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Foi identificado ontem(8) o corpo de Omar Mussi, de 48 anos, a 17ª vítima do desabamento do edifício Liberdade, no centro do Rio, ocorrido em 25 de janeiro. É o segundo cadáver identificado por exame de DNA. Agora resta um corpo e cerca de 20 partes sem identidade, segundo a Polícia Civil. Omar era professor de computação e ministrava treinamento a colegas da empresa onde trabalhava, a TO Tecnologia Organizacional, quando o prédio caiu.

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ) ouviu hoje o engenheiro Paulo Sérgio Brasil, contratado pela TO para um serviço relativo às reformas que a empresa estava promovendo. Ele disse ter apresentado apenas uma explicação, sem assumir a responsabilidade técnica pela obra.

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O anexo do Theatro Municipal, onde funcionam o setor administrativo, as salas de ensaio e a bilheteria, ainda não tem data para ser liberado. Segundo a prefeitura, ele continuará interditado até que sejam retirados os escombros dos prédios vizinhos, demolido o que restou do prédio desabado e realizadas obras de recuperação.

Uma infiltração na cobertura pode ter sido a causa do desabamento de lajes das salas de final 4 nos 13 andares do Edifício Senador, anteontem, no centro de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. A explosão de um botijão de gás ou a queda de uma caixa d'água são hipóteses praticamente descartadas pela polícia.

Na cobertura do prédio, a polícia encontrou indícios de que foi executada recentemente uma obra para combater uma infiltração, com partes vedadas possivelmente com selante à base de piche. Em princípio, também teria sido instalado um ralo para escoar a água das chuvas. Responsável pelo inquérito, o delegado titular do 1.º DP de São Bernardo, Vitor Lutti, disse que a obra não foi "conveniente".

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A única obra em andamento no prédio atualmente era a pintura do hall dos elevadores e de corredores. Cláudio Fortunato, de 37 anos, responsável pela intervenção, estava no local no momento do acidente. Ele vistoriava os andares, à espera de funcionários do turno da noite, quando tudo veio abaixo. "Foi coisa de cinco segundos." A prefeitura de São Bernardo diz que o prédio foi vistoriado no ano passado e estava em situação regular.

Escombros - Já haviam sido retiradas, até a noite de ontem, cerca de 300 toneladas de entulho do local. O desabamento deixou desalojados médicos, dentistas, advogados e outros profissionais liberais que ocupavam as 74 salas do Edifício Senador. Cercados por um cordão de isolamento em uma das calçadas ao lado do prédio, eles contabilizavam o prejuízo e tentavam recuperar o que sobrou.

O piso da sala 94, consultório do urologista Carlos Bezerra, de 51 anos, ruiu por completo. "Além dos equipamentos da clínica, também estavam lá os prontuários dos pacientes." A documentista Eliana Palazzo, de 46 anos, tentava encontrar forças para tocar o trabalho. "Não posso ficar sem trabalhar. Vamos procurar outro lugar."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Equipes do Corpo de Bombeiros estão desde a noite desta segunda-feira (6) à procura de vítima do desabamento de edifício comercial, ocorrido ontem (6) por volta das 19h40, no centro de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. No acidente, uma criança morreu e seis ficaram feridas. Pelo menos uma pessoa está desaparecida. Confira aqui as imagens.


O corpo de Julia Moraes, de 3 anos, vítima do desabamento de parte de um prédio no centro de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, na noite de ontem, será liberado do Instituto Médico legal (IML) ainda na manhã de hoje. Ainda não há informação sobre horário do enterro da menina.

Além de Julia, outras seis pessoas ficaram feridas no desabamento das lajes de um prédio de 13 andares, ocorrido por volta das 19h30 de ontem. Segundo os bombeiros, as equipes continuam as buscas a uma enfermeira, de 26 anos, que ainda está desaparecida e pode estar entre os escombros.

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Seis pessoas ficaram feridas e foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e foram levadas para hospitais da região. O pai e a mãe de Julia foram encaminhados para o Hospital São Bernardo. Segundo o hospital, a mãe já foi liberada. Ainda não há informação sobre o estado de saúde do pai. A criança chegou a ser socorrida com vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no Pronto Socorro Central da cidade.

