Tópicos | Divorciados

Gwyneth Paltrow e Chris Martin podem finalmente dizer por aí que são pessoas completamente desimpedidas. Isso porque, de acordo com o Daily Mail, eles estão oficialmente divorciados.

A sentença foi assinada por um juiz de Los Angeles, Estados Unidos, na quinta-feira, dia 14. No acordo foi decidido que nenhum dos dois vai precisar pegar nenhum apoio para o ex-parceiro.

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Os dois se casaram em 2003 e têm dois filhinhos juntos, os pequenos Apple e Moses, de 12 e 10 anos. Eles anunciaram que estavam se separando em março de 2014 e, desde então, já tem se relacionado com outras pessoas.

No momento Chis está solteiro e em turnê com sua banda Coldplay, já Gwyneth está em um namoro com o escritor e diretor americano Brad Falchuk.

O papa Francisco abre a porta aos divorciados que voltam a se casar para que possam ter acesso, de acordo com cada caso, à comunhão, aceita as uniões de fato e rejeita o casamento gay em um documento muito aguardado que fala sobre a família.

Ao pedir sua inclusão na Igreja, a exortação apostólica de Francisco sobre a família responde às expectativas dos divorciados que casam novamente, no civil.

"Não é possível dizer que todos os que se encontram em alguma situação chamada 'irregular' vivem em uma situação de pecado mortal", afirma o pontífice.

"As pessoas não podem ser condenadas para sempre".

A segunda exortação apostólica de Francisco, "Amoris Laetitia" ("A alegria do amor"), de 260 páginas, fixa as diretrizes da Igreja sobre a família e o matrimônio, além de convidar sobretudo a "acompanhar, discernir e integrar".

O documento é fruto de dois ciclos de consultas e de dois sínodos tensos, celebrados em outubro de 2014 e outubro de 2015, sobre a crise da família.

O pontífice argentino decidiu convocar dois sínodos sucessivos sobre o mesmo tema para levar a Igreja a refletir e buscar uma atualização ante as transformações das sociedades modernas.

"Nem todas as discussões doutrinárias devem ser resolvidas com intervenções magisteriais", adverte Francisco, cujo texto reflete seu estilo, com uma escrita clara e direta, assim como dois princípios de seu papado: menos rigidez ante a doutrina e disponibilidade para escutar.

Divorciados que voltam a casar não estão excomungados

Francisco convida a Igreja a fazer com que os divorciados que casam novamente que "são parte da Igreja" e recorda claramente que "não estão excomungados".

"Estas situações exigem um atento discernimento e um acompanhamento com grande respeito, evitando qualquer linguagem e atitude que faça com que sintam-se discriminados, promovendo sua participação na vida da comunidade", escreveu o papa.

"Apesar de não citar explicitamente a admissão à eucaristia no texto, em uma nota se faz referência aos sacramentos. Francisco explica que não é possível fixar regras canônicas gerais, válidas para todos, então o caminho é o do discernimento caso por caso", explicou o vaticanista Andrea Tornielli no site Vatican Insider.

"Não existem receitas simples", reconheceu o bispo de Roma.

O pontífice argentino, que cita os grandes escritores latino-americanos Jorge Luis Borges, Octavio Paz e Mario Benedetti, além do psicanalista Erich Fromm, pede que se evite julgamentos que "não levem em consideração a complexidade" das situações.

Na segunda exortação de seu breve pontificado, Francisco aceita as uniões pré-matrimoniais como um passo adiante "para o caminho da plenitude do matrimônio e da família" e reconhece as numerosas razões pelas quais os casais, segundo o contexto social e cultural, decidem conviver.

Dividido em nove capítulos e 325 parágrafos, o texto de Francisco reitera sua visão da Igreja, que "não é uma alfândega, é a casa do Pai".

No capítulo em que aborda as relações homossexuais, o papa reitera que toda pessoa, independente de sua tendência sexual, deve ser "respeitada em sua dignidade", procurando evitar "qualquer discriminação injusta".

No entanto, considera "inaceitável" equiparar as uniões entre pessoas do mesmo sexo com o matrimônio entre um homem e uma mulher. O texto destaca que "não existe fundamento para assimilar ou estabelecer analogias, nem sequer remotas", entre ambas realidades.

O texto também é um manual para os casais, os noivos, para a preparação do casamento, para a vida das famílias no dia a dia e fala pela primeira vez da necessidade de uma educação sexual.

O documento também aborda temas como casamentos arranjados, poligamia, as famílias divididas pela migração, os casamentos interreligiosos, os abusos sexuais dentro da família, as mutilações sexuais e a violência contra as mulheres.

