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O mundo da música lamenta a morte no sábado aos 90 anos de Chuck Berry, uma lenda do rock n' roll que inspirou e marcou muitas pessoas.

- Bruce Springsteen: "Chuck Berry era o maior praticante do rock, guitarrista, e o maior compositor de rock puro que já viveu. Esta é uma perda imensa de um gigante de todos os tempos".

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- Brian Wilson (Beach Boys): "Estou tão triste com a notícia da morte de Chuck Berry - uma grande inspiração! Todos os que amamos o Rock n' Roll sentiremos sua falta. Amor & Misericórdia".

- Ringo Starr (The Beatles): "RIP. E paz e amor Chuck Berry, o Sr. rock n' roll".

- Lenny Kravitz: "Ave, ave Chuck Berry!!! Nenhum de nós seria nada sem você. Siga com o rock, irmão!".

- Rod Stewart: "Tudo começou com Chuck Berry. Ele inspirou todos nós. O primeiro álbum que comprei foi 'Live at the Tivoli' e nunca fui o mesmo".

- The Rolling Stones: "Os Rolling Stones estão profundamente tristes com a morte de Chuck Berry. Foi um autêntico pioneiro do rock, uma enorme influência. Chuck Berry não apenas era um guitarrista, cantor e intérprete brilhante, mas fundamentalmente era um verdadeiro meste da composição. As músicas de Chuck Berry viverão para sempre".

- Mick Jagger: "Estou muito triste de saber sobre a morte de Chuck Berry. Quero agradecer a ele por sua música, que me inspirou muito. Iluminou nossos anos de adolescência, deu vida aos nossos sonhos de nos tornarmos músicos e subirmos em um palco. Suas letras brilharam acima de outras e lançaram uma estranha luz sobre o famoso sonho americano. Chuck, você foi incrível e sua música ficará marcada para sempre em nós".

- Ronnie Wood: "Muito triste, a morte de Chuck Berry vem com o fim de uma era. Foi um dos melhores e minha inspiração, um verdadeiro personagem, de verdade".

- Keith Richards: "Uma de minhas grandes luzes se apagou".

- Arnold Schwarzenegger: "Quando tinha 10 anos e sonhava todas as noites em me mudar aos Estados Unidos, Chuck Berry era a música de fundo. Abalou o mundo. RIP".

- Stephen King: "Morreu Chuck Berry. Isso parte meu coração, mas 90 anos não está mal para o rock and roll. Johnny B. Goode para sempre".

Luto no mundo da música. Um dos principais precursores do rock morreu, aos 90 anos, na tarde deste sábado (18). O lendário Chuck Berry foi encontrado sem vida na sua residência, no Missouri, Estados Unidos. 

A morte foi confirmada pelo Departamento de Polícia do Condado de St. Charles. Através do Facebook, as autoridades afirmaram que responderam a uma "emergência médica em Buckner Road aproximadamente às 12h40 de hoje (...) O departamento de Polícia tristemente confirma a morte de Charles Edward Anderson Berry, mais conhecido como o lendário músico Chuck Berry". A imprensa mundial já repercute o falecimento do cantor. 

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Para muitos o pai do rock n'roll, Berry nasceu em 1926 e tornou-se um dos primeiros nomes a fazer sucesso com o ritmo musical que seria popularizado por Elvis Presley, Rolling Stones, Beatles e tantos outros. Inclusive John Lennon era um fã assumido do cantor, compositor de clássicos como "Johnny B. Goode", "Route 6" e "Roll Over Bethoven". 

 

A lenda do rock Chuck Berry e o diretor de teatro Peter Sellars, ambos americanos, venceram o prêmio sueco Polar Music Prize. "Chuck Berry foi o pioneiro do rock'n'roll, que fez da guitarra elétrica o instrumento-chave do rock", anunciou o júri. "Cada riff e cada solo interpretado por guitarristas de rock nos últimos 60 anos contêm um DNA que encontramos em Chuck Berry", destaca.

Aos 87 anos, o cantor, compositor e guitarrista influenciou os maiores grupos de pop e rock dos anos 60, dos Beatles aos Beach Boys, passando pelos Rolling Stones. Johnnie B. Goode, Sweet Little Sixteen, Roll Over Beethoven e School Days estão entre seus clássicos. Sobre Peter Sellars, o júri afirma que é "a encarnação viva de tudo o que representa o Polar Music Prize", "dando destaque à musica e apresentando em um novo contexto".

