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Um dos grandes anúncios de fim de ano no mundo do futebol no Brasil foi a contratação do meio-campista Paulinho, que retorna ao Corinthians depois de quase oito anos. O atleta teve seu auge em território nacional durante o período que esteve no Timão (2010 – 2013). Por conta disto, o LeiaJá separou uma lista com outros jogadores que tiveram a oportunidade de retornar ao clube do coração no fim de duas carreiras. Confira:

Edmundo (Vasco)

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Conhecido pelos torcedores como “Animal”, Edmundo marcou seu nome na história do Vasco da Gama. O atacante teve, ao todo, cinco passagens no alvinegro de São Januário, sendo que as primeiras atuações vieram em 1992, quando o craque ajudou o time a conquistar o Campeonato Carioca. Com o passar dos anos, Edmundo fez gols decisivos em momentos importantes, assim como os três gols diante do Flamengo no Campeonato Brasileiro de 1997. Ao todo, foram mais de 240 jogos vestindo a camisa do Gigante da Colina e 137 gols, números que o colocam como um dos maiores ídolos da história do Vasco da Gama.

Alex (Coritiba)

Este é um dos melhores meio-campistas que o Brasil já produziu, já que o craque era dono de uma técnica sem igual, com seus passes mágicos e dribles desconcertantes. Alex foi revelação do Coritiba e jogou no clube entre 1995 e 1997, período que moldou o jogador para se adaptar a jogos mais competitivos e adversários mais fortes. Em seguida, vieram outras passagens por clubes brasileiros, Seleção Brasileira e Fenerbahçe, um dos times mais tradicionais da Turquia, local em que se tornou ídolo absoluto. Aos 35 anos Alex retornou ao Coritiba, onde jogou por mais dois anos e encerrou sua carreira com classe, justamente no time que o revelou.

Kaká (São Paulo)

Ricardo Izecson dos Santos Leite  sempre foi conhecido como um dos jogadores com maior explosão em termos de saída de bola, além de ser considerado um dos melhores em chutes de longa distância e passes cirúrgicos. Todos estes fatores já eram propriedade de Kaká, quando ainda tinha 19 anos e foi revelação do São Paulo em 2001. Por conta disto, foi vendido ao Milan, clube italiano que se tornou ídolo e conquistou a Champions League em 2007. Após inúmeros jogos no exterior, Kaká retornou ao São Paulo em 2014, para jogar suas últimas partidas em solo brasileiro.

Adriano Imperador (Flamengo)

Foi um dos grandes jogadores brasileiros deste século e chegou como uma das principais peças da Seleção Brasileiro na Copa do Mundo FIFA 2006. O “Imperador” era dono de um chute poderoso com a perna canhota, e entre 2000 e 2001 foi um dos principais destaques do Flamengo. Por conta de seu desempenho, o jogador foi vendido para jogar no exterior, e teve uma grande passagem na Itália, pela Internazionale. Seu amor pelo Mengão ainda era o mesmo, e em 2009 voltou a jogar no Rio de Janeiro, ano em que ajudou o clube carioca a conquistar o Campeonato Brasileiro. Ao todo, foram 94 jogos pelo Flamengo e 46 gols marcados.

Robinho (Santos)

Robson de Souza ficou marcado na história do Peixe como um dos grandes jogadores deste século. Suas primeiras aparições em campo aconteceram em 2002, e daí em diante Robinho passou a ser uma das principais referências do alvinegro praiano. Foi também neste ano que o craque conquistou o Campeonato Brasileiro, título que tirou o Santos de uma fila de 18 anos sem conquistas e taças. Por ser um grande atleta, Robinho foi negociado com o Real Madrid. Sua segunda passagem aconteceu em 2010, quando foi protagonista com Ganso e Neymar, já a terceira passagem foi em 2014 e uma última vez, porém, mais discreta no último ano.

 

 

Depois de passar uma temporada de dois anos de treinos em Portugal, um dos filhos do ex-craque e atual comentarista da FOX Sports, Edmundo, conta nos dedos os dias para estrear no futebol brasileiro. Contratado pelo Figueirense, Juninho, de 20 anos, será anunciado oficialmente nos próximos dias e vai disputar a Copa Santa Catarina, com a equipe sub-23, mas já de olho no time principal. A primeira partida da competição está marcada para o dia 9 de setembro, em Florianópolis.

Edmundo Júnior desembarcou na capital catarinense sem alarde há dois meses. Vizinho do estádio Orlando Scarpelli, participa regularmente dos treinos com a equipe sub-23, arrisca uma ou outra partida de futevôlei na orla da Beira-Mar de Florianópolis e só. Diz estar focado no futebol. "Meu pai até falou que a cidade é maravilhosa, mas que é para eu me cuidar, senão acabo perdendo o foco. Fui muito bem recebido aqui na cidade, o clima é bom", disse o garoto ao Estado.