Agora é oficial. Joelma e Chimbinha não formam mais um casal. Na manhã desta segunda (9), os dois compareceram à 10ª Vara Familiar, no Fórum Rodolfo Aureliano, no Recife, para assinar os papéis de divórcio. O lugar ficou tomado pela imprensa, fãs e curiosos e a saída dos artistas foi cercada por um ligeiro tumulto. 

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Antes de deixar o fórum, Chimbinha disse algumas palavras aos jornalistas. O guitarrista contou que o processo correu em tranquilidade e que a partir de agora ele e a ex-esposa seguirão suas vidas: "Foi tudo tranquilo e agora é só esperar em Deus. vamos eguir cada um a sua vida, desejo muito sucesso na nova vida dela, que deus abençoe ela". O músico também disse que ainda falta resolver a partilha dos bens do casal e que está torcendo pela ex.

Já Joelma, saiu em meio à gritaria dos fãs que compareceram para lhe prestar apoio. Eles gritavam palavras de motivação e cantaram algumas músicas, entre elas, Amor de fã. Um grupo de meninas levou uma faixa propondo um 'Chá de Solteira' para a cantora e outros seguravam uma foto de Joelma com a legenda "Agora é só nossa e de mais ninguém". A artista sorriu para todos num gesto de agradecimento. 

O papa Francisco disse que a Igreja Católica deve encontrar formas de acolher os católicos divorciados e homossexuais. Em entrevista ao jornal argentino La Nacion publicada neste domingo, o pontífice afirmou que as discussões com grupos tradicionais da igreja durante seu papado de 20 meses são um "bom sinal" de que as discordâncias não estão ocultas dentro da instituição.

Os comentários sobre gays e católicos divorciados foram as primeiras declarações públicas após a reunião de bispos sobre os problemas enfrentados pela família. O encontro em outubro com quase 200 bispos despertou discussões sobre uma série de problemas que afetam as famílias católicas, envolvendo questões como uniões gays, divórcio, pobreza, violência doméstica e poligamia.

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O papa afirmou que os bispos não discutiram casamento entre pessoas do mesmo sexo, o que a igreja se opõe, mas disse que os bispos devem considerar formas de ajudar "uma família que tem um filho ou filha homossexual (e considerar) como eles devem ser educados". Francisco também apontou que católicos divorciados são frequentemente barrados em atividades como fazer leituras em missas ou se tornarem padrinhos. "Parece que eles são excomungados de fato", afirmou. Em vez disso, a Igreja deve "abrir as portas um pouco mais", disse o pontífice.

O líder católico também anunciou que uma reorganização da burocracia do Vaticano não será concluída no próximo ano devido a sua complexidade e disse que gostaria de acrescentar visitas à América Latina e à África em 2015. Fonte: Associated Press.

O testemunho de Romano e Mavis Mirola, diretores do Conselho Católico Australiano Família e Matrimônio, levantou nesta terça-feira (7) na assembleia do Sínodo Sobre a Família, no Vaticano, exemplos de dificuldades reais que a Igreja deve enfrentar, como o drama das mães solteiras, a acolhida de um filho gay e a educação de crianças portadoras de deficiências.

Os australianos disseram que a família, apresentada como beleza do amor humano e reflexo do amor divino, é cheia de pequenos dramas, como o de uma mãe solteira que educa os filhos e frequenta a paróquia, apesar de ser alvo de rejeições; o de um casal que aceita um filho homossexual ("ele é e continua sendo nosso filho"), e o de uma viúva que cuida do filho de 44 anos com síndrome de Down e esquizofenia, preocupada com o futuro dele, depois que ela morrer.

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Os padres, observou o casal, têm grande papel a cumprir na assistência que devem dar aos leigos na pastoral familiar, mas têm de receber formação mais adequada, a começar por uma mudança de mentalidade, como ensinou Bento XVI. Para o papa emérito, lembraram os australianos, os leigos são não apenas colaboradores do clero, mas corresponsáveis na evangelização. A formação do clero foi objeto de outras intervenções da sessão do Sínodo, que começou com breve introdução de um dos três presidentes-delegados, o arcebispo de Paris, cardeal André Vingt-Trois.

A questão dos católicos divorciados e recasados ocupou boa parte das discussões, conforme relato do Serviço de Informação do Vaticano. Vários participantes externaram preocupação com a necessidade de se dar melhor acolhimento a esses casais e com a aspiração deles de terem acesso ao sacramento da Eucaristia, "que não é sacramento dos perfeitos, mas daqueles que caminham", ou seja, de todos os fiéis que vivem o dia a dia da comunidade cristã.

