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Enquanto a articulação política no Recife está em torno da vinda do Hub da Latam, o prefeito de Petrolina, Sertão do Estado, Julio Lossio (PMDB), busca a ampliação de voos na cidade. Em reunião com o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, nessa quarta-feira (17), em Brasília, o peemedebista apresentou o crescimento do município e solicitou empenho do ministro de Estado neste aspecto.  

Entre os argumentos apresentados pelo chefe do executivo municipal, ele pontuou a relevância geográfica e econômica do município pernambucano e a quantidade de pessoas recebidas no aeroporto e provindas de vários locais do país, inclusive, do exterior. “Petrolina cresce mais que o Brasil e é preciso acompanhar esta evolução. Hoje o nosso aeroporto já não comporta a demanda que temos e devemos encontrar uma solução para este problema e foi isso que vim buscar junto ao ministro”, esclareceu Lossio.

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O Aeroporto Senador Nilo Coelho, fundado oficialmente em 1981, atualmente opera com três companhias aéreas: Gol, Avianca e Azul. Segundo dados da Infraero, em 2015 o número de aeronaves, que chegam e partem diariamente do Aeroporto, caiu de 8 para 5, chegando a 6 em dois dias da semana.

 

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) afirmou que o ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC) da Presidência da República, Eliseu Padilha, vai articular uma reunião entre o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e os presidentes da Infraero, Antônio Gustavo do Vale, e da TAM Linhas Aéreas, Claudia Sander. A reunião, segundo Bezerra, seria para de avaliar medidas que possam atrair o Hub do Grupo Latam para o Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes. A expectativa é de que o encontro aconteça até o fim deste mês. 

“A confirmação do hub da Latam, no Recife, é fundamental neste processo de fortalecimento (do Programa de Aeroportos Regionais, coordenado pela SAC), já que o aeroporto é administrado pela Infraero e representa um importante gerador de investimentos não só para o Nordeste como para todo o país”, avaliou Fernando Bezerra, ao final do encontro com o ministro Eliseu Padilha. “Pernambuco tem grandes chances de atrair este hub não só pelo fato de o Aeroporto Internacional do Recife ser bem avaliado como também porque nosso estado tem ótima localização geográfica", completou o senador.

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O hub é um aeroporto que concentra voos de conexão e preparado para operar em horário de pico. O equipamento que será instalado no Nordeste pretende melhorar as conexões entre a América e a Europa, com voos que não passem de 10 horas. A expectativa é que o novo centro de voos crie aproximadamente 10 mil empregos diretos e indiretos, com um investimento total de cerca de R$ 4 bilhões.

Noite de terça-feira, 12 de maio, Câmara em ebulição em razão das votações do ajuste fiscal. "Olha o tanto de ligações que já anotei para dar retorno", comenta um assessor por volta das 22h no 4º andar do Palácio do Planalto com outros três colegas. O local é a atual antessala do ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, novo inquilino do espaço destinado à extinta Secretaria de Relações Institucionais.

Da sala, o ministro se dedica a ouvir as demandas dos aliados feitas pessoalmente em um momento de discussões acaloradas.

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A missão foi concedida ao ministro pelo vice-presidente Michel Temer, articulador político do governo. Para não ser interrompido pelas ligações, a maioria de parlamentares e até de alguns ministros, Padilha prefere deixar o aparelho celular aos cuidados do assessor, que tem ao alcance um bloquinho e uma caneta. Em meio às ligações, há um entra e sai do gabinete por onde passam de deputados do "baixo clero" a presidentes de partidos da base.

Com envelopes nas mãos, os políticos são recebidos na porta do gabinete pelo ministro que tem o cuidado de chamar cada um pelo nome. Cerca de meia hora depois saem com o semblante de satisfação. "Isso aqui é um verdadeiro mercado persa", brincou um outro ministro.

"O problema é que, num processo de total desconfiança com o governo, todos resolveram pedir tudo ao mesmo tempo", reclamou o presidente de um partido da base, após deixar o gabinete de Padilha, com uma pasta nas mãos. "Não posso mostrar", se esquivou, como se tivesse em mãos algo precioso.

O segredo em torno das negociações também faz parte das conversas. Isso porque muitas vezes estão em jogo espaços disputados por outras legendas, sempre interessadas em ampliar o seu quinhão ou não perder lugar no governo federal.

O principal foco dos partidos aliados tem sido conquistar estruturas que estão sob o guarda-chuva do ministério comandado pela própria legenda.

Cores

Para dirimir possíveis guerras entre aliados, foi criado um "mapa" com a divisão de cargos. A pasta, que carrega o simbolismo de poder ditar o ritmo da fidelidade dos aliados, fica sobre a mesa de Padilha, numa planilha dividida em três cores. Vermelho: inegociável. Amarelo: em negociação. Verde: negociado. "Hoje temos mais verde", disse Padilha no fim daquela noite de terça.

