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Quem terá a sorte virada para a lua? Essa é uma das perguntas mais feitas por algumas pessoas que aguardam um novo ano. Ao se aproximar as festas de Réveillon, as pessoas já ficam curiosas para saberem o que o universo reserva para os próximos 12 meses. Sendo assim, o LeiaJá conversou com o cartomante Tel Barbosa, que trouxe algumas previsões para 2024. De elucidações de crimes, que repercutiram nacionalmente, até acontecimentos que podem surpreender algumas figuras públicas, as cartas do baralho cigano e de Maria Padilha mostram felicidades para uns e percalços para outros, em um ano que será marcado por eventos importantes e muitos ensinamentos.

O cartomante, que atende os seus clientes na Região Metropolitana do Recife, acredita que as pessoas só conquistarão os seus sonhos caso tenham "uma visão mais racional das coisas", ou seja, para ele "não haverá conquistas se você não planejá-las previamente com base na sua realidade material". Além disso, com o auxílio do baralho cigano e o baralho de Maria Padilha, Tel prevê que os próximos meses serão favoráveis para as pessoas que planejam fazer alguma viagem e para os estudantes que desejam concorrer nos principais vestibulares e concursos do país.

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Não só os bons acontecimentos são vistos nas cartas reveladas na mesa a frente de Tel. Os baralhos também mostram um desastre meteorológico que terá muita repercussão nas mídias. Esse evento extremo provocará inundações e enchentes, ocasionando a destruição de áreas residenciais e outras construções. Tel pontua que tragédias parecidas sempre ocorrem, porém, a espiritualidade afirma que, dessa vez, o trabalho das gestões públicas deverá ser mais intenso e precisará recorrer ao alto nível da engenharia para, assim, diminuir os impactos negativos.

“Vejo queda de um prédio e destruição de imóveis, de vidas, devido a enchentes e alagamentos. Mais uma vez se repetirá este cenário, infelizmente. As cartas foram claríssimas neste sentido e não podemos descartar hipótese de maremoto e tsunami a nível mundial”, diz.

Sobre as questões voltadas ao bem-estar das pessoas e a saúde global, os baralhos mostram que existe uma grande possibilidade do surgimento de algumas doenças após a realização do Carnaval ou de festas que tenham aglomerações de pessoas.

"Vejo a necessidade de cuidado prévio de todos. O baralho de Maria Padilha me mostra um algo a mais, ou seja, algo que foi feito no passado e está sendo procrastinado pelas pessoas ou não levado em consideração mais, como por exemplo, o uso de máscaras e a vacina. Vejo as pessoas se descuidando e correndo grande perigo de serem infectadas por outros vírus tão letais quanto o próprio COVID", afirma o cartomante.

Cartomante Tel Barbosa. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Com o embaralhar das cartas, Tel afirmou que mesmo com a espiritualidade mostrando um surto de alguma doença logo após o Carnaval, o período festivo, que será comemorado entre os dias 10 e 13 de fevereiro, ficará marcado na história devido a sua beleza e pompa. O cartomante diz que “haverá muito investimento no visual da festa”, principalmente na capital pernambucana.

Questionado sobre quais escolas de samba vencerão o Carnaval do Rio de Janeiro e de São Paulo, Tel logo pontua: “Se a energia de hoje permanecer positiva para as tais, quatro delas se apresentam com energia muito positiva para vitória do Carnaval do Rio. São elas: Mangueira, Salgueiro, Imperatriz Leopoldinense e Unidos da Tijuca. Já em São Paulo, as escolas de samba Império de Casa Verde, Vai Vai, Independente Tricolor e Gaviões da Fiel, são as escolas com energias de campeãs”.

Anitta grávida?

Ao lançar cartas para algumas figuras conhecidas do país, o cartomante viu perigos e adversidades que serão enfrentados pelos famosos.

Conhecida pelo seu sucesso e por ter sido a primeira artista brasileira a vencer uma categoria do VMA, da MTV EUA, a cantora Anitta conseguirá arrancar elogios dos seus fãs e dos críticos devido a um projeto que será desenvolvido logo no início do ano, segundo o cartomante Tel Barbosa. Entretanto, as cartas mostram que a cantora enfrentará uma perda familiar, mas logo irá se recuperar e poderá ser surpreendida com uma gravidez.

“Algo novo acontecerá no segundo semestre, que lhe renderá muitos frutos, não se descartando hipótese de gravidez, sim. Não é certeza, mas o que consigo perceber é que há este tipo de possibilidade, inclusive, na sua linha de destino”, diz Tel.

Outra cantora lembrada nas tiragens é a Luísa Sonza. A artista, dona do álbum de sucesso “Escândalo Íntimo”, enfrentará alguns problemas na Justiça devido a um homem do seu passado, porém conseguirá superar esse período estressante. “Ela chega ao final de 2024 em uma situação mais confortável e estável, após alguns problemas transpostos no meio do ano”, pontua.

De avisos para Lula a rompimento de casamento para Bolsonaro

Após uma eleição polarizada em outubro do ano passado e uma tentativa de golpe contra a democracia em janeiro deste ano, a política brasileira continuará em destaque, segundo as tiragens feitas por Tel. Ele afirma que o país ainda enfrentará alguns problemas, porém encerrará o ano colhendo “bons frutos” no setor econômico, “graças ao bom trabalho que será desenvolvido no Palácio do Planalto”.

“As cartas intermediárias me mostram que será um governo em que Lula deve ter muita estratégia e não poderá prometer o que não será capaz de cumprir, pois isto pode ser usado pelos seus adversários. Vejo muitas estratégias de mudanças mais rápidas. Porém, a carta urso fecha a tiragem com um dos baralhos, então percebo que o Brasil fechará 2024 com uma gestão econômica mais favorável”, diz.

Tel também não descarta a possibilidade do presidente Lula (PT) enfrentar algum problema de saúde. “Ele terá que ter bastante atenção em relação a sua saúde. As cartas mostram uma saúde fragilizada. Algumas coisas podem estar acontecendo ou já dando sinais. Caso Lula não tenha esse cuidado, poderá correr o risco de ser substituído por um período pelo seu vice".

