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Um vídeo da colação de grau do curso de medicina da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) viralizou na internet pela entrada do formando Deivison Luiz, um jovem negro que escolheu a música “Negro Drama”, dos Racionais MCs, para sua entrada na festa.

A cena apareceu na gravação completa da solenidade da colação, publicada no dia 18 de janeiro, no YouTube. O rapaz recebeu seu diploma pelas mãos da sua avó, pai e mãe, que se emocionou durante a cerimônia.

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A Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou, nesta terça-feira (25), os resultados dos classificados na terceira fase do Sistema Seriado de Avaliação (SSA 3). Entre os aprovados por curso e unidade, Mariana Andrade Neri da Silva, no Agreste de Pernambuco se destacou ao conseguir o primeiro lugar no curso de medicina no polo de Garanhuns. 

A jovem de 17 anos conversou com o LeiaJá sobre esta conquista e dividiu como estão suas expectativas agora. A estudante explica que, apesar de saber quanto tinha se esforçado para estudar, ela não imaginava um resultado tão positivo. Toda a família celebrou junto.

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“Eu fiquei muito surpresa. Tudo bem que eu tinha feito todo o esforço nesses três anos para poder passar na SSA. Eu tinha esperança de conseguir passar, mas eu não imaginava que seria esse resultado todo. Eu fiquei extremamente feliz e grata a Deus por ter proporcionado uma vitória dessa em minha vida. Todo mundo ficou muito animado também. Meu pai, inclusive, estava viajando, ele voltou para casa só para isso", relembra.

Diferente de muitos alunos, Mariana conta que tinha foco no SSA desde o primeiro ano, pois foi orientada pela mãe e meus professores sobre a importância deste vestibular. Por ser seriado, os conteúdos exigidos são divididos em cada ano, ao invés de acumulado, o que atraiu a atenção da jovem.

A aprovada explica que não utilizou de técnicas elaboradas para poder se preparar, mas defende que a prática de questões é a melhor amiga nesse assunto, pois o vestibulando pode compreender o modelo de questão de cada prova. 

“Eu não sou tão organizada assim, mas algo que me ajudou muito a me preparar tanto para o Enem como para o SSA foi fazer questões, imprimir as provas de cada ano e ir fazendo. Depois ver vídeos das questões que eu não entendi ou que eu errei e ir aprendendo na prática mesmo”, conta.

Para os próximos vestibulandos, que irão começar a se preparar para estudar para o SSA também, Neri aconselha que eles priorizem a prática, resolver provas antigas e buscar um suporte bom de professores para resolver as dúvidas que possam surgir. 

A pernambucana sempre foi elogiada pelo seu gosto por estudar, mas teve uma dificuldade em se adaptar aos estudos depois da pandemia da Covid-19. Para se preparar bem, desde 2021, no seu primeiro ano no ensino médio, a estudante focou em questões do SSA1 e, no terceiro ano, deu “uma fortalecida maior nessa prática” pois percebeu o quão importante é.

O foco no futuro

Mariana é moradora do bairro de Indianópolis, em Caruaru, e garantiu sua vaga em medicina no campus de Garanhuns da UPE, uma distância de quase 2h de carro. Mas ela revela, que ficou em dúvida em qual campus escolher no começo, mas optou pelo campus mais próximo. 

“Eu ficaria meio que na dúvida em escolher entre Santo Amaro, lá em Recife, e Garanhuns. Eu pensei, nas duas opções, eu teria que morar sozinha. E entre morar sozinha em Garanhuns e morar sozinha em Recife, eu prefiro em Garanhuns. Porque Recife é muito corrida, sabe? É uma vida completamente diferente, acredito eu, do que é aqui em Caruaru, porque é a capital”, explica.

Porém, apesar da conquista gigante, a discente afirma que a sua nota do Enem ainda há deixa esperançosa e que irá esperar o resultado do Sistema de Seleção Única (Sisu), para tentar medicina no campus de Caruaru da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e se manter próximo da família. 

Nos primeiros anos, Neri ainda tinha dúvida sobre o que cursar, suas principais opções eram medicina e engenharia. Porém, no fim, o amor na área da saúde venceu. E nesta área, a aprovada já sonha em concluir o curso, se especializar e realizar sua meta profissional, que é lecionar. 

Eu realmente quero, quando eu terminar a faculdade poder me especializar, fazer residência, mestrado, doutorado… Para que assim eu possa realizar o meu sonho de poder ensinar também, porque eu gostaria muito de me tornar uma professora como todos aqueles professores que me ajudaram e me inspiraram nesse ensino médio inteiro e ao mesmo tempo poder clinicar para ajudar as pessoas no sentido da saúde delas também”, finaliza.

O governo de Pernambuco está com inscrições abertas para sua nova seleção simplificada que visa a contratação de 44 médicos para atuarem de forma temporária no complexo hospitalar da Universidade de Pernambuco (UFPE). A seleção terá mediação da universidade e da Secretaria de Administração (SAD).

Ao todo, 16 vagas serão disponibilizadas para médico neonatologista, com jornada de 20h semanais, 7 vagas serão para médico cirurgião pediátrico com 24h semanais e 21 para médico neonatologista em jornada de 24h semanais. Destas, 4 vagas estão reservadas para pessoas com deficiência (PcDs).

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A reitora da UPE, Profa. Socorro Cavalcanti, afirma que a seleção será "um importante reforço para as atividades desenvolvidas no Complexo Hospitalar da Universidade de Pernambuco, sobretudo para a continuidade da oferta de serviços para a população".