Mesmo após várias reuniões, Padilha realiza uma última ligação às 23h para o ministro da Previdência, Carlos Gabas. Quer tirar uma dúvida sobre a votação da Medida Provisória 664, que trata de benefícios previdenciários e iria a plenário no dia seguinte.

Após as explicações, ele se despede: "Tudo bem, meu doutor, desculpa estar incomodando nesta hora". Gabas responde: "Soldado não escolhe hora, você sabe que telefone nunca desligo, né!".

Além das negociações do segundo escalão, passou a ser rotina a realização do "petit déjeuner" na residência oficial do vice-presidente no dia de votações importantes. "É para desfazer os últimos focos de tensões", diz Padilha.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro de Relações Institucionais, Pepe Vargas (PT), está fora da articulação política do governo. A presidente Dilma Rousseff decidiu nesta terça-feira (7) que a estrutura da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) será incorporada à da Vice-Presidência da República. Na prática, a medida faz com que o vice Michel Temer (PMDB) seja o novo articulador político do governo. A decisão ocorre depois que o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, recusou convite de Dilma para assumir a SRI.

A presidente Dilma Rousseff conversou nesta terça-feira, 7, com Pepe, no Palácio do Planalto, lamentou o vazamento da notícia sobre o convite para que Padilha assumisse a articulação política e disse que precisava do cargo para contemplar o PMDB. Dilma disse a Pepe que não estava agindo sob pressão dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), nem do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). "Essa conta é nossa. Não é sua", afirmou a presidente, na conversa com Pepe.

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O líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), confirmou que Temer acumulará as funções de vice-presidente da República com as atribuições de ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI).

De acordo com Oliveira, Dilma também pediu aos aliados a reedição do pacto pela responsabilidade fiscal, firmado pelo governo em novembro de 2013, em um momento em que o Planalto tentava recuperar a credibilidade da economia brasileira e buscava sinalizar ao mercado financeiro o comprometimento do governo com a austeridade fiscal.

Durante a reunião com aliados, a presidente anunciou que toda a estrutura da Secretaria de Relações Institucionais passa para a Vice-Presidência. O senador não soube dizer se o cargo de ministro-chefe da SRI seria extinto.

"O presidente Temer é nosso presidente nacional, foi três vezes presidente da Câmara dos Deputados, tem bastante bagagem para fazer esse entendimento (com a base aliada). Com respeito ao ministro Pepe Vargas, Dilma deu uma avançada nessa questão ao levar o vice para acumular a função de coordenador político", comentou Eunício Oliveira.

"Temer tem uma posição de homem equilibrado, vai ajudar e muito. A gente tem de evoluir para dar uma segurada nessa crise", disse o peemedebista.

O convite a Padilha ocorreu na tarde dessa segunda-feira e desencadeou uma crise dentro do governo. Antes mesmo da decisão de Padilha chegar à petista, Pepe Vargas sinalizou que iria deixar a pasta.

O mal-estar instaurado com os acenos da presidente Dilma ao PMDB pôde ser notado na reunião de líderes da base aliada realizada na tarde de hoje no Palácio do Planalto. Pepe não participou.

A reunião realizada entre a presidente Dilma e Temer ocorreu após um último encontro de Padilha com o vice-presidente da República. O argumento oficial levado à petista foi o de que Padilha não pôde aceitar por estar com um filho recém-nascido, atualmente sob os cuidados da esposa, que mora em Porto Alegre (RS).

Eliseu Padilha já havia demonstrado, porém, ser contrário à mudança de pasta logo após o aceno da presidente Dilma, na tarde de segunda-feira, 6. Num primeiro encontro com integrantes da cúpula do PMDB, no início da noite da segunda, ele hesitou sobre o convite e ressaltou que estava "contente" na atual pasta. Ele também integra o chamado núcleo político estendido, criado por Dilma para acomodar a legenda, o PSD e o PCdoB nas discussões de propostas do governo.

Dentro do PMDB prepondera também o sentimento de que o modelo adotado por Dilma na SRI não é o ideal. Peemedebistas alegam que o ministro da pasta não tem autonomia para tomar decisões e em razão disso é constantemente alvo de ataques dos "aliados". Diante desse cenário, segundo relatos de integrantes do partido, no encontro no gabinete de Temer, o ministro Eliseu Padilha chegou até a comparar a SRI a um "cemitério de políticos".

Escolhido pela presidente Dilma Rousseff para ocupar a Secretaria de Relações Institucionais, o ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil) demonstra, até o momento, resistência para mudar de pasta. Essa postura foi relatada à reportagem por três integrantes da cúpula do partido que acompanharam reuniões realizadas na noite desta segunda-feira, 6, em Brasília, após o aceno de Dilma. Os encontros para discutir o tema entraram pela madrugada.