Já o maior adversário político do mandatário, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), terá novamente um “ano difícil”. Com as últimas acusações contra Bolsonaro, nas investigações nas quais ele é alvo, aumentaram as discussões sobre uma eventual prisão do ex-chefe do executivo. No entanto, Tel afirma que não ver uma prisão acontecendo de forma definitiva em 2024. “Apesar de ser algo muito bem desenhado e esperado, ou seja, a prisão de Bolsonaro e de familiares, não vejo isto acontecendo neste novo ano”.

As cartas ainda mostram que poderá chegar ao fim o casamento do ex-presidente com a ex-primeira-dama, a Michelle Bolsonaro (PL). “Vejo através das cartas que algo na relação não está sendo correspondido e isso decretará um fim no casamento”.

O cartomante também destaca acontecimentos importantes na política de Pernambuco, entre eles o protagonismo de Raquel Lyra (PSDB-PE) "em conseguir enfrentar problemas que cercam a sua gestão" e a "vitória tranquila” do atual prefeito do Recife, o psbista João Campos.

Através dos baralhos, Tel afirma que a eleição de 2024 servirá como um “termômetro” para João Campos na próxima disputa para o governo do estado. “João deverá saber entender o recado, pois tem grandiosíssima possibilidade de sair vencedor na disputa pelo Palácio das Princesas em 2026, desde que saiba driblar de forma madura candidatos perigosos e maldosos que aparecerão para enfrentá-lo. Vejo muita falsidade no meio da campanha dele para governador do Estado. Vejo inclusive, necessidade de proteção espiritual da parte dele, pois adversários poderão apelar para este tipo de coisa, de forma maldosa contra a pessoa dele para tentar impedir sua eleição”.

Para os amantes do futebol pernambucano

Com previsões desanimadoras para os torcedores pernambucanos, Tel afirma que nenhum clube do estado irá vencer a próxima Copa do Nordeste. Além disso, os times “terão que enfrentar o grande desafio de lidar com jogador mais novos”, e que não têm tantos protagonismos no futebol nacional.

Já as previsões têm boas notícias para os rubros negros. Segundo as tiragens, o Sport Club do Recife será o grande campeão do Pernambucano, alcançando, assim, a 44ª estrela na competição.

De previsões para o jogador Neymar a evolução do Caso Marielle, confira os destaques de outras previsões para 2024:

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Tatá Wernek está voltando à rotina após negativar para Covid-19. A atriz, que está vivendo a divertida Anely em Terra e Paixão, estava internada na Clínica São Vicente, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro, e optou por esse isolamento para não contaminar a filha Clara Maria.

Na manhã desta segunda-feira, dia 4, Tatá postou alguns vídeos nas redes sociais e falou sobre os sintomas, como cansaço e perda de memória:

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- Que horas que passa o cansaço que fica? Meu sintoma maior foi esse. Cansaço. Aquela vontade de ficar no edredom, deitada.

Sobre a memória, a atriz revelou:

- Agora eu falaria várias coisas. Mas estou assim... Eu estava rezando e falei: Deus, recupera a minha memória. E no meio da oração esqueci o que eu estava falando.

No último sábado, dia 2, Tatá agradeceu as mensagens de carinho após anunciar que negativou para a doença:

Galera obrigada pelas mensagens de carinho ! Tô negativa já :) em casa e feliz. Obrigada.

No mesmo dia em que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), enviou à Assembleia Legislativa um projeto de lei para anistiar multas aplicadas por descumprimento de medidas de combate à Covid-19, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou ontem que depositou R$ 913,3 mil como garantia de sua dívida com o Estado por não usar máscara na pandemia.

No período da pandemia, o então presidente da República recebeu oito multas por infrações sanitárias, que somam mais de R$ 1 milhão. A defesa de Bolsonaro pleiteia no Tribunal de Justiça de São Paulo a redução dos valores sob o argumento de que o ato administrativo da gestão João Doria previa multas de R$ 500 a R$ 5 mil. Em caso de uma decisão favorável do TJ, o montante depositado em juízo seria resgatado.

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Mesmo que Bolsonaro perca essa batalha na Justiça, ele ainda pode ser beneficiado se a proposta do governo Tarcísio for aprovada pelos deputados estaduais. Nesse caso, o processo de Bolsonaro na Justiça de São Paulo seria extinto por perda de objeto e os R$ 913,3 mil voltariam para o ex-presidente. A aprovação da medida também livraria o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que tem um débito de R$ 133 mil em multas no Estado.

"Ficam canceladas as multas administrativas aplicadas por agentes públicos estaduais em razão do descumprimento de obrigações impostas para a prevenção e o enfrentamento da pandemia de Covid-19", afirma um dos artigos do anteprojeto de lei remetido ontem à Assembleia Legislativa.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, ao longo da pandemia foram aplicadas 10.163 multas a estabelecimentos comerciais e locais de festas clandestinas, além de 579 autuações a cidadãos. Ainda segundo dados da pasta, há um total aproximado de R$ 72 milhões em multas. Pelo texto enviado aos deputados estaduais, quem já liquidou o débito não terá direito a nenhum tipo de restituição.

Alto custo

Em defesa do projeto, o secretário de Saúde, Eleuses Paiva, argumentou que a manutenção das sanções impostas "não mais condiz com o fim dos estados emergenciais de saúde pública e acaba por sobrecarregar a administração com o gerenciamento de processos administrativos e de cobranças de multas sem finalidade arrecadatória".

"Além de gerar um alto custo de processamento de milhares de débitos, a maioria de pequeno valor, a manutenção da cobrança das multas, quando já superamos a fase mais crítica da doença, também não contribui para o desenvolvimento social e econômico do Estado", declarou o secretário.

Essa continuidade das cobranças, acrescentou o titular da Saúde, pode, ainda, "dar ensejo à inscrição em dívida ativa, levar o título a protesto, à cobrança judicial e até mesmo à negativação do cidadão ou da empresa devedora, agravando ainda mais a situação financeira dessas pessoas".