Os interessados devem se inscrever até o dia 24 de janeiro. O processo será feito por uma única etapa de caráter classificatório e eliminatório, a avaliação curricular. O contrato tem duração de 24 meses, podendo ser renovado por um prazo máximo de seis anos.

O Ministério da Educação (MEC) autorizou na terça-feira, 26, a ampliação no número de vagas de Direito e Medicina oferecidas pelo ProUni, programa federal que dá bolsas em faculdades particulares. A medida atende a uma demanda das universidades privadas.

Desde a mudança nas regras do programa, em 2022, elas eram obrigadas a descontar as vagas oferecidas no ProUni da quantidade geral de vagas da instituição. Com isso, as instituições ficavam com número menor de vagas para colocar à disposição no mercado.

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O argumento das universidades era de que a regra poderia desestimular as instituições privadas a oferecerem vagas pelo ProUni, já que em cursos concorridos como Direito e Medicina haveria menos quantidade de postos para ofertar.

A ampliação de vagas nesses cursos já tinha sido permitida pela primeira vez em junho. Na última edição, foram oferecidos 276 mil vagas de bolsas, que são disputadas por meio da nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Agora, a autorização foi novamente concedida para a próxima rodada do programa, que acontece no início de 2024.

A autorização do MEC permite a retomada do que era feito historicamente antes das mudanças implementadas em 2022.

Em junho, quando a primeira autorização foi concedida, a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes) celebrou a decisão.

"Essa importante decisão representa um avanço significativo para o ProUni, permitindo que as instituições de ensino superior acomodem os alunos bolsistas, garantindo sua inclusão nas vagas ampliadas. É importante ressaltar que as vagas ocupadas pelos bolsistas não serão descontadas das vagas autorizadas, seguindo a lógica que sempre foi praticada", afirmou, em nota, a entidade que representa as faculdades particulares.

Neste terça-feira (12), 31 profissionais da medicina celebraram a formatura da 1ª turma do Programa Mais Médicos em Pernambuco. O curso, que é ofertado pela Afya - Faculdade de Ciências Médicas de Jaboatão, na Região Metropolitana do Recife, faz parte da iniciativa do governo federal e amplia o número de vagas de mecina no país e tem objetivo de suprir as necessidades do município. Entre os formandos está Galba Florêncio, de 38 anos, que já era profissional de sáude antes da graduação em medicina, falou ao LeiaJá sobre a nova formação. 

"Comecei a perceber que eu podia me aperfeiçoar mais, estudar mais para eu chegar a ser médica. Meus colegas médicos, meus colegas da enfermagem me incetivaram a estudar e fazer o vestibular de medicina. E após seis anos, eu conclui (...) eu já conhecia o Programa Mais Médicos e o que mais chamou a minha atenção foi a possibilidade de participar da primiera turam dessa iniciativa. Isso é muito gratificante", frisa. 

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À reportagem, Galba, que é natural de São José de Belmonte, no Sertão pernambucano, relembra que precisou deixar a família e o trabalho para seguir na formação. "Tive que abrir mão da enfermagem e todo tipo de coisa para realizar esse sonho". Ela, que seguirá na área de ginecologia obstetrícia, aguarda a nota da residência, realizada no último domingo (10), mas, tem planos para o futuro. "Até sair o resultado, vou dar plantões, atender em UPAs, clínicas. Pretendo continuar aqui, atuar aqui em Jaboatão dos Guararapes e Recife". 

Galba Florêncio. Foto: Isabelle Almeida 

Também fazendo parte da 1ª turma Programa Mais Médicos em Pernambuco, Maiara Xavier deixou a família em Sergipe para seguir o sonho de se tornar médica. Após alguns anos de tentativas, ela consegiu ingressar na graduação de enfermagem, mas, logo no primeiro dia de aula, percebeu que não conseguiria dar continuidade. "Lembro que um professor perguntou no primeiro dia de aula quem realmente queria o curso de enfermagem. Muitas pessoas levantaram a mão e percebi que não era o que eu queria. Eu estava muito focada em passar em uma universidade público e passei um bom tempor tentando". 

Maiara Xavier. Foto: Isabelle Almeida 

Ao LeiaJá. Maiara conta que o apoio dos pais foi crucial para realizar o vestibular de medina e, com a aprovação, mudar-se para Pernambuco. "Meus pais sempre me apioaram. Eu não tenho família em Pernambuco, nem lugar para morar. Meus pais me apoiaram em tudo".  Questionada pela reportagem sobre o que motivou a persistência no curso de medicina, Maiara Xavier foi categórica. "Eu sou apaixonada pelo cuidado. Então, durante sete anos que eu tentei [medicina], trabalhei em outros setores [auxíliar de sala] e, de outra forma, cuidando também, mas, com um público diferente. Porém, eu não estava satisfeita. Não era o meu cuidar ainda. Sempre foi medicina desde criança e quando eu boto (sic) alguma coisa na minha mente, eu sou determinada. Eu quero e vou conseguir em algum momento, pode demorar 15 anos, mas, eu vou conseguir". 

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Uma mulher sueca de 50 anos, que perdeu a mão direita durante um acidente agrícola, ganhou uma mão biônica, que se conecta diretamente aos sistemas nervoso e esquelético dela. Ou seja, a prótese, classificada como mais funcional e confortável, se funde com seus ossos, nervos e músculos residuais.