Logo no primeiro, no início da noite, no gabinete do vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, Padilha teria hesitado sobre o convite e ressaltado que está "contente" na atual pasta. Ele também integra o chamado núcleo político estendido, criado por Dilma para acomodar a legenda, o PSD e o PC do B nas discussões de propostas do governo. Dentro do PMDB, prepondera ainda o sentimento de que o modelo adotado por Dilma na SRI não é o ideal. Peemedebistas alegam que o ministro da pasta não tem nenhuma autonomia para tomar decisões e em razão disso é constantemente alvo de ataques dos "aliados".

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Diante desse cenário, segundo relatos de integrantes do partido, no encontro no gabinete de Temer, o ministro Eliseu Padilha chegou até a comparar a SRI a um "cemitério de políticos". Apesar da resistência dele, as conversas entre os integrantes da cúpula do PMDB permanecem nesta terça.

A expectativa é que o Palácio do Planalto faça algum aceno no sentido de ampliar o poder de articulação da SRI. Esse aceno passaria por um gesto da Casa Civil, comandada pelo ministro Aloizio Mercadante, que migraria algumas atribuições concentradas no ministério para a SRI. Essa possibilidade também atenderia a alguns setores do PT ligados ao ex-presidente Lula, que defendem que Mercadante deve ficar ajudando o governo apenas nas questões técnicas e se afastar da articulação política.

Dentro das negociações da ida de Eliseu Padilha para a SRI também está a busca por uma cadeira na Esplanada para o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Caso Padilha aceite ir para a articulação, abre-se a vaga na Aviação Civil. Henrique Alves insiste, no entanto, em ir para o ministério do Turismo, que por sua vez está ocupado por Vinicius Lages, apadrinhado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Renan também se reuniu com integrantes do PMDB na noite de ontem. Ele tem dito às pessoas próximas que não vê problemas em Henrique Alves ocupar o Turismo e que a resistência ao nome do ex-deputado para ocupar um cargo na Esplanada está em Dilma e não nele.

A presidente Dilma Rousseff convidou nesta segunda-feira, 6, o titular da Aviação Civil, Eliseu Padilha (PMDB), para assumir a articulação política do governo, em nova tentativa de acordo com o partido aliado para aprovar o ajuste fiscal. A intenção de Dilma é mexer no ministério para conciliar os interesses do PMDB tanto na Câmara como no Senado, onde o Palácio do Planalto enfrenta mais dificuldades para aprovar no Congresso as medidas do ajuste.

O convite para que Padilha entre no lugar de Pepe Vargas (PT) na Secretaria de Relações Institucionais foi feito perto da hora do almoço, após a posse do ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro. À noite, porém, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), demonstrou que o impasse com o partido ainda continuava.

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"Se a presidente escolheu (Padilha) por opção dela, parabéns. Da nossa parte, não há indicação desta natureza nem achamos que esta é a razão para melhorar ou piorar a relação com o governo", disse Cunha, ao sinalizar que o seu indicado para o primeiro escalão é o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Dilma estava ao lado do vice-presidente, Michel Temer, quando fez a sondagem a Padilha, sob o argumento de que precisava da "experiência" dele no Planalto. Ex-ministro dos Transportes de Fernando Henrique Cardoso, o titular da Aviação Civil disse que estava "à disposição", mas nada foi fechado ali.

"Estamos fazendo considerações políticas e são necessárias muita consultas para definir as mudanças ministeriais. Houve cogitação, mas não convite. Não tem nada concreto", amenizou Temer, que se reuniu à noite com Padilha, Alves e com o ex-ministro Moreira Franco, no Planalto. De lá seguiram para o Palácio do Jaburu, onde esperavam o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

O novo formato do "núcleo duro" foi planejado por Dilma para acalmar uma ala do PMDB e não mexer no ministro do Turismo, Vinícius Lages, afilhado político de Renan. Tudo porque, desde que ela aceitou indicar Henrique Eduardo Alves para o Turismo, Renan ampliou as retaliações ao governo no Congresso.

A nomeação de Alves para a cadeira de Lages já estava acertada. Agradou a Cunha, mas contrariou Renan, que não quer o afilhado fora da pasta. Agora, se Padilha aceitar tocar a Secretaria de Relações Institucionais, Dilma calcula que terá um problema a menos, pois pode indicar Alves para Aviação Civil e não mexer em Lages - o que, em tese, deixaria Renan sem motivos para se queixar da mudança no ministério. Outra hipótese seria pôr Lages no lugar de Padilha na Aviação Civil e Alves no Turismo. Tudo, porém, ainda depende de acordo com Renan.

Lula

A mudança na articulação política do Planalto foi sugerida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nos últimos dias, preocupado com as novas manifestações contra o governo, previstas para domingo, Lula intensificou a cobrança e disse que, se Dilma não mexer agora nos interlocutores com o Congresso, trilhará um caminho sem volta.