A proposta de anistia aos infratores na pandemia foi inserida em um projeto de lei que versa sobre a cobrança de dívida ativa - débitos com o Estado. "Tenho a honra de encaminhar o projeto de lei que dispõe sobre a transação e a cobrança de débitos incluídos em dívida ativa e cancela multas administrativas impostas pela Secretaria da Saúde", escreveu o governador, pedindo ainda que o texto seja apreciado em regime de urgência.

Vaquinha

Por causa das multas impostas pelo governo de São Paulo durante a pandemia, Bolsonaro teve mais de R$ 800 mil em imóveis e ativos financeiros bloqueados. Para ajudá-lo a pagar as dívidas, aliados do ex-presidente organizaram uma vaquinha.

No mês passado, um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) revelou que o ex-presidente recebeu R$ 17,1 milhões por meio de transferências Pix - na ocasião, Bolsonaro afirmou que o montante foi doado por apoiadores.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (7), a Operação Trapaça e cumpriu sete mandados de busca e apreensão na Prefeitura Municipal de Ilhéus e em residência e estabelecimentos comerciais de servidores públicos.

Os mandados estão sendo cumpridos por mais de 30 policiais federais em Ilhéus, Distrito de Olivença e Itabuna, e foram expedidos pela Justiça Federal. A Operação Trapaça é a segunda fase da Operação Nefanda, deflagrada em 2021 pela Polícia Federal e combate o crime de desvio de recursos públicos federais utilizados no enfrentamento da pandemia de coronavírus em 2020.

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Durante as investigações, foi constatado que município de Ilhéus, mediante dispensa de licitação, contratou uma empresa sem capacidade técnica e operacional para gerir o abrigo de campanha destinado ao acolhimento de pacientes infectados com Covid-19.

A referida empresa recebeu, à época, mais de R$ 1,2 milhão para administrar o abrigo. O contrato foi analisado pela CGU que constatou superfaturamento de mais de 82% dos valores pagos.

Com o aprofundamento das investigações, foi possível identificar o envolvimento de servidores públicos municipais com o desvio dos recursos públicos do contrato.

Os investigados responderão pelos crimes de fraude à licitação, estelionato, corrupção passiva, falsidade ideológica e associação criminosa.

*Da assessoria de imprensa

Os brasileiros ou estrangeiros que entram no Brasil não precisam mais apresentar comprovante de vacinação ou teste negativo de Covid-19. A decisão é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que já comunicou a mudança para operadores aeroportuários, postos de fronteira e companhias aéreas.

O fim da obrigatoriedade de apresentação dos documentos aparece em uma nota técnica, publicada pela Anvisa em 23 de maio. Segundo a agência reguladora, a decisão foi tomada diante do fim da emergência sanitária de importância internacional, anunciada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no início de maio.

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"Esse cenário possibilitou a determinação de que a Covid-19 é agora um problema de saúde estabelecido e contínuo, não constituindo mais uma Emergência de Saúde Pública de Âmbito Internacional (ESPII). Desta forma, o Brasil deixa de exigir de viajantes de procedência internacional a comprovação vacinação contra a Covid-19 ou apresentação de resultado negativo de teste, bem como da implementação pelos administradores de terminais de passageiros e operadores de meios de transporte de medidas de prevenção e mitigação da doença", diz nota.

A Anvisa também afirma que as recomendações de medidas não farmacológicas para prevenção e controle de Covid-19, e a notificação e resposta à casos suspeitos ou confirmados, devem ser mantidas.

O Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) determinou nesta quarta-feira, 10, a abertura de uma sindicância para investigar a conduta ética de profissionais da saúde do Estado que debocharam do quadro clínico da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Ela foi internada no sábado, 6, após testar positivo para covid-19, e recebeu já deixou o hospital.

Em nota divulgada à imprensa, o CRM afirmou que a apuração terá como parâmetro as normas e os critérios estabelecidos pelo Código de Processo Ético-Profissional e pelo Código de Ética Médica.

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O deboche, marcado por comentários de teor negacionista sobre o efeito das vacinas contra o coronavírus, consta em troca de mensagens que foram vazadas de um grupo de WhatsApp, nomeado "Médicos Unidos". Três profissionais de saúde do Acre ironizam o quadro da ministra. Na conversa, um dos participantes compartilhou a notícia sobre Marina questionando: "Ué, não era vacinada?". Outra profissional comenta: "Coisas da vida. É da vacinação!". Por fim, um terceiro médico ri da situação e diz: "Tomara que os vírus da covid estejam bem". A imagem foi divulgada pelo site local ContilNet.

A ginecologista Grace Monica Alvim Coelho é uma das participantes da conversa. Ex-secretária de Saúde do Estado do Acre, ela comandou a pasta na gestão petista de Jorge Viana (1999-2004). Ao Estadão, a médica defendeu a liberdade de expressão dos membros do grupo de WhatsApp e afirmou que "não crê em mentiras" ao ser questionada sobre a vacina. Entusiasta declarada de Jair Bolsonaro, Grace elogia o ex-presidente em suas redes sociais, chamando-o de "maior e melhor pai do mundo". Os outros dois profissionais da conversa são Nilton Torrez Chavez e Jorge Lucas da Fonseca.

Nascida em um seringal no Acre, Marina já foi senadora pelo Estado; é uma das principais personalidades políticas locais. Ex-filiada ao PT, ajudou a fundar a Rede Sustentabilidade. A vacina contra a covid não impede a infecção pelo vírus, sua principal função é evitar o agravamento da doença. No caso da ministra, que já enfrentou diversos problemas de saúde, isso é especialmente relevante. Segundo sua assessoria de imprensa, ela se vacinou com as quatro doses disponíveis.

Nota à imprensa e à sociedade

Diante da divulgação de informações pela imprensa sobre comentários feitos, supostamente, por médicos que atuam no Estado do Acre a respeito da internação da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) determinou a abertura de sindicância para investigar os fatos.

A apuração terá como parâmetro as normas e os critérios estabelecidos pelo Código de Processo Ético-Profissional e pelo Código de Ética Médica.

O CRM-AC reitera sua missão de zelar pelo ético exercício da profissão, tendo como foco a valorização da relação médico-paciente, a defesa da autonomia de médicos e de pacientes e o respeito ao sigilo das informações.