Liderado pelo professor Max Ortiz Catalán, chefe de pesquisa de próteses neurais do Bionics Institute da Austrália e fundador do Centro de Pesquisa Biônica e Dor na Suécia, o estudo sobre a tecnologia considerada inovadora foi publicado no dia 11 de outubro deste ano na revista Science Robotics. Ele envolveu cientistas da Suécia, da Itália e da Austrália.

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A prótese foi implantada em dezembro de 2018 com interface humano-máquina na paciente que perdeu a mão direita em um acidente. O membro residual foi modificado cirurgicamente para melhor integração com a mão biônica que usa inteligência artificial (IA) para entender seus comandos.

"A integração a longo prazo de uma mão biônica nos sistemas nervoso e esquelético do usuário foi relatada como bem-sucedida pela primeira vez em um paciente com amputação abaixo do cotovelo", afirma o estudo.

Segundo o estudo, a operação da mão biônica na vida diária resultou em melhora da função protética, redução da pós-amputação e aumento da qualidade de vida.

"As sensações provocadas por estimulação neural direta foram consistentemente percebidas na mão fantasma durante todo o estudo. Até o momento, a paciente continua utilizando a prótese no dia a dia. A funcionalidade dos membros artificiais convencionais é prejudicada pelo desconforto e pelo controle limitado e não confiável. As interfaces neuromusculoesqueléticas podem superar esses obstáculos e fornecer os meios para o uso diário de uma prótese com controle neural confiável fixada no esqueleto", avalia a publicação.

Mudança de vida

Segundo o Bionics Institute, desde o acidente agrícola há mais de 20 anos, a vida de Karin sofreu uma reviravolta dramática. Uma lesão que causou uma dor insuportável no membro fantasma. "Parecia que eu estava constantemente com a mão em um moedor de carne, o que criava um alto nível de estresse e eu tinha que tomar altas doses de vários analgésicos", disse ela ao instituto.

Além da dor intratável, ela descobriu que as próteses convencionais eram desconfortáveis e pouco confiáveis e, portanto, de pouca ajuda na sua vida diária.

Segundo o instituto, tudo isso mudou quando ela recebeu tecnologia biônica inovadora que lhe permitiu usar confortavelmente uma prótese muito mais funcional durante todo o dia. A maior integração da mão protética e do membro residual de Karin também aliviou sua dor e mudou sua vida.

"Tenho melhor controle sobre minha prótese, mas acima de tudo, minhas dores diminuíram. Hoje preciso de muito menos remédios", afirmou ainda Karin.

Fusão de humano e máquina

De acordo com o Bionics Institute, pessoas com perda de membros muitas vezes rejeitam até mesmo as próteses sofisticadas disponíveis comercialmente por estas razões, o que significa uma fixação dolorosa e desconfortável com controlabilidade limitada e pouco confiável.

Desta forma, um grupo multidisciplinar de engenheiros e cirurgiões resolveu esses problemas desenvolvendo uma interface homem-máquina que permite que a prótese seja confortavelmente fixada ao esqueleto do usuário por meio de osseointegração, ao mesmo tempo que permite a conexão elétrica com o sistema nervoso por meio de eletrodos implantados nos nervos e músculos.

"Karin foi a primeira pessoa com uma amputação abaixo do cotovelo a receber este novo conceito de mão biônica altamente integrada que pode ser usada de forma independente e confiável na vida diária", disse o professor Catalán.

Segundo ele, o fato de ela ter sido capaz de usar sua prótese de maneira confortável e eficaz nas atividades diárias durante anos é um testemunho promissor das capacidades potenciais de mudança de vida desta nova tecnologia para indivíduos que enfrentam perda de membros.

"Os desafios neste nível de amputação são que os dois ossos (rádio e ulna) devem estar alinhados e carregados igualmente, e não há muito espaço disponível para componentes implantados e protéticos", explicou ele.

A equipe de investigação conseguiu, no entanto, desenvolver um implante neuromusculoesquelético adequado que permite ligar o sistema de controle biológico do utilizador (o sistema nervoso) ao sistema de controle eletrônico da prótese.

Uma abordagem que, segundo o professor Catalán, traz benefícios para quem tem dor em membro fantasma. "Nossa abordagem cirúrgica e de engenharia integrada também explica a redução da dor, já que Karin agora está usando os mesmos recursos neurais para controlar a prótese que usou para sua mão biológica perdida."

Prótese por meio da osseointegração

Uma característica fundamental da nova tecnologia biônica é a fixação esquelética da prótese por meio de osseointegração. De acordo com o instituto, processo pelo qual o tecido ósseo envolve o titânio criando uma forte conexão mecânica.

Rickard Braanemark, professor associado da Universidade de Gotemburgo e CEO da Integrum, liderou a cirurgia. Ele trabalha com osseointegração para próteses de membros desde que foram usadas pela primeira vez em humanos.

"A integração biológica dos implantes de titânio no tecido ósseo cria oportunidades para avançar ainda mais no tratamento dos amputados. Ao combinar a osseointegração com cirurgia reconstrutiva, eletrodos implantados e inteligência artificial, podemos restaurar a função humana de uma forma sem precedentes. O nível de amputação abaixo do cotovelo apresenta desafios específicos, e o nível de funcionalidade alcançado representa um marco importante para o campo das reconstruções avançadas de extremidades como um todo", afirmou Braanemark.

Os nervos e músculos do membro residual foram reorganizados para fornecer mais informações de controle motor à prótese.

