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A Comissão da Anistia está selecionando um consultor técnico especializado para realizar os mapeamento e avaliação de políticas de Justiça de Transição na América Latina. É necessário que o candidato tenha formação acadêmica em nível de mestrado em ciências humanas; experiência profissional de, pelo menos, três anos em elaboração de textos analíticos, estudos técnicos, avaliação ou pesquisas; e domínio de dos idiomas português e espanhol na fala e na escrita. 

São requisitos desejáveis, o candidato ter formação acadêmica superior ao mestrado; experiências nas temáticas das violação dos direitos humanos e justiça de transição; e domínio do idioma inglês.

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O valor do contrato é de R$ 46.008, distribuídos em cinco produtos. Serão fornecidos insumos como diárias e passagens para viagens a trabalho, desde que anunciadas com 15 dias de antecedência. A duração do contrato é de nove meses, sendo de novembro de 2015 a agosto de 2016. 

A candidatura deve ser realizada até o dia 4 de novembro, para o e-mail projetoanistia@mj.gov.br, indicando no assunto "Candidatura: RLAJT 2015". O currículo deve ser preenchido no modelo que se encontra no Termo de Referência, em atenção ao disposto no Manual de Contratação de Consultorias da Controladoria Geral da União e deve, ainda, ser colado no corpo do e-mail. Não serão aceitos currículos em anexo. 

Os inscritos serão selecionados em três etapas, compostas por análise de currículo, produção de trabalho escrito e entrevista. Mais informações sobre o concurso podem ser obtidas pelo edital, divulgado no Diário Oficial da União desta terça-feira (13). 

O Ministério da Justiça está selecionando um consultor técnico especializado para realizar a sistematização dos resultados do II Encontro Nacional da Rede Clínicas do Testemunho da Comissão de Anistia. O selecionado terá a função de apontar encaminhamentos para dar efetividade às decisões tomadas e desenvolver estudos.

Para concorrer, é necessário que os candidatos tenham experiência de dois anos com reparação de vítimas de violência de Estado ou atendimento a pessoas de extrema vulnerabilidade social; experiência de um ano em projetos de política pública; formação mínima em nível de mestrado nas áreas de ciências humanas e compreensão, escrita e oral, do idioma espanhol.

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Também é desejável que os candidatos tenham experiência na área de saúde mental; experiência profissional em elaboração de textos analíticos, estudos técnicos, avaliação ou pesquisas; experiência na temática da Justiça de Transição; formação acadêmica em nível superior ao mestrado; e domínio do idioma inglês. 

O valor do contrato é de R$ 59.640, dividido em seis produtos. Serão fornecidos insumos para viagens e hospedagens, quando necessário. A duração do contrato é de novembro de 2015 a dezembro de 2016. 

Os interessados devem enviar currículo completo, até o dia 23 de outubro, para o e-mail projetoanistia@mj.gov.br, indicando no assunto "Candidatura: Clínicas do Testemunho 2015". O currículo deve ser preenchido no modelo que se encontra no Termo de Referência, em atenção ao disposto no Manual de Contratação de Consultorias da Controladoria-Geral da União, e deve ser colado no corpo do e-mail. Não serão aceitos currículos em anexo.

A seleção será feita mediante três etapas: análise do currículo, produção de trabalho escrito e entrevista. Mais informações podem ser encontradas no site do Ministério da Justiça ou no edital de abertura

O Ministério da Justiça está com seleção aberta para contrato temporário de consultor. Apenas uma vaga está disponível e o candidato selecionado será responsável por disseminar e potencializar os conteúdos produzidos dos projetos da Comissão da Anistia. 

Os candidatos devem ter formação em comunicação social, marketing ou comunicação digital. É pré-requisito eliminatório que os interessados tenham experiência de, no mínimo, cinco anos em alguma das áreas de atuação. É desejável ter especialização latu sensu ou strictu sensu, experiência de atuação em direitos humanos, experiência na produção de conteúdo para redes sociais e sites, e nível avançado em inglês e espanhol. 

