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Um ex-2º tenente da Polícia Militar de Alagoas foi preso pela Polícia Federal por envolvimento com um esquema de lavagem de dinheiro do PCC. Atualmente, o suspeito cursa o 6º período de Medicina em Pernambuco e foi preso em uma casa que dividia com outros estudantes no Bairro Novo, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR). 

Segundo a Polícia Federal (PF), ele foi expulso da corporação em janeiro deste ano e havia conseguido uma liminar que obrigava o Estado a lhe reintegrar ao quadro de oficiais. Contudo, a decisão não chegou a ser cumprida.  

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As investigações apontaram que ele é ex-cunhado do líder do PCC que foi morto em uma troca de tiros com agentes federais. O confronto ocorreu em 2017, dentro de um condomínio de luxo em Maceió. Mesmo após a morta, a esposa do criminoso continuou recebendo dinheiro através de um esquema de lavagem, que envolvia escolta militar. 

Um veículo, um aparelho celular e um tablet do ex-tenente foram apreendidos no cumprimento das ordens judiciais. Após audiência de custódia, a Justiça de Alagoas relaxou a prisão de outros quatro envolvidos, porém, manteve com a prisão do ex-policial militar.

O réu Aércio Dornellas Santos, tenente da Rota na época do massacre do Carandiru, é interrogado pelos promotores Marcio Friggi e Fernando Pereira da Silva na tarde desta sexta-feira, 19, no Fórum da Barra Funda, em São Paulo.

Os promotores perguntaram se era possível identificar de onde vinham os tiros contra os policiais, ao que Dornellas respondeu que vinham do Pavilhão 9. "Não existem barulhos semelhantes a tiros. Aqueles disparos eram de arma de fogo", afirmou.

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Segundo Dornellas, não havia como precisar quantos policiais foram feridos na ocupação do segundo pavimento do Pavilhão 9. "Se formos parar para socorrer um, morre toda a tropa." Assim como o ex-capitão Ronaldo Ribeiro dos Santos, Dornellas afirmou que não houve tiros de dentro das celas para fora e nem dos policiais para dentro das celas. O embate com os presos teria acontecido apenas no corredor.

O ex-tenente disse ter encontrado de duas a três armas de fogo junto aos presos, após a ação, as quais entregou ao capitão Ronaldo Ribeiro dos Santos. O procedimento comum após uma ação da Rota é o recolhimento das armas dos PMs para serem enviadas à perícia.

Foragido desde 2010, quando foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão por pedofilia em instituição militar, o ex-primeiro-tenente do Exército Paulo Roberto França de Souza foi descoberto em dezembro pela polícia trabalhando na PUC do Rio como analista de sistemas. Os policiais foram informados de que Souza estaria na PUC no dia seguinte, mas, de madrugada, ele enviou e-mail pedindo afastamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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