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O pai passou pelo Figueirense em 2005, quando foi destaque da campanha que livrou o time do rebaixamento, e, em junho deste ano retornou ao clube, desta vez para fechar parceria para a nova campanha de marketing. Da negociação surgiu a proposta e Juninho foi apresentado. Segundo o empresário Bruno Araujo, não houve negociação com outra equipe no Brasil. "Ele estava fora do País e não tinha muita expectativa para voltar agora. Eu o trouxe para uma avaliação e ele ficou", conta.

Em Portugal, Edmundo Jr. treinou no Quarteirense e no Perafita, neste último chegou a atuar pelo time profissional, na chamada divisão de honra. Antes de partir para o Velho Continente, o meia trabalhou nas categorias de base do Audax Rio, mas sem muitas expectativas em se tornar profissional.

"Estava bastante desanimado aqui no Brasil. Passar esse tempo treinando em Portugal me ajudou bastante, principalmente na questão da confiança. Queria jogar no Brasil e voltar agora foi uma questão de oportunidade", garante o atleta, que foi negociado com o Figueirense sem custos pela transação.

E não esconde a vontade de se destacar na equipe e ascender. "Eu já treinei umas duas vezes com o time profissional e claro que eu quero estar na equipe principal", disse. A oportunidade será a Copa Santa Catarina, competição oficial do calendário da Federação Catarinense disputada entre times profissionais. No caso do Figueirense, que disputa a Série B do Brasileiro, a equipe que entra em campo no torneio é majoritariamente formada por atletas do sub-23.

Questionado sobre o momento que o Figueirense vive, principalmente fora de campo com atraso de salários e uma crise com a empresa que administra o clube, ele diz que tenta não deixar isso atrapalhar seus planos: "É uma situação que acaba afetando todo mundo, mas o que percebo é que o grupo está fechado e unido. Eu estou focado e tento não deixar isso me afetar".

Na semana passada, o Figueirense perdeu duas partidas por W.O. por conta da recusa dos atletas para entrar em campo. Uma na Série B do Brasileirão contra o Goiás e outra no Campeonato Brasileiro de Aspirantes (sub-23), contra o Santos.

Sobre a relação com o pai, ele diz que é inevitável uma associação direta ou até mesmo uma expectativa maior dentro de campo. "Nossa relação era bem difícil, mas melhorou bastante. Nos falamos direto por mensagens. Cresci vendo ele jogar, ao vivo ou em vídeos, e é claro que ele é uma inspiração pra mim", afirma.

No entanto, diz que o pai, às vezes, pega no pé. "Principalmente quando jogamos bola juntos, ele fica falando muito e às vezes chega a ser chato com isso", conta. A última vez que se viram pessoalmente foi no Dia dos Pais. "Quero poder ir mais ao Rio", completou.

De fala mansa e semblante calmo, Juninho, na verdade, queria ser menos comparado ao pai e diz que dentro de campo "ser filho do Edmundo nunca ajudou, pelo contrário". O apelido Animal, dado ao pai pelo narrador Osmar Santos tanto por seu futebol habilidoso como pelo temperamento forte e indisciplinado, parece um traço que Juninho, por hora, prefere manter distância.

"É bom jogador? Vai, com todo respeito, para o Náutico. Porque o futebolzinho dele é para o Náutico", depois de ouvir essa frase do ex-jogador e comentarista Edmundo, sobre o desejo do atacante Gilberto (ex-santa e sport) de deixar o São Paulo, o clube alvirrubro usou seu perfil no Twitter para demonstrar apoio ao jogador do clube paulista. 

Em nota, o Náutico escreveu: "Com todo o respeito, pelo caráter e profissionalismo, @gilberto_j9 (Gilberto) as portas do Clube Náutico Capibaribe estão abertas para você!".

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De acordo com Edmundo, Gilberto deveria agradecer a Deus por estar jogando em um clube como o São Paulo

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Depois da rodada da Série A do Campeonato Brasileiro do último domingo (27), o ex-jogador e comentarista esportivo Edmundo polemizou ao criticar o atacante Gilberto por querer deixar o São Paulo. Segundo Edmundo, o atacante do clube paulista deveria agradecer todos os dias por jogar no time paulista.

Reprodução/Twitter

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"O Gilberto tinha que dar graças a Deus, e rezar todos os dias, para todos os santos, agradecendo: muito obrigado, meu Deus. Muito obrigado, meu Deus. Muito obrigado, meu Deus, por jogar no São Paulo", declarou Edmundo durante um programa no canal Fox Sports. 

