Preso pela Polícia Federal na investigação sobre os bloqueios em rodovias no Nordeste no segundo turno das eleições, o ex-diretor geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques disse que sofre tortura psicológica no Complexo Penitenciário da Papuda.
Em pouco mais de uma semana atrás das grades, Silvinei teria relatado uma série de irregularidades à sua defesa, entre elas o excesso de barulho que dificulta seu sono. Ainda de acordo com as acusações, o ex-PRF também não estaria se alimentando corretamente, pois tem resistência à glúten e a alimentação especial não estaria sendo oferecida.
##RECOMENDA##A defesa aponta os riscos à saúde de Silvinei e à sua integridade física, pela proximidade com presos comuns.
A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape) rebateu a denúncia e informou que Vasques está segregado dos outros presos. Em relação à alimentação, o ex-diretor da PRF passou por triagem médica ao ingressar na penitenciária, onde "há a checagem de restrições alimentares".
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Segundo o g1, a defesa solicitou a transferência dele para o 19º Batalhão da Polícia do Distrito Federal, onde militares estão presos provisoriamente. O pedido para deixar a Papuda será avaliado pela Vara de Execuções Penais de Brasília.
"Todas as denúncias relacionadas ao sistema penitenciário são criteriosamente apuradas e, havendo qualquer indício de materialidade, punições administrativas são aplicadas sem o prejuízo das sanções criminais aplicáveis ao caso", complementou o Seape em nota.