Nesta oportunidade, o CRM-AC deseja também uma breve recuperação à ministra Marina Silva e a todos os pacientes acometidos pela covid-19.

Mensagens vazadas de um grupo de WhatsApp de profissionais da saúde do Estado do Acre mostram três médicos debochando do quadro clínico da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, internada no sábado, 6, no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (InCor), em São Paulo, após testar positivo para covid-19.

No grupo de mensagens, nomeado "Médicos Unidos", um dos participantes compartilhou a notícia sobre a ministra questionando: "Ué, não era vacinada?". Outra profissional comenta: "coisas da vida. É da vacinação!". Por fim, um terceiro médico ri da situação e diz: "Tomara que os vírus da covid estejam bem". A imagem foi divulgada pelo portal local ContilNet.

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A vacina contra o coronavírus não impede a infecção pelo vírus, sua principal função é evitar o agravamento da doença. No caso da ministra, que já enfrentou diversos problemas de saúde, isso é especialmente relevante. Nascida em um seringal no Acre, Marina teve hepatite, malária, contaminação por mercúrio e leishmaniose. Segundo a assessoria do ministério, ela se vacinou com as quatro doses disponíveis contra a covid e, de acordo com o último boletim médico, divulgado domingo, 7, e se "mantém estável e com boa evolução".

A partir do vazamento das mensagens, a diretoria do Sindicato dos Médicos do Estado do Acre (Sindmed-AC) publicou uma nota afirmando que o grupo "Médicos Unidos" não é administrado pela entidade: "O único grupo oficial é chamado de 'Filiados', existindo regras claras que proíbem a manifestação política, permitindo apenas assuntos médicos, debates trabalhistas, sindicais e a divulgação de informações do sindicato. Os membros deste sindicato também prestam solidariedade à ministra do Meio Ambiente Marina Silva e desejam boa recuperação".

Marina Silva foi internada no sábado após receber a confirmação do teste. Orientada pelos médicos, a ministra se manteve no hospital para realizar um conjunto de exames. Ela apresentou sintomas gripais com um quadro de tosse, coriza e mal-estar.

Informações divulgadas pelo Sistema Eletrônico de Agendas do Poder Executivo Federal mostram que Marina não tem compromissos nesta semana. Ela era aguardada na próxima quarta-feira, 10, na Câmara dos Deputados, na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável para apresentar seu plano de trabalho na área da sustentabilidade.

Pronunciamento

No fim de semana, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, fez um pronunciamento oficial para reforçar a importância de o País continuar a imunização contra o coronavírus, mesmo depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter declarado na última sexta-feira, 5, o fim da emergência internacional de saúde pela doença.

"Infecções pelo vírus Sars-Cov-2 vão continuar e devemos manter cuidados. Portanto, sistemas de vigilância, diagnóstico, redes de assistência e vacinação precisam ser fortalecidos", disse a ministra. "Neste cenário, entende-se que o momento indica uma transição do modo de emergência para um enfrentamento continuado, como parte da prevenção e controle de doenças infecciosas."

A ministra do Meio Ambiente Marina Silva passa por exames no instituto do Coração (InCor), na capital paulista, após ter sido diagnosticada com covid-19 e sinusite. Ela deu entrada no hospital na madrugada dete sábado e está bem clinicamente.

Marina está sob cuidados da equipe médica do InCor e tem sintomas gripais com um quadro de tosse, coriza e mal-estar. Procurada, a assessoria da ministra informou que o resultado do teste de covid-19 foi confirmado na manhã de hoje, e que a internação é preventiva por recomendação médica para realização de avaliações sobre seu estado de saúde.

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O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quinta-feira (4) a Polícia Federal (PF) a ter acesso integral às provas produzidas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 do Senado. A comissão encerrou os trabalhos em outubro de 2021.

De acordo com o ministro, o acesso poderá auxiliar as investigações sobre eventuais responsabilidades em mortes ou prática de corrupção durante a pandemia. “O acesso integral trará elementos para contextualizar os fatos e conclusões da autoridade policial e irá possibilitar o efetivo exercício da ampla defesa por parte dos investigados”, decidiu o ministro.

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O relatório final da CPI foi encerrado com 1.299 páginas e sugeriu o indiciamento de 80 pessoas. Entre elas, do ex-presidente Jair Bolsonaro por nove crimes que vão desde delitos comuns, previstos no Código Penal; a crimes de responsabilidade, conforme a Lei de Impeachment. Há também citação de crimes contra a humanidade, de acordo com o Estatuto de Roma, do Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia.

Em auditoria realizada na última quarta-feira (29), o Tribunal de Contas da União detectou que o Ministério da Defesa e as Forças Armadas gastaram irregularmente recursos destinados ao enfrentamento da pandemia da Covid-19. Um total de R$ 15,6 milhões em despesas foram analisados, referentes a recursos enviados pela Saúde a título de ressarcimento logístico prestado em ações na pandemia em 2020 e 2021. 

Segundo o Tribunal, cerca de R$ 256 mil foram gastos com salgadinhos, sorvetes e refrigerantes em coquetéis para o Exército. Nesses casos, foi empenhado dinheiro aplicado como ressarcimento de ações da Covid. 

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Os auditores destacaram que, em razão de seu baixo valor nutritivo e sua finalidade habitual, os alimentos "muito provavelmente não teriam sido utilizados para o reforço alimentar da tropa empregada na Operação Covid-19". 

Além disso, houve compra de 12 mil quilos de cortes nobres de filé mignon e picanha por R$ 447 mil, feitas por apenas duas organizações militares. 

O gasto, segundo o documento, representa 22% do total despendido por todas as unidades do Exército com carne bovina em geral, que foi de R$ 2 milhões adquiridos por 45 organizações militares. 

A auditoria foi solicitada pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara e executada pela secretaria-geral de Controle Externo e pela estrutura que cuida de Defesa Nacional e Segurança Pública do TCU. 

Foi constatado, ainda, que cerca de 50% das despesas com gastos alimentícios do Exército beneficiaram organizações que não possuíam tropa e que, por essa condição, não são habitualmente empregadas em ações de campo. 