"Dependendo das condições clínicas, podemos oferecer a melhor solução para nossos pacientes que ora é biológica com um transplante de mão, ora é instituto com prótese neuromusculoesquelética. Estamos melhorando continuamente em ambos", avalia o dr Paolo Sassu, que conduziu esta parte da cirurgia, que ocorreu no Hospital Universitário Sahlgrenska, na Suécia.

A mão robótica, chamada Mia Hand, foi desenvolvida pela Prensilia, empresa com longa experiência em pesquisa e desenvolvimento de dispositivos robóticos e biomédicos inovadores, e possui componentes motores e sensoriais exclusivos que permitem ao usuário realizar 80% das atividades da vida diária.

"A aceitação da prótese é fundamental para o seu uso bem-sucedido", afirma o dr Francesco Clemente, diretor-geral da Prensilia.

"Além do desempenho técnico, a Prensilia lutou para desenvolver uma mão que pudesse ser totalmente personalizável esteticamente. Mia Hand nasceu para ser mostrada e não escondida. Queríamos que os usuários tivessem orgulho do que são, em vez de vergonha do que foi perdido", finalizou Clemente.

O Dia Nacional do Médico é celebrado nesta quarta-feira (18). Em comemoração à data, o Pravaler, plataforma de financiamento estudantil a nível nacional, levantou dados a respeito dos cursos mais procurados pelos estudantes na área da saúde e as carreiras mais promissoras deste mercado. 

O balanço feito pela edfintech mostrou que, dos dez cursos mais buscados em 2023 por pessoas que tenham interesse em ingressar em uma graduação por meio do financiamento estudantil privado, oito são formações voltadas para a área da saúde. 

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“Desde o início do ano, percebemos o interesse dos brasileiros na formação superior. Medicina, por exemplo, vem representando uma fatia importante no nosso negócio. De janeiro a setembro de 2023, tivemos um aumento de 243,6% de crescimento pela procura dessa graduação por pessoas interessadas em estudar Medicina com nosso financiamento, se comparado ao mesmo período do ano anterior”, afirma Beto Dantas, COO do Pravaler. 

Em medicina, todas as especializações que oferecem ofertas salariais mais atrativas são as subáreas: Cardiologia, Neurologia, Anestesiologia, Dermatologia, Ginecologia, Radiologia, Ortopedia, Oftalmologia e Endocrinologia. 

Além de Mmedicina, entre os top 10 mais buscados pelos estudantes que acessaram a plataforma da edfintech estão: enfermagem, psicologia, odontologia, medicina veterinária, biomedicina, fisioterapia e farmácia.

Policiais do Rio de Janeiro prenderam em flagrante, nesta sexta-feira (13), uma falsa médica que estava atendendo em um hospital municipal de Japeri, na Baixada Fluminense. A mulher usava nome e registro de outra profissional e, antes de ser detida, havia acabado de prescrever medicamentos para duas crianças.

De acordo com as investigações, a mulher, que é estudante de medicina, fazia atendimento, prescrevia exames e remédios e havia começado a trabalhar dias antes no hospital. Ela usava um número de registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) real que pertence a uma médica que nunca atuou naquela unidade hospitalar.

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A acusada foi conduzida à unidade para ser autuada por exercício ilegal da profissão e falsificação de documento público. As investigações continuam para apurar se ela também exerceu a medicina de maneira irregular em outros hospitais.

Lista dos vencedores dos últimos 10 anos do Prêmio Nobel de Medicina, atribuído nesta segunda-feira (2) à hungara Katalin Karikó e ao americano Drew Weissman Assembleia Nobel do Instituto Karolinska de Estocolmo:

- 2023: Katalin Karikó (Hungria) e Drew Weissman (EUA) pelo desenvolvimento da tecnologia de RNA mensageiro que abriu caminho para as vacinas contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech e da Moderna.

- 2022: Svante Pääbo (Suécia) pelo sequenciamento do genoma dos neandertais e a criação da paleogenômica.

- 2021: David Julius e Ardem Patapoutian (Estados Unidos) por suas descobertas sobre a forma como o sistema nervoso percebe a temperatura e o toque.

- 2020: Harvey J. Alter e Charles M. Rice (Estados Unidos) e Michael Houghton (Reino Unido) por seu papel na descoberta do vírus que provoca a hepatite C, uma doença que mata 400.000 pessoas a cada ano. Suas pesquisas contribuíram para o desenvolvimento de exames de sangue e tratamento eficazes.

- 2019: William Kaelin e Gregg Semenza (Estados Unidos) e Peter Ratcliffe (Reino Unido) por suas pesquisas sobre a adaptação das células ao aporte variável de oxigênio, o que abre perspectivas para o tratamento contra o câncer e a anemia.

- 2018: James P. Allison (Estados Unidos) e Tasuku Honju (Japão) por suas pesquisas sobre a imunoterapia, especialmente eficazes no tratamento de casos de câncer agressivos.

- 2017: Jeffrey C. Hall, Michael Rosbash e Michael W. Young (Estados Unidos) por suas descobertas sobre o relógio biológico interno que controla os ciclos de vigília-sono dos seres humanos.

- 2016: Yoshinori Ohsumi (Japão) por suas pequisas sobre a autofagia, cruciais para entender como as células se renovam e a resposta do corpo à fome e às infecções.

- 2015: William Campbell (Irlanda/EUA), Satoshi Omura (Japão) e Tu Youyou (China) por terem desenvolvido tratamentos contra infecções parasitárias e malária.

