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O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que atuou como deputado federal constituinte, exibiu nas redes sociais um exemplar do texto original da Constituição de 1988 que pertence a ele. Na primeira página, constam assinaturas de outros constituintes. Nesta quinta-feira, 5, a Carta Magna completa 35 anos.

"Eu tive a honra de servir ao Brasil nesse momento decisivo de sua história ao lado de grandes mulheres e homens públicos, como o presidente Lula. Havia debates acalorados, mas uma regra de ouro: o respeito pela democracia. Neste 5 de outubro, o espírito de 1988 vive: a democracia é um patrimônio do povo brasileiro, que deve ser protegido de seus detratores", disse Alckmin em publicação no X (antigo Twitter).

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Alckmin, 70 anos, tinha 35 quando a Assembleia Nacional Constituinte iniciou os trabalhos em 1987. Como deputado constituinte, votou a favor da participação popular no processo legislativo, do direito ao voto aos 16 anos e da reforma agrária. Ele teve posições contrárias à nacionalização das reservas minerais e à licença-paternidade. Os dados são do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP).

Nesta quinta, na solenidade em comemoração ao aniversário da Constituição no Congresso, Alckmin disse que a Carta foi "a maior obra legislativa já realizada em benefício da nação", relembrou sua atuação como deputado constituinte entre 1987 e 1988 e exaltou a memória do presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Ulysses Guimarães.

"Há 35 anos, em Assembleia Nacional Constituinte, promulgavam neste lugar uma nova Constituição para um novo tempo. E o novo tempo significava um novo pacto e também um novo compromisso. Um pacto de conciliação com mais justiça e igualdade e um compromisso com a liberdade. Desse modo, foi assim restituído o Estado Democrático de Direito entre nós", afirmou.

A cerimônia também contou com a participação dos presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.

Em meio à queda de braço entre o Supremo Tribunal Federal e o Congresso, a abertura da sessão plenária da Corte máxima na tarde desta quinta, 5, foi marcada pela exaltação dos líderes dos Três Poderes à Constituição, que completa 35 anos, e um afago do ministro Luís Roberto Barroso aos presidentes do Senado e da Câmara.

Após um prólogo da atriz Fernanda Montenegro - que, em vídeo, leu trechos da lei maior - o vice-presidente da República Geraldo Alckmin e os presidentes do Senado e da Câmara, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira, discursaram sobre os avanços da Carta Magna. Os parlamentares enfatizaram o papel do Legislativo e a separação de poderes.

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Em resposta, Barroso afirmou que os Poderes vivem em 'parceria institucional': "Não existem poderes hegemônicos."

O presidente do STF destacou a simbologia de uma solenidade com a presença da cúpula do Executivo, Legislativo e Judiciário durante a celebração dos 35 anos da Constituição. Em seguida, fez um desagravo a Lira e Pacheco, exaltando os pronunciamentos dos parlamentares quando das eleições e dos atos golpistas do 8 de janeiro.

"Estamos celebrando os 35 anos da Constituição Federal, um período de muitas conquistas e desafios. Entre as conquistas, gosto de lembrar da estabilidade institucional, sempre num motivo de comemoração em um País em que as quebras da legalidade marcaram todo o período republicano. De modo que é impossível exagerar na importância desses 35 anos de democracia e estabilidade que nós temos vivido, apesar de um susto ou outro", assinalou.

Barroso lembrou de 'vitórias' em matérias de direitos humanos e direitos fundamentais, mas, de outro lado, destacou 'desafios importantes' a serem enfrentados no País: a pobreza extrema, com 30% da população em insegurança alimentar; as 'desigualdades profundamente injustas' - com menção a um estudo que mostra que 'seis pessoas no País possuem a riqueza da metade da população' -; e a violência urbana e o crescente crime organizado.

Segundo o presidente do STF, a Constituição 'fez o Executivo voltar a seu 'tamanho normal', o Legislativo ocupar o espaço que verdadeiramente lhe pertence e produziu uma isenção institucional importante do Judiciário'.

"Como eu, o presidente Pacheco e o presidente Lira, estamos em pleno acordo: não existem poderes hegemônicos, nós todos vivemos em parceria institucional, pelo bem do Brasil, como deve ser a vida democrática", frisou.

Barroso finalizou seu discurso dizendo que a história é um 'caminho que se escolhe, que se traça'.

"Estamos aqui procurando empurrar a história na direção certa. Acho que andamos na direção correta, ao longo do tempo, embora não na velocidade desejada. Compartilhamos a impaciência em fazer o Brasil chegar no lugar que nós achamos que ele merece. O futuro atrasou um pouco, mas acho que ainda está no horizonte e é pra lá que nós vamos", ponderou.

O que disseram Alckmin, Lira e Pacheco sobre Constituição de 1988

O vice-presidente da República Geraldo Alckmin afirmou que a Constituição de 1988 deu 'voz aos injustiçados e oprimidos, assegurou oportunidades e foi inspirada pelas ruas, com a cara do povo brasileiro, feitas pelas mãos do povo'. "Ela não promete demais, nós é que fizemos de menos. Estamos em débito com o futuro que a Constituição prevê", indicou.

Ao lado do presidente do STF, Alckmin exaltou o papel da Corte como guardiã maior da Constituição. "Que as lições deixadas por essa ultima quadra do processo eleitoral nos permitam aprender que somos um povo vocacionado para a paz, a liberdade e a justiça e que o caminho mais seguro para alcançar esse ideal é a via legitima da democracia", frisou.

Em um clima tensão com o Judiciário, os presidentes do Senado e da Câmara, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira, participaram da solenidade. O Congresso trava um embate com o Judiciário na discussão de temas como o aborto e o marco temporal. Nesta quarta, 4, o Senado aprovou uma PEC para conter decisões monocráticas nos tribunais superiores. Em paralelo, parlamentares voltam a sugerir mandatos por tempo limitado para os integrantes da Corte.

