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A cidadela inca de Machu Picchu reabre neste domingo (1º) em meio a uma redução gradual das infecções de Covid-19 no Peru, depois de ficar fechada por quase oito meses, um duro golpe para milhares de pessoas que vivem do turismo.

O primeiro trem com turistas - e uma equipe da AFP - chegou por volta das 07h locais (09h de Brasília) a Machu Picchu Pueblo, cidadezinha mais próxima da cidadela, após uma viagem de uma hora e meia às margens do rio Urubamba, saindo da antiga aldeia inca de Ollantaytambo.

Declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1983 e eleita uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno em 2007, a cidadela escondida entre a cordilheira dos Andes receberá seus primeiros visitantes nesta segunda-feira, alguns dos quais já esperam na cidade vizinha.

Com a reabertura, as esperanças renascem em Cusco, a antiga capital do Império Inca, e nos povoados do Vale Sagrado dos Incas, que são paradas obrigatórias em direção a Machu Picchu e enfrentam uma enorme crise econômica por conta da pandemia, já que 70% de sua população vivia do turismo.

Após um confinamento obrigatório de mais de 100 dias, suspenso em 1º de julho, muitos hotéis, restaurantes e outras empresas da área faliram e milhares de trabalhadores ficaram desempregados.

Metade dos 80 hotéis e albergues de Ollantaytambo fecharam, segundo Joaquín Randall, presidente da Associação de Hotéis e Restaurantes da cidade, localizada a 32 km da cidadela.

"Os hotéis formais, que pagam impostos e estão em dia com o Estado, têm conseguido empréstimos" do governo, mas não as inúmeras acomodações informais, disse ele à AFP.

Diversas cadeias de hotéis internacionais e peruanas reabriram neste fim de semana em Cusco, no Vale Sagrado e em Machu Picchu Pueblo, antes conhecido como Águas Calientes.

A reabertura desperta as esperanças de milhares de pessoas que vendiam artesanato, transportavam turistas ou ganhavam a vida em outros ofícios ligados ao turismo.

Neste domingo, a empresa PeruRail retomou as viagens de seus trens turísticos entre Cusco e Aguas Calientes. Na segunda-feira, sua concorrente IncaRail fará o mesmo.

De acordo com os novos protocolos, apenas 675 turistas poderão entrar por dia em Machu Picchu, um terço do permitido antes da pandemia.

A mítica cidadela construída no século XV, que colocou o Peru no mapa turístico mundial em meados do século passado, recebeu um milhão e meio de visitantes em 2019.

O governador de Cusco, Jean Paul Benavente, testou positivo para o novo coronavírus, em meio a um aumento do número de casos naquela região do Peru, ameaçando seu plano de reabertura de Machu Picchu no próximo dia 24, indicaram neste sábado autoridades locais.

Benavente se infectou "em um contexto de fase de contágio comunitário na cidade de Cusco", informou o governo regional. A este anúncio se soma o de um novo confinamento na província de La Convención, vizinha à cidadela turística inca e que retomará a quarentena três semanas após ter saído da mesma.

La Convención faz divisa com a província de Urubamba, que abriga Machu Picchu, joia do turismo peruano, que o governador prometeu reabrir no próximo dia 24, aniversário da sua descoberta (1911).

A possibilidade de reabertura foi colocada em dúvida pelo prefeito de Machu Picchu, Darwin Baca León, que teme uma propagação dos contágios. Na região de Cusco o número de infectados aumentou em mais de 500 durante a semana, totalizando 4.839 até ontem, segundo a Direção Regional de Saúde.

O Peru retomou esta semana o transporte aéreo e terrestre no país, a fim de reativar a economia. As fronteiras permanecem fechadas há quatro meses e o governo peruano estuda uma reabertura gradual a partir de agosto.

Com 33 milhões de habitantes, o Peru registrava até ontem mais de 345 mil infectados e mais de 12,7 mil mortos pela Covid-19.

A Suprema Corte do Peru decidiu, nesta segunda-feira, que o parque arqueológico de Machu Picchu, onde está a cidade inca, principal atração turística do país, é propriedade do Estado após rejeitar uma queixa de uma família que sustenta que esse lugar histórico pertence a ela.

"A Sala de Direito Constitucional e Social da Suprema Corte de Justiça declarou como infundada a demanda apresentada pela família Zavaleta Zavaleta para a reivindicação de terras do Parque Arqueológico Nacional Machu Picchu, localizado na província de Urubamba (Cusco)", informou o Ministério da Cultura em um comunicado.

