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Ao menos 28 pessoas morreram por causa de uma epidemia de cólera ocorrida no norte de Moçambique devido às graves inundações que atingem o país.

Mais de 2.400 pessoas foram afetadas pela epidemia, segundo um comunicado do governo.

Mesmo que a diarreia e o cólera sejam doenças frequentes no país em temporada de chuvas, epidemia está ligada à difícil situação sanitária causada pelas inundações que afetam o norte e o centro de Moçambique.

Em 12 de janeiro, as autoridades decretaram estado de alerta depois da cheia do rio Licungo (centro), que subiu 12 metros, um fenômeno que não acontecia desde 1971.

Segundo o mais recente balanço das inundações - as mais mortíferas desde 2000 - deixaram 158 mortos, 69 feridos e 177.000 flagelados.

Uma vacina oral demonstrou ser eficaz no curto prazo para conter a cólera durante uma epidemia na Guiné, ao proteger da doença em mais de 86% dos casos, indicam os resultados de um teste clínico publicado esta quinta-feira (29), nos Estados Unidos.

Para esta campanha de vacinação, patrocinada pela organização não governamental Médicos sem Fronteiras (MSF), as autoridades sanitárias da Guiné distribuíram 316.000 doses da vacina, chamada Sanchol, durante um período de seis semanas em 2012. A taxa de imunização das populações superou os 75%.

A vacina, administrada em duas doses com duas semanas de diferença, reduziu drasticamente a transmissão da cólera. A maior parte dos casos confirmados da doença estava em pequenas comunidades com baixas taxas de imunização, afirmam os autores do estudo, publicado na edição online da revista New England Journal of Medicine.

Os pesquisadores dizem, no entanto, que ainda não têm dados suficientes para determinar se uma única dose é bastante para conseguir a imunização adequada. A vacina Sanchol também tem a vantagem de ser mais barata (US$ 1,85 dólar a dose), em comparação com os 5,25 dólares da vacina Duoral, também administrada por via oral e igualmente eficaz.

Os resultados do estudo confirmam que o uso deste tipo de vacinação oral é uma solução eficaz para conter futuras epidemias de cólera, doença que afeta sobretudo a África (onde estão mais de 90% dos casos) e o sul da Ásia.

Antes da campanha de vacinação na Guiné, havia muito poucas evidências que demonstrassem a eficácia da vacina contra a cólera durante a detecção de uma epidemia. Segundo os Centros Federais para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC), entre três e cinco milhões de pessoas são infectadas anualmente em todo o mundo, das quais 100.000 morrem.

A cólera é causada pela bactéria "Vibrio cholerae", transmitida principalmente através da água contaminada. A doença provoca diarreia e desidratação rápida.

O Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) prorrogou por mais um ano o mandato da missão de paz da entidade no Haiti, conhecido pelas iniciais Minustah. A resolução autoriza as operações dos mantenedores de paz até 15 de outubro de 2014 e reduz o contingente de 6.270 para pouco mais de 5 mil soldados.

No documento, o conselho também conclamou a ONU a manter os esforços de combate ao cólera. Os soldados enviados pela ONU foram responsabilizados, em 2010, por terem iniciado um surto da doença que resultou na morte de mais de 8 mil haitianos.

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A resolução foi aprovada por unanimidade um dia depois de grupos de defesa dos direitos humanos terem entrado com uma ação exigindo indenizações para as milhares de vítimas da doença. Além disso, eles exigem o fornecimento de saneamento básico e água tratada para o país caribenho.

No ano passado, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, anunciou US$ 2,27 bilhões para ajudar a erradicar o cólera no Haiti e na República Dominicana, países que compartilham a Ilha Hispaniola. Ban Ki-moon já havia desconsiderado o pedido de indenização em fevereiro deste ano.

De acordo com autoridades locais, o surto de cólera atingiu cerca de 600 mil pessoas. Estudos científicos mostraram que o cólera foi provavelmente levado ao país por soldados do Nepal, que contaminaram o principal rio do Haiti. Os soldados nepaleses integravam a missão de paz da ONU. Fonte: Associated Press.

O governo cubano reportou a monitores internacionais de saúde 163 novos casos de cólera registrados em 2013. De acordo com boletim divulgado hoje pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), os novos casos da doença foram registrados nas províncias de Havana, Santiago e Camaguey.

