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O vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta terça-feira que o presidente Hugo Chávez, que está internado em um hospital cubano desde 11 de dezembro do ano passado, nomeou o ex-vice-presidente do país, Elías Jaua Milano, ministro das Relações Exteriores. Maduro fez o anúncio na Assembleia Nacional em Caracas. Jaua, de 43 anos e um dos expoentes da juventude bolivariana, foi vice-presidente no mandato anterior de Chávez, entre 2010 e 2012, e foi candidato a governador no Estado de Miranda no ano passado, mas foi derrotado.

"Quero anunciar que o presidente da República acaba de designar o companheiro Elías Jaua Milano como ministro do poder popular para as Relações Exteriores", disse Maduro. Jaua, ex-professor universitário, e Maduro, ex-motorista de Ônibus e sindicalista, são vistos como líderes civis no movimento bolivariano de Chávez. Outros líderes do chavismo, como o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, são militares.

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As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), do presidente Hugo Chávez, venceu as eleições para governador em 20 dos 23 Estados do país onde ocorreram sufrágios no domingo, informou nesta segunda-feira o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela. Chávez, de 58 anos, está em Cuba desde a semana passada, onde foi submetido à quarta cirurgia contra o câncer. Os partidários do bolivariano conquistaram os governos estaduais de importantes redutos da oposição, como Zulia e Mérida. Os opositores conseguiram manter os governos de apenas dois dos sete Estados que comandavam, Miranda e Lara; além disso, venceram as eleições no Estado de Amazonas.

As eleições estaduais do domingo aconteceram menos de uma semana após Chávez partir para Cuba, onde foi operado. Ele sofre de câncer desde meados de 2011. As eleições foram amplamente vistas como um referendo sobre o movimento bolivariano fundado por Chávez, se ele terá sobrevida política no caso de seu mentor sucumbir ao câncer ou não ter condições de saúde para assumir a presidência em 10 de janeiro de 2013.

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O governador de Miranda, Henrique Capriles, conseguiu se reeleger com pouco mais de 40 mil votos de diferença sobre seu principal adversário, o ex-vice-presidente Elias Jaua, do PSUV. No Estado de Lara, onde fica Barquisimeto, quarta maior cidade do país, o vencedor foi Henri Falcon, um ex-militar que era aliado a Chávez mas em 2008 se desentendeu com o presidente e passou para a oposição.

Os chavistas, contudo, elegeram governadores dos importantes estados de Zulia, Carabobo e Mérida. Em Zulia, o governador Pablo Pérez, de 43 anos e visto como uma das figuras mais importantes da oposição, foi derrotado pelo candidato do PSUV, Arias Cárdenas. A capital de Zulia, Maracaibo, é a segunda maior cidade do país e o Estado é um dos centros da indústria petrolífera.

"A realidade é que os chavistas provaram que o movimento deles está institucionalizado o suficiente na sociedade venezuelana, pelo menos em um nível regional, e isso mesmo sem Chávez", disse o cientista político Miguel Tinker Salas, professor de Estudos Latino-americanos na Universidade Pomona, em Claremont, Estado da Califórnia (EUA).

A eleição do domingo foi a primeira, nos 14 anos de Chávez na presidência, em que o bolivariano não participou ativamente, nem pedindo votos durante a campanha e nem viajando pelos Estados em apoio aos correligionários. Jorge Rodríguez, chefe de campanha do PSUV, disse que a vitória significa que o mapa da Venezuela "foi pintado de vermelho".

Capriles disse aos seus partidários, após sua vitória em Miranda, que era "difícil vir aqui hoje e exibir um sorriso", fazendo referência à derrota da oposição, em um sentido mais amplo. "Esse é um momento difícil, mas em todos os momentos difíceis as oportunidades podem surgir", afirmou. Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), 54% dos 19 milhões de eleitores votaram, uma participação que ficou bem abaixo dos 80% que foram às urnas em 8 de outubro, quando Chávez derrotou Capriles. O jovem governador de Miranda devolveu a derrota no domingo, obtendo 582 mil votos (51%) e vencendo o ex-vice-presidente Elias Jaua, que obteve 534 mil sufrágios (47%). Jaua foi encarregado pessoalmente por Chávez de derrotar Capriles em Miranda.