- 2014: John O'Keefe (Estados Unidos/Reino Unido) e May-Britt e Edvard Moser (Noruega) por suas pesquisas sobre o "GPS interno" do cérebro, que pode permitir avanços no conhecimento do Alzheimer.

O Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina deste ano será anunciado nesta segunda-feira, as 6h30 da manhã, no horário de Brasília. A grande aposta deste ano é que alguma descoberta relacionada ao coronavírus (Sars-CoV-2) e à pandemia de Covid-19 seja finalmente premiada.

Além da medalha e do diploma, o laureado leva para casa uma quantia substancial em dinheiro, 11 milhões de coroas suecas (em torno de R$ 4,8 milhões). O prêmio de Medicina vem sendo entregue desde 1901, quando a premiação teve início, seguindo as diretrizes deixadas postumamente no testamento do químico e inventor sueco Alfred Nobel (1833-1896).

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Ao todo, 113 prêmios de Fisiologia e Medicina já foram concedidos. No ano passado, o grande vencedor foi o geneticista sueco Svante Paabo, responsável pelo sequenciamento do DNA dos Neandertais - uma espécie extinta de hominídeos. Paabo também foi o responsável pela descoberta de uma nova espécie de hominídeo, os Denisovan.

E, o mais importante: o geneticista demonstrou como esses hominídeos atualmente extintos se relacionaram com o Homo sapiens há 70 mil anos, quando nossos antepassados começaram a deixar a África para conquistar o restante do planeta, nos legando parte de seu código genético.

Uma curiosidade sobre Paabo: ele é filho do bioquímico sueco Sune Bergstorm (1916-2004), ganhador do Nobel de Fisiologia e Medicina em 1982 - exatos quarenta anos antes de seu filho ser agraciado com o mesmo prêmio. Bergstsorm foi laureado junto com outros dois cientistas por suas descobertas sobre as prostaglandinas - compostos lipídicos com efeitos similares aos dos hormônios. Trata-se da única dupla de pai e filho agraciada com o prêmio de Medicina.

Em 2021, o Nobel de Medicina foi para David Julius e Ardem Patapoutian "pela descoberta dos receptores de temperatura e tato". No ano anterior, Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M.Rice foram os laureados por conta da descoberta do vírus da hepatite C. William G Kaelin, Peter J. Ratcliffe e Gregg L. Semenza foram premiados em 2019 "por terem descoberto como as células se adaptam à disponibilidade de oxigênio".

Em mais de um século de premiação, apenas 12 mulheres foram agraciadas com o Nobel de Medicina. A primeira delas só em 1947, a americana Gerty Cori, que dividiu o prêmio com dois homens. Um deles era seu marido, Carl Ferdinand Cori, com quem desenvolveu pesquisas essenciais para a melhor compreensão da diabetes.

A única mulher a conquistar a láurea sem compartilhá-la com outros cientistas nesta categoria foi Barbara McClintock, em 1983, por suas descobertas sobre os chamados "genes saltadores", que transitam no genoma e são capazes de se mover e se replicar em segmentos do DNA.

O Centro Universitário São Camilo informou que não vai expulsar os alunos de medicina envolvidos em atos obscenos durante jogos universitários realizados em abril deste ano, em São Carlos, interior de São Paulo. Vídeos que circulam em redes sociais mostram estudantes da universidade baixando os calções e exibindo as nádegas durante uma partida de vôlei feminino. Os vídeos apontam cerca de 15 estudantes nessas poses.

Em nota, a São Camilo disse que decidiu evitar a adoção de medidas extremas, "que poderiam causar injustiças". Os alunos serão apenas suspensos de atividades esportivas.

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Já a Universidade Santo Amaro expulsou 15 alunos recém-ingressados no curso de Medicina após terem simulado masturbação coletiva durante o evento - os jogos da CaloMed, que serviriam para a integração entre os calouros e os veteranos do curso.

"Entendemos que tais atitudes merecem atenção, uma vez que a exposição pública de suas imagens pode comprometer suas carreiras como futuros profissionais da Saúde. Nossa vocação pela formação técnica e humanista nos leva a mantê-los em nosso corpo discente, submetidos a medidas socioeducativas", informou a São Camilo, em nota assinada pela Reitoria.

A universidade alega ainda que "seria injusto de nossa parte expulsarmos apenas alguns e deixarmos outros que poderiam ter participado dessas ações, mas não aparecem nas imagens divulgadas". Alegou que não pretende tomar atitudes precipitadas, a partir de julgamentos feitos no calor dos acontecimentos, "e que muitas vezes levam a erros irreversíveis".

Para a São Camilo, o comportamento registrado pelas câmeras não é exclusivo de apenas uma dezena de alunos. "É uma questão estrutural que precisa ser mudada de forma eficaz, mesmo que tais ações aconteçam em espaços externos à universidade".

A nota diz ainda que o Departamento de Psicologia da instituição ficará à disposição dos alunos e estes doarão parte de seu tempo livre para projetos sociais voltados às populações vulneráveis.

A Reitoria da São Camilo decidiu pela suspensão da participação dos alunos do curso de Medicina de quaisquer competições esportivas por tempo indeterminado. "Ressaltamos que os trotes são proibidos no Centro Universitário São Camilo. Continuamos atentos e analisando todas as situações à luz do nosso Regulamento de Medida Disciplinar Interno. Essa é a nossa contribuição para termos um ambiente acadêmico mais saudável para todos, e mudarmos definitivamente esses comportamentos", disse.