E as críticas não pararam por aí, pelo contrário, ainda sobrou para o Náutico. De acordo com ex-jogador, o futebol de Gilberto é ideal para o clube alvirrubro. "É bom jogador? Vai, com todo respeito, para o Náutico. Porque o futebolzinho dele é para o Náutico", disparou.

Confira o vídeo da declaração de Edmundo:

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Os irmãos Andrea e Diego Della Valle, proprietários da Fiorentina, anunciaram nesta segunda-feira (26) que o principal clube da Toscana está à venda.

Por meio de um comunicado publicado no site oficial da Viola, os Della Valle, que integram uma das famílias mais ricas da Itália, disseram que a decisão se deve aos protestos da torcida contra a provável venda de alguns dos melhores jogadores do time para rivais.

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"A direção da ACF Fiorentina comunica que está absolutamente disponível, tendo em vista a insatisfação de parte dos torcedores, para sair de jogo e colocar a sociedade à disposição de quem queira comprá-la para administrá-la como achar melhor", diz a nota.

Andrea e Diego Della Valle também fizeram um desafio para os críticos: "Este é o momento no qual quem deseja o bem da camisa viola e acha que a sociedade pode ser administrada de outra maneira e com maior sucesso deve se apresentar".

Os executivos prometem ainda "máxima abertura" a projetos feitos por "verdadeiros" torcedores da Fiorentina, como sinal de "respeito" em relação à equipe e à cidade de Florença.

O clube é comandado pelos Della Valle, donos da marca de calçados de luxo Tod's, desde 2002 e não ganhou nenhum título nesse período. Além disso, vem se caracterizando como um time "vendedor".

Três dos principais jogadores da Fiorentina podem se transferir para rivais nas próximas semanas: o meia espanhol Borja Valero deve ir para a Inter de Milão, o atacante croata Nikola Kalinic é cobiçado pelo Milan, e o jovem meia-atacante italiano Federico Bernardeschi é cotado na Juventus.

Recentemente, a diretoria da Viola apresentou o projeto para a construção de um novo estádio para cerca de 40 mil pessoas, que deve ser inaugurado apenas em 2021. "Neste momento difícil, faço um apelo para todas as forças da cidade e a diretoria usarem a cabeça e o coração, não o fígado", declarou o prefeito de Florença, Dario Nardella, após a divulgação da nota dos Della Valle.

Segundo ele, o clube é um "patrimônio muito grande para ser motivo de confrontos e polêmicas". "Como prefeito, me sinto no dever de trabalhar para proteger esse patrimônio", acrescentou.

Craque, goleador, explosivo, polêmico, debochado, brincalhão, animal... Tantos são os adjetivos ou apelidos para apenas um jogador: Edmundo Alves de Souza Neto ou, simplesmente, Edmundo. Aquele que várias confusões arranjou, que tanto brigou, que fez multidões cantarem, foi eternizado pelos jogadas diferenciadas, títulos e muitos gols.

Por falar em gol, disso ele realmente entende. São tantos, que é difícil até contabilizar. Portanto, vamos nos ater apenas aos recordes:

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1 – Artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1997, pelo Vasco da Gama. O atacante marcou 29 gols em 28 partidas realizadas e sagrou-se campeão nacional.

2 – Único jogador a marcar seis gols numa mesma partida de Campeonato Brasileiro, fato que ocorreu no duelo entre Vasco e União São João-SP, no dia 11 de setembro de 1997. Os cariocas golearam os paulistas por 6x0.

3 – No ano que perdeu o polêmico pênalti contra o Sport, na semifinal da Copa do Brasil de 2008, Edmundo foi o artilheiro da competição, deixando sua marca em seis oportunidades.

Além desses, o “Animal” ainda teve marcas importantes como a vice-artilharia do Campeonato Paulista de 2007, com 12 gols, atuando pelo palmeiras, seu segundo amor no futebol. Com a camisa verde-amarela fez 39 jogos e conseguiu marcar 10 vezes.

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Com relação aos títulos, ele também é especialista. Conquistou os campeonatos carioca, paulista e Brasileiro, torneio Rio-São Paulo e as taças Reginna e Nagoya. Pela seleção, foi campeão de uma Copa América, em 1997. Entre os prêmios individuais, o mais importante foi a Bola de Ouro de 1997, oferecida pela Revista placar aos destaques da temporada.