Algumas vias que estavam interditadas ao tráfego e aos pedestres desde o desabamento de três prédios, no centro do Rio de Janeiro, na noite de quarta-feira, 25, foram liberadas no começo da manhã de hoje. A Avenida Almirante Barroso foi totalmente liberada ao tráfego de veículos às 5h20 de hoje. A via estava interditada entre a Avenida Rio Branco e a Rua Senador Dantas para facilitar o trabalho das equipes nas buscas e retirada de escombros dos três prédios que desabaram na Avenida Treze de Maio.

A Avenida Treze de Maio também foi liberada aos pedestres, após a instalação de tapumes que cercam os escombros que ainda são retirados. Já a Rua Senador Dantas voltou à mão de origem, da Evaristo da Veiga à Avenida Chile. Permanecem interditados preventivamente pela Defesa Civil o prédio de número 6 da Avenida Almirante Barroso e o anexo do Theatro Municipal.

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De acordo com a Secretaria Municipal de Obras, foram retirados, até o momento, aproximadamente 45 mil toneladas de entulho do local. A Seconserva realizou serviços de manutenção e limpeza nas avenidas Treze de Maio e Almirante Barroso. A operação de recuperação incluiu a pavimentação das calçadas em pedras portuguesas, reposição de fradinhos, tampões de bueiros e desobstrução do sistema de drenagem. Os serviços também incluíram manutenção dos pontos de iluminação pública, retirada da lama, lavagem das pistas, calçadas, fachadas e placas de sinalização.

O subcomandante do Corpo de Bombeiros, coronel Ronaldo Brito Alcântara disse que até o final da noite, as buscas serão encerradas nos escombros dos três prédios que desabaram na Avenida 13 de Maio, na quarta-feira passada (25), área central da cidade. No local, permanecerá uma estrutura reduzida do Grupamento de Buscas e Salvamento dando suporte às equipes que trabalham na retirada dos escombros.

O coronel Alcântara disse que os trabalhos de remoção estão concentrados neste momento na área do prisma de ventilação interna do anexo do Theatro Municipal, que tem passagem pela Avenida Almirante Barroso. Um técnico da companhia de limpeza do município com auxílio de uma pequena pá mecânica está retirando o entulho dos fundos do prédio e colocando na calçada.

O oficial superior dos bombeiros disse que nada foi encontrado nos dutos de ventilação do Edifício Capital, que tinha entulhos até o 3º andar do prédio. Os bombeiros trabalhavam com a expectativa de que algum corpo pudesse ser encontrado naquela área.

A Avenida 13 de Maio será liberada nesta segunda-feira (30) para a passagem de pedestres no trecho entre a Avenida Almirante Barroso e a Rua Evaristo da Veiga, com a rotina da cidade voltando ao normal. Os prédios do lado oposto ao desabamento da Avenida 13 de Maio também voltam a abrir para atendimento ao público e os bares, lanchonetes e restaurantes também voltam a atender os consumidores.

A Avenida Almirante Barroso será totalmente liberada ao tráfego de veículos, a partir das 6h desta segunda-feira, no trecho interditado entre a Avenida Rio Branco e a Senador Dantas, que voltará a mão de direção normal,do Passeio em direção à Avenida Chile.

O Edifício Capital, de 20 andares, no número 6 da Avenida 13 de Maio, permanecerá fechado, a exemplo do anexo do Theatro Municipal, com entrada pela mesma avenida.

Operários continuam cercando a pista lateral da Avenida 13 de Maio, local onde as equipes continuarão o trabalho de retirada de entulhos e procura de desaparecidos.

Quarenta operários da Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos trabalham desde cedo na recomposição da calçada, limpeza do sistema de drenagem, recolocação de grelhas dos bueiros e removendo uma pequena quantidade de entulho. A companhia de limpeza urbana está usando caminhões-pipa para fazer a limpeza da Avenida 13 de Maio, devido a poeira acumulada, com o desabamento dos três prédios.

As equipes de resgate do Corpo de Bombeiros trabalham na procura de desaparecidos, depois de mais de 90 horas do desabamento de três prédios na noite da última quarta-feira (25), na Avenida 13 de Maio, área central da cidade.

Os bombeiros estão concentrando o trabalho num duto de ventilação que passa atrás do Edifício Capital, na esquina da Avenida 13 de Maio com Almirante Barroso. Numa vistoria feita ontem (28) pela Defesa Civil municipal ficou constatado que os dutos de ventilação estão até o terceiro andar com grande quantidade de entulhos do prédio Liberdade, o mais alto, que foi o primeiro a desabar.

