezembro, quando foi demitido do comando do Paris Saint-Germain, time que conduziu até a final da Liga dos Campeões da Europa na temporada passada.

Tuchel, aliás, ficou dois anos e meio à frente do PSG, período em que dirigiu o brasileiro Thiago Silva, hoje zagueiro do Chelsea. Lá, também venceu duas vezes o Campeonato Francês, além de uma edição da Copa da França e outra da Copa da Liga Francesa.

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Com 47 anos, Tuchel será o primeiro alemão a comandar o Chelsea. E ele possui experiência no seu país, onde dirigiu o time B do Augsburg, o Mainz e o Borussia Dortmund, onde venceu a Copa da Alemanha na temporada 2016/2017 e dirigiu Christian Pulisic, hoje no time londrino.

O novo técnico do Chelsea assinou um contrato válido por 18 meses. Ele já fará a sua estreia nesta quarta-feira, quando a equipe vai encarar o Wolverhampton, no Stamford Bridge, pelo Campeonato Inglês. O time é apenas o nono colocado.

Essa campanha ruim foi determinante para a demissão de Lampard, que ficou 18 meses no cargo, mas caiu muito em função das cinco derrotas nos últimos oito jogos na competição.

"Gostaria de agradecer ao Chelsea pela confiança em mim e na minha comissão. Todos nós temos o maior respeito pelo trabalho de Frank Lampard e pelo legado que ele criou no Chelsea. Ao mesmo tempo, mal posso esperar para conhecer meu novo time e competir na liga mais emocionante do futebol. Estou grato por agora fazer parte da família Chelsea - é incrível!", disse Tuchel.

Na temporada 2020/2021, o Chelsea já foi eliminado da Copa da Liga Inglesa. Mas está classificado às oitavas de final da Liga dos Campeões e da Copa da Inglaterra.

O Chelsea anunciou nesta segunda-feira (25) a demissão do técnico Frank Lampard. A saída ocorre no decorrer da sua segunda temporada à frente do clube, sem conseguir repetir o sucesso que teve como um dos maiores jogadores da história do time, na sua primeira experiência como treinador na elite do futebol da Inglaterra.

Com cinco derrotas nos últimos oito jogos no Campeonato Inglês, o Chelsea caiu para o nono lugar, apesar de o clube ter investido quase US$ 300 milhões (aproximadamente R$ 1,64 bilhão) em reforços para a temporada.

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O Chelsea disse que as performances não mostraram "qualquer caminho claro para melhoria", tornando necessária uma mudança de técnico. "Esta foi uma decisão muito difícil para o clube, até porque eu tenho um excelente relacionamento pessoal com Frank e tenho o maior respeito por ele", disse o proprietário do Chelsea, Roman Abramovich. "Ele é um homem de grande integridade e tem o mais alto nível de ética no trabalho. No entanto, nas atuais circunstâncias, acreditamos que é melhor mudar o técnico.

"Em nome de todos no clube, da diretoria e pessoalmente, gostaria de agradecer a Frank por seu trabalho como treinador e lhe desejo todo o sucesso no futuro. Ele é um ícone importante deste grande clube e seu status aqui permanece inalterado. Ele sempre será bem-vindo ao Stamford Bridge", acrescentou.

Embora o Chelsea tenha derrotado o Luton Town por 3 a 1 no domingo, pela Copa da Inglaterra, Lampard estava sob grande pressão. E o treinador iniciante acabou sendo demitido por Abramovich, mesmo tendo sido fundamental para o crescimento do clube a partir da década de 2000 como jogador.

O Chelsea o anunciou como treinador em julho de 2019, apesar de ele ter apenas uma experiência como técnico, do Derby, na segunda divisão inglesa, por uma temporada. Em seu primeiro ano à frente do clube londrino, o classificou à Liga dos Campeões ao terminar o Campeonato Inglês em quarto lugar. Mas não conseguiu ser campeão, tendo perdido a decisão da Copa da Inglaterra para o Arsenal.

Um dos maiores jogadores da história do Chelsea, Lampard marcou 211 gols entre 2001 e 2014. Ele venceu três vezes o Campeonato Inglês e uma Liga dos Campeões.

