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Um violinista britânico que havia esquecido em um trem seu violino de 310 anos e avaliado em 250.000 libras (321.000 dólares, 290.000 euros) recuperou o valioso instrumento, informou a polícia nesta segunda-feira.

“O violino foi devolvido”, afirmou a Polícia Britânica de Transportes (BTP) à AFP, depois de, na semana passada, ter postado uma imagem de uma câmera de vigilância que mostrava um homem suspeito de ter encontrado e levado o instrumento.

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O violinista Stephen Morris se mostrou feliz no Twitter por ter recuperado seu violino e garantiu que está “de volta em casa são e valvo”. Também publicou uma foto beijando o instrumento, fabricado pelo alemão David Tecchler em 1709.

Ele havia esquecido num trem de Londres para Orpington, sudeste da capital britânica, na noite de 22 de outubro.

Segundo a BBC, Morris foi contatado diretamente no Twitter, após a publicação da polícia, por alguém que dizia conhecer o suspeito.

Na noite de sexta-feira passada, foi organizada uma reunião no estacionamento de um supermercado, em que um homem entregou o instrumento sob a supervisão de policiais em roupas civis.

"O homem se desculpou e disse que queria entregar pessoalmente”, explicou Morris à BBC, que tocou ao lado de estrelas como David Bowie ou Steve Wonder e na trilha de filmes como as sagas “O Senhor dos Anéis” e “James Bond”.

Segundo a polícia, nenhuma ação será tomada contra o homem que devolveu o violino.

Alexander Soljenítsin, um dos mais célebres escritores do século XX e símbolo da oposição ao regime soviético, parece um pouco esquecido pelos jovens russos, dez anos após sua morte.

"Soljenítsin é um dissidente, alguém que se opôs ao regime soviético, e um grande escritor", resume Sania Poliakovski, de 23 anos, estudante de Relações Internacionais em Moscou, reconhecendo, porém, nunca ter lido nada do autor, falecido em 3 de agosto de 2008.

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"Falaram um pouco dele no colégio, no curso de Literatura e no curso de História, mas eu não me lembro muito", completou o jovem.

Dando a entender que os professores não se atêm muito sobre a obra de Soljenítsin, Sania comenta: "foi minha mãe que me explicou que se trata de um dos maiores escritores do século XX".

A diferença de interesse entre as gerações é flagrante. Sua mãe, Elena, lembra-se com emoção de ter descoberto um livro de Soljenítsin escondido na biblioteca de casa na época soviética.

- Fruto proibido -

"Eu era adolescente, e meus pais me explicaram que não podia dizer para ninguém que tínhamos esse livro em casa. Isso tinha o gosto do fruto proibido! Tudo isso foi um outro tempo, que meu filho nem consegue imaginar", conta ela.

Sania é um exemplo típico de uma jovem geração na Rússia que não sabe muito sobre o período soviético e ignora quase tudo de Soljenítsin, grande figura da dissidência na então URSS, Prêmio Nobel de Literatura em 1970 por seus romances e escritor de renome mundial após o lançamento de "O arquipélago Gulag" em 1973, uma obra monumental sobre os campos stalinistas.

"Em uma turma de 30 alunos, no máximo dois, ou três, leram um livro de Soljenítsin. A maioria não sabe nada dele", lamenta Alexandre Altunian, professor na Faculdade de Jornalismo da Universidade Internacional de Moscou.

Obras do escritor aparecem em programas de aulas nas escolas, mas cada professor decide quanto tempo dedicará ao autor e, na falta de tempo, seu estudo é, com frequência, limitado ao mínimo, reconhecem vários docentes do Ensino Médio.

Já aqueles que insistem nos escritos de Soljenítsin o fazem, em geral, por questões morais e políticas.

- 'Necessidade' de Soljenítsin -

"Precisamos muito ler Soljenítsin hoje, no momento em que se multiplicam as tentativas de negar as repressões stalinistas, no momento em que alguns afirmam que nada de terrível aconteceu naquela época", defende Olga Maïevskaïa, professora de Russo e de Literatura Russa.