"Se confirmado, afastaria o argumento de maior gasto calórico por desgaste físico em operações militares para justificar as aquisições dos gêneros alimentícios questionados", diz o TCU. 

Uma das primeiras mortes por covid-19 no Brasil foi confirmada pela Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro em 12 de março de 2020. A vítima, uma mulher de 63 anos, trabalhava como empregada doméstica e pegou o vírus depois que a patroa retornou de uma viagem à Europa e testou positivo para a doença.

No mesmo dia, a Secretaria de Saúde de São Paulo também confirmou uma morte pela doença. A vítima, outra mulher, de 57 anos, que trabalhava como diarista e deixou um filho com deficiência. Os primeiros óbitos causados pelo vírus no país são emblemáticos e refletem a vulnerabilidade das mulheres frente à doença – sobretudo as mais pobres e negras.

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Pesquisa da Sempreviva Organização Feminista, realizada nos primeiros meses da pandemia, mostra como a crise na saúde e o isolamento social acentuaram as desigualdades nas tarefas domésticas. Segundo a entidade, a sobrecarga de trabalho e de cuidado foram questões que as mulheres sentiram logo que as medidas de isolamento social começaram.

Três de cada quatro mulheres ouvidas no levantamento e responsáveis pelo cuidado de crianças, idosos ou pessoas com deficiência, afirmaram que a necessidade de monitorar e fazer companhia aumentou. Para a organização, essa é uma dimensão do cuidado que muitas vezes é invisibilizada. “Em casa, os tempos do cuidado e do trabalho remunerado se sobrepõem no cotidiano das mulheres: mesmo enquanto realizam outras atividades cotidianas, elas seguem atentas”, indica o relatório da Sempreviva.

“As dinâmicas de vida e trabalho das mulheres se contrapõem ao discurso de que a economia não pode parar, mobilizado para se opor às recomendações de isolamento social. Os trabalhos necessários para a sustentabilidade da vida não pararam – não podem parar. Pelo contrário, foram intensificados na pandemia”, destacou a entidade. Os números apontam que metade das mulheres brasileiras passou a cuidar de alguém durante a pandemia.

Ainda de acordo com o levantamento, 40% das mulheres ouvidas afirmaram que a pandemia e a situação de isolamento social colocaram o sustento da casa em risco. A maior parte das que têm essa percepção são mulheres negras (55%) que, no momento em que responderam à pesquisa, tinham como dificuldades principais o pagamento de contas básicas ou do aluguel. O acesso a alimentos também foi uma preocupação.

Violência

Sobre a percepção de violência, 91% das mulheres acreditam que a violência doméstica aumentou em meio ao isolamento social. Quando perguntadas sobre experiências pessoais, no entanto, menos de 10% afirmaram ter sofrido alguma forma de violência nesse período.

O percentual aumenta entre mulheres nas faixas de renda mais baixa. Entre mulheres com renda familiar de até um salário mínimo, 12% afirmam ter sofrido violência; e entre mulheres que vivem em áreas rurais e estão na mesma faixa de renda, 11,7% relataram violência.

“O cuidado está no centro da sustentabilidade da vida. Não há a possibilidade de discutir o mundo pós-pandemia sem levar em consideração o quanto isso se tornou evidente nesse momento de crise global, que nos fala sobre uma ‘crise do cuidado’. Não se trata de um problema a ser resolvido, nem de uma demanda a ser absorvida pelo mercado. Trata-se de uma dimensão da vida que não pode ser regida pelas dinâmicas sociais pautadas no acúmulo de renda e de privilégios.”

Homenagem

Nas redes sociais, a filha da diarista que morreu por covid-19 há três anos conta que passou a cuidar do irmão com deficiência, além de três crianças que já estavam sob sua responsabilidade. Em homenagem à mãe, postou:

“Ah, se eu soubesse que era a última vez que eu iria te ver. Ah, se eu soubesse que aquele ‘até logo’ não iria acontecer. Eu tinha te abraçado tão apertado. Não deixaria você partir. Ficaria do meu lado. Ficaria aqui. Ah, se eu pudesse acordar hoje e fosse só um pesadelo. Ah, se eu pudesse mudar o destino. Faria um apelo: pra Deus não deixar você partir”.

Ana Maria Braga está positivada para Covid-19 novamente. Esta é a terceira vez que a apresentadora contrai o vírus e, por esse motivo, se afastará do programa matinal que comanda na TV Globo durante esta semana, o ‘Mais Você’. Ela própria deu a notícia para os fãs através de um vídeo publicado em seu perfil no Instagram.

Demonstrando estar bem, Ana tranquilizou os fãs e disse que não estava com sintomas graves. Segundo a apresentadora, ela sentiu-se gripada na noite da última segunda (20) e decidiu fazer um teste de Covid. Este é o terceiro positivo que ela apresenta. “Infelizmente essa doença ainda está rondando por aí. Não é igual à primeira covid que tive. Sinto que é mais fraca porque estou vacinada", disse.

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Ana aproveitou o anúncio para falar sobre a importância da vacinação. Ela deixou um apelo para aqueles que porventura tenham deixado passar alguma fase do cronograma vacinal corra atrás de uma atualização. “Espero que quem não tenha tomado vacina vá tomar. Nem se compara agora com a primeira vez que tive. Se cuidem”. 

Nem é preciso falar sobre o lado bom do Carnaval, ainda mais em 2023, depois de dois anos afastados do reinado de momo. Contudo, nem tudo é folia em meio ao agito dos blocos, troças e camarotes. Por isso, é importante ficar atento à saúde. Com sintomas parecidos, doenças como a gripe, o resfriado e o coronavírus podem confundir nos primeiros sinais. 

É importante lembrar que a automedicação deve ser evitada e que a pessoa doente precisa ser diagnosticada após atendimento médico especializado. Uma das principais características do Carnaval é a própria troca de calor humano, mas essa aproximação facilita a transmissão de microorganismos. Além de levar a alegria e a paz para vivenciar esse momento tão esperado, também é fundamental seguir as orientações de prevenção contra as doenças virais. 

