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Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid, a médica microbiologista Natalia Pasternak classificou a desinformação com relação a pandemia da covid-19 como algo que possa ter contribuído com o número de mortes pela doença no País.

Mas, segundo ela, não é possível "mensurar quantas pessoas morreram de desinformação".

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Ela criticou a falta de adoção, principalmente do presidente Jair Bolsonaro, do uso de equipamento de proteção, como máscaras, para tentar conter a disseminação do vírus.

Para a microbiologista, quando o presidente aparece sem máscara, cena comum para Bolsonaro em aparições públicas, ele "confunde as pessoas", fazendo com que assumam um "comportamento de risco" ao copiar o exemplo do chefe do Executivo e também dispensar seu uso.

A CPI da Pandemia recebe na sexta-feira (11) os cientistas Natalia Pasternak e Claudio Maierovitch. A sessão está marcada para começar as 9h, e os internautas poderão enviar perguntas e comentários para a reunião por meio do portal e-Cidadania.

Quem são os depoentes?

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Natalia Pasternak é formada em ciências biológicas pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP). Também é PhD com pós-doutorado em microbiologia na área de genética molecular de bactérias pelo Instituto de Ciências Biomédicas da USP (ICB-USP).

A microbiologista é diretora-presidente do Instituto Questão de Ciência. Também é colunista do jornal O Globo, das revistas The Skeptic (Reino Unido) e Saúde e autora do livro Ciência no Cotidiano, além de ser a editora responsável pela revista Questão de Ciência. 

Pesquisadora visitante do ICB-USP no Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas (LDV) e professora convidada na Fundação Getulio Vargas na área de administração pública, Natalia tornou-se membro, em 2020, do Committee for Skeptical Inquiry (EUA). Foi agraciada com o prêmio internacional de promoção do ceticismo The Ockham Award (Navalha de Ockham) e dirigiu no Brasil o festival internacional de divulgação científica Pint of Science — Um Brinde à Ciência, coordenando palestras em 85 cidades. A convite da ONU, integra a Equipe Halo, um time de cientistas que promove esclarecimentos sobre vacinas no TikTok.

Cláudio Maierovitch é médico sanitarista, especialista em políticas públicas e gestão governamental e mestre em medicina preventiva e social. Também coordena o Núcleo de Epidemiologia e Vigilância em Saúde da Fiocruz Brasília. Foi presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de 2003 a 2008 e diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde (entre 2011 e 2016).

Requerimentos

A vinda de Pasternak e Maierovitch atende a requerimentos aprovados dos senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Humberto Costa (PT-PE) e Marcos do Val (Podemos-ES) — este último, apenas no caso de Natalia Pasternak.

Os parlamentares citam a trajetória pública e acadêmica nacional e internacional dos profissionais nas justificativas, afirmando que os cientistas têm condições de esclarecer o país sobre a melhor forma de enfrentamento à pandemia de Covid-19.

*Da Agência Senado

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Como forma de estudo e troca de conhecimentos em relação à epidemia de Zika Vírus que tem acometido o Brasil, pesquisadores se reuniram no Recife para discutir medidas e estudos que envolvem o vírus conduzido pelo mosquito Aedes aegypti

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Como Pernambuco tem o maior número de incidência de microcefalia – causados pela Zika - do Brasil, o cenário foi bastante propício para o encontro, visto que profissionais estavam presentes com a intenção de discutirem o tema. Pesquisadores de todo o país, inclusive do exterior marcaram presença no evento que dura até a próxima quarta-feira (2). 

Ainda sem conhecimento de como a epidemia foi iniciada no Brasil, o pesquisador do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis, Cláudio Maierovitch, explicou que doenças dessa dimensão são difíceis de explicar em qual momento se deu o início. O profissional ainda explica que esta epidemia ainda está em processo de evolução e, por isso, não há como definir em qual momento irá parar. 

A pesquisadora Lyda Osorio, da Colômbia, contou que no país o cenário está em sua fase inicial, havendo a incidência da doença, no entanto, ainda não possui a dimensão existente no Brasil, pois não há infecção em crianças, por exemplo. 

A obstetra especialista em medicina fetal, Adriana Melo, é pesquisadora em Campina Grande e trabalha com casos controle para a realização de análise entre os pacientes. Durante o trabalho, são realizadas várias coletas e exames a fim de identificar causas dos problemas enfrentados. A profissional informa que há uma grande troca de informações com outros estados e países, no entanto, a forma mais eficaz de combater o vírus, é erradicando o mosquito, pois se ele não for combatido agora “ele ainda vai acabar com a humanidade”. 

Confira a matéria com os depoimentos dos pesquisadores:

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