Olga dedica várias aulas a obras literárias de Soljenítsin, como "A casa de Matriona", e a outras que tratam da temática dos campos e das repressões, como um "Um dia na vida de Ivan Denissovitch" e "O arquipélago Gulag".

"Eu cito para meus alunos as passagens mais fortes do 'Arquipélago Gulag'. O que é inacreditável, o que não contamos para eles nos cursos de História. É a História do nosso país! É preciso que eles a conheçam para que ela não se repita mais", alega Maïevskaïa.

Os esforços dessa professora vão na contracorrente da tendência dominante que vê na Rússia uma reabilitação crescente de Stalin e de todo período soviético, em paralelo a uma vontade de não insistir nas sangrentas repressões da época comunista, ou mesmo de ignorá-las.

No ano passado, uma pesquisa do instituto VTsIom sobre os "ídolos russos do século XX" colocava Alexander Soljenítsin em quinto lugar, atrás do ator e cantor Vladimir Vyssotski, do primeiro cosmonauta Yuri Gagarin, do marechal Gueorgui Jukov, herói da Segunda Guerra Mundial, e de Stalin.

O ano de 2018, décimo aniversário de sua morte e do centenário de seu nascimento, será marcado pela organização de várias exposições e pela inauguração de uma estátua do escritor na rua que leva seu nome em Moscou.

Um marchand apresentou uma denúncia por roubo depois de esquecer um quadro avaliado em 1,5 milhão de euros na mala de um táxi em Paris, informou a polícia.

"Ele deveria encontrar um colecionador no centro da capital francesa na quinta-feira passada", disse uma fonte policial.

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"Pegou um táxi, colocou a obra na mala e depois 'esqueceu'. O marchand não conseguiu localizar o veículo e apresentou uma denúncia por roubo no sábado, de acordo com a mesma fonte.

O quadro é uma pintura do ítalo-argentino Lucio Fontana, da série "Concetto spaziale", composta por obras monocromáticas com cortes verticais.

A obra está avaliada em 1,5 milhão de euros, confirmou a fonte policial.

Os fãs de Esqueceram de Mim que esperavam por um grande retorno de Macaulay Culkin, astro de maior sucesso dos anos 1990 em Hollywood, podem desistir, pois o ator revelou que não quer saber mais de atuar. Aos 35 anos de idade, em entrevista a New York Magazine, Mcaulay, que também é vocalista da banda The Pizza Underground, disse não ter mais interesse me voltar à TV, muito menos aos cinemas:

- Sou um cara na casa dos 30 anos de idade que está essencialmente aposentado. Eu meio que vou aonde o vento me levar, explicou o ator.

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Vivendo entre os Estados Unidos e a França, Culkin contou que ainda é reconhecido nas ruas norte-americanas, mas que, quando está na Europa, adora saber que vive no anonimato:

- Faço caminhadas às duas ou quatro da manhã, quando não tem ninguém nas ruas. É tranquilo para mim passar despercebido. O que acontece é que quando percebem que sou eu, não se importam. E penso: Onde é que essas pessoas estiveram durante toda a minha vida?

Mas para quem quer aproveitar o último gostinho de ver o loiro atuando, anote na agenda: no próximo dia 15 é liberado para download o filme Adam Green’s Aladdin, uma versão moderna do clássico Aladdin, que só ficará disponível na internet, sem lançamento nos cinemas.

Um adolescente autista de 17 anos foi encontrado esquecido, no final da noite de segunda-feira, 24, no interior do Centro de Reabilitação Social (CRS) de Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Ele ficou mais de cinco horas trancado e no escuro na unidade.

A Secretaria de Assistência Social de Taboão da Serra informou em nota na tarde desta terça-feira que instaurou sindicância interna para apurar o ocorrido no CRS.

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No comunicado, assinado pelo secretário de comunicação da prefeitura, José Ribeiro Júnior, a secretaria esclarece que este foi um "fato pontual e que foge do padrão de excelência com que os deficientes são atendidos há mais de 4 anos nesta unidade. As circunstâncias em que aconteceu o incidente estão sendo apuradas com rigor para que os responsáveis sejam identificados e se tomem as devidas providências", diz.