Argumentando que a Igreja deve transmitir a verdade e não fazer um julgamento dos recasados, os participantes do Sínodo disseram que "o remédio da misericórdia traz acolhida, assistência e apoio", sobretudo porque as famílias que sofrem (discriminação na comunidade) não buscam soluções pastorais rápidas, nem querem ser mera cifra estatística, mas sentem a necessidade de se serem ouvidas e amadas. "Deve ser dado mais espaço para a lógica sacramental do que para a lógica jurídica", insistiram os bispos.

O Vaticano propõe, como se voltou a insistir no plenário do Sínodo, a simplificação dos processos de declaração de nulidade do casamento como solução para a situação dos recasados. A declaração de nulidade significa que o matrimônio não existiu, e não a anulação de um matrimônio válido. Dando-se mais agilidade aos tribunais eclesiásticos, diminuiria o número de casais em situação considerada irregular. Paralelamente à questão jurídica, discutem-se problemas práticos, como o acesso dos recasados aos sacramentos. É provável que seja aceita a proposta do cardeal alemão Walter Kasper, que sugere a admissão dos casais em segunda união à Eucaristia, sob certas condições. A Conferência Episcopal da Alemanha apoiou Kasper, conforme anunciou seu presidente, cardeal Reinhard Marx.

O Papa Francisco, que prometeu aproximar a Igreja Católica da vida moderna, disse nesta sexta-feira que os casais que fracassaram em manter o matrimônio não devem ser condenados. A declaração acontece num momento em que a Igreja católica está em pleno debate sobre os divorciados que voltaram a se casar.

"Quando o amor fracassa, e fracassa muitas vezes, devemos sentir a dor desse fracasso, acompanhar a pessoa que tenha sentido o fracasso de seu amor", afirmou o Papa durante a missa diária que realiza no Vaticano. "Não devemos condená-los! É preciso caminhar com eles!", afirmou Francisco.

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"Devemos ficar perto dos irmãos e irmãs que sofreram o fracasso do amor em suas vidas", insistiu o chefe da Igreja católica. Francisco insistiu, ao mesmo tempo, na beleza do matrimônio cristão, da união de um homem com uma mulher, "a obra-prima da criação".

O tema dos divorciados que voltam a se casar é fonte de atritos dentro do Vaticano. A questão principal se remete ao direito dos divorciados que voltam a contrair matrimônio de participar na parte mais sagrada da missa católica, a comunhão. Em conformidade com as regras atuais, isso é proibido, mas na prática essa exclusão não é aplicada.

O cardeal Philipe Barbarin, arcebispo de Lyon, na França, afirmou à rádio Vaticano que uma reunião de cardeais de todo o mundo que aconteceu este mês na Santa Sé dedicou "de 80 a 90%" do tempo a discutir esta questão.

Inúmeros casais em países ocidentais, assim como teólogos e bispos, pedem que a regra atual seja modificada. Em compensação, o cardeal alemão Ludwig Mueller, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, afirmou que é impossível mudar as regras e que as pessoas devem deixar de pensar no casamento como "uma festa em uma igreja".

O cardeal hondurenho Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, membro do conselho de oito cardeais formado pelo sumo pontífice para assessorá-lo, adotou uma postura mais branda e pediu a Mueller que fosse "mais flexível".

Um estudo da cadeia de língua espanhola Univisión em 12 países de maioria católica estabeleceu que 75% dos europeus, 67% dos latinos e 59% dos americanos não estão de acordo com a Igreja católica neste tema, enquanto que na África apenas 19% dos entrevistados são contra.

Trata-se de uma questão que provoca uma grande angústia em muitos casais católicos, que dizem ser tratados como fieis de segunda categoria. A questão de permitir que os divorciados que contraíram matrimônio pela segunda vez recebam a sagrada comunhão afetaria milhões de católicos em todo o mundo. Apenas nos Estados Unidos, 25% dos casais católicos acabam pedindo divórcio.

Alguns teólogos e clérigos pediram mudanças para facilitar a anulação dos casamentos quando for possível alegar que o matrimônio aconteceu por pressão social ou que não foi plenamente compreendido. Um novo casamento seria então autorizado, em conformidade com as regras da Igreja católica, e se permitiria que o casal recebesse a sagrada comunhão.

Outra possibilidade seria o modelo ortodoxo, que permite que alguns divorciados se casem novamente na Igreja e recebam a sagrada comunhão, mas no segundo casamento só seria uma bênção, e não considerada um sacramento.

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