Chávez deverá tomar posse para um quarto mandato em 10 de janeiro de 2013. Mas se suas condições de saúde não permitirem, a Constituição da Venezuela exige que novas eleições sejam convocadas em 30 dias. Chávez, antes de partir para Havana na semana passada, nomeou o ex-chanceler e atual vice-presidente Nicolás Maduro como seu possível sucessor e disse que se o pior acontecer, Maduro deverá se candidatar e liderar o PSUV.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, nomeou nesta quarta-feira o atual chanceler do país, Nicolás Maduro, ex-motorista de ônibus e sindicalista, como vice-presidente do país para o próximo mandato, que o bolivariano assumirá em janeiro de 2013. Maduro é um dos conselheiros mais próximos de Chávez e ocupava a chefia da chancelaria venezuelana desde 2006. Ele foi visto frequentemente ao lado do presidente desde o começo deste ano, quando Chávez fez várias viagens a Cuba para o tratamento de um câncer.

"Quero que vocês deem uma salva de palmas para o novo vice-presidente, que é Nicolás Maduro", disse Chávez nesta quarta-feira em evento no Conselho Nacional Eleitoral, onde sua vitória nas eleições presidenciais do dia 7 foi ratificada. O atual vice-presidente venezuelano Elias Jaua deverá disputar o cargo de governador do Estado de Miranda nas eleições de 16 de dezembro. Jaua deverá enfrentar nas urnas Henrique Capriles, candidato derrotado por Chávez nas eleições presidenciais do dia 7 e que buscará a reeleição.

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As informações são da Dow Jones.

Durante os últimos 18 meses, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, usou seus poderes extraordinários no legislativo para reformular uma série de leis do país, da legislação trabalhista ao Código Penal, incluindo dezenas de leis, apesar das reclamações da oposição que ele estava atuando como um governo de um só homem, disse o vice-presidente venezuelano Elias Jaua nesta segunda-feira.

No total, Chávez aprovou 54 medidas usando o decreto-lei, o qual conferiu ao presidente venezuelano o poder de legislar por decreto, sem consultar o parlamento, disse Jaua em coletiva de imprensa. O decreto-lei expirou ontem, domingo. Jaua rechaçou os críticos que acusaram o mandatário de um governo autocrático e reafirmou que o decreto foi concedido pela Assembleia Nacional a Chávez para acelerar a recuperação da Venezuela após as enchentes destruidoras que atingiram o país em 2010.

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"Na Venezuela, não existe ditadura e a oposição está com boa saúde", disse Jaua. Segundo ele, Chávez consultou os ministros e grupos de cidadãos várias vezes antes de tomar as medidas e assinar as leis.

As informações são da Dow Jones.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, deverá voltar mais tarde nesta quarta-feira de Havana a Caracas, após sua última sessão de radioterapia contra o câncer na capital cubana, disse o vice-presidente Elias Jaua. Segundo ele, a sessão foi bem sucedida. "Nas próximas horas, o comandante presidente Hugo Chávez estará de volta à Venezuela", disse Jaua. Ele disse que Chávez, de 57 anos, se submeteu a sessões diárias de radioterapia. Embora o ciclo de cinco semanas ainda não esteja completo, Jaua disse que "foi um sucesso".

As informações são da Dow Jones.

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A Assembleia Nacional da Venezuela aprovou nesta quinta-feira a viagem do presidente Hugo Chávez a Cuba, onde o mandatário disse que será submetido a uma cirurgia necessária e inadiável. Chávez deverá extrair uma lesão cancerígena de dois centímetros, aparentemente no púbis, onde teve um tumor maligno no ano passado. Os deputados do governo e da oposição aprovaram a viagem e Chávez não designou o vice-presidente Elias Jaua para ocupar o cargo enquanto ele estiver em Havana.

Embora os governistas contem com a maioria na Assembleia de 165 deputados, o bloco opositor também aprovou a viagem por motivos humanitários. O porta-voz do bloco opositor, deputado Alfonso Marquina, disse que seus colegas aprovavam a viagem porque desejam a pronta recuperação do chefe de Estado.

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Ainda não está claro se Chávez, após a cirurgia, repousará na Embaixada da Venezuela em Havana. Em sua carta dirigida à Assembleia, o mandatário de 57 anos pediu para se ausentar por cinco dias a partir de 24 de fevereiro para ser submetido a uma cirurgia "necessária e impostergável".

As informações são da Associated Press.

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