O zagueiro brasileiro Thiago Silva está atualmente no Chelsea, para onde se transferiu em agosto do ano passado, mas não se importou de comentar coisas de seu ex-clube, o Paris Saint-Germain. Em entrevista ao canal de TV francês RMC Sports, o jogador afirmou que a demissão do técnico alemão Thomas Tuchel, realizada na semana passada pela diretoria do time de Paris, não o surpreendeu e que o assunto já era debatido entre os jogadores, que notaram a necessidade de mudanças.

"Era previsível que isso (demissão de Tuchel) ia acontecer. De dentro, sabíamos que tinham situações que precisavam mudar. Leonardo (diretor de futebol) assumiu a situação e tomou uma decisão. Não sabemos se foi bom ou ruim", disse Thiago Silva.

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O ex-capitão do Paris Saint-Germain ainda aproveitou para elogiar o técnico argentino Mauricio Pochettino, sucessor de Tuchel no comando da equipe e anunciado no último sábado, e mostrou ainda ser um torcedor da equipe francesa.

"Pochettino fez um bom trabalho no Tottenham e acho que vem muito motivado 20 anos depois de jogar pelo PSG. Ele conhece um pouco o clube. Claro que o futebol mudou muito, mas ele conhece muito o time e vai trabalhar com jogadores de topo. Continuo na torcida pelo PSG", completou o zagueiro brasileiro.

O alemão esteve envolvido em diversas polêmicas relacionadas ao trato com os jogadores do Paris Saint-Germain. Mas Tuchel e Thiago Silva ainda podem voltar a se reencontrar, uma vez que o treinador é um dos cotados para assumir o Chelsea caso Frank Lampard não consiga reverter os maus resultados da temporada e seja demitido.

O Manchester City mostrou neste domingo que está de volta à briga pelo título do Campeonato Inglês. Com um futebol envolvente, sem dar chances para o rival, principalmente no primeiro tempo, o time comandado pelo técnico espanhol Pep Guardiola derrotou o Chelsea por 3 a 1, mesmo jogando no estádio Stamford Bridge, em Londres, pela 17.ª rodada.

Os gols do Manchester City foram todos marcados antes do intervalo. Gündogan, Phil Foden e Kevin De Bruyne deram tranquilidade e muita confiança contra um Chelsea que ficou perdido em campo com a marcação e o rápido toque de bola do adversário. Somente nos acréscimos do segundo tempo que Hudson-Odoi conseguiu descontar para os donos da casa.

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Com a vitória fora de casa, o Manchester City chegou aos 29 pontos e assumiu a quinta colocação. Mas tem duas partidas a menos, o que no aproveitamento o coloca em terceiro, pouco abaixo dos líderes Liverpool e Manchester United. O Chelsea, por outro lado, está no oitavo lugar, com 26.

Na primeira etapa, o massacre se tornou evidente pelos números. Os visitantes chutaram 11 vezes ao gol do Chelsea, sendo quatro arremates na direção do gol. Por outro lado, o time de Londres não finalizou nenhuma vez na meta defendida pelo goleiro brasileiro Steffen.

O primeiro gol saiu aos 17 minutos. Zinchenko deu bom passe para Foden, que acionou Gündogan. O meia alemão girou e bateu com o pé direito no canto para balançar as redes. A vantagem aumentou quatro minutos depois. De Bruyne tocou para Foden e o jovem atacante chutou com a esquerda.

Apesar dos esforços de Pulisic no ataque, o Chelsea não conseguia ameaçar os visitantes. E o terceiro gol do Manchester City saiu em um contra-ataque. Sterling ficou com o campo livre para invadir a área, brecar e acertar a trave. No rebote, De Bruyne dominou e ampliou a vantagem.

No segundo tempo, o Chelsea melhorou o seu setor defensivo, mas não teve forças no ataque. Só conseguiu mesmo diminuir. Aos 47 minutos, após jogada bem trabalhada pela esquerda, Havertz fez o cruzamento rasteiro, Timo Werner não alcançou, mas Hudson-Odoi chegou a tempo de completar para o gol.