Pacheco exaltou a Constituição dos 'direitos e garantias individuais, que garante o direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e propriedade'. Ponderou que a maior função do STF é proteger a Constituição e frisou que, 'no contexto da separação de poderes', a Corte é 'fundamental na defesa da jovem e tão testada democracia'. Com relação ao 8 de janeiro, o presidente do STF disse ainda que as 'instituições foram testadas e mostraram força'.

Já Arthur Lira destacou o esforço do Congresso para manter a Constituição 'viva e sempre atual', com um 'contínuo processo de dialogo e formação de consensos. "A ninguém é dado o direito de descumprir a Constituição Federal", indicou.

Referência para todo ordenamento jurídico brasileiro, a Constituição Federal (CF) de 1988 completou 35 anos nesta quinta-feira (5). Muito além da ampliação de direitos e garantias sociais, o texto considerado moderno para a época já citava a defesa do Meio Ambiente e impôs limites no Estado após a ditadura.

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A Assembleia Nacional Constituinte completa 30 anos de instalação. Na foto, o presidente da assembleia, deputado Ulysses Guimarães, no dia da promulgação do texto - Arquivo/Agência Brasil

O Defensor-Público Geral de Pernambuco, Henrique Seixas, destacou que o documento consolidou a luta pelos Direitos Humanos ao longo da sua existência. Também conhecida como "Constituição Cidadã", a CF88 buscou refletir o compromisso do Estado com a promoção, proteção e defesa das gerações dos Direitos Humanos no país, sobretudo a igualdade.

"Para combater a discriminação e garantir que os direitos sejam protegidos igualmente para todos os cidadãos, a proteção dos vulneráveis, os direitos sociais e econômicos que foram ainda mais alavancados com a Constituição Federal, o combate à impunidade, a participação cidadã, que é a participação em liberdade de expressão e a possibilidade, lógico, das pessoas também terem os seus direitos reparados quando tenham essa violação, o que foi muito bem refletido com essa Constituição", observou Seixas.

O dia da promulgação do texto - Arquivo/Agência Brasil

Em seus 35 de história, a Constituição se mostrou pujante nos momentos de tensão institucional e suportou diversos ataques. Nesse período, ela se mostrou flexível por acompanhar as mudanças sociais sem se afastar do entendimento original.

"Podemos dizer e assegurar que essa constituição ainda é muito atual. Ela tem um compromisso muito grande com a sociedade e com as relações do dia a dia", sintetizou o defensor-geral.

"Apesar dela ter 35 anos, a nossa Constituição foi à frente do seu tempo àquela época. Já observou que poderia acompanhar essas modificações das atividades sociais, da nossa vida cotidiana, tendo já diversas matérias sido abordadas ou já deixando, pelo menos, um direcionamento de como elas deveriam ser norteadas mais à frente. É lógico que muitas coisas da atualidade podem não estar previstas especificamente e detalhadamente na Constituição, mas ali, pelo menos, terão todos os princípios que irão nortear a análise de cada uma dessas situações sociais e cotidianas dos brasileiros", resumiu Henrique Seixas.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), mandou um novo recado ao Judiciário nesta quinta-feira (5), durante sessão do Congresso em homenagem aos 35 anos da Constituição brasileira. Na presença de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado alagoano defendeu os Poderes da República e as autoridades não podem avançar sobre as competências alheias.

"Os Poderes devem ser freios e contrapesos. Um poder não pode ser a bigorna e outro o martelo dos outros. Como servo fiel da Carta Magna, cada Poder, cada autoridade, cada servidor público deve agarrar-se com vigor às suas competências, jamais as recusando, jamais avançando sobre as competências alheias", declarou Lira, no plenário Ulysses Guimarães, da Câmara.

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Estavam presentes na sessão o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e o ministro Alexandre de Moraes, que preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, também compareceram à cerimônia.

As declarações de Lira ocorrem no momento em que há reações contrárias no Congresso a ações do Supremo. Nas últimas semanas, houve uma série de atritos entre os dois Poderes. Grupos de deputados e senadores tentaram obstruir sessões e resgataram Propostas de Emenda à Constituição (PEC) que permitem aos legisladores revisar de decisões da Corte. Pacheco chegou a defender mandatos com prazo fixo para ministros do Supremo.

O ápice da insatisfação do Congresso com o STF ocorreu quando a Corte derrubou a tese do marco temporal para a demarcação das terras indígenas, o que vai na contramão dos interesses da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Na sequência, o Senado aprovou um projeto que institui o marco temporal, que agora depende de sanção ou veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Além disso, há insatisfação com julgamentos no STF sobre a descriminalização do aborto até 12 semanas de gestação e em relação à legalização do porte de maconha em determinadas quantidades. Os deputados e senadores também se incomodaram com uma possível volta do imposto sindical com aval da Corte.

"Sustentar a Constituição é, antes tudo, cumpri-la e fazer que seja cumprida. Cabe sempre recordar as célebres palavras de Ulisses Guimarães, proferidas desta mesma mesa: Quanto a ela [a Constituição], discordar, sim. Divergir, sim. Descumprir, jamais. Afrontá-la, nunca. Traidor da Constituição é traidor da Pátria", disse Lira. O presidente da Câmara foi aplaudido ao citar a frase de Ulysses.

Ao discursar depois de Lira, Alexandre de Moraes afirmou que, apesar de divergências, os Poderes têm que estar unidos em defesa da democracia e contra o "novo populismo ditatorial".

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, defendeu, nesta quinta-feira (5), que os Três Poderes devem ser "parceiros institucionais" e que a Constituição Federal permitiu uma independência entre os Poderes.