Na vistoria mais detalhada e minuciosa, constatou-se que as escadas do 6º, 7º e 8º andares necessitam serem escoradas. Uma firma especializada fará o escoramento, usando estruturas de aço. O prédio, no entanto, não sofreu nenhum abalo estrutural.

Os bombeiros trabalham com a expectativa de encontrar outros corpos no duto de ventilação. Durante a madrugada de hoje (29) parte de corpos, como um couro cabeludo, e algumas ossadas, foram encontradas no terreno usado pela prefeitura do Rio como depósito, na rodovia Rio-Petrópolis. As partes humanas foram enviadas para exame no Instituto Médico Legal (IML).

Até agora, foram resgatados 17 corpos de vítimas do desabamento, sendo que 7 estão desaparecidos, segundo levantamento da prefeitura do Rio, e 13 foram identificados oficialmente pelas famílias.

O secretário de Defesa Civil do Rio e comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões, informou hoje que ainda há sete vítimas desaparecidas após o desabamento de três prédios no centro da capital, na noite de quarta-feira passada. Com isso, o número de mortos pode chegar a 24, pois 17 corpos já foram retirados dos escombros.

Até o início da tarde, o número oficial era de cinco desaparecidos. As buscas continuam na área do desmoronamento, no centro da cidade, e se estenderam também para o terreno no município de Duque de Caxias (Baixada Fluminense) onde foi depositado o entulho retirado do local da tragédia. Simões reconheceu que outros corpos podem ter sido levados pelas escavadeiras, por engano, no meio do entulho. Um corpo mutilado foi encontrado ontem no terreno em Caxias.

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Associação - Parentes das vítimas fatais do desabamento estão se organizando para a formação de uma associação. A informação partiu da advogada Simone Argolo, que trabalhava no escritório Blater & Galvão, que operava no 13º andar do Edifício Liberdade. De acordo com Simone, farão parte da associação não apenas parentes dos mortos como também as vítimas materiais do acidente.

A advogada, que saiu do prédio cinco minutos antes do desabamento, voltou ao local hoje, em busca de informações dos arquivos de seu antigo escritório. De acordo com ela, o escritório de advocacia funcionava há 30 anos e detinha documentação original de alguns de seus clientes, como passaportes. "Estou aqui para ver se é possível recuperar os documentos. Não estamos atrás das obras de arte ou do mobiliário que tínhamos no escritório, e sim de nossos arquivos".

De acordo com ela, a nova associação deve ser formalizada dentro de dois dias. A entidade pretende pedir a apuração de responsabilidade civil pelo ocorrido, pleitear ressarcimento de danos e de resgate de salvados.

O secretário estadual da Defesa Civil do Rio de Janeiro e comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões, voltou a alterar a contagem de desaparecidos no desabamento de três prédios no Centro do Rio. Segundo ele, uma recontagem mais rigorosa junto à secretaria de Assistência Social da Prefeitura concluiu que são mesmo cinco, e não sete, os desaparecidos. "Eu recebi a informação de mais dois desaparecidos ontem à noite. Hoje, pedi uma nova checagem dos números e voltamos ao total de cinco desaparecidos", afirmou.

Do total de 22 desaparecidos contabilizados imediatamente após o acidente, 17 corpos foram localizados, 13 deles identificados. Segundo Simões, um grupo de 20 bombeiros com quatro máquinas buscam por corpos, no local onde estão sendo depositados os entulhos do desabamento, num terreno da companhia municipal de limpeza urbana (Comlurb), no Km zero da Rodovia Washington Luis.

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Não há prazo para encerramento das buscas por desaparecidos no local do acidente. "As buscam continuarão até acharmos todos os corpos ou então até termos a convicção de que nenhum deles está mais aqui", afirmou.

Na próxima segunda-feira, a Avenida 13 de maio, epicentro do desabamento, voltará a ser aberta para pedestres. Nos arredores do acidente, o único prédio ainda interditado é o Edifício Capital, localizado na esquina das avenidas 13 de maio com Almirante Barroso.

Os trabalhos de retirada de entulhos dos três prédios que desabaram no centro do Rio de Janeiro, na última quarta-feira (25), já estão na reta final. Foi suspensa a utilização de equipamentos pesados e os bombeiros agora trabalham na retirada de parte do vão das escadas de um dos edifícios, que ainda ficou presa no prédio ao lado.

Os bombeiros usam enxadas e alicates para soltar pedaços de concreto que ameaçam cair. Há parentes de cinco pessoas desaparecidas ainda à espera de notícias, o que pode elevar para 22 o número de mortos na tragédia.