Na avaliação de Lula, o Senado e a Câmara se transformaram em uma trincheira contra o governo após a Operação Lava Jato. Renan e Cunha constam da lista de políticos suspeitos de participação no esquema de desvio de recursos da Petrobrás.

Padilha ainda resiste a assumir a cadeira de Pepe Vargas por avaliar que, no atual modelo de articulação, quem manda mesmo é o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT). Dilma, no entanto, garantiu a ele que o PMDB terá autonomia para as negociações com o Congresso. Hoje, o PMDB comanda sete ministérios.

A força-tarefa para aprovar o ajuste fiscal e as medidas que restringem o acesso a benefícios trabalhistas, como o seguro-desemprego, foram temas da reunião de ontem da coordenação de governo, que contou com a presença do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Dilma vai reunir hoje os líderes aliados na Câmara e no Senado, além dos presidentes de partidos da base, para pedir ajuda na aprovação do pacote. (Colaboraram Lisandra Paraguassu, Daniel Carvalho e Rafael Moraes Moura)

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O novo ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha (PMDB) afirmou que existe uma forte tendência de que o Aeroporto Internacional Salgado Filho, localizado Porto Alegre, seja leiloado à iniciativa privada como parte de um amplo projeto que incluiria, na licitação, o compromisso da concessionária vencedora em também construir um novo aeroporto na região.

Segundo ele, esta é a alternativa prioritária da SAC para melhor atender a demanda crescente na região. "É a nossa posição", disse em entrevista coletiva.

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Padilha se reuniu na tarde desta sexta-feira, 9, com o governador gaúcho, José Ivo Sartori (PMDB), para discutir a proposta. Se a ideia for levada adiante, serão mantidos dois contratos de obras do Salgado Filho que hoje estão em andamento - ampliação do terminal de passageiros e do sistema de pátios e pistas de táxi. Outras duas obras inicialmente previstas - ampliação da pista e do terminal de cargas - serão abandonadas.

A proposta defendida por Padilha prevê que, ao invés de concluir todas as obras de ampliação do Salgado Filho, seja feito um investimento em outro projeto na Região Metropolitana de Porto Alegre: a construção do Aeroporto 20 de Setembro, na cidade de Portão, localizada a cerca de 20 quilômetros da capital. A nova unidade comportaria 4 pistas de 4 mil metros e um amplo terminal de cargas.

Segundo Padilha, as quatro obras hoje em execução no Salgado Filho têm um custo em torno de R$ 1,1 bilhão e uma vida útil de 10 ou 12 anos, já que depois desse período, pelas projeções, o aeroporto voltaria a ser insuficiente para atender a demanda.

Por isso, a alternativa de combinar a concessão do Salgado Filho com a construção de um novo aeroporto é considerada mais vantajosa. "Se eu não preciso gastar, por que vou gastar? O mercado quer o aeroporto", afirmou.

Ele explicou que a ideia de incluir a concessão do Salgado Filho e a construção do 20 de setembro no "mesmo pacote" se deve ao fato de que não haveria viabilidade comercial para que duas empresas diferentes operassem as unidades.

Padilha esclareceu que o governador propôs a criação de um grupo de trabalho para discutir a proposta. O objetivo é levar o assunto dentro de um mês à presidente Dilma Rousseff, que dará a palavra final. Definido o projeto, o leilão para conceder o Salgado Filho à iniciativa privada ocorreria em um ano, provavelmente no início de 2016.

A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu rejeitar denúncia da Procuradoria Geral da República contra o deputado federal Eliseu Padilha (PMDB-RS) e arquivar o inquérito sobre o envolvimento do parlamentar em suposto esquema de desvio de verba pública de merenda escolar.

A defesa do deputado alegou que a instrução que investigou o suposto esquema é nula, pois foi realizada fora do Supremo, mesmo com ciência de que se tratava de investigação de parlamentar federal, detentor de prerrogativa de foro. Além disso, a defesa sustentou a ilegalidade de quebra de sigilo telefônico de pessoas próximas a Padilha. A investigação teve início em 2007.

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O relator, ministro Marco Aurélio, relembrou seu posicionamento já apontado em outro julgamento no sentido de que é inadmissível que uma investigação prossiga fora do Supremo quando fica claro que há referências a detentor de prerrogativa de foro.

A PGR sustentou que os dados apurados sobre o parlamentar surgiram de forma acidental em face de investigação contra terceiros. No entanto, os demais ministros seguiram o entendimento de Marco Aurélio."Tenho insistido que, em um País complexo como o Brasil, o foro por prerrogativa de função se justifica", disse o ministro Dias Toffoli. "Não podemos deixar poderes locais, polícia local, investigar autoridades da nação brasileira", completou o ministro.

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