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Estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que uma em cada dez crianças em todo o mundo é submetida ao trabalho infantil. A conclusão está em um estudo divulgado nessa terça-feira (19) na Assembleia das Nações Unidas, que estimou em 152 milhões o número de crianças entre 5 e 17 anos submetidas ao trabalho infantil em 2016.  

Cerca de 73 milhões, quase a metade delas, trabalham em atividades consideradas perigosas, que colocam em risco a saúde, a segurança ou o desenvolvimento moral dessa criança em áreas como a mineração e a construção civil. 

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O ano de 2016 foi marcado pelo envolvimento de políticos em escândalos de corrupção e na administração pública federal, o quadro não foi diferente. De acordo com um relatório divulgado pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU), no ano passado foram demitidos 550 agentes públicos pela prática de atividades ilícitas. Desde o início das investigações internas, em 2013, o Governo Federal já expulsou 6.209 servidores. 

Do total, foram registradas 445 demissões de servidores efetivos; 65 cassações de aposentadorias e 40 destituições de ocupantes de cargos em comissão. A maioria deles, 116, estava lotada no estado do Rio de Janeiro. Já 67 estavam em São Paulo. Em Pernambuco, 15 servidores receberam a punição. 

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O principal motivo das expulsões foi a prática de atos relacionados à corrupção, com 343 penalidades aplicadas ou 65,3% do total. O percentual aumentou em relação a 2015, quando atingiu 61,4. Já o abandono de cargo, a inassiduidade ou a acumulação ilícita de cargos são fundamentos que vêm em seguida, com 158 dos casos (24,4%). Também figuram entre as razões que mais afastaram servidores: proceder de forma desidiosa e a participação em gerência ou administração de sociedade privada. 

Os dados não incluem os empregados de empresas estatais, a exemplo da Caixa Econômica, dos Correios e da Petrobras. Os servidores apenados, nos termos da Lei Ficha Limpa, ficam inelegíveis por oito anos. Além disso, dependendo do tipo de infração cometida, também podem ficar impedidos de voltar a exercer cargo público. 

Histórico

Dos 6.209 servidores expulsos pelo Governo Federal, 5.172 foram demitidos; 493 tiveram a aposentadoria cassada; e 544 foram afastados de funções comissionadas. Nos últimos 14 anos, as unidades da federação com número mais elevado de punições foram Rio de Janeiro (1.096), Distrito Federal (763) e São Paulo (667). As pastas com a maior quantidade de estatutários expulsos foram o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (1.558), Ministério da Educação (1.031) e Ministério da Justiça e Cidadania (981).

Já na comparação proporcional, o Amazonas é o Estado que registrou a maior média de servidores federais punidos, com 11,6 expulsões por cada mil servidores, seguido do Mato Grosso do Sul (9,6 por mil), São Paulo (8,57 por mil) e Maranhão (8,51 por mil). No mesmo tipo de relação, considerando os órgãos, o Ministério das Cidades obteve o índice mais elevado com 22,3 expulsões por cada mil servidores. Os números proporcionais se referem aos últimos seis anos.

De volta ao palco onde se sagrou campeão mundial em 2009, Jenson Button não se deixa abalar pela decepcionante temporada da McLaren. Às vésperas do GP do Brasil de Fórmula 1, o piloto inglês pediu paciência aos torcedores nesta quinta-feira, no Autódromo de Interlagos, e afirmou que a equipe dará um "grande passo" no próximo ano.

"Estamos tirando muitas lições nesta temporada. Aprendemos bastante com a nova unidade de potência, com a nova aerodinâmica porque tudo ficou muito diferente do que era uma McLaren normal", disse o inglês, referindo-se ao trabalho conjunto entre a equipe e a Honda, que voltou a fornecer motor para o time inglês neste ano. "É uma parceria ainda muito nova."

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Neste primeiro ano de trabalho nesta nova edição da parceria entre McLaren e Honda, os resultados foram decepcionantes. Até agora a equipe somou apenas 27 pontos no Mundial de Construtores. Para efeito de comparação, é a mesma pontuação obtida somente pelo brasileiro Felipe Nasr, um dos estreantes do ano. A McLaren ocupa somente o nono lugar na tabela. Em 2014, foi a quinta melhor do ano, com 181 pontos.

Apesar disso, Button acredita que a equipe tem desempenhado boa performance ao longo da temporada. "Acho que estamos fazendo um bom trabalho. Estamos tirando o máximo do que temos, estamos maximizando o potencial do carro no momento", declarou o piloto, que somou pontos somente em quatro corridas até agora em 2015. "Mesmo vivendo momentos difíceis [na F1] a equipe não perdeu sua confiança."

Por isso, o inglês aposta que a McLaren dará um "grande passo" na próxima temporada, ao amadurecer a parceria com a Honda, que estava desatualizada ao passar os últimos anos afastada da F1. "Nós obviamente vamos dar um grande passo à frente no próximo ano. Temos certeza disso."

Antes disso, Button concentra sua atenção na corrida de São Paulo. Ciente das limitações do seu carro, ele espera novos obstáculos pela frente. Mas não desanima. "Não será um fim de semana fácil, mas com certeza será melhor que o último", disse, ao citar o 14º lugar no GP do México. "Estou ansioso e vamos tentar tirar o máximo do que temos, que é sempre o que fazemos."

A Kroton Educacional vai expandir sua rede de polos de ensino a distância (EAD) no próximo ano com a ativação de 30 unidades já credenciadas pelo Ministério da Educação e que não estavam em operação, informou o vice-presidente de EAD e polos da companhia, Roberto Valério. Durante reunião com analistas e investidores, ele destacou que estes polos passarão a funcionar para o processo de captação de novos alunos do primeiro semestre de 2016.

Com os 30 novos polos, a Kroton chega a 708 unidades que servem de apoio presencial para os alunos da modalidade de ensino a distância. O número já desconsidera os pontos que serão vendidos com a alienação da Uniasselvi, instituição que a Kroton tem que vender em razão de um acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) quando da aprovação da fusão com a Anhanguera.

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Valério informou ainda que a Kroton tem hoje 448 polos em processo de credenciamento pelo MEC. A maior parte deles já recebeu visitas de avaliadores, mas o processo de credenciamento ainda pode levar alguns meses, segundo o executivo, e por isso a companhia ainda não conta com todos eles na elaboração do processo orçamentário de 2016.

Ele ponderou que, embora a Kroton tenha hoje a maior rede de polos de ensino a distância do Brasil, a companhia ainda vê oportunidades de crescimento. De acordo com ele, mesmo com a rede já ampla, a companhia tem hoje 36% dos alunos de ensino a distância do Brasil e está presente em regiões que representam 45% do potencial de consumo. Se a presença for ampliada com os novos polos pedidos, disse, a companhia pode chegar a 1.156 polos, com 60% desse potencial de consumo.

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