O ministro da Educação, Camilo Santana, repudiou os vídeos em que alunos de medicina da Universidade de Santo Amaro (Unisa) simulam uma "masturbação coletiva" durante uma partida de vôlei feminino, em São Carlos, no interior de São Paulo. "É inadmissível que futuros médicos ajam com tamanho desrespeito às mulheres e à civilidade", apontou.

As imagens da última edição do Intermed mostram as alunas do time de Vôlei da Universidade São Camilo em quadra. Na arquibancada, um grupo de cerca de 20 rapazes aparecem com as calças abaixadas e fingem se masturbar. Eles seriam do time de Futsal da Unisa.

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A conduta apontada como um "trote", uma espécie de desafio aos calouros, se repetiu em uma "volta olímpica" na quadra, onde os acadêmicos correram com a mão no pênis.

O ministro da Educação informou que a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) foi acionada e cobrou uma notificação à Unisa para apurar as providências tomadas pela instituição, sob pena de abertura de procedimento de supervisão e adoção disciplinares.

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A instituição também repudiou os episódios, classificados como "atos execráveis" e reiterou que vem contribuindo com as investigações. A Unisa confirmou a expulsão dos envolvidos, mas não informou quantos alunos foram desligados.

"Assim que tomou conhecimento de tais fatos, mesmo tendo esses ocorrido fora de dependências da Unisa e sem responsabilidade da mesma sobre tais competições, a Instituição aplicou sua sanção mais severa prevista em regimento, ainda nesta mesma segunda-feira (18/09), com a expulsão dos alunos identificados até o momento", nota assinada pelo reitor Eloi Francisco Rosa.

Confira o comunicado na íntegra

"A Universidade Santo Amaro – Unisa informa que, na manhã de hoje, dia 18 de setembro, sua Reitoria tomou conhecimento de publicações em redes sociais divulgadas durante o fim de semana de 16 e 17 de setembro, contendo gravíssimas ocorrências envolvendo alunos do seu curso de Medicina.

De acordo com tais vídeos, alguns alunos, todos do sexo masculino, executaram atos execráveis, ao se exporem seminus e simularem atos de cunho sexual, durante competição esportiva envolvendo estudantes de Medicina da Unisa e de outra Universidade, realizada na cidade de São Carlos.

Assim que tomou conhecimento de tais fatos, mesmo tendo esses ocorrido fora de dependências da Unisa e sem responsabilidade da mesma sobre tais competições, a Instituição aplicou sua sanção mais severa prevista em regimento, ainda nesta mesma segunda-feira (18/09), com a expulsão dos alunos identificados até o momento.

Considerando ainda a gravidade dos fatos, a Unisa já levou o caso às autoridades públicas, contribuindo prontamente com as demais investigações e providências cabíveis.

A Unisa, Instituição com mais de 55 anos de história, repudia veementemente esse tipo de comportamento, completamente antagônico à sua história e aos seus valores."

Alunos de medicina da Universidade de Santo Amaro (Unisa) abaixaram as calças e simularam masturbação durante uma partida de vôlei feminino em São Carlos, no interior de São Paulo. As imagens que viralizaram nas redes sociais nesse sábado (16) também mostram o grupo correndo em volta da quadra com o pênis a mostra.

A conduta faria parte de um trote, que seria uma espécie de desafio imposto aos calouros para ser realizado durante a competição que reuniu universidades do mesmo curso. O "punhetaço", como foi compartilhado em grupos entre os estudantes, ocorreu no momento em que jovens da Universidade São Camilo estavam em quadra.

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Os acadêmicos da Unisa representariam a instituição no campeonato de futsal masculino. A universidade ainda não se pronunciou sobre o ocorrido.

A deputada estadual Marina do MST (PT) informou que o grupo foi expulso dos jogos universiários e cobrou que sejam punidos pelo crime de importunação sexual, que prevê a pena de 1 a 5 anos de reclusão. 

O perfil da União Nacional dos Estudantes (UNE) também cobrou responsabilização dos alunos. "Não podemos tolerar que casos como esse continuem acontecendo", destacou o comunicado.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) lançou nesta terça-feira, 12, uma nova resolução em que atualiza as regras para a publicidade médica, tornando bem mais livre o uso das redes sociais para propaganda e a participação de profissionais em peças publicitárias.

Os médicos agora podem fazer publicidade de seu trabalho nas redes sociais, apresentando equipamentos que utilizam no consultório e até mesmo postando fotos de pacientes - desde que não sejam identificados. Eles podem também participar de campanhas publicitárias de hospitais e planos de saúde aos quais estejam vinculados.

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A atualização das regras foi debatida durante três anos, após consulta pública que recebeu mais de 2.600 sugestões dos profissionais, quatro webnários sobre o tema e consulta às diferentes sociedades médicas. A nova resolução será publicada amanhã no Diário Oficial. As regras passam a valer a partir de 11 de março de 2024. Segundo o CFM, a fiscalização ficará a cargo da Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos (Codame).

"Liberdade de anúncio, mas com responsabilidade"

"A partir dessa revisão, passamos a assegurar que o médico possa mostrar à população toda a amplitude de seus serviços, respeitando as regras do mercado, mas preservando a medicina como atividade meio", afirmou o relator da nova resolução (2.333/23), Emmanuel Fortes, que era também o autor da resolução sobre o tema que vigia até hoje.

"É uma resolução que dá parâmetros para que a medicina seja apresentada em suas virtudes ao mesmo tempo em que estabelece limites para o que deve ser proibido. Antes, praticamente só tínhamos vedações. Agora, professamos a liberdade de anúncios, mas com responsabilidade e sem sensacionalismo."

