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O Peru anunciou que fechará temporariamente para visitas turísticas três setores da cidadela inca de Machu Picchu, em Cusco, por causa do desgaste de seus elementos líticos, informou o Ministério da Cultura nessa quinta-feira (28).

"Determinamos que os setores que estão sendo afetados com o desgaste dos elementos líticos serão fechados momentaneamente" aos visitantes, disse a diretora do ministério em Cusco, Maritza Rosa Candia.

Candia indicou que o alto número de visitantes ocasiona a deterioração dos elementos líticos de três setores emblemáticos da cidadela, por isso é necessário o seu fechamento para manutenção.

À "Llaqta" (cidadela em idioma quíchua) chegam entre 3.600 e 3.800 turistas locais e estrangeiros por dia, segundo o ministério.

A funcionária assinalou que serão fechados os setores Templo do Condor, Intihuatana (uma peça lítica talhada considerada sagrada para os incas) e Templo do Sol, onde eram feitas homenagens e oferendas ao Sol dentro de Machu Picchu.

"O dano é irreversível, temos que proteger nosso patrimônio", destacou a arqueóloga.

O complexo arqueológico situado a 130 quilômetros de Cusco e a 2.438 metros de altitude foi construído no século XV por ordem do inca Pachacútec (1438-1470), e é considerado uma obra-prima da arquitetura e engenharia.

Conhecida como "a cidade perdida dos incas", foi declarada Patrimônio Histórico e Natural da Humanidade pela Unesco em 1981.

Quatro turistas morreram e outros 16 ficaram feridos na queda de uma van de um penhasco em uma estrada do Peru após uma visita à cidadela inca de Machu Picchu, informaram autoridades nesta segunda-feira (22).

Os feridos são quatro franceses, dois gregos, dois israelenses, dois canadenses, dois argentinos, dois peruanos, um holandês e um espanhol, segundo o balanço oficial divulgado em Cusco, onde se encontra a famosa cidadela de pedra.

"Temos quatro turistas mortos após a queda de uma van em um abismo de pouco mais de 100 metros", disse o ministro de Comércio Exterior e Turismo (Mincetur), Roberto Sánchez, durante coletiva de imprensa em Cusco com funcionários regionais.

O Ministério informou em os mortos são "três de nacionalidade colombiana e um de nacionalidade peruana". "As buscas pelos corpos e pertences foi um desastre, porque descer até a área foi complicado", indicou o chefe da Divisão Policial da Convenção, William Falcón.

Os 16 feridos foram levados para dois hospitais de Cusco, entre eles o motorista peruano da van, informaram autoridades. "Providenciei que o Mincetur e a Chancelaria concedam todas as facilidades aos feridos, a fim de que se comuniquem com seus parentes e respectivas embaixadas, além da repatriação dos corpos das vítimas", tuitou o presidente Pedro Castillo.

O acidente rodoviário ocorreu na noite de domingo na região de Abra Málaga, a 105 km da cidade de Cusco, antiga capital do império inca. "Havia neblina no local do acidente. Nós lamentamos este evento tão trágico", informou Sánchez. O veículo caiu em um abismo depois que os turistas visitaram Machu Picchu no domingo, acrescentou.

Um avião da Força Aérea do Peru pousou no aeroporto de Cusco por volta das 13h locais (15h de Brasília) para levar alguns feridos a Lima, segundo veículos locais. "Expressamos nossas condolências aos familiares e aos governos dos turistas estrangeiros, lamentavelmente falecidos", expressou a chancelaria peruana no Twitter.

Os acidentes rodoviários são frequentes no Peru, devido ao excesso de velocidade, ao mau estado das rodovias, à falta de sinalização e ao escasso controle das autoridades.

Em 31 de julho, a queda de uma caminhonete em um abismo de 200 metros deixou 16 mortos, entre eles crianças, em uma remota via rural da região central de Junín.

Cerca de 5.000 turistas peruanos e estrangeiros visitam diariamente Machu Picchu, construída no século XV pelo imperador inca Pachacútec e considerada a joia do turismo peruano.

A cidadela inca de Machu Picchu, uma joia do turismo no Peru, aumentará em um terço sua capacidade de visitantes para reativar a economia da região andina de Cusco, diminuída pela pandemia, mas a medida gerou críticas nesta quarta-feira (6).

