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O presidente do PSOL em Pernambuco, Edilson Silva iniciará a partir desta terça-feira (9) as atividades do seu “gabinete cidadão”. A decisão de fiscalizar “Câmara e o poder executivo” se foi tomada por Edilson após ser o terceiro candidato mais votado (com 13.661 votos) para a Casa José Mariano, mas não ser eleito vereador. 

A partir das 21h desta terça, Edilson promoverá um chat/bate-papo os seus eleitores e apoiadores na internet. Em seu facebook, ele comentou esta manhã sobre seu gabinete cidadão. “A Plenária do Mandato, na 5ª feira, também será transmitida e interagiremos também pela internet. Fique ligado. Vamos construindo nosso mandato e nosso gabinete cidadão! Conto com tod@s!”, postou Edilson na rede social. 

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Também pelo facebook, Edilson anunciou que fará um balanço de sua campanha na sede do PSOL. Veja a postagem na íntegra. 

“Bom dia, bom dia, bom dia!!! Acordei feliz e animado com as manifestações de apoio e entusiasmo com nossa decisão de assumir o mandato de vereador do Recife a partir da sociedade civil. Já deu certo! Quinta-feira, 11/10, às 19h, faremos a plenária de balanço da nossa campanha e primeira reunião do mandato! Todos estão convidad@s! Será na sede do PSOL e nosso comitê: Rua Visconde de Goiana, 15 (perto do Mercado da Boa Vista). Não me deixem só! Conto com vcs!”, comentou esta manhã.

Edilson Silva (PSOL), que candidatou-se a vereador nas eleições deste ano, recebeu 13.661 votos, mas não foi eleito. O candidato foi o terceiro mais votado do Recife. Na página do Facebook de Edilson há mensagens de apoio dos seus eleitores e revolta quanto ao sistema eleitoral que o deixou de fora da Câmara dos Vereadores. Edilson não será diplomado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), por causa do Código Eleitoral (Lei 4.737/65, em destaque o parágrafo 2º do Artigo 109).

Art. 109 - Os lugares não preenchidos com a aplicação dos quocientes partidários serão distribuídos mediante observância das seguintes regras: (Redação dada pela Lei nº 7.454, de 30.12.1985).

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I – dividir-se-á o número de votos válidos atribuídos a cada Partido ou coligação de Partidos pelo número de lugares por ele obtido, mais um, cabendo ao Partido ou coligação que apresentar a maior média um dos lugares a preencher; (Redação dada pela Lei nº 7.454, de 30.12.1985)

II – repetir-se-á a operação para a distribuição de cada um dos lugares. (Redação dada pela Lei nº 7.454, de 30.12.1985)

1º – O preenchimento dos lugares com que cada Partido ou coligação for contemplado far-se-á segundo a ordem de votação recebida pelos seus candidatos. (Redação dada pela Lei nº 7.454, de 30.12.1985)

Ao conversar com a equipe do LeiaJá, Edilson disse estar muito grato a todos os eleitores. “Vamos assumir o nosso mandato, que a cidade nos deu, serei vereador do Recife. Não serei diplomado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mas procuraremos o prefeito eleito para reivindicar os problemas da cidade e o TRE para fazer uma crítica construtiva quanto ao sistema eleitoral. Montaremos um ‘gabinete cidadão’, com o intuito de fiscalizar a Câmara e o poder executivo, a partir de todos os mecanismos que teremos em mãos”, completou.

Mesmo conquistando mais de 13 mil votos e sendo o terceiro candidato a vereador mais votado no Recife, Edilson Silva (PSOL) não foi eleito. Em contrapartida, candidatos que obtiveram números bem inferiores, a exemplo de Eduardo Chera (PTN), com pouco mais de 4 mil votos, conseguiram se eleger. O resultado pegou muitos recifenses de surpresa, já que é comum atrelar a quantidade de votos ao processo de eleição.

O que faz um candidato ser eleito com 4, 10, ou 15 mil votos é o chamado quociente eleitoral. A fórmula é calculado da seguinte maneira: divide-se o número de eleitores de uma cidade que votaram pelo número de vagas que há na Câmara dos Vereadores. No caso do Recife, o quociente eleitoral gira em torno de 20 mil. Essa é a quantidade de votos que um candidato ou uma coligação precisa ter para garantir uma cadeira na Câmara.

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A coligação da qual Edilson Silva fazia parte era composta pelo PSOL e pelo PCB, partidos considerados de pequena representação. Com poucos candidatos lançados e poucos votos conquistados, a chapa não conseguiu atingir o quociente eleitoral, que determinaria a eleição de ao menos um representante.

A situação do vereador Eduardo Chera é justamente a inversa. Apesar de ter obtido poucos votos, se comparado a Edilson Silva, Chera fazia parte da coligação Frente Popular do Recife, que reuniu 14 partidos: PSB, PCdoB, PTB, PTC, PMDB, PRP, PTN, PRB, PR, PSD, PSC, PV, PSL e PDT. A forte coligação elegeu 24 vereadores na cidade, garantindo uma quantidade de votos que permitiu a conquista dos candidatos.