"O Executivo voltou ao tamanho normal, o Legislativo retomou espaço decisivo na democracia e o Judiciário viveu momento importante de ascensão institucional. Não existem Poderes hegemônicos, somos todos parceiros institucionais pelo bem do Brasil", disse o presidente do STF.

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Em discurso no Congresso Nacional em sessão de homenagem aos 35 anos da promulgação da Constituição, Barroso destacou como uma das conquistas da Carta Magna a "estabilidade institucional".

O presidente do STF citou como outras duas conquistas a estabilidade monetária e o combate à extrema pobreza. Primeiro, quando se referiu à estabilidade monetária, citou o Plano Real e disse que a inflação antigamente "penalizava as pessoas mais pobres". Em seguida, homenageou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

"Segunda grande conquista que merece ser destacada é a estabilidade monetária. Sabemos os dias tormentosos que vivemos de inflação que chegava a até 5.000% e com isso penalizava as pessoas mais pobres. Até que a partir de 1994, com o Plano Real, conquistamos estabilidade monetária e aqui merece uma homenagem o presidente Fernando Henrique Cardoso, que pôde conduzi-la", disse.

Em seguida, elogiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo combate à extrema pobreza, uma das marcas de seus primeiros dois mandatos com o Bolsa Família.

"E em terceiro lugar, a terceira realização que considero muito importante, foi uma expressiva inclusão social, tirando mais de 30 milhões de pessoas da linha de pobreza extrema, que apesar de algum retrocesso nos últimos anos, essa é uma realização importante, que tem como símbolo o Bolsa Família. E aqui merece uma homenagem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva", completou.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fez referência aos ataques golpistas de 8 de janeiro, nesta quinta-feira (5), durante sessão do Congresso em homenagem aos 35 anos da Constituição. O senador disse que neste ano a sociedade brasileira venceu e deu demonstração da força das instituições e da democracia.

"Todos somos intérpretes da Constituição e estamos a serviço de seus mandamentos. Neste ano de 2023, a sociedade brasileira venceu novamente. Demos mostra da força das nossas instituições e da estabilidade da nossa democracia. A Constituição permanece soberana", declarou Pacheco, no plenário Ulysses Guimarães. Antes, o senador havia citado o momento em que o Brasil saiu da ditadura militar (1964-1985).

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Num momento em que há reações contrárias no Congresso a ações do Supremo Tribunal Federal (STF), Pacheco afirmou que o Legislativo tem "apreço" e "respeito" pelo Judiciário. Nas últimas semanas, houve uma série de atritos entre os dois Poderes. Grupos de deputados e senadores tentaram obstruir sessões e resgataram Propostas de Emenda à Constituição (PEC) que permitem a revisão de decisões da Corte.

Participaram também da cerimônia desta quinta-feira o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, também integrante do STF, o presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), além de outros integrantes do Congresso Nacional.

A Câmara dos Deputados promove em outubro uma série de atividades para comemorar os 35 anos da Constituição Federal. Os eventos incluem seminários, exposições, programas especiais de rádio e TV, sessão solene, entre outros.

Com o tema “Construção de um Brasil Justo, Inclusivo e Democrático”, as celebrações reconhecem a importância histórica da Constituição de 1988 e o compromisso contínuo do Parlamento brasileiro com a construção de um País melhor.

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Seminário
Na terça-feira (3), a Segunda-Secretaria da Câmara fará um seminário no auditório Nereu Ramos. Os convidados do evento farão uma análise do processo de construção da Constituição e dos caminhos que podem ser trilhados no sentido da sua efetivação plena.

O seminário terá início às 9 horas.

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Sessão Solene

Na quarta-feira (4), a Câmara fará uma sessão solene em homenagem aos 35 anos da promulgação da Constituição. O evento terá início às 10 horas, no Plenário Ulysses Guimarães.

Na ocasião, os Correios vão apresentar um selo comemorativo, e a Edições Câmara lançará o livro "A Voz do Cidadão na Constituinte", sobre a participação popular na elaboração da Constituição.

Exposição
No dia 9, será inaugurada uma exposição com milhares de registros fotográficos da participação popular durante a Constituinte.

Também fazem parte da exposição os desenhos vencedores do concurso "Constituição, Democracia e Infância", que foi promovido pela Segunda-Secretaria em parceria com o Plenarinho.

Todos os eventos são abertos ao público.

Confira aqui a programação completa

*Da Agência Câmara de Notícias

"O Fantasma da Ópera", musical mais antigo da Broadway, baixou definitivamente as cortinas neste domingo (16). A peça de 35 anos, com quase 14.000 apresentações, é vítima da redução de espectadores após a pandemia.

O espetáculo aconteceu pela última vez no Majestic Theatre, perto da Times Square, onde foi palco desta obra teatral e musical criada por Andrew Lloyd Webber e inspirada pelo livro de Gaston Leroux.

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O show de domingo, com entradas esgotadas, foi a 13.981ª apresentação do musical.

Exibida pela primeira vez em Londres, em 1986, onde continua em cartaz, a orquestra e figurino de época se tornaram um sucesso de bilheteria na Broadway dois anos depois.

Segundo estimativa da produção, a história do fantasma que vive escondido no porão da Ópera de Paris e se apaixona pela dançarina Christine arrecadou, desde sua estreia americana, cerca de US$ 1,3 bilhão (R$ 6,4 bilhões nos valores atuais), atraiu 20 milhões de espectadores e empregou 6.500 pessoas, incluindo 450 atores.

Em 1988, a obra ganhou sete estatuetas Tony, incluindo Melhor Musical. Já em 9 de janeiro de 2006, "O Fantasma da Ópera" tornou-se a peça mais antiga da Broadway.