Uma resolução, que será publicada nos próximos dias no diário oficial, vai aumentar a capacidade de 3.044 para 4.044 pessoas na cidadela de pedra, reconhecida como uma das sete maravilhas do mundo moderno, anunciou o Ministério da Cultura peruano.

"É uma medida temporária que só ficará válida até 31 de dezembro. Se as condições não forem cumpridas, voltamos à capacidade anterior", disse à AFP um funcionário do ministério.

"O importante é cuidar da cidadela e é algo que não vamos descuidar. A missão do Ministério da Cultura é preservar o patrimônio", acrescentou.

Imediatamente, o anúncio de um maior número de turistas gerou críticas, inclusive de um ex-chefe da cidadela, o antropólogo Fernando Astete.

"Uma concorrência muito grande sempre cria problemas para a cidadela", analisou Astete, que foi responsável por Machu Picchu por 20 anos, à AFP.

"Espero que tenha sido [tomado] com um estudo técnico e que não seja apenas uma decisão de funcionários. A decisão de mudar deve ser comunicada à Unesco", acrescentou o antropólogo.

David Ugarte, ex-diretor de Cultura de Cusco, região onde fica a cidadela e antiga capital do império inca, também expressou seu desacordo.

"A intenção de aumentar a carga máxima sempre existiu. Isso vem de um mercantilismo selvagem que parte de não entender o que significava a memória histórica que Machu Picchu e que devemos preservar para sempre", disse Ugarte ao jornal La Republica.

Por sua vez, a pesquisadora Bertha Bermúdez lamentou, em declarações ao jornal El Comercio, que "sempre querem trazer mais e mais turistas" a Machu Picchu.

A cidadela foi construída na época do imperador inca Pachacútec, no século XV e, antes da pandemia de covid-19, recebia diariamente 4.100 visitantes.

Durante 2021, cerca de 447.800 pessoas visitaram a cidadela, longe dos 1,5 milhão que recebeu em 2019, segundo dados oficiais. Em 2020, quando ficou fechada por oito meses devido à pandemia, teve apenas 274.500 visitantes.

No primeiro semestre deste ano, cerca de 400.000 pessoas entraram no local histórico.

As ruínas incas de Machu Picchu, no Peru, foram novamente fechadas em decorrência da segunda onda da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

    De acordo com informações do governo peruano, a cidadela foi afetada pela nova quarentena no país e ficará com os portões fechados por pelo menos duas semanas.

    No decreto publicado no Diário Oficial sobre as restrições anti-Covid, é afirmado que os sítios arqueológicos "receberão zero visitas" entre 31 de janeiro e 14 de fevereiro.

    Desde o início da pandemia, essa será a segunda vez em que Machu Picchu precisará ficar fechada. O objetivo das autoridades peruanas é impedir aglomerações.

    Segundo dados da universidade norte-americana Johns Hopkins, o Peru ultrapassou a marca de 40 mil mortes por Covid-19 desde o início da crise. A nação também contabiliza pouco mais de 1,1 milhão de contaminações.

    O fechamento de Machu Picchu é um duro golpe para as dezenas de milhares de pessoas que vivem da indústria turística do local.

Da Ansa

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A cidadela inca de Machu Picchu, localizada na região peruana de Cusco, reabrirá neste sábado (19), após cinco dias fechada devido a protestos de moradores das localidades de Machu Picchu e Ollantaytambo contra as empresas ferroviárias que prestam serviço naquela região, anunciaram autoridades locais.

A Direção Desconcentrada de Cultura de Cusco informou que, após o restabelecimento "da ordem social no distrito de Machupicchu, a partir deste sábado será restabelecido o atendimento e a entrada na cidadela".

O fechamento ocorreu na última segunda-feira (14), motivado por protestos da população, que reclama tarifas mais baratas e uma frequência maior de trens na rota entre Cusco e Machu Picchu às duas empresas que prestam serviço na região, Inca Rail e Perú Rail.

O trem é o único meio de transporte dos turistas que visitam a cidadela, mas também é muito utilizado por moradores da região. As manifestações começaram pacificamente, mas se intensificaram com a ocupação da estrada, confrontos com a polícia e ameaças de ocupação da cidadela.