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O secretário Estadual de Defesa Civil, Sérgio Simões, que acompanha o trabalho das equipes de resgate no local, disse que enviará ainda hoje máquinas e equipes com cães farejadores para o terreno onde estão sendo depositados os entulhos, na zona portuária do Rio. Ontem, foi achado o corpo de uma mulher, já muito dilacerado, entre os escombros e o secretário não descarta a possibilidade de que corpos de outras vítimas possam estar no mesmo local.

Quase 48 horas depois do desabamento no centro do Rio, aumentam as dificuldades das equipes de buscas por novos corpos, uma vez que ainda havia cerca de 20 toneladas de escombros no local. O corpo de uma mulher - a 13ª vítima - chegou a ser retirado por uma escavadeira e destinado ao terreno em que é armazenado o entulho. Só depois ele foi identificado e levado para o Instituto Médico Legal (IML).

As vítimas do desabamento tentaram fugir do Edifício Liberdade pela escada, segundos antes de a estrutura desmoronar levando ao chão outros dois prédios, matando 15 pessoas e deixando 12 desaparecidos até o início da noite de ontem.

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A equipe que trabalha na remoção dos corpos chegou ontem, no início da tarde, ao ponto em que estavam pelo menos quatro pessoas que teriam tentado descer do 3.º andar depois de sentir um tremor.

Durante a tarde, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio passaram a concentrar as buscas no lado esquerdo do Liberdade, onde ficavam o hall de entrada, os elevadores e as escadas. "Esses últimos corpos encontrados estão próximos da escada e do corredor. Por isso, imaginamos que eles tentaram sair. Começamos a imaginar que o prédio deu sinais de desabamento e houve um momento em que as pessoas tentaram sair dele", afirmou o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Corpo de Bombeiros confirmou que o 15º corpo foi encontrado na noite desta sexta-feira, no centro do Rio de Janeiro, onde três prédios desabaram na última quarta-feira. Até o momento, foram localizados os corpos de sete homens e seis mulheres. Duas pessoas ainda não foram identificadas. Doze ainda continuam desaparecidas.

O trabalho de resgate deve ser concluído até o domingo. A área nas proximidades da Avenida Treze de Maio, onde se concentram dezenas de escritórios e lojas comerciais, está interditada.

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O Corpo de Bombeiros confirmou que o 14º corpo foi encontrado na noite desta sexta-feira, no centro do Rio de Janeiro, onde três prédios desabaram na última quarta-feira. Até o momento, foram localizados os corpos de sete homens e seis mulheres. Uma pessoa ainda não foi identificada.

O trabalho de resgate deve ser concluído até o domingo. A área nas proximidades da Avenida Treze de Maio, onde se concentram dezenas de escritórios e lojas comerciais, está interditada.

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Segundo informações da Secretaria de Assistência Social, subiu para 13 o número de mortos encontrados nos escombros dos três prédios que desabaram na última quarta-feira (25), no centro do Rio. Quatorze pessoas ainda estão desarapecidas.

Desses, sete corpos já foram reconhecidos e os outros seis ainda estão no Instituto Médico Legal (IML) aguardando identificação.As últimas informações do secretário de Defesa Civil do Estado, Sérgio Simões, é de que a busca por outros corpos devem prosseguir por mais 48 horas

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As equipes do Corpo de Bombeiros encontraram na tarde de hoje o 12.º corpo que estava sob os escombros dos três edifícios que desabaram no centro do Rio na quarta-feira. A vítima, que ainda não foi identificada, foi retirada do local por volta das 17h.

A chuva parou de cair na região, o que facilita o trabalho das equipes de buscas. Os esforços se concentram perto da escada do Edifício Liberdade, o primeiro a cair. As vítimas teriam tentado fugir por esse caminho ao primeiro sinal de que o prédio poderia desabar. Ainda há 15 desaparecidos, segundo a prefeitura do Rio.

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Segundo o subcomandante do Corpo de Bombeiros, coronel Ronaldo Alcântara, há indícios de que tenha sido encontrada uma sala em que estava sendo realizado um curso. A expectativa é de que haja um grande número de vítimas no local.

Uma casa desabou na tarde desta sexta-feira (27), no bairro de Pedreira, na zona sul de São Paulo. Segundo informações iniciais, seis pessoas estariam no imóvel no momento do acidente.

