Tópicos | Cícero Dias

A GaleriaSete realiza sua primeira exposição com raridades da arte pernambucana. A mostra Sete Modernos traz 16 quadros de sete grandes pintores modernos: Vicente do Rego Monteiro, Cícero Dias, Lula Cardoso Ayres, Francisco Brennand, João Câmara, Reynaldo Fonseca e José Cláudio. A abertura será no dia 10 de junho e a exposição fica em cartaz durante dois meses. 

Entre as telas, estão a Nossa Senhora da Conceição, produzida em 1940 por Vicente do Rego Monteiro. As outras duas obras, das três de mesmo tema do artista estão no Museu do Estado de Pernambuco e na coleção do marchand Jean Bogichi, no Rio de Janeiro, respectivamente. Também em destaque uma obra de Cícero Dias que reflete grande influência do cubismo, fato justificado pela estreita relação de amizade com Pablo Picasso. Toda a produção do artista deste período encontra-se na Pinacoteca de São Paulo, no MAM (RJ) e no acervo dos principais colecionadores do mundo.

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Além destas, o público poderá conferir um panorama do trabalho de Lula Cardoso Ayres com seis obras do período de 1941 a 1969. Dois quadros são da série Assombrações do Recife, resultado de um convite que Gilberto Freyre fez ao pintor para ilustrar o livro Assombrações do Recife Velho. Após Sete Modernos, está prevista uma mostra na GaleriaSete com a produção de artistas contemporâneos como José Rufino, Marcelo Silveira e Montez Magno.

Serviço

Exposição Sete Modernos

De 11 de junho a 11 de agosto

Segunda a sexta | 10h às 19h

GaleriaSete - Recife Trade Center (Av. Domingos Ferreira, loja 71 - Boa Viagem)

Gratuito

(81) 3325 1656

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A Galeria Ranulpho, fundada por Carlos Ranulpho, completou neste mês de março 45 anos de existência. A criação da galeria de arte aconteceu por coincidência, pois o marchand não tinha a ideia proposital de trabalhar com arte. Ranulpho, filho de desenhista e caricaturista, conviveu com o mundo da arte desde cedo. Inicialmente, trabalhou com joias, atividade com a qual obteve sucesso.

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Ligada ao comércio, a profissão se tornou seu meio de sobrevivência em uma época difícil:"Comecei a vida muito cedo, exatamente por meu pai ser de origem modesta, não tinha grandes recursos financeiros e eu precisava ajudar a família e comecei a trabalhar com 15 anos. O início de vida foi muito duro.", lembra Ranupho.

Na década de 1960, Carlos abriu uma galeria de joias na rua da Aurora, próximo ao Cinema São Luiz. A galeria recebeu a visita de Aldemir Martins, que tinha um atelier em São Paulo e trabalha com pintura, gravura, tapeçaria e outros. Martins propôs a Ranulpho expor alguns desenhos de joias que ainda não tinham repercussão na galeria, despertando o início de uma virada na história de Ranulpho e de sua galeria.

A primeira exposição, ainda que não tivesse nem convite, nem catálogo, foi um sucesso. As joias comercializadas por Ranulpho e os quadros pintados pelo artista Aldemir Martins, dedicados à exposição, chamaram a atenção dos jornais locais. Carlos Ranulpho percebeu que Recife comportava uma galeria para expor obras de vários artistas, algo inexistente na época. "Me chamou atenção que Recife comportava uma galeria para eu trabalhar com obras de arte. Algumas pessoas na época expunham trabalhos em movelarias. Haviam algumas movelarias na rua Imperatriz", conta Ranulpho.

Artistas de outros Estados foram convidados para expor na época, pois artistas locais não acreditavam ainda na proposta da galeria. Os artistas recifenses, segundo Ranulpho, conheciam os aristas de fora através de revistas e jornais que eram divulgados na capital pernambucana. Após um período, artistas locais despertaram para expor obras na galeria. O marchand, então abandonou as joias e ficou apenas com o comércio dos quadros.

