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O banqueiro Eduardo Plass, preso na última sexta-feira, 3, sob a acusação de lavar R$ 90 milhões para uma joalheria que tinha como cliente o ex-governador Sérgio Cabral (MDB), pagou nesta quarta-feira, 8, a fiança de R$ 90,6 milhões estabelecida pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, e está autorizado a deixar a prisão, segundo confirmou a Justiça Federal.

O banqueiro, que foi presidente do Banco Pactual e é sócio majoritário do TAG Bank, no Panamá, e da gestora de recursos Opus, foi preso temporariamente na sexta-feira. Na terça, 7, Bretas transformou a prisão em preventiva (que não tem data específica para acabar) e estipulou a fiança, paga nesta quarta.

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O Ministério Público Federal acusa Plass e duas sócias pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Segundo a investigação, ele recebia dinheiro em espécie dos diretores de uma joalheria em Ipanema (zona sul do Rio) e começava uma sequência de transferências no exterior até chegar à conta da empresa holding do grupo da joalheria.

Para dar aparência de legalidade às transações, a equipe de Plass assinava contratos fictícios de empréstimos com os diretores da joalheria, muitos deles com datas retroativas ideologicamente falsas.

Durante o período em que se realizaram essas transações ilegais, entre 2009 e 2015, uma série de crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas foi cometida pelos diretores da joalheria, que agora colaboram com as investigações, e por Plass e sua equipe.

Foram entregues em espécie e transferidos no exterior US$ 24,3 milhões (R$ 91,6 milhões). O MPF pediu o bloqueio deste valor a título de reparação de danos e pagamento de valor equivalente, por conta dos danos morais.

A Polícia Federal cumpre três mandados de prisão contra suspeitos de participar do esquema de corrupção e lavagem de dinheiro ligado ao ex-governador do Rio Sérgio Cabral, preso e condenado a mais de 100 anos de prisão. A operação desta sexta-feira, 3, da Lava Jato do Rio é batizada de "Hashtag" e tem como um dos alvos o empresário Eduardo Plass, dono do TAG Bank/Panamá e presidente da gestora de recursos Opus Investimento.

De acordo com as investigações, o banco teria sido usado para lavar dinheiro do ex-governador por meio de empresas offshores localizadas em paraísos fiscais. Os investigadores apontam Plaas ligado ao esquema de corrupção envolvendo o ex-governador do Rio e o empresário Eike Batista. Plass mora em Londres, mas estava de passagem pelo Rio. Também foi presa Maria Ripper Kos, sócia de Plass. Há outro mandado de prisão em andamento.

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As investigações do Ministério Público Federal (MPF) apontam que entre 2009 e 2015 "uma série de crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, pelos diretores da joalheria, que agora colaboram com as investigações do MPF" passaram pelo banco. Os procuradores pediram o bloqueio de R$ 181 milhões dos envolvidos.

Em janeiro do ano passado, Plass chegou a ser alvo de condução coercitiva no âmbito da operação "Eficiência", que teve como alvo o empresário Eike Batista. Os investigadores apontam a compra de joias como uma das maneiras que o grupo atuava para lavar o dinheiro.

Os procuradores descobriram que offshores de Plass foram usadas para adquirir joias pelo ex-governador, no valor de US$ 24 milhões (R$ 90 milhões), na H.Stern. As informações foram repassadas por delatores ligados com a joalheria O Ministério Público afirma que a compra de joias fazia parte do esquema de lavagem de dinheiro da corrupção usado por Cabral.

A rede de joalherias assinou acordo de leniência e diz colaborar com as autoridades.

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) cumprem nesta sexta-feira (3) três mandados de prisão temporária contra suspeitos de lavagem de dinheiro através de uma joalheria no Rio de Janeiro. Um dos alvos é o banqueiro Eduardo Plass, que foi presidente do Banco Pactual e é sócio majoritário do TAG Bank, no Panamá, e da gestora de recursos Opus.
 
A chamada Operação Hashtag é um desdobramento da Operação Lava Jato no Rio. Segundo o MPF, o esquema consistia no recebimento de dinheiro em espécie por diretores de uma joalheria em Ipanema, na zona sul do Rio, e na posterior transferência de valores para uma empresa offshore de fachada.
 
Essa empresa, por sua vez, enviava o dinheiro para outra empresa offshore de fachada que, por fim, encaminhava os valores para a holding do mesmo grupo da joalheria.

Ainda segundo o MPF, para dar aparência de legalidade às transações, a equipe de Eduardo Plass assinava contratos fictícios de empréstimos com os diretores da joalheria, forjados como se fossem empréstimos.
 
O esquema aconteceu entre 2009 e 2015, quando foi, segundo o MPF, cometida uma série de crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, pelos diretores da joalheria, que agora colaboram com as investigações do MPF, e pelos alvos da operação de hoje: Eduardo Plass, Maria Ripper Kos e Priscila Moreira Iglesias (ambas sócias de Plass).
 
Foram entregues no exterior 24,3 milhões de dólares, o equivalente a mais de R$ 90 milhões. O MPF pediu o bloqueio deste valor a título de reparação de danos e valor equivalente a título de danos morais, totalizando
R$ 181 milhões.

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