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Em relação aos primeiros sintomas, o resfriado se apresenta de forma mais branda. Ele geralmente causa tosse leve, espirros, coriza, dor de garganta e, as vezes, dores de cabeça e no corpo. Com um quadro parecido, mas menos persistente, ele pode ser confundido com uma crise alérgica, que também acompanha espirros, tosse, coriza, mas se diferencia por deixar os olhos irritados. 

Diferente da virose e do resfriado, a infecção pelo vírus da Influenza - popularmente conhecida como gripe - é um pouco mais intensa. Nem sempre com espirros, seu quadro resulta em febre, tosse, dores de cabeça, no corpo e garganta, cansaço e coriza. No início da pandemia, a gripe chegou a ser confundida com a Covid-19, mas há distinções.

A doença causada pelo coronavírus também se apresenta com febre, tosse seca e pode vir junto com cansaço, fadiga e até mesmo diarreia. No entanto, o Covid-19 pode levar o paciente à dificuldade de respirar, podendo chegar à falta de ar. 

Prevenção- A primeira barreira para essas doenças é cumprir o calendário de vacinação. O Ministério da Saúde recomenda formas de prevenção que, no geral, são voltadas à higiene. As principais são: 

- Lavar as mãos com frequência e evitar tocar nos olhos, nariz e boca;

- Usar lenço descartável para limpar o nariz, da mesma forma que a boca deve ser limpa com guardanapo descartável;

- Não compartilhar copos e outros objetos pessoais;

- Cobrir a boca e o nariz na hora de tossir ou espirrar;

- Tentar permanecer em ambientes mais arejados.

Depois de dois anos com restrições impostas pela pandemia de covid-19, a praia de Copacabana, na zona sul do Rio, volta a receber a maior festa de réveillon "do mundo", ou "da galáxia", nas palavras do entusiasmado prefeito da cidade, Eduardo Paes. Serão dois palcos montados nas areias do bairro com diferentes atrações, como Iza, Zeca Pagodinho e Bala Desejo, e pelo menos 12 minutos de queima de fogos.

No primeiro ano da pandemia, 2020, a festa foi cancelada. Na virada de 2021 para 2022 foi realizada uma queima de fogos, mas não houve shows nem esquema especial para transportes coletivos. Agora, a festa volta ao seu grandioso formato tradicional.

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Além de Copacabana, as comemorações serão realizadas em outros nove pontos da cidade: Flamengo, Ilha do Governador, Madureira, Guaratiba, Penha, Ramos, Sepetiba, Barra da Tijuca e ilha de Paquetá.

"O réveillon do Rio é o maior do planeta e este ano não vai ser diferente. Temos algumas inovações, muita tecnologia e, além de Copacabana, estaremos espalhados pela cidade, democratizando a festa", afirmou o presidente da Riotur, Ronnie Costa, durante a apresentação do esquema operacional no Centro de Operações Rio (COR), na manhã desta segunda-feira, 26.

"Depois de dois anos sem as pessoas poderem se confraternizar nesta data, estamos de volta. Ano passado, foi somente uma queima de fogos, mas agora as pessoas vão poder voltar a celebrar e se abraçar nessa grande festa do mundo."

O principal palco de atrações, o Copacabana, já começou a ser montado em frente ao Hotel Copacabana Palace. As principais atrações são Zeca Pagodinho, Iza, Alexandre Pires e bateria da Grande Rio. No Palco Carioca, em frente à Rua Santa Clara, se apresentarão Mart´nália, Bala Desejo, Gilsons, Preta Gil e bateria da Beija-Flor.

O espetáculo de queima de fogos terá 12 minutos. "Será uma apresentação ainda mais potente, com grafismos inéditos, mais tecnologia, brilhos e cores", segundo informou a Prefeitura. Os fogos serão lançados de dez balsas, com um distanciamento de 25 metros entre cada uma delas.

O Réveillon 2023 contará com a atuação de 30 órgãos públicos para garantir a fluidez da festa. Serão 195 profissionais da CET-Rio para coordenador o trânsito nas ruas e mais de 1.500 agentes e guarda municipais para ações de ordenamento e apoio ao trânsito.

Os festejos contarão com mais de 4.456 garis, o maior efetivo da história. Só em Copacabana serão quatro postos médicos, 144 profissionais de saúde e mais de 30 ambulâncias para atendimentos. Toda a logística será monitorada pelas novas telas do Centro de Operações, que está em expansão.

Um estudo liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que o mundo teve 14,8 milhões de mortes em excesso entre 2020 e 2021 causadas pela pandemia de Covid-19, cerca de três vezes mais do que as atuais estatísticas oficiais apontam, que é de cerca de 5,4 milhões.

O relatório foi publicado na revista científica "Nature" nesta quarta-feira (14) e segue estimativas anteriores feitas por outras pesquisas.

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O levantamento incluiu todas as mortes colaterais da crise sanitária, incluindo aquelas que ocorreram, por exemplo, pela interrupção dos serviços médicos por conta da superlotação provocada pelos casos de Covid-19. Por isso, o cálculo é bastante complicado de ser feito por conta das diferenças existentes entre as nações no mundo.

Os pesquisadores, liderados por William Msemburi, avaliaram as "mortes em excesso" comparando com os dados de óbitos nos anos anteriores. O termo em si significa todas as mortes que ocorrem por conta de uma situação inesperada, como no caso de grandes desastres naturais, guerras ou pandemias.

O processo para chegar aos números requer uma série de modelos matemáticos para poder calcular quantos seriam os falecimentos "esperados" para cada nação se não houvesse uma crise sanitária dessa proporção. Assim, é possível também preencher possíveis buracos nos cálculos.

Por exemplo, apenas 37% dos países no mundo têm dados completos sobre a mortalidade nos dois anos analisados. Os demais, sobretudo na África, não tem informações totais do tipo.

Por isso, também criaram cenários de mínima e máxima para o estudo.

Os resultados indicam que a Covid-19 pode ter sido responsável pela morte de 13,3 milhões a 16,6 milhões de pessoas em todo o mundo. Em particular, os dados apontam que a mortalidade em excesso em 2020 foi de cerca de 4,4 milhões de pessoas e de 10,4 milhões em 2021.