No outro jogo deste domingo, o Leicester City derrotou o Newcastle por 2 a 1, fora de casa, e retomou a terceira colocação, que havia perdido no sábado para o Tottenham. Tem agora 32 pontos, contra 33 de Liverpool e Manchester United.

Os gols saíram no segundo tempo. James Maddison, em um chute da entrada da área, abriu o placar para o Leicester City aos 10 minutos, Youri Tielemans ampliou aos 27 e o centroavante Andy Carroll diminuiu para o Newcastle aos 37.

Chelsea e Sevilla são os primeiros classificados às oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa na temporada 2020/2021. Nesta terça-feira, mesmo atuando fora de casa, ambos triunfaram na quarta rodada do Grupo E por 2 a 1. O time londrino superou o Rennes na França, enquanto a equipe espanhola derrotou o Krasonadar na Rússia.

Com os resultados, Chelsea e Sevilla somam dez pontos, dividindo a liderança da chave, que agora vão disputar a ponta. Já Krasnodar e Rennes estão com apenas um e vão lutar apenas por uma vaga na Liga Europa. E isso poderá ser determinado já na próxima rodada, que terá os confrontos Krasnodar x Rennes e Sevilla x Chelsea.

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Curiosamente, além de placares iguais, os jogos tiveram roteiros parecidos com as vitórias sendo definidas apenas nos acréscimos do segundo tempo. Embalado, o Chelsea assegurou o sexto triunfo consecutivo numa partida em que teve o brasileiro Thiago Silva como titular do sistema defensivo.

Foi, no entanto, bem mais complicado do que o confronto anterior com o Rennes, batido por 3 a 0 no Stamford Bridge e que agora soma quatro derrotas consecutivas. E quem abriu o placar foi Hudson-Odoi aos 22 minutos do primeiro tempo. O Rennes chegou a empatar o duelo aos 40 da etapa final, com Sehrou Guirassy. Porém, o francês Oliver Giroud, que iniciou o duelo no banco de reservas, definiu o triunfo do time londrino aos 46.

Na Rússia, em um jogo com a presença de público no estádio, o Sevilla teve os brasileiros Diego Carlos e Fernando como titulares, enquanto o Krasnodar utilizou Kaio Pantaleão em sua formação. E o croata Ivan Rakitic abriu o placar logo aos 4 minutos do primeiro tempo.

Os outros gols da partida saíram na etapa final. O brasileiro naturalizado belga Wanderson Maciel empatou para o Krasnodar aos 11. Mas o marroquino Munir El-Haddadi definiu o triunfo do atual campeão da Liga Europa aos 50 minutos.

Correndo risco de se despedir da Liga dos Campeões ainda na fase de grupos, o Paris Saint-Germain conta com os retornos de Neymar e Kylian Mbappé na revanche contra o RB Leipzig, às 17 horas desta terça-feira (24) (horário de Brasília), na capital francesa. A rodada também tem Barcelona, Juventus e Manchester United em campo nesta tarde.

No Parque dos Príncipes, a dupla de ataque voltará ao time pela competição europeia após ser desfalque justamente na derrota para o mesmo RB Leipzig por 2 a 1, na rodada passada, no dia 4. O resultado complicou a vida dos franceses no Grupo H. O PSG é o terceiro colocado, com apenas três pontos em três jogos. Ou seja, um novo tropeço colocará atuais vice-campeões europeus em situação delicada na briga pela classificação.

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Por isso, Neymar e Mbappé serão a esperança de um desfigurado PSG nesta terça. O técnico Thomas Tuchel tem uma série de desfalques para o importante duelo: os defensores Thilo Kehrer, Presnel Kimpembe e Juan Bernat (Marquinhos será titular), os meias Marco Verratti e Julian Draxler e o atacante Mauro Icardi.

Se a defesa preocupa em razão das baixas, o ataque é motivo de apreensão em razão do fraco aproveitamento exibido por Neymar e Mbappé antes de suas respectivas lesões - eles voltaram ao time no fim de semana, na inesperada derrota, de virada, para o Monaco, por 3 a 2.

