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A paralisação da Polícia Civil realizada nesta quarta-feira (23), teve baixa adesão da categoria. De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), o não comparecimento dos agentes foi causado propositalmente pelo Governo do Estado. O protesto foi realizado em frente ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), localizado no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife.

O Presidente do Sinpol-PE Cláudio Marinho alega que os agentes não compareceram ao protesto, por terem participado de uma ação na madrugada desta quarta. “Boa parte dos agentes participaram de uma operação durante toda a madrugada de ontem para hoje, e receberam uma folga justamente hoje. O governo já sabia que íamos realizar essa paralisação e fez isso de propósito, pois sabia que os agentes não viriam no dia de folga. Foi uma jogada”.

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Cláudio Marinho afirma ainda que o Governo entende o déficit no efetivo da polícia. “O governo reconhece tanto, que agora vai fazer com que todas as intimações sejam entregues pelos correios. Ele (Eduardo Campos) sabe que não dá pra retirar uma viatura e dois agentes, toda vez que se vai entregar uma intimação” pontua.

A paralisação de advertência foi organizada para reivindicar o descongelamento do Plano de cargos, carreiras e vencimentos (PCCV) que segundo a Sinpol, há dois anos não é mexido pelo Governo, o fim da distorção salarial, a revisão do vale-refeição, falta de efetivo e de estrutura nas delegacias.

Após assembleia da polícia civil, realizada em frente ao Instituto de Criminalística (IC), na Rua Odorico Mendes, em Campo Grande, para tentar chegar a um acordo sobre a greve da categoria, os policiais se encontram em passeata rumo ao Centro de Convenções, local onde está instalada a sede provisória do Governo do Estado.

A passeata ocorre normalmente mesmo após a solicitação feita ao comando da Polícia Militar ontem (31), pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Silvio de Arruda Beltrão, de que a PM disponibilizasse da força policial que fosse necessária para impedir o movimento, caso a passeata ocorresse.

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Segundo a assessoria do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), após realização de uma reunião entre o presidente do órgão, Claudio Marinho, e o coronel da PM e diretor do DGO (Diretoria Geral de Operações) Cabral, no IC, a passeata deve transcorrer normalmente e sem repressões. "A decisão da continuação da passeata não é feita por mim mas sim por toda a categoria. Ela é pacífica e estamos no nossso direito", disse Marinho.

Ainda segundo o presidente, haverá outra assembleia no Centro de Convenções para discutir a continuação ou não da greve. A categoria está em recesso desde o dia 23 de julho, e reivindica melhorias nas condições de trabalho e valorização financeira - Pernambuco está no vigésimo lugar no ranking nacional de salários.

*Com informações de Tatyane Serejo

Após a greve dos rodoviários, terminada no último dia 5, os policiais civis também decidiram aderir a paralisação de suas atividades. A decisão foi tomada por unanimidade no começo da noite desta terça-feira (17), em assembleia realizada na sede do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) de Pernambuco, que fica no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. Entre as reivindicações da categoria estão a correção da distorção salarial, de 82%, melhorias na condição de trabalho, pagamento de adicional noturno, vale refeição e reajuste salarial.

No encontro, a categoria divulgou que a greve terá início a partir das 0h da próxima segunda-feira (23), e que vai ser decretada na noite da sexta-feira (20), obedecendo às normas da constituição que determina anúncio prévio de 72h antes da interrupção dos trabalhos.

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O evento foi marcado por tumulto e confusão entre alguns policiais que não aprovaram as propostas indicadas pelo Sinpol. Entre elas, a de que o sindicato decidiu que continuem em funcionamento os plantões especializados, os da mulher, GPCA, Força tarefa, IC, IML e a condução de presos, configurando que 30% do efetivo permaneça trabalhando em plena greve.

Indignado com a proposta, o ex-diretor do Sinpol, Marcos Aurélio, falou na ocasião que "isso é brincar de fazer greve, é caô" e que a categoria "é um bando de frouxas", referindo-se. "Apenas recusar a determinação do governo não adianta. É preciso demonstrar ação, assim como fizeram os policiais de Garanhuns, que recusaram o 'pacote-esmola', que aumenta a gratificação do Programa de Jornada Extra de Segurança Pública (PJES)", alfinetou o presidente do Sinpol, Cláudio Marinho, referindo-se a ação que irá entrar na Justiça contra o PJES, "o governo está sendo intrasigente com a categoria", finalizou.

O grupo marcou uma nova reunião para avaliar o movimento no próximo dia 26 de julho.

*Com informações de Rhayana Fernandes

Após os rodoviários, os policiais civis decidiram, em assembleia realizada na noite desta quinta-feira (5), que a categoria será a mais nova a entrar em greve na cidade do Recife. Segundo a assessoria da categoria, nesta sexta-feira (6), um edital será divulgado em um jornal de grande circulação no Estado com o objetivo de convocar a categoria para a próxima reunião, que acontecerá no dia 17 deste mês, onde será lançado o indicativo da paralisação e, só após 72h, a greve irá começar de fato e por tempo indeterminado.

"Estas são medidas de proteção para a categoria e o sindicato. Já esperamos tempo demais por uma proposta do Governo e não houve avanços na negociação. A situação da Polícia Civil de Pernambuco é lastimável. Estamos entre os piores salários do país, faltam efetivo, equipamentos de proteção, não recebemos adicional noturno, vale-refeição, e trabalhamos em condições estruturais precárias", enfatizou Cláudio Marinho, presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE)

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