"O CRS atende hoje 126 jovens e adultos em dois turnos, manhã e tarde, e foi criado pela Prefeitura com a finalidade de proporcionar reintegração dos deficientes de Taboão da Serra ao convívio social", completa a nota.

Segundo a família do garoto, às 17h os funcionários da instituição entraram em contato e disseram que a van que faz o transporte dos pacientes para casa estava quebrada e que seria necessário buscá-lo no local. Ao chegar à unidade, que atende pessoas com necessidades especiais, o lugar estava fechado e os familiares do adolescente consideraram que outro veículo teria feito o transporte.

Como não encontraram o rapaz em casa, os parentes foram à delegacia prestar queixa de desaparecimento. Segundo o guarda municipal Marcelo Blanco, que ajudou a encontrar o rapaz, o delegado recusou-se a registrar o boletim de ocorrência de desaparecimento porque o tempo necessário para caracterizar a situação não havia passado.

Os parentes do jovem pediram auxílio à Guarda Municipal. Desconfiados de que o adolescente pudesse ainda estar dentro do centro de reabilitação, dois agentes pularam o muro da unidade, disse Blanco."Nós iluminamos a janela da secretaria, o rapaz puxou a cortina e pudemos vê-lo. Ele estava muito agitado e tinha espalhado tudo lá dentro."

Eram cerca de 23h quando o jovem foi encontrado. A família contou que o adolescente estava muito nervoso, com fome e, por conta do incidente, não tomou os medicamentos controlados no horário correto.

Ariane, irmã do rapaz, registrou o boletim de ocorrência na delegacia central de Taboão da Serra. Selma Basílio, diretora do CRS, foi à delegacia falar sobre o caso, mas não foi localizada pela reportagem.

O adolescente M., de 17 anos, portador de autismo, foi encontrando abandonado, no final da tarde desta segunda-feira (24), no interior do Centro de Reabilitação Social Municipal Renato Feliphe Hanai Mendes, localizado na altura do nº 80 da Rua João Floriano, no Jardim Vitória, em Taboão da Serra, na Grande São Paulo.

Eram 17h quando funcionários do estabelecimento ligaram para os parentes do menor informando que a van que faz o transporte dos alunos havia quebrado e que alguém da família deveria ir até o Centro de Reabilitação para buscá-lo. Quando os parentes do adolescente chegaram, o estabelecimento já estava fechado. Eles voltaram para casa pensando que outro veículo havia levado o rapaz, porém o jovem não voltou para a residência.

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Segundo o guarda municipal 2ª Classe Marcelo Blanco, os parentes foram à delegacia prestar queixa, porém o delegado disse que deveriam esperar mais um pouco para poder registrar boletim de ocorrência de desaparecimento. Já estava escuro quando a Guarda Municipal foi acionada pela família do adolescente.

"Nós fomos até a escola e, como já estava fechada e não havia nenhum vigia, resolvemos pular o muro. Nós iluminamos a janela da secretaria e o rapaz então puxou a cortina e pudemos vê-lo. No momento em que entramos no local ele estava muito agitado e espalhado tudo lá dentro", relatou Blanco.

Os parentes disseram aos guardas que o adolescente estava com fome e já havia passado do horário de tomar os medicamentos. Os pais do rapaz, segundo Blanco, são surdos-mudos e a foi irmã mais velha dele, de prenome Ariane, quem registrou queixa após a localização do jovem. A reportagem tentou falar com a diretora do CRS, Selma Basílio, mas ela já não estava mais na delegacia e não foi encontrada.

"Nós conversamos com ela (Selma), que disse que não pôde estar nesta segunda-feira na escola porque teve que resolver alguns assuntos pessoais e foi justamente neste dia que ocorreu o problema", acrescentou o guarda municipal. Segundo os policiais do 1º Distrito Policial de Taboão da Serra, o delegado plantonista estava ocupado com um flagrante de porte ilegal de arma e informou que a reportagem deveria solicitar uma cópia do boletim de ocorrência à Secretaria de Segurança Pública. O caso foi registrado como "periclitação de vida e saúde de outrem".

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