O atacante brasileiro passou em branco em seus últimos cinco jogos pela Liga, enquanto Mbappé falhou nas últimas sete partidas pela competição continental. "Se jogadores como Mbappé e Neymar não marcarem, seremos afetados. Eles têm um grande impacto no time. São os jogadores principais e espero que marquem gols amanhã", admite Tuchel.

Mas o treinador reconhece que Neymar estará longe do seu 100% nesta terça. "Ele está em sua melhor forma? Não, mas ele pode dar conta de um jogo como esse. Neymar tem a capacidade e a autoconfiança para fazer gols", projeta.

Do outro lado, o técnico Julian Nagelsmann espera por um PSG ofensivo. E garante estar preparado para tanto. "Neymar e Mbappé custaram o dobro de todo o nosso time, mas o que importa para a gente é vencer e ficar à frente deles na tabela", afirma o treinador. O time alemão ocupa o segundo posto da chave, com seis pontos.

Na liderança está o Manchester United, também dono de seis pontos. O time inglês começou bem na Liga dos Campeões, mas sofreu uma inesperada derrota para o modesto Istanbul Basaksehir por 2 a 1, na rodada passada. Ao mesmo tempo, vem decepcionando no Campeonato Inglês, o que coloca em risco o emprego do técnico Ole Gunnar Solskjaer.

Por essa razão, o novo duelo contra o time turco é importante tanto para a equipe quanto para o treinador. "Vamos buscar a vitória, mas não apenas a vitória. Queremos exibir uma boa performance porque temos muitos jogos pela frente. E aquela derrota na rodada passada foi uma grande decepção", admite Solskjaer.

MESSI FORA - Os jogos do Grupo G também vão concentrar as atenções nesta terça. Contra o Dínamo de Kiev, o Barcelona atuará na Ucrânia sem Lionel Messi. Para evitar maior desgaste físico por conta da sequência de jogos na temporada, o técnico holandês Ronald Koeman poupará o argentino, que nem viajou com a delegação catalã.

Se Messi não entrará em campo na rodada, Cristiano Ronaldo deve ser figura essencial na Juventus diante do Ferencvaros, na Itália. A equipe de Turim, em segundo lugar no grupo (6 pontos), não quer deixar o Barcelona (9) disparar. O Dínamo e o Ferencvaros têm apenas um ponto cada.

Dependendo de uma combinação de resultados, até mesmo um empate pode sacramentar a classificação do Barcelona nesta terça. Uma vitória da Juventus garante a vaga nas oitavas de final.

Pelo Grupo E, tanto o Chelsea quanto o Sevilla podem se classificar nesta terça. Para tanto, precisam vencer o Rennes e o Krasnodar, respectivamente, fora de casa. Os dois times lideram a chave, com os mesmos sete pontos. O time inglês leva ligeira vantagem e ocupa o primeiro posto da tabela.

No embolado Grupo F, a definição de classificados ainda não será nesta rodada. O líder Borussia Dortmund, com nove pontos, vai receber o Club Brugge, terceiro colocado, com quatro. Segunda colocada da chave, com cinco pontos, a Lazio enfrentará o Zenit St. Petersburg na Itália. Os russos têm apenas um ponto.

No equilibrado início da temporada 2020/2021 do Campeonato Inglês, o Chelsea segue firme na briga pelas primeiras posições. Neste sábado, em duelo válido pela nona rodada, derrotou o Newcastle por 2 a 0, no St. James Park, e somou o terceiro triunfo consecutivo na competição, além de ampliar sua invencibilidade para sete jogos. Além disso, o time ainda não perdeu como visitante - são três triunfos e dois empates.

Entre as equipes que brigam pela liderança do Inglês, o Chelsea foi o primeiro a entrar em campo na retomada da competição após a Data Fifa de novembro. E como venceu, chegou aos 18 pontos, na liderança provisória. Mas tem outros cinco times na cola: Leicester, com 18, Tottenham e Liverpool com 17, Southampton com 16 e Aston Villa com 15. Já o Newcastle parou nos 11 pontos ao sofrer a segunda derrota consecutiva.