Se fosse eleito, Edilson Silva seria o primeiro representante do PSOL a ocupar uma cadeira na Câmara dos Vereadores do Recife.

 

O Partido do Socialismo e Liberdade (PSOL) tem uma grande chance de eleger o seu primeiro vereador no Recife. O candidato Edilson Silva está na quarta colação até o momento, segundo informações do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TER-PE).

Pouco mais de 46% das seções já foram apuradas o que indica que Edilson deverá ser mesmo eleito. “Eu espero que eu seja eleito. É um desejo, mas também será fruto do nosso trabalho”, relatou o candidato.

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Trinta e nove vereadores serão eleitos, e sem modéstia, o integrante do PSOL já esperava está entre os primeiros colocados. “A gente já tinha a expectativa de estar entre os primeiros”, disse. Edilson Silva está acompanhando as apurações em seu comitê, que fica no bairro da Boa Vista, Área Central da capital pernambucana.

O deputado federal, Jean Wyllys (PSOL-RJ) e o promotor de Direitos Humanos, Westey Conde participam nesta quarta-feira (22) do ciclo de debates Diálogos Urbanos, que acontecerá na Rua Visconde de Goiana, 15, no bairro da Boa Vista, às 19h. O deputado e promotor do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) discutirão os "Limites e possibilidades das legislações municipais no combate às opressões". 

Na ocasião será realizada a inauguração do comitê de campanha do candidato a vereador pelo PSOL, Edilson Silva. O evento será transmitido pelo site do candidato (www.edilsonvereador.com.br), ao vivo. 

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O PSOL encaminhou nesta segunda-feira (6) um convite para que a população do Recife e militantes do partido se integrem a rede de multiplicadores, para ajudar a sigla eleger o primeiro vereador da legenda em Recife e em Pernambuco. O candidato a vereador do PSOL é o presidente estadual do partido, Edilson Silva.

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“Precisamos construir uma sólida rede de solidariedade e apoios, caso contrário não rompemos o cerco do poder econômico e da despolitização que imperam no processo eleitoral. Para tanto, precisamos muito da sua ajuda. É bastante simples, basta integrar-se à nossa rede de multiplicadores, para contribuir da forma que você achar melhor, na medida que lhe for mais confortável”, diz o texto do convite.

A primeira reunião que tratará do assunto será realizada nesta segunda-feira, no comitê do PSOL, localizado na rua Goiana, n° 15, às 19 horas.

Papel do multiplicador – Divulga a candidatura do partido para a família, para o grupo de amigos, nos locais de trabalho, estudo, lazer, ônibus e na rua onde mora.

 

O candidato a vereador do Recife e presidente estadual do PSOL, Edilson Silva, promoverá um debate sobre a ocupação do espaço urbano no Recife na noite desta quinta-feira (19). O evento será realizado às 19h, na sede do PSOL, localizado no bairro da Boa Vista, onde está funcionando o comitê de campanha de Edilson.

Para debater o assunto, além do candidato, estarão presentes o presidente do clube de Engenharia de Pernambuco, Alexandre Santos e a representante do grupo Direitos Urbanos, Cristiane Gouveia.

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Enquanto o PT e o PSB sinalizam um racha os partidos PSOL, PCB e PDT se unem no sentido de formalizar uma aliança. Neste sentido, O PSOL encaminhou uma nota à imprensa que reforça o “adiantado entendimento de construção da unidade com o PCB”, que tem Roberto Numeriano como seu pré-candidato e o início de diálogo com o Paulo Rubem que é pré-candidato do PDT.

“Queremos, com o PCB, numa unidade franca, estratégica e ética, avançar na busca da unidade com outros importantes setores, de forma a potencializarmos nossa voz em direção aos corações e mentes do povo do Recife”, diz a nota.

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Em relação ao diálogo com Paulo Rubem, o PSOL revela que “os critérios passaram, primeiramente, pela autorização do Diretório Nacional do PSOL para que fossem iniciadas conversas formais. Entendemos que seria uma atitude sectária de nossa parte não ouvir o deputado e não reconhecer seu esforço para firmar-se como candidato em meio a tantas adversidades. O diálogo, contudo, precisa ser vertical e essencialmente programático e construtivo”, pontua o texto.

De acordo com o presidente estadual do PSOL no Recife, Edilson Silva, a conversa com Paulo Rubem já vinha sendo estabelecido extraoficialmente e a partir de agora são realizados com a autorização do partido. Porém, o PSOL está agindo com cautela já que o presidente estadual do PDT e prefeito de Caruaru, José Queiroz, ainda não confirmou o lançamento da candidatura de Paulo Rubem.