Edmundo não foi de um só, no entanto amou um mais do que todos os outros. Com passagens por 13 clubes, o seu grande amor sempre foi o Clube de Regatas Vasco da Gama, time que o revelou e onde teve cinco passagens, conquistando as principais frustrações e títulos. Frustrações, sim! Afinal de contas um amor também passa por momentos difíceis. Momentos como a final do Mundial Interclubes de 2000. Na final contra o Corinthians, o jogador foi um dos destaques no tempo normal, mas perdeu a última cobrança da decisão por pênaltis, que deu o título ao Timão. Em meios as lagrimas, ele ouviu o canto dos torcedores apoiando-o. (Veja a homenagem em vídeo preparada pelo clube para o jogador)

Brigas política ou dentro de campo, acidente de carro e ações polêmicas. Edmundo esteve no banco dos réus em diversas oportunidades. Foi injustiçado em determinados momentos, mas devidamente cobrado por atitudes que não condizem com a sua genialidade dentro de campo.

Frases polêmicas ou de efeito na mídia... Debochado, ele mandou essa: “A gente vem na Paraíba e um ‘paraíba' apita. Só pode prejudicar a gente, não é mesmo?, afirmação feita pelo atacante momentos depois de um confronto realizado no Rio Grande do Norte, se referindo a um árbitro Cearense. A atitude pejorativa gerou, com toda razão, revolta em vários meios de comunicação. Esse foi apenas uma das muitas "pisadas de bola" do jogador. E não foram poucas mesmo.

Problemas à parte, chegou a hora de dar adeus aos gramados. A despedida foi confirmada e executada pelo antigo companheiro de ataque e atual presidente do Vasco, Roberto Dinamite. O adversário foi escolhido pelo atacante, o Barcelona do Equador. A escolha foi motivada por o motivo simples: a maior conquista da história do clube carioca foi a Libertadores da América de 1998, justamente, contra o time equatoriano. Edmundo não esteve presente na decisão, mas afirmou que essa seria a partida que ele tinha a maior vontade de participar e não conseguiu.

E onde Edmundo é Rei, o desejo precisa ser cumprido. Na noite desta quarta-feira (28), o "Animal" se juntou ao atual elenco vascaíno e viu mais de 21 mil torcedores cantando seu nome. Ele marcou dois gols e o time da colina aplicou uma goleada de 9x1, recorde que não era alcançado em São Januário desde 1984. Mas isso é o de menos, o importante era a festa que envolvia a situação.

Lágrimas, sorrisos e gols. Assim foi a despedida de um dos maiores atacantes da história do futebol brasileiro. Em um país onde muitos jogadores de sucesso não conseguiram se despedir dos gramados da forma como queriam, o animal fez mais e há quem dê apoio para que ele não encerre a carreira. Ouvi um torcedor dizer “se treinar um pouquinho mais, fica melhor que muitos que estão em atividade”.

Para ser sincero, concordo. Mas aceito a despedida, conforme a vontade dele. Aos gritos emocionados, a torcida deu o seu “muito obrigado” ao atacante, cantando o eterno grito: “Aaah, é Edmundo”. O Animal, em agradecimento, chorou.

O atacante falou o que não devia, fez o que queria e o que eu não queria; perdeu pênalti, foi feliz, triste e deixou pessoas magoadas e contentes, numa relação contraditória – mas compreensível. No futebol, Edmundo nunca foi santo, mas foi aquilo que precisava ser: genial.

Foi um dia de emoções distintas, nesta terça, em São Januário. Enquanto Carlos Alberto celebrava um recomeço, o ex-atacante Edmundo vivia a ansiedade pela partida que vai marcar, oficialmente, sua despedida do futebol. O meia de 27 anos treinou pela primeira vez com os demais companheiros depois de ser reintegrado ao elenco. Edmundo, que completa 41 anos na semana que vem, lida com a expectativa pelo jogo amistoso contra o Barcelona de Guayaquil, quarta, às 19h30.

"Nos últimos dias tenho ficado ansioso. Mas a ficha só vai cair amanhã (quarta), quando chegar aqui e ver a torcida cercando o ônibus. Espero me conter em campo para não deixar a emoção superar a razão", disse Edmundo.

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Um dos motivos que levaram o ex-atacante a pedir uma despedida apropriada do clube ainda dói. Em 2008, na sua última partida como profissional, Edmundo participou da derrota por 2 a 0 para o Vitória, no mesmo estádio de São Januário, que selou o rebaixamento cruzmaltino para a Série B.

"A festa vai ser no fim. Durante o jogo é para valer. Principalmente porque quero apagar a imagem de 2008 e fechar com chave de ouro: vitória e a torcida contente", comentou. O time equatoriano é especial na história do Vasco: foi o adversário da final no título da Libertadores de 1998. Edmundo, porém, não participou da conquista (havia se transferido para a Fiorentina).

A expectativa é de bom público. Edmundo deve ser substituído no segundo tempo para que seja devidamente ovacionado pelos torcedores. Juninho Pernambucano e Felipe, que foram companheiros do craque polêmico no fim da década de noventa, vão reviver anos de ouro da história vascaína.

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