Na manhã do dia 30 de janeiro, Maria Vitória Pinheiro, de 22 anos, assim com milhares de candidatos, estava na expectativa pelo resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2024. Pelo cronograma divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), o desempenho do processo seletivo, que é a principal porta de entrada nas universidade públicas, estava previsto para essa data.
Ao realizar a consulta, Maria Vitória, que concorreu na modalidade cota para estudantes de escolas públicas, a sua aprovação no curso de letra/português na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
##RECOMENDA##"No dia 30, às 9h da manhã, eles liberaram o primeiro resultado, que supostamente estava errado. Eu havia sido aprovada na chamada regular em 2° lugar de 2 vagas. A lista de classificados estava normal, o meu nome estava lá. Mas, às 9:20, tanto a lista, quanto o boletim do Sisu já não estavam mais disponíveis", contou a estudante ao LeiaJá.
Confira, abaixo, o print enviado por Maria Vitória à reportagem:
A jovem relata que chegou a divulgar a aprovação nas redes sociais, avisar a mãe por ligação e uma comemoração com os amigos estava marcada para o domingo (4).
"Quando eu vi que o resultado do dia 30 estava errado, automaticamente, passou pela minha cabeça que, talvez, eu pudesse não ter sido aprovada. Mas eu havia sido classificada em todas as parciais do Sisu, então achei que isso nunca aconteceria comigo. Quando eu vi o segundo resultado, que supostamente está correto, meu mundo caiu. Fui de 2° lugar para 4° e também não fui classificada na segunda opção de curso. Eu já estava há três dias sem dormir por conta da ansiedade, tive uma crise absurda depois de ver que perdi a minha vaga de uma hora pra outra. Passei a noite chorando", contou.
Maria Vitória ressalta que não sabe o que aconteceu e expõe que nenhum órgão responsável pelo processo seletivo falou sobre o ocorrido. "São milhares de estudantes na mesma situação que eu, que estão se sentindo humilhados, desrespeitados e anulados depois de terem sido 'desaprovados' ontem".
O que diz o MEC
O LeiaJá entrou em contato com o Ministério da Educação (MEC), através de e-mail. Entretanto, até o fechamento da matéria, a pasta não respondeu. O espaço segue aberto.