Cuba notificou a Opas na última sexta-feira. Segundo as informações disponíveis, 12 viajantes de países da Europa e da América Latina estão entre os infectados. O cólera provoca grave desidratação e pode levar à morte, mas tem tratamento se detectado a tempo.

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No ano passado, depois de cinco décadas sem registrar a presença da doença, Cuba reportou 417 casos de cólera no país, com três óbitos.

Na televisão estatal e nas clínicas do país, o governo promove uma campanha de prevenção, lembrando à população sobre a importância da boa higiene. Fonte: Associated Press.

As Nações Unidas rejeitaram oficialmente, nesta quinta-feira, uma ação coletiva depois de forças de paz da ONU serem acusadas de desencadear uma epidemia de cólera no Haiti em 2010.

Cerca de 8.000 pessoas morreram por causa da epidemia, mas o porta-voz da ONU, Martin Nesirky, declarou que a organização internacional comunicou aos advogados que a ação "não é aceitável" sob a Convenção de 1946, que prevê a imunidade para ações da ONU.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em uma conversa por telefone com o presidente do Haiti, Michel Martelly, informou o chefe de Estado "da decisão da organização e reiterou o compromisso da ONU para a eliminação da cólera no Haiti", indicou Nesirky.

Alguns especialistas em saúde afirmaram que a epidemia de cólera, que eclodiu no final de 2010, foi introduzida no país por membros das forças de paz do Nepal. A ONU nunca assumiu a responsabilidade por este desastre, insistindo que era impossível atribuir a origem da epidemia.

Os advogados dos familiares de algumas das vítimas e das 635.000 pessoas que ainda estão doentes com cólera, havia estimado que um reparação poderia custar mais de 1 bilhão de dólares das Nações Unidas.

O Ministério da Saúde de Serra Leoa informou que um surto de cólera atingiu mais de 3.800 pessoas e matou 66 desde janeiro. A pasta disse que está "muito preocupada" porque o surto se espalhou rapidamente e agora também chegou a densamente povoada capital da nação do oeste africano. O ministério afirmou que o número de casos suspeitos de cólera em Freetown disparou em três semanas de 3 para 410, resultando em 9 mortes.

O comunicado da pasta, divulgado nesta sexta-feira, disse que todas as medidas para conter o surto vão ser tomadas, mas a doença pode se espalhar rápido em áreas urbanas "com a falta de higiene e saneamento, especialmente durante a (atual) temporada chuvosa". As informações são da Associated Press.

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O oeste e o centro da África enfrentam uma das piores epidemias de cólera em sua história, com mais de 85 mil casos registrados, informou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) nesta terça-feira. Há mais de 85 mil casos registrados e 2.466 mortes confirmadas este ano, segundo o braço da ONU para as crianças.

"O tamanho e a escala da epidemia significam que a região está enfrentando uma das maiores epidemias em sua história", afirmou a porta-voz da Unicef. "Os mais significativos aumentos em 2011 estão no Chade, onde é registrada sua pior epidemia, em Camarões, onde nove dos 10 distritos têm casos, e no oeste na República Democrática do congo, onde a taxa de mortalidade está acima de 5%", disse a funcionária.

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Em alguns distritos, a taxa de mortalidade chegou a 22%. A ONU também notou que as epidemias ocorrem em locais onde o cólera não era endêmico. "Há casos ocorrendo fora da típica temporada de cólera, e também em uma área geográfica mais ampla", disse a porta-voz. "No centro da África, acaba de ser decretada uma epidemia. Eles não tinham cólera havia anos. Isso significa que as pessoas estão menos atentas sobre como evitar ou responder a uma epidemia de cólera."

Além disso, as altas taxas de mortalidade são registradas em locais onde o cólera não é endêmico. "Na República Democrática do Congo, nós temos este ano epidemias em províncias que não tinham o problema nos últimos 10 anos", afirmou um porta-voz da Organização Mundial de Saúde (OMS). "Vemos uma taxa de mortalidade muito maior que em províncias onde o cólera é endêmico, como em Kivu do Norte e Kivu do Sul", no Congo, acrescentou o funcionário. As informações são da Dow Jones.

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