Quatro em cada cinco mortes em excesso ocorreram nos países de média renda, com alguns da América Latina entre os mais atingidos. Já as nações mais pobres têm um número menor de óbitos sobretudo porque representam apenas 9% da população mundial e tem mais jovens, em média, do que os países de alta renda.

Da Ansa

A equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva quer reverter políticas da ex-ministra Damares Alves no Ministério de Direitos Humanos e recompor verbas e programas destinados à proteção de crianças e adolescentes. Uma das sugestões encaminhadas pelo grupo de trabalho é pagar pensão para crianças e adolescentes que perderam pais pela Covid-19, os chamados órfãos da pandemia. O relatório foi entregue ao gabinete de transição e servirá de base para o futuro governo.

O documento, segundo apurou o Estadão, aponta "um retrocesso nunca antes documentado nas condições de vida e na garantia de direitos da população de 0 a 18 anos". O quadro é descrito em decorrência da falta de funcionamento de estruturas vinculadas à Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e dos cortes em verbas direcionadas a esse setor, na contramão do discurso da ex-ministra Damares de proteção aos grupos mais vulneráveis.

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A proteção de crianças foi uma das principais bandeiras de Damares à frente do ministério. Para a equipe de transição, porém, a gestão focou em um discurso ideológico de perseguição a minorias. Nesse sentido, o grupo de trabalho propôs a revogação de uma série de decretos e atos, incluindo a tipificação da chamada "ideologia de gênero" nos canais de atendimento do governo.

O grupo constatou ainda que houve grande corte nas verbas destinadas aos direitos da criança e do adolescente. Em 2018, eram R$ 203 milhões. Este ano, apenas R$ 54 milhões. Para 2023, o valor é ainda menor, R$ 42 milhões. Damares comandou a pasta durante o governo Bolsonaro, até abril, quando deixou o cargo para concorrer a uma vaga no Senado, sendo eleita em outubro pelo Distrito Federal. Essas ações representam 33% de todo o orçamento do ministério, e agora só correspondem a 7% do total.

Com os cortes, o grupo de transição apontou a falta de combate ao trabalho infantil, a extinção da comissão de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes e a interferência da ex-ministra na nomeação de integrantes do Conselho Nacional da Criança e do Adolescente.

"Apesar dos discursos de proteção da criança, isso ficava apenas para pautas fundamentalistas. Na prática, o governo foi um desastre nessa área", afirmou o advogado Ariel de Castro Alves, coordenador da área de Direitos da Criança e do Adolescente no Grupo de Trabalho de Direitos Humanos da transição.

Benefício

A proposta de assegurar pensão por órfãos da covid envolveria um benefício mensal a crianças e adolescentes de famílias de baixa renda que perderam os pais ou responsáveis por causa da pandemia. O governo não tem um levantamento de quantas crianças se encaixam nessa situação. Números de outras organizações estimam 130 mil a 282 mil órfãos da covid. A proposta é que o governo Lula institua o benefício apoiando projetos de lei nesse sentido que tramitam no Congresso.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Butantan se reuniram, nesta sexta-feira (9), para tratar do desenvolvimento de uma possível vacina trivalente contra a Covid-19. Segundo a agência, a ideia é que o imunizante apresente maior efetividade não somente contra a variante original do coronavírus, como também contra a Delta e a Ômicron (BA.1).

Durante o encontro, os órgãos analisaram as informações sobre uma versão atualizada da Coronavac, fabricada pela biofarmacêutica chinesa Sinovac. De acordo com o Butantan, até o momento, os dados sobre essa produção ainda são preliminares, já que a Sinovac conduziu apenas dois estudos pré-clínicos. As testagens foram feitas somente em animais, mas a Sinovac já recruta voluntários para prosseguir com a etapa de testes em humanos.

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Ainda na reunião, a equipe técnica da Anvisa aproveitou para sinalizar quais pontos devem ser observados em um futuro pedido de autorização para a vacina trivalente contra Covid-19. Também foram discutidos critérios para a comprovação de segurança e eficácia do novo imunizante. Até o momento, no entanto, ainda não há pedido para autorização ou estudo clínico de novas versões da Coronavac no Brasil.

Ao Instituto Butantan, coube o compromisso de formalizar, junto à Anvisa, os dados que estão disponíveis atualmente sobre a nova vacina e também o planejamento proposto pela Sinovac quanto às próximas fases dos estudos clínicos. Em seguida, a agência reguladora deve analisar as propostas.

A Coronavac foi a primeira vacina contra a Covid-19 a ser aplicada em território nacional, sob uma iniciativa do Instituto Butantan em parceria com a Sinovac. Em janeiro de 2021, a versão monovalente, que protege contra a variante original do coronavírus, foi autorizada de forma temporária e emergencial no Brasil. Atualmente, a aplicação é permitida a partir dos 3 anos de idade.

Recentemente, a Anvisa aprovou a utilização das vacinas bivalentes da fabricante Pfizer, que demonstram maior eficácia contra a Ômicron (original e a cepa BA.1). O primeiro lote do imunizante chegou ao Brasil nesta sexta-feira (9), com um 1,4 milhão de doses.

A remessa entregue nesta sexta ainda será analisada e avaliada pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). Segundo o Ministério da Saúde, as orientações sobre distribuição, aplicação e público-alvo dessas doses serão informadas por meio de uma nota técnica a ser emitida nos próximos dias.

Dois afegãos que estavam acampados há cerca de um mês no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, testaram positivo para Covid-19 neste domingo, 4. Voluntários que atuam no local suspeitam que pode estar havendo um surto da doença. Atualmente, 80 refugiados estão dormindo no aeroporto em busca de assistência, segundo a prefeitura da cidade.

A gestão municipal informou que os infectados foram encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento a Saúde (UPA) Cumbica, onde permanecem isolados até serem liberados para encaminhamento para um abrigo. A prefeitura reforçou ainda que acionou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre os diagnósticos, já que o aeroporto internacional é de concessão federal.