A Galeria Ranulpho, que atualmente funciona no bairro do Recife Antigo, anteriormente funcionou em uma casa grande localizada no bairro de Boa Viagem, a qual permaneceu durante vinte anos, mas que com o tempo não comportou as obras expostas. Neste mesmo período, a galeria possuia uma filial em São Paulo. Seu público é generalizado, do exterior e de vários estados do Brasil, amantes da arte. A maioria dos quadros é de artistas conhecidos.

A galeria, ao longo dos anos, fidelizou gerações. Filhos de clientes que compravam na galeria, a procuram nos dias atuais. "Hoje eu tenho uma geração nova de pessoas que compram quadros, geralmente são filhos de cilentes meus, que já foram clientes meus anteriormente.” declara o marchand.

A comemoraçao dos 45 anos da galeria foi marcado pelo lançamento do livro sobre Vicente do Rego Monteiro, Vicente do Rego Monteiro: olhar sobre a década de 1960, amigo de Ranulpho e artista consagrado. A galeria expôs, ao longo desses 45 anos, obras de artistas como Cícero Dias, Lula Cardoso Ayres, Reynaldo Fonseca, Virgolino (que pintava com exclusividade para a galeria), Brennand e muitos outros.

 

 

No primeiro bloco do Programa Classificação Livre 48 você confere os destaques da apresentação do Circo da China no Recife, o trailer do filme 30 minutos ou menos, além de uma reportagem especial com os alunos da escola técnica estadual Cícero Dias, que produziram o único curta-metragem pernambucano selecionado para o Mostra Geração, evento que faz parte do Festival de Cinema do Rio, que acontece agora em Outubro.

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E no Classificação Livre 48 você também vai conferir ainda uma entrevista exclusiva com a banda Uó, o trailer de Premonição 5, o curta metragem Os Lírios de Afonso, acompanhado de uma entrevista com Marlon Meirelles, diretor do filme, além de confeir as notícias e a agenda da semana

O Classificação Livre é apresentado por Binho Aguirre e Ingrid Resgala e tem produção do Núcleo de Comunicação da Faculdade Maurício de Nassau. 

 

Desde Casa Grande & Senzala até relatos sobre os bares da capital francesa, as memórias do pintor pernambucano Cícero Dias, que nos deixou, aos 95 anos, em 2003, são de encher os olhos e o coração de qualquer um. Na sua autobiografia, intitulada Eu Vi o Mundo, todos é possível se aprofundar nas histórias e experiências, no século 20, desse fascinante artista plástico.

A novidade é que, agora, chega ao público a edição Nós Vimos o Mundo, com depoimento da companheira do pintor, a francesa Raymonde Dias, nos trazendo detalhes do amor vivido pelos dois. Certamente, uma leitura riquíssima e imperdível.

Um homem à frente de seu tempo, movido pela inquietude e que encantou gerações com seus dotes artísticos na escultura e na pintura. Esse seria o melhor jeito de descrever Cícero Dias, um artista ímpar que, ainda jovem, mudou-se para o Rio de Janeiro para aprender os ofícios das artes plásticas. Para reverenciar sua biografia, a Prefeitura do Recife promove, no próximo sábado (20), o “Circuito Cícero Dias”, evento dedicado aos turistas e recifenses apaixonados pela obra de um dos pioneiros do modernismo no Brasil.

O tour pela cidade, parte a pé, parte de ônibus, começará pela Praça do Arsenal da Marinha, por volta das 14h. Saindo de lá, os participantes seguem em direção ao primeiro atelier de Cícero, localizado à rua Martins de Barros, no bairro do Recife. Logo em seguida, a caminhada continuará com uma parada no prédio da Secretaria da Fazenda, onde três painéis do artista serão apresentados ao público. Deixando o órgão, o grupo seguirá para a Casa da Cultura, onde o público pode conferir os murais sobre a história de Frei Caneca e, por fim, o passeio turístico chega ao Marco Zero.

Para participar deste passeio, os interessados deverão ligar para o telefone (81) 3355-8847. As vagas são limitadas. No dia do evento, os participantes deverão levar um quilo de alimento não perecível que será entregue ao Instituto de Assistência Social e Cidadania (Iasc).  Segundo a assessoria de imprensa da PCR, a cada sábado, um novo passeio será realizado.

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