O produtor britânico Cameron Mackintosh informou em setembro de 2022, entretanto, que a produção começou a sofrer perdas devido ao lento retorno pós-pandemia de turistas internacionais à Nova York.

"O mundo mudou", destacou ele.

O aumento dos custos de produção, que estavam em US$ 950.000 (R$ 4,6 milhões nos valores atuais) líquidos por semana, também foi um fator. Entre músicos, atores e técnicos, a peça demandava cerca de 125 pessoas para funcionar.

"Chega um momento, com qualquer espetáculo, em que há um ponto de inflexão, em que o número de semanas boas diminui o suficiente para ser superado pelo número de semanas perdidas e, nesse ponto, há apenas uma decisão sensata a tomar", disse Mackintosh.

O anúncio de despedida da Broadway aumentou tanto a busca por ingressos que a data final foi adiada de fevereiro para abril. Algumas pessoas questionaram se alguma turnê não seria anunciada.

Os últimos ingressos foram vendidos nesta semana por mais de US$ 500 (R$ 2.472 na cotação atual) em sites de reservas.

A partir de agora, o musical mais antigo apresentado em Nova York será "Chicago", cuja estreia foi em 1996, antes de "O Rei Leão".

Os 41 teatros da Broadway perto da Times Square, que formam o coração cultural e turístico de Nova York, recebem em média entre 200.000 e 300.000 espectadores por semana, gerando mais de US$ 30 milhões (R$ 148 milhões) em receita semanal.

A cidade do Rio de Janeiro começa a aplicar amanhã (20) a segunda dose de reforço ou a quarta dose da vacina contra a Covid-19 para pessoas com 35 anos ou mais. O anúncio foi feito pelo prefeito Eduardo Paes nas redes sociais. Ele lembrou que é preciso respeitar o intervalo de pelo menos quatro meses após a primeira dose de reforço para receber a segunda.

“Quem está com sintomas gripais não deve receber o imunizante, mas sim procurar uma clínica da família ou centro municipal de saúde para realizar um teste de Covid-19”, recomendou a Secretaria Municipal de Saúde. Mais detalhes sobre a vacinação podem ser encontrados aqui.

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Crianças

Nesta quarta-feira (20), a Secretaria Municipal de Saúde do Rio inicia também a vacinação contra a Covid-19 em crianças de 3 anos. A pasta acrescentou que, para essa faixa etária, o imunizante a ser utilizado é a CoronaVac, com esquema de duas doses e intervalo de 28 dias entre elas. “A vacina é comprovadamente segura e eficaz, além de importante para prevenir complicações da Covid-19”, reforçou.

 A empresa de games japonesa Square Enix realizou hoje (27) uma transmissão em comemoração aos 35 anos da franquia de RPG “Dragon Quest”. Durante o evento, foi anunciado o 12º jogo da saga, um remake do terceiro título e uma versão offline do MMO “Dragon Quest X” (2012). 

Durante a live, o design de jogos Yuji Horii explicou que o novo game “Dragon Quest XII: The Flames of Fate” contará com uma temática mais adulta, sistema de decisões que alteraram o curso da história e novos recursos de jogabilidade. 

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Também foi revelado que a direção do jogo ficará a cargo do veterano Takeshi Uchikawa e que o motor gráfico utilizado será a “Unreal Engine 5”. Até o momento, a Square Enix não informou a data de lançamento e as plataformas que receberão o game. 

A empresa também anunciou um remake do terceiro jogo da saga, lançado em 1991 para o Super Nintendo.  “Dragon Quest III HD-2D Remake” utilizará o mesmo motor gráfico de “Octopath Traveler” (2018) e chegará para o Nintendo Switch, Playstation 4 e Xbox One, mas não foi especificada a data de lançamento. 

Outra novidade é que o décimo título da franquia, lançado originalmente para ser jogado de maneira online, receberá uma versão com suporte ao offline. Segundo a Square Enix, a perspectiva é que o jogo seja lançado em algum momento de 2022. A empresa ainda não revelou para quais plataformas o título chegará. 

“Dragon Quest” é uma das mais populares franquias de RPG eletrônicos do Japão, responsável por popularizar mecânicas que, mais tarde, seriam utilizadas em outros jogos como, “Final Fantasy” e “Chrono Trigger”. 

Os games originaram um mangá, que também foi adaptado para o anime “Dragon Quest: Dai no Daibōken” (1989 – 1996). Está animação recebeu um remake em 2020, exibido no streaming Crunchyroll, “Dragon Quest: The Adventure of Dai” e já conta com 33 episódios.

Um dos repórteres esportivos mais queridos do Brasil decidiu que é a hora de deixar a reportagem. Em comunicado oficial, a Globo informou que Tino Marcos deixa a emissora após 35 anos de casa. Foram seis Jogos Olímpicos, oito Copas do Mundo, 30 anos cobrindo a Seleção Brasileira, viagens pelo mundo todo e muitas histórias contadas com o olhar sensível de Tino.

Com uma carreira que se confunde com a própria história do esporte brasileiro, ele deixará a empresa no final de fevereiro, ainda segundo o comunicado oficial. A sensação do dever cumprido e o desejo de se dedicar mais à família nortearam a decisão.

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- Nesses anos todos eu fiz tudo. Não tem lacuna. Fui a Pan-Americano, Sul-Americano... Tudo. A palavra mais forte de tudo é gratidão. Gratidão à vida por ter me permitido... Por eu ter podido fazer aquilo que, para mim, sempre foi uma diversão. Sempre sonhei com uma despedida da Globo alegre, leve. Me preparei para isso gradativamente. Tive a cumplicidade total da direção na condução desse tipo de modelo. A pandemia é uma variável decisiva nesse processo. Tornou inviável o modelo de trabalho que eu vinha tendo, voltado para matérias com mais fôlego, séries, grandes produções. Isso se resumiu muito. E tem todo um contexto. Minha filha se formando na faculdade, minha esposa se aposentando esse ano, eu perdi os meus pais. A vida, 2021, está me trazendo muitas novidades. Por agora é isso aí. Viver essa pandemia, ficar em casa o máximo que eu posso. O que eu gosto mesmo é de produzir conteúdo, contar histórias.