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Dono do melhor ataque do Campeonato Inglês, agora tendo marcado 22 vezes, o Chelsea contou com um gol contra para abrir o placar. Logo aos dez minutos, Ben Chilwell executou cruzamento e o argentino Fede Fernández na tentativa de cortá-lo, mandou a bola para a própria meta.

Mesmo não acelerando o ritmo após ficar em vantagem, o Chelsea dominou o restante da partida e marcou pela segunda vez na etapa final. Aos 20 minutos, Tammy Abraham foi lançado em profundidade pelo atacante Timo Werner, que havia passado por três marcadores em um contra-ataque, e finalizou por baixo do goleiro do Newcastle para fazer 2 a 0, definindo o triunfo da equipe londrina.

Agora, o Chelsea deixa um pouco de lado o Inglês, pois na terça-feira vai visitar o Rennes, na França, pela quarta rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa - depois, no sábado, receberá o Tottenham, no Stamford Bridge. Já o Newcastle só voltará a atuar na sexta, fora de casa, diante do Crystal Palace, em busca da reabilitação no torneio nacional.

O tão esperado encontro entre Liverpool e o reformulado Chelsea, com seus reforços milionários, terminou com show de Mané, segurança de Alisson, bela estreia de Thiago Alcântara e lamentação de Kepa. Vitória do atual campeão, em pleno Stamford Bridge, em Londres, por 2 a 0, pela segunda rodada do Campeonato Inglês.

Foi uma bela apresentação do Liverpool, que soube aproveitar bem a vantagem de atuar com um homem a mais no segundo tempo - Christensen levou o segundo amarelo e consequentemente foi expulso aos 45 minutos de jogo - para resolver no segundo tempo e manter os 100% de aproveitamento na competição.

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E a jogada do primeiro gol foi de encher os olhos. Troca de passes incessante da esquerda para a direita até a tabela de Firmino com Salah. O cruzamento preciso do brasileiro terminou na cabeça de Sadio Mané: 1 a 0 com cinco minutos da etapa final.

Quatro minutos depois, a bola foi recuada para Kepa e goleiro mais caro da história vacilou e deu um presente nos pés de Mané. O senegalês mandou para as redes e ampliou o placar.

O Chelsea teve a chance de retornar para o jogo com um pênalti. Entretanto, Jorginho, que costuma acertar suas cobranças, parou em excelente defesa de Alisson. O goleiro da seleção brasileira freou a possível reação do time londrino já que, além da penalidade, também fez outra grande defesa pouco tempo depois.

Contratado do Bayern de Munique está semana, Thiago Alcântara foi lançado por Klopp no intervalo, já batendo recorde em sua estreia pelo Liverpool O meio-campista distribuiu 75 passes certos em somente 45 minutos. Jamais alguém tinha obtido essa marca em apenas uma etapa do Campeonato Inglês.

PAZ SELADA - O jogo também serviu para selar a paz entre os técnicos Frank Lampard e Jürguen Klopp. Uma semana antes da partida, o treinador alemão questionou o alto investimento do rival e o comandante inglês não aceitou os questionamentos, rebatendo a provocação.

Antes disso, em julho, Lampard chegou a dizer que o Liverpool se tornou arrogante ao conquistar o título inglês na última temporada. Klopp rebateu e afirmou que o seu colega ainda tinha muito a aprender. Mas as desavenças parecem ter ficado no passado porque antes de a bola rolar os dois se abraçaram, mostrando não ter mágoas um do outro.

Cinco dias após fazer a última partida pelo Paris Saint-Germain - derrota para o Bayern de Munique na final da Liga dos Campeões da Europa -, o zagueiro Thiago Silva tem um novo clube. Nesta sexta-feira (28), o Chelsea anunciou a contratação do brasileiro de 35 anos (completa 36 em setembro) por uma temporada, com opção de renovação por mais um ano.

"Estou muito feliz de me juntar ao Chelsea. Estou encantando de fazer parte desse time empolgante do (técnico) Frank Lampard para a próxima temporada. Estou aqui para brigar por títulos. Espero ver os torcedores do Chelsea em breve, estou ansioso para jogar em Stamford Bridge", afirmou Thiago Silva em entrevista ao site oficial do clube inglês.

