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Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela, disse nesta quinta (9) que foi infectado pelo coronavírus. "Informo que, após realizar os exames correspondentes, tive resultado positivo para Covid-19", escreveu o líder chavista no Twitter.

Cabello é um dos mais importantes aliados do presidente Nicolás Maduro e considerado por muitos o número 2 do regime. Além dele, o governador do Estado de Zulia, Omar Prieto, também anunciou ontem que testou positivo para o vírus.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Tribunal Supremo da Venezuela condenou o site de notícias La Patilla a pagar mais de US$ 5 milhões ao presidente da Assembleia Constituinte, Diosdado Cabello, por danos morais após a reprodução de uma reportagem que o ligava ao narcotráfico.

Cabello também processou os jornais Tal Cual e El Nacional, em abril de 2015. (Com agências internacionais)

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A promotoria federal dos Estados Unidos investiga vários dirigentes venezuelanos, incluindo o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, por "ter convertido o país em um centro global de tráfico de cocaína e lavagem de dinheiro", revela nesta segunda-feira The Wall Street Journal (WSJ).

Segundo o jornal, "uma unidade de elite da agência antidrogas dos Estados Unidos (DEA) e promotores de Nova York e Miami estão levantando provas com base em informações de ex-traficantes de cocaína, informantes e desertores do Exército" venezuelano.

O principal alvo da investigação é Cabello, número dois do chavismo e sobre o qual haveria uma "ampla evidência para justificar que trata-se de um dos líderes, talvez o líder, do cartel", diz uma fonte do departamento americano de Justiça citada pelo jornal.

Em 21 de abril, Cabello abriu processo contra três meios de comunicação venezuelanos por divulgar informações que o ligavam ao tráfico de drogas.

Em janeiro passado, a imprensa da Venezuela revelou que Leamsy Salazar, um ex-chefe da segurança de Cabello e do finado presidente Hugo Chávez, fugiu para os Estados Unidos, onde denunciou a existência de um cartel de narcotráfico liderado pelo atual presidente da Assembleia Nacional.

Em março passado, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, adotou sanções contra sete funcionários do governo da Venezuela.

O decreto, que qualifica a situação na Venezuela de "ameaça" para os Estados Unidos, despertou indignação no país sul-americano e em alguns de seus vizinhos.

Brasília - O deputado Diosdado Cabello foi reeleito neste sábado (5) para presidir a Assembleia Nacional da Venezuela (Parlamento) em uma sessão extraordinária para escolher o novo comando da casa. Cabello é considerado um dos mais leais correligionários do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e poderá assumir interinamente a chefia do governo venezuelano se Chávez, reeleito em outubro, não tomar posse no cargo no próximo dia 10.

A Constituição do país prevê que, nesta hipótese, o chefe do Legislativo deve convocar novas eleições para a Presidência da República em um prazo máximo de 30 dias. Atualmente, o posto de presidente interino é ocupado pelo vice-presidente, Nicolás Maduro. Porém, o governo quer a permanência de Chávez no cargo, de acordo com a interpretação do Artigo 231 da Constituição venezuelana.

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Em entrevista transmitida pelo canal estatal venezuelano na noite de ontem (4), Nicolás Maduro defendeu que Hugo Chávez continue na Presidência mesmo que não retorne a Venezuela na data da posse. O presidente venezuelano está em Cuba em tratamento contra um câncer. Segundo Maduro, a posse de Chávez para o novo mandato é apenas um "formalismo" e ele poderá assumir em uma nova data, a ser combinada com o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ). Maduro também acusou a oposição de liderar um movimento nacional de “intrigas” e uma “ofensiva” e planejar um "golpe de Estado” na Venezuela.

Em mensagem ontem nas redes sociais, Diosdado Cabello destacou que a Assembleia Nacional é um espaço para o diálogo e deve ficar longe de “conspirações” para desestabilizar o país. "Não se enganem, a Assembleia Nacional é revolucionária e socialista e continuará ao lado do povo e de nosso comandante”, destacou.

Há cerca de um mês Chávez está hospitalizado em Havana para tratamento de um câncer.  Nos últimos 18 meses, ele passou por quatro cirurgias. O presidente venezuelano não é visto em público desde o começo de dezembro. Nos últimos dias, aumentaram os rumores sobre o agravamento do estado de saúde do presidente venezuelano.

O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello, sugeriu nesta quarta-feira (19) que a data de posse do presidente Hugo Chávez, de 58 anos, poderia ser adiada, embora tenha ressaltado que essa é uma ideia dele e não uma posição do governo venezuelano. A posse de Chávez para um quarto mandato de seis anos está marcada para 10 de janeiro de 2013, mas ele está em Havana, onde passou pela quarta cirurgia contra o câncer e permanece internado.

"Essa é uma opinião minha, não é algo oficial", disse Cabello, em declaração publicada no diário El Nacional. "Você não pode amarrar a vontade de um povo a uma data, então a vontade de oito milhões de pessoas não vale?", perguntou Cabello, ao fazer referência ao número de votos que Chávez obteve nas eleições de outubro. A Constituição estabelece que, se o presidente não puder tomar posse no dia 10, o cargo deve ser assumido pelo vice-presidente, que precisa convocar novas eleições em 30 dias.

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Cabello também é presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), de Chávez. "Nosso cenário é que o presidente se recuperará e tomará posse em 10 de janeiro", disse Cabello. Mesmo assim, os comentário de Cabello tem peso, uma vez que há pelo menos 14 anos ele participa do projeto político de Chávez.

Na noite da terça-feira, o ministro da Informação da Venezuela, Ernesto Villegas, leu em cadeia nacional de rádio e televisão um novo boletim sobre a saúde de Chávez, na qual afirmou que a infecção respiratória que o presidente teve, após a cirurgia, foi controlada. "A equipe médica informou que o presidente Chávez deve ficar em repouso absoluto pelos próximos dias", leu Villegas. Os pais, alguns filhos e o irmão de Chávez, Adán, partiram para Havana na terça-feira.

As informações são da Associated Press.

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