Em julho, vai ao ar o último projeto como repórter: uma série olímpica no Jornal Nacional, contando a história de alguns dos nossos atletas de um jeito diferente. Para o futuro, as portas da Globo continuarão abertas para parcerias em novos formatos com Tino Marcos.

Abaixo a íntegra do comunicado interno divulgado hoje por Renato Ribeiro, diretor de Conteúdo de Esporte da Globo:

Amigas e amigos, em julho de 2019, Tino Marcos nos procurou pedindo uma mudança. Queria deixar a cobertura da Seleção Brasileira e o dia a dia em geral para se dedicar a projetos especiais. Era o primeiro passo de uma ideia maior: de, aos poucos, se despedir da reportagem. Na semana passada, Tino nos procurou novamente pra dizer que esse dia chegou. É raro alguém ter a sabedoria, a coragem e a serenidade de decidir parar no auge. Tino quer curtir a vida e ficar perto da família depois de tantos domingos trabalhados, de tantas longas viagens, de tanto tempo afastado de casa. Sem exagero algum, Tino Marcos deixar a reportagem é como Pelé se despedir dos campos. Tino entrou na Globo em maio de 1986 e foi um dos responsáveis pela criação de um jeito único e bem brasileiro de se contar histórias esportivas na TV. Um gênio do audiovisual, da decupagem frame a frame, da pergunta exata, do texto perfeitamente casado com a imagem. Um estilo que influenciou gerações. Tino é até hoje referência. As reportagens dele se confundem com a história do esporte brasileiros nos últimos 35 anos. Pra se ter uma ideia do peso de Tino Marcos, no início da carreira - ainda no Cruzeiro - o sonho do Ronaldo era ser entrevistado por ele num jogo do Brasil. Há a história de um aniversário do Fenômeno em Bento Ribeiro em que a maior atração da festa foi o Tino. Ronaldo teve que pedir pra todos deixarem o Tino em paz pra ele trabalhar. O microfone do Tino marcou a carreira inteira do Fenômeno e de muitos outros craques. Foi o repórter do tetra e do penta. Soube se reinventar, mudando a linguagem das reportagens ao longo do tempo. Generoso, ajudou na carreira de inúmeros repórteres (me incluo nessa longa lista). Foi inspiração de muita gente. Qual repórter não foi chamado de Tino nas ruas? Virou sinônimo do ofício. Tino continuará conosco ainda no mês de fevereiro para finalizar os episódios de uma série olímpica para o JN, que irá ao ar em julho. Será seu último presente para todos como repórter. Mas as portas da Globo sempre estarão abertas para qualquer tipo de parceria com o Tino no futuro. Em nome da Globo e de todos os colegas só tenho a agradecer, Tino, por tudo o que fez nesses anos. Por ter sido quem foi. Pela herança que deixa.

Em um direct surpresa realizado nesta quinta-feira (3), a Nintendo revelou algumas novidades que devem chegar ao mercado para comemorar os 35 anos da franquia Mario Bros. Abaixo seguem todos os anúncios feitos pela gigante japonesa, que incluem um novo console portátil e novos jogos para matar a saudade do encanador mais querido do universo gamer. 

Super Mario 3D All-Stars: pacote criado para o Nintendo Switch, chega com versões otimizadas dos jogos  Super Mario 64 ,  Super Mario Sunshine  e  Super Mario Galaxy. Além de terem resoluções mais altas do que suas versões originais, os jogos também incluem um modo de player de música para reproduzir as músicas dos três jogos, mesmo quando a tela do console estiver desligada. Uma produção limitada de  Super Mario 3D All-Stars será lançado exclusivamente para a família de sistemas Nintendo Switch em 18 de setembro e estará disponível até aproximadamente 31 de março de 2021.

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Mario Kart Live: Home Circuit: Criado em parceria com Velan Studios,  Mario Kart Live: Home Circuit  traz a diversão da série  Mario Kart  para o mundo real usando um Nintendo Switch ou Nintendo Switch Lite para competir contra oponentes usando um Kart físico. O Kart físico, como a Nintendo sugere, corresponde aos impulsos no jogo reproduzidos no mundo real, não que você vá dirigir um carro de verdade. Mario Kart Live: Home Circuit, está disponível em um Mario Set ou Luigi Set a partir de 16 de outubro, com preço sugerido de US $ 99,99 (R$ 533, em cotação atual).

Game & Watch: Super Mario Bros.: console para colecionador inspirado no Game & Watch original, lançado em 1980.  Nele há jogos clássicos, incluindo o primeiro Super Mario, além de ester eggs e até mesmo um relógio. Será lançado em 13 de novembro e o preço sugerido de é de US $ 49,99 (R$ 266).

Super Mario 3D World + Bowser Fury: game multiplayer que foi originalmente lançado para o sistema Wii U e agora apresenta jogabilidade cooperativa online. A Nintendo informou que detalhes adicionais sobre as coisas novas que este jogo tem a oferecer serão revelados em algum momento mais tarde. Ele deve chegar para Nintendo Switch em 12 de fevereiro de 2021. Ainda não há preço.

Super Mario Bros. 35: Surfando na onda dos jogos com muitos jogadores online a Nintendo também anunciou um novo game competitivo. Nele os jogadores competirão para ser o último Mario em pé ou correndo. Os inimigos derrotados serão enviados para os campos de outros jogadores, mas isso também funciona ao contrário. Os jogadores podem ativar itens especiais para tentar superar seus oponentes. Super Mario Bros. 35 será  lançado em 1º de outubro como um jogo apenas digital exclusivo para membros do Nintendo Switch Online e poderá ser jogado até 31 de março de 2021.