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O Chelsea vem se reforçando para brigar por títulos na temporada 2020/2021. O time de Londres contratou ainda em julho o meia marroquino Hakim Ziyech (ex-Ajax) e o atacante alemão Timo Werner (ex-RB Leipzig). Além disso, acertou nesta semana as chegadas do lateral-esquerdo Ben Chilwell (ex-Leicester City) e do zagueiro francês Malang Saar (ex-Nice). A diretoria ainda tenta tirar o meia alemão Kai Havertz do Bayer Leverkusen.

Essa é a primeira vez que o zagueiro brasileiro jogará na Inglaterra. Teve passagens vitoriosas pelo futebol italiano, no Milan, e francês. Referência do sistema defensivo do Paris Saint-Germain, o defensor colecionou títulos - sete edições do Campeonato Francês, cinco da Supercopa da França, seis da Copa da Liga Francesa e cinco da Copa da França - nas oito temporadas pelo clube de Paris.

"Hoje se fecha um ciclo, depois de 8 anos no PSG, eu gostaria de agradecer aos meus colegas de equipe, à toda a equipe técnica e direção, à torcida, à minha família, a Deus e aos meus amigos, por todos esses felizes anos que vivemos na Cidade-Luz. 'O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis' (a construção é de Fernando Pessoa)", escreveu Thiago Silva, na última quarta-feira, em sua despedida ao Paris Saint-Germain.

O zagueiro começou a carreira no Fluminense, onde foi apelidado de "Monstro" pela torcida. Foi campeão da Copa do Brasil em 2007 e vice-campeão da Copa Libertadores em 2008. Pouco depois foi negociado com o Milan e na Itália recebeu a braçadeira de capitão e se tornou um dos melhores da posição no futebol europeu. Foi campeão do Campeonato Italiano na temporada de 2010/2011 e vice no ano seguinte. Em 2012, acertou com o Paris Saint-Germain.

Pela seleção brasileira, Thiago Silva jogou de 2008 até 2019. Disputou as Copas do Mundo de 2010 (África do Sul), 2014 (Brasil) e 2018 (Rússia), sendo titular nas duas últimas. Foi campeão da Copa das Confederações, em 2013, e da Copa América, no ano passado. Tem ainda duas medalhas olímpicas: bronze em Pequim-2008, na China, e prata em Londres-2012, na Inglaterra.

Os torcedores poderão assistir no estádio a um jogo de pré-temporada entre o Brighton e o Chelsea no próximo sábado, como parte dos eventos esportivos que estão sendo usados como teste para o retorno seguro dos espectadores na Inglaterra em meio à pandemia de coronavírus. O duelo será disputado no Amex Stadium, do Brighton, com 2.500 ingressos sendo disponibilizados para os torcedores, explicou o clube nesta quarta-feira.

Outros eventos usados como teste incluem um jogo de rúgbi entre Harlequins e Bath em 5 de setembro, a corrida de cavalos de St. Leger em Doncaster no dia 9, e uma partida do Campeonato Inglês Feminino de Futebol entre West Ham e Arsenal em 12 de setembro.

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O governo britânico explicou que os "limites de capacidade vão variar com base nas individualidades das sedes e eventos, com mais testes a serem anunciados no devido momento."

O governo espera que haja uma reabertura total dos estádios para os torcedores em outubro. "Eu sei que os torcedores e seus times mal podem esperar para se reunir em estádios em todo o país, mas é fundamental que tenhamos uma abordagem cautelosa e gradual para conseguir a volta dos torcedores com segurança", disse Oliver Dowden, secretário de Estado da Cultura, Mídia e Esporte.

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson cancelou anteriormente os eventos-teste que teriam alguns torcedores presentes durante as duas primeiras semanas de agosto em meio aos temores sobre o aumento de infecções por coronavírus.

Um novo período de testes teve início em meados de agosto, com cerca de 300 espectadores presentes nos últimos dois dias no Campeonato Mundial de Sinuca em Sheffield.

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