Com a nova resolução ficam permitidas as famosas fotos de "antes e depois", que mostram supostos avanços de tratamentos médicos. Embora proibido pelo regramento anterior, o recurso já é bastante explorado por muitos médicos em redes sociais, inclusive de forma irregular.

A partir de agora, as imagens podem ser usadas, desde que tenham caráter educativo e que obedeçam aos seguintes critérios: o material deve estar relacionado à especialidade registrada do médico e a foto deve vir acompanhada de texto educativo, contendo indicações terapêuticas e fatores que possam influenciar negativamente o resultado.

A imagem não pode ser manipulada ou melhorada e o paciente não pode ser identificado. Demonstrações de "antes e depois" devem ser apresentadas em conjunto com imagens contendo indicações, evoluções satisfatórias, insatisfatórias e possíveis complicações decorrentes da intervenção.

A nova resolução permite também a divulgação da formação acadêmica dos profissionais, dos preços de consultas e a realização de campanhas promocionais. Outra novidade é a autorização para repostar elogios, agradecimentos públicos e depoimentos feitos por pacientes, inclusive de pacientes famosos e celebridades.

O médico tem o direito de apresentar nas redes os aparelhos e recursos tecnológicos usados em sua clínica (desde que aprovados pela Anvisa), inclusive com preços, bem como seu ambiente de trabalho. Ele poderá anunciar a aplicação de órteses, próteses, fármacos e insumos, embora não seja permitido citar o nome comercial de produtos específicos ou fazer promessas de resultados.

O profissional está autorizado também, a partir de agora, a participar de peças publicitárias das instituições e dos planos de saúde para os quais trabalhe ou preste serviços.

"A única observação é a de que o depoimento seja sóbrio, sem adjetivos que denotem superioridade ou induzam à promessa de resultados", esclarece Emmanuel Fortes.

Segue proibido o ensino de técnicas médicas a pessoas que não sejam formadas em medicina. Entretanto, a nova resolução permite que o médico organize cursos e grupos de trabalho educativos para leigos.

Entre as proibições que se mantêm está a de que o médico não tenha consultório no interior de estabelecimentos dos ramos farmacêuticos, ópticos, de órteses e próteses ou de insumos de uso médico. A resolução também proíbe o médico de se comportar de forma sensacionalista e autopromocional e de praticar a concorrência desleal ou divulgar conteúdo inverídico.

"Com esta resolução, afirmamos que o médico pode mostrar para a sociedade suas habilidades, mas de alguns princípios não podemos abrir mão", disse Fortes. "A vedação do ensino do ato médico para outros profissionais é um deles."

A fiscalização das regras caberá à Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos (Codame), que deverá também promover campanhas educativas sobre as novas regras. O CFM informou ainda que de três a quatro médicos são cassados por mês por más práticas. E que os conselhos regionais de medicina fazem busca ativa.

"As clínicas devem estar registradas no CFM, com o nome do médico responsável", lembrou o presidente do CFM, Iran Galo. "O paciente deve procurar no site do CFM para saber se a clínica está registrada, se existe um profissional responsável e se ele tem condições de executar os procedimentos anunciados."

Uma estudante ganhou na Justiça o direito de receber explicações para a nota baixa que provocou sua reprovação em uma disciplina no curso de Medicina da Uninove, na capital paulista. A sentença foi publicada na última sexta-feira, 1.

A defesa da aluna alegou que houve violação ao Código de Defesa do Consumidor, porque ficou caracterizada má prestação de serviços pela universidade. Isso porque houve recusa de explicações para a nota da disciplina de ginecologia e obstetrícia, do curso de Medicina.

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A estudante relatou à Justiça que ficou quase um ano sem saber qual era sua nota na matéria de ginecologia. Ela alegou que só soube sua média na matéria em fevereiro deste ano, enquanto seus colegas tiveram acesso aos resultados em fevereiro do ano passado. Ela diz que ficou com uma média equivalente a 6,5 nessa matéria, o que lhe provocou reprovação na disciplina.

Mas a aluna alegou que não descobriu até hoje o motivo dessa nota final na disciplina. A estudante recorreu à Justiça em junho deste ano.

"Este tipo de demanda nem deveria ser levado ao Judiciário, mas infelizmente nem os professores nem os coordenadores se importaram com o problema da aluna. Então agora restou somente o Poder Judiciário para poder ajudar", diz a defesa da estudante no processo.

A Uninove alegou no processo que, além de prova teórica, a média da aluna também levava em conta uma "nota conceito", baseada em responsabilidade, pontualidade, postura ética, proatividade, desempenho e respeito.

Depois da réplica da Uninove no processo, a juíza Tonia Yuka Koroku, da 13ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo, avaliou que a universidade não apresentou à Justiça "qualquer documentação que fundamente a nota". A magistrada disse ainda que essa explicação não afetaria em nada a autonomia do professor.

"Sendo o aluno o destinatário final dos serviços prestados pela requerida, patente a falha na prestação ao impedir que a autora tenha acesso à correção de sua prova, bem como dos fatores que foram levados em consideração para fundamentar sua "nota conceito", afirmou a juíza na sentença.

A universidade foi ainda condenada a pagar as custas processuais e os honorários do advogado da aluna.

COM A PALAVRA, A UNINOVE

Procuradas pelo Estadão, a universidade e a estudante não quiseram comentar o caso.