Super Mario All-Stars: O clássico jogo Super NES que inclui versões atualizadas de  Super Mario Bros. ,  Super Mario Bros.: The Lost Levels ,  Super Mario Bros. 2  e  Super Mario Bros. 3  com gráficos aprimorados de 16 bits. Disponível na loja do Switch.

O encanador mais famoso do mundo dos games está celebrando 35 anos. Para comemorar a Nintendo anunciou nesta quinta-feira (3), novidades para o universo Mario Bros. que vão empolgar fãs nostálgicos e recentes. Entre um novo console portátil, a versão moderna do Game & Watch original até um novo game para Switch, o Super Mario chegam e setembro bem representado. 

O primeiro anúncio, dado em um Nintendo Direct surpresa, foi o do Game & Watch: Super Mario Bros. Baseado no console clássico lançados pela primeira vez em 1980, o novo portátil possui um  +Control Pad moderno, jogos clássicos  Super Mario Bros. ,  Super Mario Bros .: The Lost Levels  (lançado no Japão como  Super Mario Bros. 2 ) e uma versão especial de  Ball com o encanador. Além disso, ele também funciona como relógio e vem  com 35 pequenos "toques" com os famosos easter eggs. O console será lançado em 13 de novembro a partir de  US $ 49,99 (cerca de R$ 266 em cotação atual).

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Além dos títulos clássicos, a gigante japonesa também revelou a existência de Super Mario 3D All-Stars. A coleção de jogos será lançada no dia 18 de setembro e inclui Super Mario 64, Super Mario Galaxy e Super Mario Sunshine, todos para serem jogados no Switch. Há uma versão de batalha online com 35 jogadores em Super Mario Bros. 3 5 e  Super Mario 3D World + Bowser Fury , uma versão aprimorada do Jogo Super Mario 3D World , originalmente lançado no Wii U.

O vídeo revelou outras experiências de Super Mario lançadas este ano, como  Mario Kart Live: Home Circuit , que traz a diversão da série  Mario Kart  para o mundo real usando o sistema Nintendo Switch para controlar um Kart físico da vida real. “Esperamos que todos se juntem a nós em uma jornada Mario que está sendo construída há 35 anos”, disse o presidente da Nintendo of America, Doug Bowser. “Estamos marcando este marco significativo com uma grande variedade de jogos e experiências que todas as gerações de fãs de Mario, daqui até o Reino do Cogumelo, podem desfrutar juntos.”

Antes de embarcar para turnê por países da Europa e Ásia, o Sepultura faz uma parada em São Paulo para uma apresentação gratuita e ao ar livre no Sesc Parque Dom Pedro II, neste sábado, às 18h.

A banda brasileira de heavy metal celebra 35 anos de existência e 30 anos de carreira internacional presenteando os fãs com o show que destaca o último álbum "Machine Messiah" (201) e que também conta, cronologicamente, a história do quarteto formado por Derrick Green (vocal), Andreas Kisser (guitarra), Eloy Casagrande (bateria) e Paulo Jr. (baixo).

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O LeiaJá SP conversou com o músico e compositor Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura há 32 anos. Confira:

LeiaJá SP: Andreas, são 35 anos do Sepultura, muitos shows, viagens e histórias. O sucesso ainda surpreende a banda?

Andreas Kisser: Banda velha tem disso (risos), comemorações e celebrações, o que é muito bom. Estamos numa fase muito ativa, fazendo material novo para 2020. O 'Machine Messiah' foi um disco bem aceito pelos fãs e pela crítica, um disco que abriu portas para o Sepultura. Então acho que não medimos as coisas por sucesso ou por fracassos (risos). Uma carreira de 35 anos tem de tudo, momentos bons, momentos ruins, e são nesses momentos de dificuldade que a gente aprende realmente. Por isso é que estamos no melhor momento da banda, com uma formação muito unida, com uma legião de fãs pelo mundo inteiro e que nos mantém motivados. Então acho que o grande sucesso mesmo é estar vivendo o presente, curtindo o que a gente faz, que é o mais importante de tudo. Não somos escravos de um personagem, não somos escravos de uma situação, de uma época. A gente cria um Sepultura novo todos os dias.

LJSP: Fale um pouco sobre a diversidade cultural encontrada pela banda durante essa trajetória de sucesso.

AK: Temos o privilégio de viajar o mundo. Semana que vem estaremos na Rússia, depois Ucrânia, Mongólia, Cazaquistão, Quirguistão. Viajaremos ao Líbano, Turquia, aos Emirados Árabes. Então isso é sensacional, deixa a gente com muita motivação, com ideias novas, conhecer gente, outras bandas e o Sepultura é isso, o espírito do Sepultura é esse. Viajar e conhecer situações diferentes nos inspiram a fazer sempre algo novo. O heavy metal é um planeta, uma tribo, uma nação, independente da religião, da política. Viajamos para quase 80 países nesses 35 anos, fomos desde países muçulmanos, católicos, protestante, que vivem ditaduras, democracias. A gente já tocou em todo tipo de situação.

LJSP: O heavy metal é uma herança passada de pai para filho?