“Nossa conversa é na perspectiva de caminhar com Paulo Rubem compondo a cabeça de chapa, mas é preciso que o partido dele confirme sua candidatura. Também não deixaremos de ouvir e considerar o posicionamento do PSC, partido que estamos conversando há algum tempo”, explicou Edilson em conversa pelo telefone com a equipe de reportagem do LeiaJá. 

O presidente estadual do PSOL ainda frisou que o entendimento com PDT se dá pelo fato de Paulo Rubem ser um “político de esquerda, que tem diálogo permanente e produtivo com os setores sociais que o PSOL também conversa”, completou Edilson.

Confira a nota na íntegra:

Um diálogo necessário com Paulo Rubem Santiago

Em seus poucos anos de existência o PSOL tem se apresentado com protagonismo na política brasileira. Em Recife não tem sido diferente. Nas últimas três eleições majoritárias o eleitorado recifense teve o PSOL dentre as alternativas apresentadas e pode certificar-se que nosso Partido se pauta por fazer dos processos eleitorais momentos de acumulação de consciência crítica da sociedade e de avanço da mobilização popular.

Em 2012 não será diferente. O PSOL é parte de um processo de reorganização das forças sociais e políticas do campo de esquerda, não padecendo dos vícios da autoproclamação política como os únicos donos da verdade. Neste sentido apresentamos a pré-candidatura de Albanise Pires à Prefeitura do Recife e a reafirmamos como sendo nesse momento nossa representação no processo eleitoral.

Nosso adiantado entendimento de construção da unidade com o PCB, que apresenta o nome de Roberto Numeriano como seu pré-candidato, é parte deste processo. Queremos, com o PCB, numa unidade franca, estratégica, ética, avançar na busca da unidade com outros importantes setores, de forma a potencializarmos nossa voz em direção aos corações e mentes do povo do Recife.

É dentro do contexto desta busca que o PSOL abriu um diálogo com o deputado federal Paulo Rubem Santiago, do PDT, com vistas às eleições municipais de outubro. Paulo Rubem é parte da esquerda da cidade, com trajetória e biografia públicas e ligadas às causas populares. Da mesma forma são públicas também as diferenças que acumulamos com seus últimos movimentos políticos, em meio ao campo da frente popular em Pernambuco.

Em função desta biografia e suas dialéticas contradições, o PSOL abriu um diálogo bastante criterioso com o deputado, que pleiteia candidatura à prefeitura do Recife. Os critérios passaram, primeiramente, pela autorização do Diretório Nacional do PSOL para que fossem iniciadas conversas formais. Entendemos que seria uma atitude sectária de nossa parte não ouvir o deputado e não reconhecer seu esforço para firmar-se como candidato em meio a tantas adversidades. O diálogo, contudo, precisa ser vertical e essencialmente programático e construtivo.

Precisa ser vertical no sentido de que há poucos dias a nos separar do prazo final para apresentação das candidaturas. Essencialmente programático no sentido de que nosso foco deve ser viabilizar a mobilização honesta e estratégica da cidade em torno dos temas que lhe são mais caros. Construtivo no sentido de que deve servir para fazer avançar o posicionamento das esquerdas na superestrutura político-institucional de nossa cidade. 


Portanto, aguardamos que o deputado realmente apresente-se como candidato oficializado e de forma independente, podendo assim entabular com outros setores a busca de um programa transformador para a nossa cidade, que em nossa visão passa por assumir compromissos públicos contra a ingerência das construtoras, como com o projeto “Novo Recife”; por discutir alternativas reais e estratégicas contra a supremacia do transporte individual e do modal rodoviário em nossa cidade, fazendo, por exemplo, a necessária crítica à política irresponsável do governo federal em dar cada vez mais incentivos à indústria automobilística e ao mesmo tempo não ter qualquer perspectiva de incentivar a cadeia produtiva dos modais sobre trilhos; por fazer a necessária crítica ao desmonte do SUS e seus impactos desumanizantes no universo dos nossos municípios; pela crítica à situação da educação em nossa cidade, em que os professores sequer recebem o piso nacional do magistério; pela denúncia da situação aviltante em que se encontram incontáveis famílias, em especial as mães de nossa cidade, que não dispõem de creches públicas para cuidarem de seus filhos enquanto se dedicam ao trabalho ou educação; pela crítica à desvalorização de nossos artistas e culturas populares e em favor da valorização plena das coisas de nossa gente; pela crítica à privatização da gestão pública e pela defesa decidida da participação popular e do controle social como mecanismos privilegiados de combate à corrupção e transformação inadiável de nossa democracia; e por fim, dentre várias outras questões obviamente, por posicionar-se no campo da oposição pela esquerda à atual gestão municipal.

É nesta perspectiva e com estas expectativas que o PSOL está abrindo este diálogo com o deputado Paulo Rubem. Queremos debater a cidade e mobilizá-la, acordo que já temos com o PCB. Se o deputado se soma a esta estratégia, amplificando nossa capacidade de diálogo com a sociedade recifense, não há porque não prosperar a construção de uma alternativa unitária e de esquerda a ser apresentada para a nossa cidade.

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