Machu Picchu havia aumentado sua capacidade em 40% em 1º de dezembro, indo para 1.116 visitantes diários, um mês após sua reabertura, em meio a uma gradual redução das infecções por Covid-19 no Peru. Antes da pandemia, entre 2 mil e 3 mil pessoas entravam por dia no parque

Machu Picchu ('Velha Montanha' em quéchua) foi declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1983 e, em 2007, foi escolhida como uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno em uma pesquisa online internacional. A mítica cidadela, construída no século XV, colocou o Peru no mapa do turismo mundial em meados do século passado. O local foi "descoberto" pelo explorador americano Hiram Bingham em julho de 1911, embora alguns locais soubessem de sua existência.

As ruínas incas de Machu Picchu, no Peru, foram fechadas em decorrência de uma greve convocada por organizações sociais da região, que exigem uma redução no preço das passagens de trem para turistas do país.

O prefeito de Machu Pichu, Darwin Barca, confirmou ao jornal "Gestión", que a população está indignada com o forte aumento no preço das passagens de trem entre Cusco e o resort turístico.

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"O povo decidiu uma greve por tempo indeterminado até que seus pedidos sejam aceitos. Na verdade, eu mesmo há muito tempo solicito uma avaliação da situação", explicou Barca.

O político ainda lembrou que "há discriminação" contra os turistas locais no trem de Ollantaytambo a Machu Picchu, principalmente nos assentos disponíveis nos vagões.

Barca ainda afirmou que antes da pandemia do novo coronavírus, os turistas peruanos pagavam 10 soles (cerca de US$ 2,78), enquanto atualmente precisam desembolsar entre 215 (por volta de US$ 60) e 251 soles (aproximadamente US$ 70).

Após oito meses, Machu Picchu foi reaberta ao público no dia 1º de novembro. Por questões de segurança, apenas 675 turistas por dia tinham acesso ao local, sendo 30% da capacidade permitida antes da pandemia.

O fechamento de Machu Oicchu foi um duro golpe para as dezenas de milhares de pessoas que vivem da indústria turística do local.

Da Ansa

A cidadela inca de Machu Picchu reabre neste domingo (1º) em meio a uma redução gradual das infecções de Covid-19 no Peru, depois de ficar fechada por quase oito meses, um duro golpe para milhares de pessoas que vivem do turismo.

O primeiro trem com turistas - e uma equipe da AFP - chegou por volta das 07h locais (09h de Brasília) a Machu Picchu Pueblo, cidadezinha mais próxima da cidadela, após uma viagem de uma hora e meia às margens do rio Urubamba, saindo da antiga aldeia inca de Ollantaytambo.

Declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1983 e eleita uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno em 2007, a cidadela escondida entre a cordilheira dos Andes receberá seus primeiros visitantes nesta segunda-feira, alguns dos quais já esperam na cidade vizinha.

Com a reabertura, as esperanças renascem em Cusco, a antiga capital do Império Inca, e nos povoados do Vale Sagrado dos Incas, que são paradas obrigatórias em direção a Machu Picchu e enfrentam uma enorme crise econômica por conta da pandemia, já que 70% de sua população vivia do turismo.

Após um confinamento obrigatório de mais de 100 dias, suspenso em 1º de julho, muitos hotéis, restaurantes e outras empresas da área faliram e milhares de trabalhadores ficaram desempregados.

Metade dos 80 hotéis e albergues de Ollantaytambo fecharam, segundo Joaquín Randall, presidente da Associação de Hotéis e Restaurantes da cidade, localizada a 32 km da cidadela.

"Os hotéis formais, que pagam impostos e estão em dia com o Estado, têm conseguido empréstimos" do governo, mas não as inúmeras acomodações informais, disse ele à AFP.

Diversas cadeias de hotéis internacionais e peruanas reabriram neste fim de semana em Cusco, no Vale Sagrado e em Machu Picchu Pueblo, antes conhecido como Águas Calientes.

A reabertura desperta as esperanças de milhares de pessoas que vendiam artesanato, transportavam turistas ou ganhavam a vida em outros ofícios ligados ao turismo.

Neste domingo, a empresa PeruRail retomou as viagens de seus trens turísticos entre Cusco e Aguas Calientes. Na segunda-feira, sua concorrente IncaRail fará o mesmo.

De acordo com os novos protocolos, apenas 675 turistas poderão entrar por dia em Machu Picchu, um terço do permitido antes da pandemia.

A mítica cidadela construída no século XV, que colocou o Peru no mapa turístico mundial em meados do século passado, recebeu um milhão e meio de visitantes em 2019.