AK: Nos nossos shows, vemos pai trazendo o filho, o tio trazendo o sobrinho. Nesse circuito de apresentações do Sesc, onde o ingresso é barato, o show é no horário, vemos muitas famílias aparecendo para ver o Sepultura, gente de todas as idades, do vovô até o netinho que está nos assistindo pela primeira vez, comprando a sua primeira camiseta. E isso no heavy metal é muito comum, pois vemos esse momento acontecer pelo mundo inteiro em shows como o do Iron Maiden, do Black Sabbath. O heavy metal é uma coisa que não depende de mídia, de clipe, do que está tocando na rádio. O fã do heavy metal gosta de comprar o produto oficial, quer a camiseta, quer o disco, não é uma galera que gosta de comprar produto pirata. É um público muito fiel que vai ao show para curtir, não vai para arrumar briga, nem ficar azarando a mulher do outro, não é balada. Com todo o respeito aos outros estilos de música, mas não é balada. A galera vai para gritar 'seis, seis, seis' como o Bruce Dickinson (risos), é o que o cara mais curte e realmente entra nesse mundo de fantasia do heavy metal, que é um dos estilos mais populares do mundo. Vemos esse estilo em todo lugar, e não só o Sepultura, obviamente, mas todas as bandas que fazem turnês mundiais. Não é uma coisa da moda, é muito bem enraizada e um lance familiar, aquela coisa que você confia, que seu pai passa para você: 'não use drogas, use camisinha e escute heavy metal' (risos), são as coisas boas que a gente tenta passar para os filhos.

LJSP: Durante sua história, o Sepultura acompanhou a disseminação da internet pelo mundo e o último álbum, 'Machine Messiah', faz algumas críticas ao chamado 'emburrecimento digital'. Para o trabalho e o segmento musical, a tecnologia ajuda ou atrapalha?”

AK: O Sepultura não é contra a tecnologia, a tecnologia está aqui para ajudar. No nosso segmento, para coisas de estúdio, ajudou demais no processo de gravação, apesar de fazermos uma gravação meio híbrida, pois ainda gravamos a bateria no rolo de fita, como antigamente, e, depois, fazemos o resto pelo computador pois a edição é muito mais rápida. A gente tenta usar o melhor dos dois mundos para não ficar assim tão refém da tecnologia. Acho que o que falta é uma disciplina do ser humano, de ter tempo de usar o celular, colocar ele de lado um pouco, conversar olho no olho com a família, com amigos, no restaurante. Hoje tem aplicativo para tudo. Você não precisa nem sair de casa, você não precisa pensar, você não precisa se mexer, não precisa fazer nada, e muita gente acha que isso é bom, que esse é o caminho. Mas corremos o risco de não saber fazer nada sozinho, nada além do que apertar um botão do aplicativo para pedir as coisas. A gente não pode ser tão preguiçoso. Preguiça de pensar, preguiça de ver se é fake news ou não, de pesquisar. As pessoas aceitam tudo, algo como 'só porque vem da internet é verdade'. Então é um emburrecimento mesmo, uma coisa de deixar o cérebro meio em ponto morto e aceitar tudo o que vem da internet só porque vem da internet. A gente pode usar a tecnologia de uma forma mais interessante sem perder essa capacidade de pensar e de questionar as coisas.

LJSP: A apresentação deste sábado tem tudo para ser histórica. Qual é a expectativa do Sepultura para o show no Sesc Parque Dom Pedro II?

AK: É a primeira vez que vamos tocar nesse Sesc. Tocar nesse circuito de São Paulo é maravilhoso. Nos sentimos muito confortáveis, pois é tudo muito bem organizado, bem feito, e já fizemos alguns shows históricos na capital paulista, como o da Praça Charles Miller na década de 90, e recentemente no Vale do Anhangabaú. O Sesc Parque Dom Pedro II é um lugar icônico da cidade e vai ser uma bela maneira da gente fazer essa despedida antes de ir para a turnê em abril, pois vamos ficar um mês fora. O show deste sábado é uma celebração dos 35 anos da banda e vamos apresentar um setlist cronológico. Começamos no 'Morbid Vision' de 1985 e, depois, vamos apresentando uma faixa de cada disco, além de colocar mais faixas do 'Machine Messiah' no meio, mostrando esse último disco. Vamos apresentar neste sábado o mesmo show que faremos na turnê que começa na Rússia e segue para outros países.

LJSP: O Sepultura também será atração do Rock In Rio 2019 e a promessa é de apresentar novidades do próximo disco. Alguma possibilidade do público que irá ao SESC neste sábado ouvir um som inédito?

AK: Ainda não, é muito cedo. Em 4 de outubro, no show do Rock In Rio, o plano é lançar a capa do disco, o nome e tocar uma faixa nova. Estamos trabalhando em estúdio, compondo, fazendo a pré-produção, as 'demos". Estamos trabalhando com 10 faixas agora, devemos compor mais umas 4 ou 5 para depois escolher as que vão fazer parte do disco e, em agosto, vamos para a Suécia gravar o álbum que deve sair em fevereiro de 2020.

Serviço:

Sepultura

Sábado (30), às 18h

Sesc Parque Dom Pedro II - Rua São Vito, s/nº, Brás, São Paulo

Entrada gratuita. Não é necessário retirar ingressos previamente.

O ator Blake Heron foi encontrado morto em sua casa em Los Angeles, na sexta-feira, dia 8, de acordo com o TMZ. Blake estrelou o longa Shiloh, em 1996, e tinha apenas 35 anos.

Quem cresceu assistindo aos filmes da Sessão da Tarde com certeza se lembra do longa Shiloh: O Melhor Amigo, que conta a história de um garoto que encontra um cachorro beagle e faz de tudo para ficar com ele, apesar de seu pai não concordar com a ideia.

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Após o longa, o ator participou de mais dois filmes, Fomos Heróis, em 2002, e 11:14, em 2003, em papéis coadjuvantes, e, em 2017, apareceu no documentário A Thousand Junkies, que mostra o dia a dia de usuários de heroína em Los Angeles. Dias antes de sua morte, ele saiu de um centro de reabilitação, onde tentava se livrar do vício.

