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A União Europeia alertou nesta quinta-feira (22) o dono do Twitter, Elon Musk, que a plataforma tem até 25 de agosto para cumprir a lei europeia sobre conteúdo digital e moderar as mensagens perigosas.

"Se a tecnologia não estiver pronta, eles devem dispor de recursos suficientes para cobrir a lacuna. Falei sobre este assunto especificamente com Elon Musk", disse o comissário europeu Thierry Breton após uma reunião na sede do Twitter, da qual participou a nova diretora executiva da plataforma, Lina Yaccarino.

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Breton disse que comunicou à equipe do Twitter - Musk participou por videoconferência - que "existem algumas áreas que serão imediatamente críticas quando o regulamento for aplicado". Trata-se, "especificamente, de tudo o que for relacionado a abuso infantil, que é um tema importante para nós na Europa, e também à desinformação nas eleições", destacou.

A visita de dois dias a San Francisco do principal comissário europeu de tecnologia ocorre semanas após a Lei de Serviços Digitais (DSA, sigla em inglês) do bloco europeu recair sobre as grandes plataformas, como Facebook, Instagram, TikTok e Twitter. Todas as atenções estão voltadas para Musk, que, desde que assumiu o controle do Twitter, mudou abruptamente várias regras sobre a linguagem permitida na plataforma, mesmo que seja considerada ofensiva ou que implique ódio ou desinformação, o que vai de encontro à nova legislação europeia.

A Apple lançou, nesta segunda-feira, um serviço de notícias por assinatura que inclui mais de 300 revistas, assim como planos para um serviço de vídeo original chamado Apple TV+.

"Grandes histórias podem mudar o mundo", disse o CEO da Apple, Tim Cook, ao anunciar o Apple TV+, no evento em Cupertino, Califórnia.

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"Sentimos que podemos contribuir com algo importante para a nossa cultura e sociedade através das narrativas", acrescentou.

O serviço Apple News+, que custa US$ 9,99 por mês, incluirá o Los Angeles Times e o Wall Street Journal, sites de notícias digitais e revistas como Rolling Stone, Time, Wired e The New Yorker.

"Acreditamos no poder do jornalismo e no impacto que isso terá em nossas vidas", disse Cook.

"Achamos que o Apple News+ será ótimo para os clientes e ótimo para as editoras".

O Apple News+ foi lançado nesta segunda-feira nos EUA e no Canadá em inglês e francês e estará disponível ainda este ano na Grã-Bretanha e na Austrália, informou a empresa.

A novidade chega em um momento em que a Apple põe ênfase no conteúdo digital e em outros serviços para compensar as quedas nas vendas de smartphones, e em que muitas organizações de notícias lutam para monetizar seus serviços on-line.

A Apple informou que os anunciantes não conseguirão rastrear a atividade dos assinantes do novo serviço, garantindo assim uma maior privacidade.

No próximo sábado (1º), será realizado o workshop Jornalismo de Bolso, promovido pela Dialógica Comunicação Estratégica. O curso, que terá duração de oito horas, tem o objetivo de qualificar estudantes e profissionais que produzem conteúdo digital ou ainda aqueles que querem se inserir no mercado.

A capacitação será ministrada pela jornalista Kety Marinho, das 8h30 às 17h. O curso irá ensinar aos participantes a como criar vídeos de impacto com o smartphone; técnicas para captar bons ângulos, planos e movimentos; estratégias de como criar uma narrativa visual que engaje o público; quais os aplicativos e acessórios estratégicos para fotos e vídeos; como editar vídeos e fotos de forma simples com o iPhone; e como colocar em prática uma ideia com a ajuda de aparelhos como IPhone e IPad. 

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Para participar do curso é necessário ter IPhone ou IPad com espaço livre. Quem não tiver os aparelhos exclusivos da Apple poderá participar para aprender as técnicas e, ao final da capacitação, receberá um Ebook com indicação de aplicativos para captar e editar áudios e vídeos por meio do sistema Android.

As inscrições para o curso devem ser feitas pelo site da Dialógica Comunicação Estratégica, na internet. São oferecidas 30 vagas e para participar é preciso pagar uma taxa de R$ 330.

Serviço

Curso "Jornalismo de Bolso"

Plexos Colaboração e Desenvolvimento (Avenida Norte, 3003 - Rosarinho, Recife)

R$ 330

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Com foco nos principais vestibulares e no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), professores e até ex-vestibulandos têm lucrado com a produção de videoaulas e conteúdos digitais. Gravações no YouTube, simulados virtuais e até redações "nota 10" são comercializados e há oferta de serviços por assinatura.

No início de outubro, o professor de Matemática Gustavo Reis, de Porto Alegre (RS), criou o site Clube do Enem, uma plataforma de conteúdo que reúne resoluções comentadas de exercícios, aulas e questionários de níveis variados de dificuldade. Proprietário de um curso pré-vestibular, Reis apostou no modelo baseado em experiências anteriores com a gravação de suas aulas.

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O serviço é gratuito, mas a ideia do professor é que haja "pacotes premium" no próximo ano. "É papel do professor se adaptar para a sala de aula conectada", afirma.

Reis se inspirou em professores que fizeram das videoaulas não apenas uma profissão, mas fundaram empresas. Em 2010, o professor de Física Marco Fisbhen criou o canal Descomplica no YouTube. A página se tornou uma startup com mais de cem funcionários. Hoje, o grupo oferece assinaturas mensais por R$ 25, que dá acesso a vídeos, aulas online e aplicativo para smartphone para montar planos de estudo.

De aluno para aluno. Nos dois anos em que prestou o Enem, a estudante de Medicina Marina Rubini, de 19 anos, conseguiu nota máxima nas redações. Viu nisso a oportunidade de ajudar outros vestibulandos - e ganhar com o trabalho. Marina decidiu vender "pacotes" com redações. São dez textos escritos por ela que custam R$ 29,90.

"Tenho a visão de aluna, passei por isso, então sei qual é a melhor maneira de abordar os temas", explica a estudante de Medicina.

Uma pesquisa divulgada pelo eMarketer na última quinta-feira (1) indica que o tempo médio que o norte-americano passa consumindo conteúdo digital vai ultrapassar pela primeira vez o da televisão.

Segundo o estudo, o adulto irá gastar 5 horas e 9 minutos por dia online, comparados às 4 horas e 31 minutos dedicados à televisão. Enquanto o tempo médio da TV irá diminuir em relação ao ano passado, o consumo digital irá aumentar em 15.8%.

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A média de tempo online vem crescendo consideravelmente ao longo dos últimos anos, mas em 2012 a proporção ainda era de 4 horas e 31 minutos de conteúdo digital para 4 horas e 38 minutos de TV.

A pesquisa aponta que o setor de maior crescimento será o móvel, incluindo smartphones e tablets. Nesta área, os adultos irão passar aproximadamente 2 horas e 21 minutos por dia online em seus dispositivos, mais do que farão em seus desktops e notebooks, e quase uma hora a mais em comparação ao ano passado.

Para conferir a pesquisa completa  basta acessar o site da eMarketer.

 

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