Fechadas desde março devido à pandemia do novo coronavírus, as ruínas incas de Machu Picchu, no Peru, foram reabertas no último fim de semana, mas para um único turista.

O japonês Jesse Katayama havia viajado para o país andino em março passado, com o objetivo de visitar o sítio arqueológico, mas a atração turística acabou interditada por causa da disseminação do Sars-CoV-2.

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Katayama, no entanto, não conseguiu voltar para casa devido às restrições de voos impostas pela pandemia e, no último sábado (10), ganhou uma permissão especial para visitar Machu Picchu antes de ir embora do Peru.

"A primeira pessoa na Terra a visitar Machu Picchu desde o lockdown sou eu", comemorou Katayama em sua conta no Instagram. As fotos mostram o sítio arqueológico deserto, algo inimaginável meses atrás para um local que sofre com os efeitos do turismo predatório.

Katayama, 26 anos, visitou Machu Picchu ao lado de funcionários da atração turística. "Eu pensei que não conseguiria ir, mas graças a todos vocês que pediram ao prefeito e ao governo, eu tive essa oportunidade superespecial", acrescentou.

A expectativa das autoridades peruanas é reabrir o sítio arqueológico em novembro, com limite de 675 visitantes por dia, 30% da capacidade permitida antes da pandemia. O país contabiliza mais de 851 mil contágios pelo Sars-CoV-2 e cerca de 33,4 mil óbitos.

Da Ansa

O Peru pretende reabrir em novembro a cidadela inca de Machu Picchu, joia do turismo do país, quase oito meses após seu fechamento devido à pandemia, informou nesta quinta-feira (8) o Ministério da Cultura.

"Amanhã (sexta-feira) vamos fazer uma vistoria pelos sítios para ver as condições, inclusive de Machu Picchu. Os protocolos de biossegurança foram aprovados, a capacidade será de 50%", explicou o ministro da Cultura, Alejandro Neyra, citado pela agência estatal Andina.

Neyra informou que, antes da reabertura, será verificada a implementação dos protocolos de biossegurança para garantir a proteção dos turistas.

"Ainda não tem uma data exata, estamos nos reunindo com os ministros e na semana que vem haverá um lançamento importante do setor turístico que anunciará a retomada de atividades turísticas com destinos seguros", completou.

A cidadela de pedra permanece vazia desde que foi decretado o estado de emergência sanitária em 16 de março. As autoridades chegaram a cogitar a reabertura do local em julho, mas desistiram após uma novo aumento no número de contaminações por covid-19 na região de Cusco (sudeste), onde encontra-se Machu Picchu.

De acordo com os novos protocolos, só poderão entrar 675 turistas por dia na cidadela, 30% do total autorizado em temporada normal.

Antes da pandemia, visitavam Machu Picchu de 2.000 a 3.000 pessoas por dia. Na temporada alta, o número podia chegar a 5.000 pessoas.

Além de precauções sanitárias, o governo peruano busca limitar o acesso de turistas ao local seguindo uma recomendação de especialistas da Unesco para evitar a deterioração do sítio arqueológico, classificado como Patrimônio Cultural da Humanidade desde 1983.

O Peru manteve suas fronteiras fechadas até 5 de outubro, o que provocou o colapso do turismo, principalmente na cidade de Cusco, ex-capital do império inca situada a 72 km de Machu Picchu, onde cerca de 100.000 pessoas vivem desta atividade.

Desde que Machu Picchu foi aberta para o turismo em 1948, a mítica cidadela foi fechada uma única vez em 2010 por dois meses, quando uma enchente destruiu a ferrovia de Cusco.

Machu Picchu (Montanha Velha em quéchua) foi construída pelo imperador inca Pachacútec no século XV no topo de uma montanha, a 2.400 metros de altitude, como centro cerimonial ou local de descanso para os nobres.

O governador de Cusco, Jean Paul Benavente, testou positivo para o novo coronavírus, em meio a um aumento do número de casos naquela região do Peru, ameaçando seu plano de reabertura de Machu Picchu no próximo dia 24, indicaram neste sábado autoridades locais.

Benavente se infectou "em um contexto de fase de contágio comunitário na cidade de Cusco", informou o governo regional. A este anúncio se soma o de um novo confinamento na província de La Convención, vizinha à cidadela turística inca e que retomará a quarentena três semanas após ter saído da mesma.