Os fãs de Esqueceram de Mim que esperavam por um grande retorno de Macaulay Culkin, astro de maior sucesso dos anos 1990 em Hollywood, podem desistir, pois o ator revelou que não quer saber mais de atuar. Aos 35 anos de idade, em entrevista a New York Magazine, Mcaulay, que também é vocalista da banda The Pizza Underground, disse não ter mais interesse me voltar à TV, muito menos aos cinemas:

- Sou um cara na casa dos 30 anos de idade que está essencialmente aposentado. Eu meio que vou aonde o vento me levar, explicou o ator.

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Vivendo entre os Estados Unidos e a França, Culkin contou que ainda é reconhecido nas ruas norte-americanas, mas que, quando está na Europa, adora saber que vive no anonimato:

- Faço caminhadas às duas ou quatro da manhã, quando não tem ninguém nas ruas. É tranquilo para mim passar despercebido. O que acontece é que quando percebem que sou eu, não se importam. E penso: Onde é que essas pessoas estiveram durante toda a minha vida?

Mas para quem quer aproveitar o último gostinho de ver o loiro atuando, anote na agenda: no próximo dia 15 é liberado para download o filme Adam Green’s Aladdin, uma versão moderna do clássico Aladdin, que só ficará disponível na internet, sem lançamento nos cinemas.

Um Stradivarius do século XVIII que desapareceu em maio de 1980 foi encontrado em um hotel e restituído nesta quinta-feira em Nova York às filhas de seu proprietário, que foi um violinista e professor de música americano.

O violino "Ames", avaliado em 5 milhões de dólares - segundo a procuradoria de Manhattan - pertencia ao violinista Roman Totenberg, falecido em 2012. Foi fabricado em 1734 pelo famoso luthier italiano Antonio Stradivari.

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O violino foi roubado em maio de 1980 junto a dois antigos arcos que pertenciam a Totenberg, depois de um show na escola de música Longy em Cambridge, perto de Boston (nordeste dos Estados Unidos).

No dia 26 de junho, o precioso violino reapareceu em um hotel em Manhattan onde a ex-esposa de um músico, que também faleceu, se reuniu com um especialista para pedir uma estimativa de seu valor.

O especialista reconheceu o violino e imediatamente advertiu a polícia.

A então proprietária explicou que ignorava que o violino tivesse sido roubado e aceitou devolvê-lo às três filhas de Roman Totenberg, um menino prodígio polonês que havia feito sua estreia aos 11 anos com a orquestra filarmônica de Varsóvia e emigrou aos Estados Unidos em 1938. Faleceu em 2012 aos 101 anos.

O "Ames" é chamado assim por George Ames, a quem o instrumento pertencia no fim do século XIX.

Dos cerca de 1.000 violinos fabricados por Stradivari, 500 ainda existem no mundo. Famosos por sua qualidade, são vendidos às vezes por milhões de dólares.

O Partido dos Trabalhadores (PT) comemora os seus 35 anos. Em confraternização, os dirigentes, filiados e militantes do partido de Pernambuco festejam nesta quinta-feira (12), com uma feijoada, na sede da sigla.

Com o slogan “O PT trabalha para o bem de Pernambuco”, a celebração de aniversário será realizada às 12h, na sede do PT, situada na Rua Gouveia de Barros, 124, Santo Amaro.

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A ala Democracia Socialista, do PT de Pernambuco, vai celebrar os 35 anos do partido com uma plenária de mobilização pela Reforma Política, nesta terça-feira (10). Tendência ligada ao ex-prefeito do Recife, João da Costa, e ao presidente do PT na capital, Oscar Barreto, o grupo é um dos poucos que vai promover algo em alusão ao aniversário da legenda. O evento será realizado às 18h, na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações de Pernambuco, no bairro da Boa Vista. 

"A ideia é reunir um conjunto de agentes políticos em torno desta pauta prioritária para 2015, precisamos difundir esta bandeira por todo o estado e defender a Reforma como alternativa urgente para melhorar a política e aprofundarmos as mudanças sociais que o país inteiro precisa", destacou Oscar Barreto. 

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Apoiadores da pauta pela reforma do sistema político brasileiro devem participar, além deles foram convidados sindicalistas e lideranças de movimentos pela reparação racial, igualdade de gênero e promoção dos direitos humanos. O aniversário de 35 anos do PT foi na última sexta-feira (6).

 

O PT completa 35 anos de história na próxima terça-feira (10), mas a comemoração será nesta sexta (6), em ato político no Centro de Convenções Minas Centro, em Belo Horizonte (MG). Antes do evento, o Diretório Nacional realizará uma reunião, que promete ser tensa.

O encontro acontece um dia depois de o tesoureiro nacional do partido, João Vaccari Neto, ter sido levado pela Polícia Federal para prestar depoimento para a Operação Lava Jato. Ele é investigado por ter recebido propinas para a legenda de desvios da Petrobras, mas negou as acusações, dizendo que todos os recursos obtidos pelo PT através dele "foram absolutamente dentro da lei". "O PT não tem caixa 2, o PT não tem conta no exterior", disse à imprensa, em nota.

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A legenda também se defendeu, através de nota, e disse que "o partido recebe apenas doações legais e que são declaradas à Justiça Eleitoral". "As novas declarações de um ex-gerente da Petrobras, divulgadas hoje, seguem a mesma linha de outras feitas em processos de “delação premiada” e que têm como principal característica a tentativa de envolver o partido em acusações, mas não apresentam provas ou sequer indícios de irregularidades e, portanto, não merecem crédito. Os acusadores serão obrigados a responder na Justiça pelas mentiras proferidas contra o PT", dizia a nota.

O próprio Vaccari manteve a participação na reunião e no ato público nesta sexta. A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também estarão presentes na comemoração, assim como os governadores eleitos pelo PT, as principais lideranças do partido na Câmara e no Senado, prefeitos e ministros.

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