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Aos 56 anos, o diretor teatral é famoso por suas interpretações vanguardistas e provocadora dos grandes clássicos. "Sellars levou Mozart ao luxo da Trump Tower (arranha-céus de 58 andares em Nova York) e ao tráfico de drogas da parte latina do Harlem, fez uma ópera sobre a visita (do presidente americano Richard) Nixon a China e colocou música na obsessão de Kafka pela limpeza em casa", destaca o júri.

Os vencedores recebem um milhão de coroas (154.000 dólares) e o prêmio das mãos do rei da Suécia, Carl XVI Gustaf, em uma cerimônia programada para o dia 26 de agosto em Estocolmo.

Como Mick Jagger, astro dos Rolling Stones que, na sexta-feira, completa 70 anos, os veteranos do rock resistem e, muitas vezes, ressuscitam, meio século depois de revolucionarem a música exatamente com sua juventude.

O cantor dos Stones, sempre ágil e com a voz intacta, acaba de se apresentar no Hyde Park, em Londres, para milhares de espectadores em comemoração aos 50 anos de sua mítica banda.

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Os shows do grupo foram aplaudidos por público e crítica. Mesmo sem lançar um novo álbum - apenas duas músicas inéditas foram divulgadas no início do ano - os músicos parecem ávidos para voltar aos palcos.

"Não vejo porque não haveria um sexagésimo aniversário" da banda, disse com otimismo o guitarrista Keith Richards, que logo também vai se transformar em um septuagenário.

Os Stones não são os únicos. Vários músicos que começaram a carreira na mesma época continuam presentes no cenário musical, se misturando e inspirando outros que cresceram escutando sua música e que têm idade para serem seus netos.

No início do ano, David Bowie, o "pai" de Ziggy Stardust, de 66 anos, rompeu com dez anos de silêncio e surpreendeu o mundo lançando um novo álbum, "The Next Day".

O cantor e ícone pop, que segundo rumores estaria doente, alimenta as expectativas sobre uma possível volta aos palcos em confidências a seus amigos e colaboradores.

No ano passado, Bob Dylan (72 anos), Leonard Cohen (78) e Patti Smith (66) lançaram novos álbuns, demostrando que não perderam nada de seu talento e inspiração.

Por necessidades financeiras, como no caso de Cohen, ou por puro prazer, como Dylan e sua "Never Ending Tour", estas estrelas da música continuam tocando nos palcos de todo o planeta.

Os críticos e fãs do rock se apaixonaram recentemente por Sixto Rodríguez, de 71 anos, músico de Detroit de origem mexicana que lançou dois álbuns sem nenhuma repercussão, exceto na África do Sul, até que o documentário "Searching for Sugarman" (2012) contou sua incrível história.

Após décadas de esquecimento, Rodríguez, que nem mesmo sabia que suas canções conquistaram a África, transformando-o na voz do movimento apartheid, está em tour por vários continentes, ganhando os aplausos do público.

Brian Wilson, de 71 anos, membro fundador dos Beach Boys, está vivendo um novo apogeu. O compositor e arranjador voltou a reunir a banda para a comemoração de seus 50 anos e publicou um novo álbum deliciosamente nostálgico.

Já o ex-membro dos Beatles, Paul MacCartney, que nasceu em 1942, também tem muitos projetos e shows pela frente.

Os pioneiros do rock, Little Richard (80 anos) e Chuck Berry (86), não ficam atrás e fazem participações esporádicas em shows.

"Vivemos em uma época em que a cultura popular está obcecada por seu próprio passado e ávida de comemorações", diz o crítico britânico Simon Reynolds em sua obra "Retromania", um ensaio definitivo sobre a cultura pop no século XX.

Por isso vemos "bandas que voltam a se unir, turnês de reunião, álbuns tributo e coletâneas, festivais de aniversário, shows de álbuns clássicos: cada ano é melhor que o anterior para consumir música de antigamente", diz Reynolds.

Este especialista da cultura da nostalgia explica o fenômeno da "moda retrô" por vários fatores, como o temor da indústria fonográfica em explorar novos terrenos e a vontade dos velhos artistas em aumentar suas contas bancárias.

"Será que o maior perigo que ameaça o futuro de nossa cultura musical é... seu passado?", se pergunta o crítico britânico.

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