La Convención faz divisa com a província de Urubamba, que abriga Machu Picchu, joia do turismo peruano, que o governador prometeu reabrir no próximo dia 24, aniversário da sua descoberta (1911).

A possibilidade de reabertura foi colocada em dúvida pelo prefeito de Machu Picchu, Darwin Baca León, que teme uma propagação dos contágios. Na região de Cusco o número de infectados aumentou em mais de 500 durante a semana, totalizando 4.839 até ontem, segundo a Direção Regional de Saúde.

O Peru retomou esta semana o transporte aéreo e terrestre no país, a fim de reativar a economia. As fronteiras permanecem fechadas há quatro meses e o governo peruano estuda uma reabertura gradual a partir de agosto.

Com 33 milhões de habitantes, o Peru registrava até ontem mais de 345 mil infectados e mais de 12,7 mil mortos pela Covid-19.

Autoridades peruanas deportaram os cinco turistas estrangeiros detidos no domingo para a Bolívia, por danificarem a cidadela inca de Machu Picchu, e proibiram a sua entrada no Peru por 15 anos, informaram a polícia e a Imigração.

"Eles receberam a pena máxima de expulsão e o impedimento de entrar no Peru por um período de 15 anos", informou a Imigração em comunicado.

Outro argentino que fazia parte do grupo de estrangeiros acusados de danificar o patrimônio foi proibido de deixar a cidade de Machu Picchu, perto da cidadela, onde enfrentará um processo judicial.

Os turistas expulsos (um francês, um argentino, um chileno e dois brasileiros) "se encontram na Bolívia desde as 10h00 locais, já foram expulsos do país; terminamos o processo", disse à AFP o tenente Edward Delgado, da Polícia de Cuzco, a antiga capital do Império Inca.

Os expulsos entraram no território boliviano em Desaguadero, às margens do lago Titicaca. Custodiados pela polícia, eles passaram sorridentes pelos controles de fronteira em Desaguadero e entraram na Bolívia, de acordo com um vídeo da Migração do Peru.

O tenente Delgado explicou que agentes da Divisão de Estrangeiros trasladaram os cinco estrangeiros em um ônibus de Cuzco para a fronteira com a Bolívia, em uma viagem de nove horas pelas estradas íngremes dos Andes.

No domingo, a polícia deteve em uma área restrita de Machu Picchu o argentino Nahuel Gómez (28 anos), seu compatriota Leandro Sactiva (32), a francesa Marion Lucie Martínez (26), o chileno Favián Eduardo Vera (30) e os brasileiros Cristiano Da Silva Ribeiro (30) e Magdalena Abril (20).

Gómez admitiu às autoridades ter removido uma pedra de um muro, que ao cair de uma altura de "seis metros" provocou uma "rachadura no piso" do famoso Templo do Sol, informou a polícia.

Agora, o argentino será submetido a julgamento por remover a pedra do famoso Templo, construído com blocos de granito há aproximadamente seis séculos para cultuar o Sol, a maior divindade dos incas. Ele é acusado também de ter defecado neste local sagrado.

Após dois dias detido, Gómez permanece em liberdade sob fiança desde terça-feira em Machu Picchu, onde deve aguardar o processo judicial.

Cinco dos seis turistas detidos pelas autoridades peruanas no último domingo (12) por danificar a cidade inca de Machu Picchu serão deportados, e outro responderá judicialmente pela retirada de uma pedra do santuário arqueológico. Entre os presos, há dois brasileiros.

Os turistas detidos são os argentinos Nahuel Gómez, de 28 anos, e Leandro Sactiva, de 32 anos; a francesa Marion Lucie Martínez, de 26 anos, o chileno Favián Eduardo Vera, de 30 anos, e os brasileiros Cristiano Da Silva Ribeiro, de 30 anos e Magdalena Abril, de 20 anos.

Segundo as autoridades, Gómez revelou ter tirado uma pedra do muro do Templo do Sol, que ao cair de uma altura de seis metros causou uma fissura no piso do local histórico. Ele foi intimado a comparecer em uma audiência ainda nesta terça-feira. A lei peruana estabelece penas de ao menos quatro anos para quem causa danos ao patrimônio cultural.

Os demais turistas detidos foram levados para a Unidade de Segurança de Cusco, a 80 quilômetros de Machu Picchu, onde será decidido o procedimento de deportação - como informou um funcionário à AFP - por meio das autoridades migratórias e o poder judicial. No entanto, não há previsão para que isso ocorra.