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O valor do contrato é de R$ 75.049, que serão distribuídos em sete produtos. Serão oferecidos insumos como valor de diárias e passagens de viagens realizadas a trabalho. O contrato terá duração de setembro de 2015 a setembro de 2016. Os interessados podem mandar o currículo completo para o e-mail projetoanistia@mj.gov.br, indicando no assunto "Candidatura - Difusão e Disseminação". Mais informações podem ser obtidas no edital

Um relatório com a análise dos casos de violação dos direitos humanos em Pernambuco na época da ditadura militar foi entregue, nesta terça-feira (11), pela Comissão da Anistia do Ministério da Justiça à Comissão Estadual da Verdade Dom Helder Câmara (CMVDHC). O texto é composto por uma série de documentos organizados a partir de um estudo mais detalhado sobre os perfis dos anistiados, os locais e circunstâncias das perseguições realizadas durante o regime. De Pernambuco constam 11 dos 51 casos acompanhados pela CMVDHC. 

Segundo a conselheira da Comissão de Anistia, Rita Sipahi, esse é um documento que “revela a verdade hoje”. “Esses relatórios, além de depoimentos possuem documentos anexados, comprovando os atos cometidos contra as vítimas. Aqui dados importantes são revelados. Se trata de uma memória antes esquecida. É um levantamento de um legado de violações e abusos contra os direitos humanos", destrinchou. 

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O relatório vai servir, a partir de agora, como subsídio para a conclusão dos casos já averiguados pelo colegiado em pernambucano. “Estamos tratando de afinar através deste diagnóstico o acesso aos documentos desses processos que foram anistiados os presos políticos ou pessoas vítimas de grave violação. Permite-nos fazer um diagnostico mais sistemático”, detalhou o membro da CMVDHC e conselheiro da Comissão de Anistia, Manoel Moraes.

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Entre os 11 citados pelo documento estão Fernando Santa Cruz, David Capistrano e Ruy Frazão, todos integrantes de movimentos estudantis e militantes políticos da época da repressão. Para Rita Sipahi o número de vítimas em Pernambuco é ainda maior do que já foi constatado pelos colegiados, mas é preciso que elas ou as famílias façam o requerimento. 

"A repressão em Pernambuco foi muito truculenta. Ela desbaratou o movimento camponês e até hoje não se sabe o número de vítimas. Costumo dizer que não havia em Pernambuco uma família que não houvesse alguém preso e isto não está suficientemente identificado", registrou Sipahi. A conselheira morava em Pernambuco em abril de 1964, quando foi instalado o golpe. 

O relatório é fruto de um termo de cooperação entre a Comissão de Anistia, Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). 

A Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara participa, na próxima terça-feira (11), de cerimônia para recebimento de relatórios, resultado de pesquisas realizadas por iniciativa da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. A solenidade será na sede da  Ordem dos Advogados de Pernambuco (OAB/PE), a partir das 9h. 

Os documentos são fruto de termo de cooperação entre a Comissão de Anistia, Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). A parceria subsidia os trabalhos de investigação da Comissão da Verdade de Pernambuco, responsável pela apuração de 51 casos de violação aos direitos humanos a pernambucanos durante a ditadura militar (1964-1985).

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De acordo com a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, os estudos são realizados a partir do acervo de mais de 74 mil requerimentos de anistia política – ainda pouco explorado pela historiografia sobre o período de repressão política no Brasil. No início de outubro, a Comissão de Anistia entregou relatórios às Comissões da Verdade da Universidade Federal do Espírito Santo e da Escola de Magistratura do estado capixaba. Na sequência, foram contempladas as Comissões da Verdade do Rio de Janeiro e mais recentemente a Comissão da Verdade, Memória e Justiça dos Jornalistas de Santa Catarina.

As análises realizadas até agora permitiram estabelecer um mapeamento do perfil de anistiados, os locais e circunstâncias das perseguições e os nomes de agentes do Estado que promoveram violações, além de centros de detenções. No relatório apresentado à Comissão da Verdade do Rio de Janeiro foi possível demonstrar 25 tipos de violações distintas. Foram vítimas de retaliações na forma de perseguições, tortura e violação de domicílios os metalúrgicos, bancários, petroleiros, professores, trabalhadores rurais, servidores dos Correios e de estatais. Segundo Rodrigo Lentz, coordenador do estudo, “estas pessoas tinham vínculos trabalhistas, mas também faziam militância política, por isso foram perseguidos". Os estudos apontam ainda indicativos de gênero, idade, ocupação, data, local e tipo de ato de exceção cometido.

 

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