O Corpo de Bombeiros foi chamado para atender a ocorrências às 15h30 e enviou três equipes para o local, na Rua Antonio do Campo, 82. O helicóptero Águia, da Polícia Militar, também foi acionado. Ainda não há confirmação de feridos.

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Sob chuva, amigos e familiares de Cornélio Ribeiro Lopes, 73, acompanharam hoje à tarde o enterro do zelador do edifício Liberdade, que desabou no centro do Rio na quarta-feira. O corpo chegou ao Cemitério São João Baptista, em Botafogo, zona sul da cidade, por volta das 14h30.

A filha de Lopes, Sandra Maria Ribeiro, não permitiu a aproximação da imprensa. "O que tinha para falar eu já falei", disse. "Não estou culpando ninguém, mas futuramente é outra história." Após alguns minutos de orações, cerca de 30 pessoas acompanharam o cortejo.

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A aposentada Beatriz Ferreira de Souza, 64, contou que conhecia Lopes há 20 anos e que fora vizinha do zelador antes de ele se mudar para o edifício Liberdade. "Fomos vizinhos por muito tempo. Era uma ótima pessoa", afirmou. Segundo ela, Margarida Vieira Lopes, que também morreu no desabamento, era a segunda mulher de Lopes.

Os dois moravam no 18º andar do prédio, disse Roberto Carlos, 44, sobrinho do zelador. De acordo com ele, o tio, que veio "ainda jovem" do Ceará e não tinha outros filhos, passava praticamente o dia todo no local e nunca havia reclamado de problemas na estrutura do edifício. "Podia haver um problema ou outro no trabalho, mas isso é normal", afirmou.

Mais um corpo foi encontrado há pouco pelos bombeiros nos escombros dos três prédios que desabaram na última quarta-feira (25) no centro da capital fluminense. Agora são nove mortos, mas ainda há pelo menos 14 desaparecidos. O corpo estava em um local onde seria uma das saídas do Edifício Liberdade, de 20 andares, o primeiro que desabou, e segundo os bombeiros é de uma mulher.

Os bombeiros acreditam que no local podem ser achados outros corpos de pessoas que tentavam sair do prédio antes do desabamento, por isso o trabalho das esquipes está concentrado na área, inclusive com cães farejadores.

O volume de fumaça, de poeira e um forte cheiro de queimado ainda são grandes no local dos desabamentos, apesar da chuva fina que cai no centro do Rio. Bombeiros usam máscaras para aliviar o cheiro.

Segundo o subcomandante do Corpo de Bombeiros, coronel Ronaldo Alcântara, os objetos pessoais e documentos que estão sendo encontrados entre os escombros são entregues à Polícia Militar. Ele disse que também já foram recolhidos quatro cofres que pertenceriam a empresas de contabilidade e que tiveram que ser tirados com guinchos, além de sete caixas eletrônicos da agência bancária do Itaú que funcionava no térreo de um dos prédios que caíram.

“Todos os objetos encontrados estão sendo entregues à Polícia Militar e os entulhos estão sendo levados para canteiros de obras da prefeitura na zona portuária”.

Os bombeiros encontraram há pouco o oitavo corpo nos escombros dos três prédios que desabaram na Avenida 13 de Maio, no centro do Rio de Janeiro, na noite da última quarta-feira (25). O corpo está parcialmente carbonizado e ainda não é possível saber se é do sexo masculino ou feminino.

O subcomandante do Corpo de Bombeiros, coronel Ronaldo Alcântara, acredita que esse corpo poderia estar na sala do Edifício Liberdade onde funcionava um curso de informática com a presença de 11 pessoas no momento da tragédia.

“Acredito sim nessa possibilidade, porque restam poucos ambientes para procurar. A quantidade de escombros já é bem pequena, mas 16 pessoas continuam desaparecidas”. O cenário, segundo o comandante, exige um trabalho mais delicado dos bombeiros e dos equipamentos. “Desde o primeiro momento estamos trabalhando com risco calculado. O Corpo de Bombeiros está reduzindo o risco de queda”, completou.

O coronel Alcântara ainda confirmou que hoje não estão sendo usados nas buscas sensor de calor ou de som para encontrar os desaparecidos. Cães farejadores auxiliam o trabalho.

As equipes de busca e salvamento dos bombeiros e da Defesa Civil localizaram mais um corpo entre os escombros do desabamento de três prédios no centro do Rio. Com este, sobe para oito o número de vítimas fatais do desabamento e 19 ainda estão desaparecidas.

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