De acordo com as autoridades, os seis turistas entraram em Macchu Pichu no último sábado, onde ficaram escondidos para conseguir passar a noite no local, algo que é proibido.

O local danificado foi o Templo do Sol, espaço sagrado construído há seis séculos com blocos de granito para o culto ao deus Sol, a maior divindade inca. Além dos danos materiais, o chefe de polícia relatou ter encontrado material fecal no templo, que considera como prova de que os turistas defecaram no espaço.

A Suprema Corte do Peru decidiu, nesta segunda-feira, que o parque arqueológico de Machu Picchu, onde está a cidade inca, principal atração turística do país, é propriedade do Estado após rejeitar uma queixa de uma família que sustenta que esse lugar histórico pertence a ela.

"A Sala de Direito Constitucional e Social da Suprema Corte de Justiça declarou como infundada a demanda apresentada pela família Zavaleta Zavaleta para a reivindicação de terras do Parque Arqueológico Nacional Machu Picchu, localizado na província de Urubamba (Cusco)", informou o Ministério da Cultura em um comunicado.

A queixa apresentada em 2005 pela família Zavaleta Zavaleta reclamava a propriedade de mais de 22 mil hectares de terreno, onde está a cidadela e a rede pedestre conhecida como Caminho Inca de Machu Picchu.

A cidadela fica a 130 km noroeste da cidade de Cusco, antiga capital do Império Inca entre os séculos XX e XVI.

Machu Picchu (Vieja Montaña, em quechua) está no cume de uma montanha frondosa e foi construída durante o reinado do imperador inca Pachacútec (1438-1471).

Encontrada em 1911 pelo explorador americano Hiram Bingham, a Unesco declarou-a Patrimônio da Humanidade da Unesco em 1983.

"Finalmente, após 14 anos de árdua batalha legal, a Direção Desconcentrada de Cultura de Cusco conseguiu demostrar que os mais de 22 mil hectares de terras de Machu Picchu são de propriedade do Estado peruano e não de uma família", disse o vice-ministro de Patrimônio Cultural e Indústrias Culturais, Guillermo Cortés Carcelén, citado pela pasta.

O funcionário lembrou que a família reclamava também a propriedade de Qquente e Santa Rita de Qquente, que compreendia o Parque Arqueológico Nacional de Machu Picchu.

"Contudo, demonstramos de forma confiável que tais terras foram expropriadas pela Direção Geral da Reforma Agrária nos anos 1960 e 1970 a favor do Estado", acrescentou.

Dois trens com turistas se chocaram nesta terça-feira (31) na via férrea que leva à cidadela inca de Machu Picchu, deixando 35 feridos, incluindo americanos, sul-coreanos, um francês e uma chilena, informou o governo peruano.

O choque das composições que transportavam os turistas que visitavam a cidadela de pedra de 600 anos, a maior atração turística do Peru, ocorreu por volta das 10h da manhã (12h de Brasília) no quilômetro 89 da via férrea entre as localidades de Ollantaytambo e Águas Calientes.

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"A colisão deixou ao menos 35 feridos, dois em estado grave e os demais com diversas contusões", informou o ministério da Saúde.

Segundo as autoridades, "os pacientes graves são duas turistas estrangeiras, que estão internadas na Unidade de Cuidados Intensivos da clínica Pardo de Cusco, onde também estão outros 22 pacientes".

Um dos trens pertence à empresa Peru Rail e o outro à Inca Rail. Os passageiros das duas companhias são sobretudo turistas estrangeiros.

Patrulhas de bombeiros foram enviadas ao local do acidente, uma retoma localidade onde se unem as montanhas dos Andes e a floresta, onde a via férrea corre paralelamente ao rio Vilcanota.

"Infelizmente, uma cidadã de nacionalidade chilena foi atingida em uma das extremidades inferiores" e foi transferida para "uma clínica particular na cidade de Cuzco", disse a Inca Rail em um comunicado.

"Os demais passageiros (do trem da Inca Rail) não foram afetados e continuarão sua viagem a Machu Picchu", acrescentou.

Após a colisão, "ativou-se o protocolo de emergência, evacuando às pessoas afetadas em ambulâncias, a fim de receber a assistência médica necessária", informou a PeruRail em um comunicado.