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O Afeganistão vive em guerra desde o fim do ano passado, quando o grupo armado Taleban retomou o controle do país. O Brasil passou a oferecer, então, um visto humanitário para receber refugiados, encaminhando aqueles que não tinham recursos para centros de acolhimento. Com o tempo, porém, as vagas nesses espaços tornaram-se insuficientes, e os afegãos passaram a se aglomerar no aeroporto especialmente desde agosto.

Os dois refugiados diagnosticados com covid, uma mulher de 64 anos e um homem de 21, estavam assintomáticos e só foram encaminhados por voluntários para um posto de saúde porque havia suspeita de outros problemas de saúde. Um deles apresentava complicações em decorrência da diabetes e outro, suspeita de inflamação nos rins.

Neste domingo, ativistas que atuam no aeroporto já há alguns meses realizaram uma ação de saúde no aeroporto. Cerca de vinte profissionais de saúde voluntários, entre médicos e enfermeiros, prestaram atendimento no local. Dos três refugiados que foram encaminhados para uma UPA, dois testaram positivo mesmo sem apresentar sintomas gripais.

"A gente ficou em pânico", relatou ao Estadão a ativista Swany Zenobini, uma das voluntárias que atua no aeroporto por meio do coletivo Frente Afegã. Os resultados saíram no fim da tarde de domingo. "Se de três pessoas que foram testadas, sem nem terem se queixado, porque estão assintomáticas, dois deram positivo, imagina o tanto de gente que deve estar covid naquele aeroporto."

Swany relata que o grupo notificou ainda no domingo a prefeitura de Guarulhos, que mantém um posto de atendimento no aeroporto. A gestão municipal providenciou o isolamento dos pacientes no posto de saúde. Agora, o objetivo do coletivo Frente Afegã, continuou a voluntária, é fazer com que outros refugiados sejam testados antes de serem encaminhados para abrigos.

A prefeitura informou, em nota, que "segue as orientações do governo de São Paulo, que orienta, conforme nota técnica, a testagem apenas em pessoas sintomáticas". "Semanalmente a Secretaria de Saúde de Guarulhos tem realizado ações de saúde no aeroporto, como vacinação, consultas médicas, além de orientações gerais sobre saúde", informou.

A gestão municipal afirmou que já abriu dois acolhimentos na cidade: um em agosto, com 27 vagas, e um em outubro, com mais 20. "Abriríamos ainda esta semana mais 28 vagas com o recurso enviado pelo governo federal, mas estamos verificando a possibilidade de usar este espaço para acolher os que testaram positivo ontem", afirmou. A pasta reiterou entregar café da manhã, almoço e jantar aos que aguardam acolhimento no aeroporto.

Como mostrou o Estadão em outubro, alguns dos refugiados estão sendo encaminhados para centros de acolhimento, mas o grupo acampado no aeroporto, que muda de composição a todo momento, cresce especialmente desde agosto. Segundo voluntários, o número cresceu com o aumento de voos devido à Copa do Mundo e ficou perto de 300 na última semana. Agora, conforme a prefeitura de Guarulhos, são cerca de 80.

O que dizem a Anvisa e o governo de São Paulo

Em nota, a Anvisa informou que a situação de refugiados afegãos que estão acampados no aeroporto de Guarulhos é de conhecimento da agência, que acompanha a situação desde que os primeiros grupos passaram a aguardar o encaminhamento para localidades de destino.

"A partir da observação do crescimento do grupo e do tempo de permanência, a Anvisa informou oficialmente, em 11 de outubro, o Ministério da Saúde, relativo aos riscos à Saúde de tal situação; e o Comitê Nacional Para Refugiados (Conare) do Ministério da Justiça, relativo à situação de um acolhimento para os acampados", afirmou o órgão.

A Anvisa afirmou que executa atividades de Vigilância Epidemiológica sob orientação técnica e normativa do Ministério da Saúde. Segundo a agência, o ministério indicou a atuação da Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo, como órgão que faria a oferta de vacinas, a coleta de amostras de casos suspeitos e o apoio na mitigação do risco de transmissão de doenças infectocontagiosas.

Após os casos positivos identificados neste domingo, a Anvisa comunicou, então, o CVE/SP e reforçou a indicação do uso de máscaras, disponibilizando-as para todo o grupo de refugiados. "Caso novos refugiados apresentem sintomas é indicada a testagem nas unidades de saúde do município e isolamento em local fora do aeroporto", apontou.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmou ter recebido a notificação, pela Anvisa, dos dois casos ao Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE). "Os dois pacientes estão em isolamento em uma unidade municipal e seguem sendo acompanhados pelas vigilâncias estadual e municipal", afirmou o governo estadual. Até o momento, nenhum outro caso foi identificado.

As autoridades chinesas anunciaram uma nova flexibilização das restrições contra a covid-19 neste sábado, com grandes cidades como Shenzhen e Pequim não exigindo mais testes negativos para usar o transporte público.

Uma fábrica de produtos de tecnologia no sul de Shenzhen disse neste sábado que os viajantes não precisam mais apresentar um resultado negativo no teste de covid-19 para usar o transporte público ou entrar em farmácias, parques ou atrações turísticas.

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Já as autoridades de Pequim disseram na sexta-feira que os testes não serão mais necessários para o transporte público a partir de 5 de dezembro. No entanto, um resultado negativo obtido nas últimas 48 horas ainda será necessário para entrar em locais como shoppings, que reabriram gradualmente.

A medida se dá em um cenário em que as infecções diárias por covid-19 atingem níveis quase recordes e após protestos em todo o país por pessoas frustradas com as rígidas medidas restritivas, que agora estão indo para seu quarto ano, enquanto o resto do mundo as suspendeu. (Fonte: Associated Press)

A Secretaria Estadual de Saúde, divulgou na tarde desta sexta-feira (2), a atualização no registro de casos de COVID-19, no estado de Pernambuco. Nele foi confirmado que os três óbitos registrados entre os dias 20 e 26 de novembro, ocorreram em  mulheres idosas, entre 76 e 98 anos, e que uma delas apresentava doenças preexistentes: Diabetes (1) e doença cardiovascular (1).

No total, foram 1.800 positivadas com a doença, sendo 0,5% com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 99,5% casos leves. Agora, o estado totaliza 1.089.123 casos confirmados.

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