A queixa apresentada em 2005 pela família Zavaleta Zavaleta reclamava a propriedade de mais de 22 mil hectares de terreno, onde está a cidadela e a rede pedestre conhecida como Caminho Inca de Machu Picchu.

A cidadela fica a 130 km noroeste da cidade de Cusco, antiga capital do Império Inca entre os séculos XX e XVI.

Machu Picchu (Vieja Montaña, em quechua) está no cume de uma montanha frondosa e foi construída durante o reinado do imperador inca Pachacútec (1438-1471).

Encontrada em 1911 pelo explorador americano Hiram Bingham, a Unesco declarou-a Patrimônio da Humanidade da Unesco em 1983.

"Finalmente, após 14 anos de árdua batalha legal, a Direção Desconcentrada de Cultura de Cusco conseguiu demostrar que os mais de 22 mil hectares de terras de Machu Picchu são de propriedade do Estado peruano e não de uma família", disse o vice-ministro de Patrimônio Cultural e Indústrias Culturais, Guillermo Cortés Carcelén, citado pela pasta.

O funcionário lembrou que a família reclamava também a propriedade de Qquente e Santa Rita de Qquente, que compreendia o Parque Arqueológico Nacional de Machu Picchu.

"Contudo, demonstramos de forma confiável que tais terras foram expropriadas pela Direção Geral da Reforma Agrária nos anos 1960 e 1970 a favor do Estado", acrescentou.

Duas ossadas de 3.000 anos de antiguidade dos primeiros enterros humanos no vale de Cusco foram descobertas por arqueólogos peruanos, informou nesta quarta-feira (24) o Ministério da Cultura.

As descobertas foram feitas na região arqueológica de Marcavalle, no vale de Cusco, que foi capital do império inca, que se desenvolveu nos séculos XV e XVI, no sudeste do Peru.

"O primeiro enterro é de uma pessoa menor de 20 anos, que foi rodeada por uma estrutura de pedras e cuja ossada foi achada flexionada, com modificações cefálicas", explicou a arqueóloga Luz Marina Monrroy, chefe das pesquisas, citada em um comunicado.

O segundo corresponde à ossada completa de uma pessoa jovem, encontrada em posição estendida lateral, a poucos metros do primeiro enterro.

"Estas descobertas correspondem à época formativa, isto é, aproximadamente 1.000 anos antes de Cristo, o que confirma que Marcavalle contém os primeiros enterros humanos registrados no vale de Cusco, sendo seu primeiro assentamento", afirmou a arqueóloga.

Perto de Cusco fica a cidadela inca de Machu Picchu, o principal centro turístico do Peru, a 2.430 metros de altitude, na cordilheira oriental.

Os especialistas também encontraram enterros de camelídeos sul-americanos, que se trataria de uma oferenda em poço circular, a mais antiga de Cusco.

Monrroy disse que foram encontradas evidências do que seria um ateliê lítico, caracterizado por artefatos de pedra e moagem em processo de trabalho, segmentos de arquitetura compostos por recintos, muros de pedra e restos de uma plataforma elevada, que são da mesma época.

Além disso, foram encontrados fragmentos de cerâmica decorada, pintada e com incisões que mostram rostos humanos, aplicações em asas de vasilhas, instrumentos em osso, restos carbonizados de produtos agrícolas, pilões de pedra e peças metálicas de uso doméstico.

Há um ano, cientistas descobriram em Marcavalle um muro de sete metros de diâmetro, que teria servido de moradia e para rituais dos primeiros habitantes que ocuparam o vale de Cusco, segundo Monrroy.

Depois de viverem uma romântica noite de amor no meio da floresta, o Bruno (Malvino Salvador) e Paloma (Paolla Oliveira) finalmente se acertarão em Amor à Vida. O casal se une a Paulinha (Klara Castanho) e desce a montanha através de uma velha trilha dos Incas, encantados com a paisagem, eles brincam e comemoram o reencontro depois de tantos percalços.

Completamente tomado pela paixão, Bruno pega uma folha, corta ela ao meio e enrola como se fosse um anel no dedo de sua amada e no dele. “Não é brincadeira. É o momento mais sério da minha vida. Paloma, você aceita se casar comigo?”, propõe. Prestes a explodir de felicidade, a pediatra se declara e afirma: "Sim, sim! Eu já me sinto casada com você!". Logo após o pedido na selva, o trio passa por uma igreja na cidade de Cusco, onde o pedido é reafirmado. As cenas vão ao ar no capítulo desta sexta (30).

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