"Após a assistência aos feridos, será realizada uma investigação para determinar os motivos que ocasionaram este lamentável acidente", acrescentou.

Veículos de imprensa reportaram que locais bloquearam bloquearam com rochas e troncos a ferrovia por um protesto, o que fez um dos trens parar e foi atingido pelo outro, que viajava mais atrás.

No entanto, o município negou esta versão, enquanto a Polícia informou que os casos do acidente estão sendo investigados.

Águas Calientes é a última estação ferroviária desde a cidade do Cuzco, antiga capital do Império Inca, e dali partem ônibus com turistas que demoram meia hora para chegar a Machu Picchu, uma montanha frondosa, em cujo cume fica a cidadela.

A cidadela inca foi descoberta pelo explorador americano Hiram Bingham em 1911. Os colonizadores espanhóis nunca souberam de sua existência.

Machu Picchu foi declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1983 e, depois de um concurso feito pela internet, foi incluído na lista das "Sete Maravilhas do Mundo Moderno", em 2007.

Dois trens com turistas se chocaram nesta terça-feira na via férrea que leva à cidadela inca de Machu Picchu deixando um saldo de vários feridos.

O choque das composições que transportavam os turistas ocorreu entre as localidades de Ollantaytambo e Aguas Calientes, informou a polícia.

Ainda não um número exato de feridos uma vez que as tarefas de resgates prosseguem.

A imprensa local indicou que moradores teriam bloqueado com rochas e troncos de árvore a linha férrea por causa de um protesto, o que teria levadoum dos trens a parar, levando ao choque da composição que estava mais atrás.

Essa versão não foi confirmada e as causas oficiais do acidente não foram estabelecidas ainda.

Um dos trens pertence à empresa Peru Rail e o outro à Inca Rail.

Machu Picchu foi declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1983 e, depois de um concurso feito pela internet, foi incluído na lista dsa "Sete Maravilhas do Mundo Moderno", em 2007.

Às vésperas das reuniões da cúpula deste ano da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec, na sigla em inglês), centenas de trabalhadores peruanos foram às ruas de Lima - onde será realizado o encontro - para protestar contra os líderes mundiais. O principal alvo foi o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. 

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Funcionários públicos reclamam o pagamento de salários atrasados, segundo informações do The New York Times. Além desses, pescadores foram proibidos de exercer suas funções em alguns locais e também se manifestam contra o Estado. 

Para aproveitar a atenção mundial voltada ao país, os trabalhadores incitaram protestos não só na capital Lima, mas também nos arredores de Machu Picchu e outras cidades. Para o jornal norte-americano, alguns trabalhadores dizem que muitas famílias não têm o que comer esta noite, devido às medidas do governo. 

Em Comas, ao norte de Lima, profissionais de maternidades cobravam melhores remunerações. Na própria capital, na última quarta-feira, um tiroteio em um shopping deixou quatro mortos e dezenas de feridos. Segundo as autoridades, os disparos foram "acidentais". 

A lendária cidadela inca de Machu Picchu, na região de Cusco, poderá ser percorrida por milhões de pessoas virtualmente através da ferramenta Street View, depois de um acordo entre o Google e o Ministério da Cultura do Peru. "Pela primeira vez, poderemos visitá-la pelo Google Maps, descobrindo templos, terraços e praças que permaneceram intactas desde o século XV", informou nesta quinta-feira (3) o Ministério da Cultura em comunicado.

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Segundo o governo, os internautas poderão apreciar o Templo Principal, situado na parte mais alta de Machu Picchu, e percorrer a praça onde se encontram os jardins cerimoniais mais sagrados do local, que uma vez abrigaram celebrações sociais e religiosas para os incas.

A cidadela de Machu Picchu foi construída no século XV pelo imperador inca Pachacutec num território de bosques, sobre a zona oriental da cordilheira dos Andes, entre as montanhas Machu Picchu e Wayna Picchu. Recebe cerca de 3,5 mil visitantes por dia, segundo informações das autoridades turísticas. Está na lista do Patrimônio Mundial da Unesco desde 1963.

O Google Street View é uma ferramenta que propicia imagens panorâmicas no nível da rua (360 graus de movimento horizontal e 290 graus do movimento vertical), permitindo aos usuários ver partes das cidades selecionadas e suas áreas metropolitanas adjacentes.

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