A graduação em medicina é a mais procurada para financiamento estudantil no Nordeste, segundo dados do Pravaler. Ao total, o curso tem 15,5% de mais de 650 mil estudantes que acessaram o sistema da edfintech para ingressar em instituições de ensino superior privadas desde o início de 2023.

Direito aparece em segundo lugar, com 13,5%de busca para financiamento da população do Nordeste. Nas outras quatro regiões brasileiras, a graduação tem a primeira posição.

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Em seguida, as graduações em Saúde, como enfermagem, psicologia e odontologia ocupam as 10 mais pesquisadas regionalmente pelos que almejam ingressar em instituições de ensino superior privadas, figurando 11,3%, 7,7% e 6,6% das pessoas respectivamente.

Confira os cursos mais procurados na plataforma do Pravaler no Nordeste:

Medicina: 15,5%

Direito: 13,5%

Enfermagem: 11,3%

Psicologia: 7,7%

Odontologia: 6,6%

Medicina veterinária: 4,9%

Biomedicina: 4,9%

Fisioterapia: 4,6%

Farmácia: 4,0%

Administração: 3,4%

Os concursos públicos são uma forma de ter uma carreira estável com bom salário e  bons benefícios. Muitos profissionais da área de saúde optam pelo emprego público. Por isso, o LeiaJá montou uma lista de certames disponíveis para enfermagem e medicina.

Concursos abertos:

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Dataprev 

Vagas: 1 para auxiliar de enfermeiro do trabalho, com salário de R$ 3.713,12 e carga horária de 40 horas semanais 

1 para médico do trabalho, com com salário de R$ 8.747,61 e carga horária de 40 horas semanais 

Inscrição: Cebraspe até 18/08.

 

Tribunal Regional Federal - TRF da 3º região

Vagas: 4 para medicina, com salário de R$ 13.202,62

Cadastro de reserva para enfermagem, com salário de R$ 8.046,84

Inscrição: Vunesp até 11/08.

 

Prefeitura Surubim PE

Vagas: 10 + cadastro de reserva para nível técnico de enfermagem, o Coren-PE exigiu o pagamento do piso nacional de enfermagem

10 vagas + cadastro de reserva para enfermagem, o Coren-PE exigiu o pagamento do piso nacional de enfermagem

20 vagas + cadastro de reserva, com salário de R$ 8.000,00

Inscrição: Igeduc até 20/09

 

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH 

Vagas: várias para médicos em todo Brasil, com salários de até R$ 15 mil 

Inscrição: EBSERH até 11/08

 

Prefeitura Laguna Carapanã - MS 

Vagas: 2  para enfermagem, com salário de R$ 5351,48 

10  para técnico de enfermagem, com salário de R$ 1.409,59 ( valor abaixo do piso nacional) 

1  para medicina, com salário de R$ 16.054,47 e 40 horas semanais  

Inscrição: Fundação Fafipa até 31/08 

 

Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará - SESPA  

Vagas: 41 para técnico em enfermagem, salário de R$ 1.387,95 (abaixo do piso) e , 30 horas semanais

39  para enfermeiro, salário de 3.696,37 (abaixo do piso) e 30 horas semanais

9 para enfermeiro auditor, salário de 3.696,37 (abaixo do piso) e  30 horas semanais

60  para médicos em diversas especialidades, salário de 3.696,37 e 30 horas 

Inscrição: Consuplan até  17/08

 

Prefeitura de Osasco-SP saúde vunesp até 7/08 - 

Vagas: 30  para enfermagem, salário de R$ 5.178,10 e   30 horas semanais

362 para medicina diversas especialidades, salários R$ 5.273,14/R$ 5.828,22 + Prêmio Incentivo (Lei nº 4877/2018 ) e  12/20 horas

Inscrição: Vunesp até 7/08

 

Prefeitura de Itupeva-SP 

Vagas: 1 para enfermeiro, salário de R$ 7.516,60 e 40 horas semanais 

6  para médicos em várias especialidades, salários de R$ 9.903,31 e 20 horas semanais 

Inscrição: Shdias até 14/08

 

Prefeitura de Osasco-SP Samu vunesp até 11/09

Vagas: 4 para enfermeiro intervencionista - Samu, salários de R$ 5.178,10 e 30 horas semanais

100 para enfermeiro em estratégia de saúde da família – ESF, salários de R$ 6.904,12 e 40 horas semanais

14 para médico regulador intervencionista – Samu, salário de  R$ 5.273,14 + Prêmio Incentivo Lei 4434/2010) e  12 horas semanais

 

Previstos para 2023

 

A Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Estado de Rondônia (FHEMERON) 

Vagas: vários cargos, enfermagem e medicina. O último edital teve salários até R$ 13.095,05.

 

Secretária municipal de saúde Belo Horizonte- SMS-BH

Vagas: vários cargos. O último edital teve salários até R$ 9.183,54.

 

SMS Salvador

Vagas:vários cargos e salário até R$ 12.481,41

Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo - SESA ES 

Vagas: vários cargos e salários até R$ 10.039,17

Um estudo revela os impactos do Programa Mais Médicos. O levantamento, realizado pela Afya em parceria com o Instituto REDS, tem como foco a primeira geração de profissionais formados pela iniciativa. O programa teve início em 2013, durante o governo de Dilma Rousseff (PT).

Entre os principais pontos apurados na pesquisa, mostra que 80% dos alunos do internato perceberam a expansão na oferta de ambulatórios nas cidades. 68% dos respondentes apontaram melhorias na infraestrutura básica da rede de saúde local, como hospitais, postos de saúde, UBS e UPAs.

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Além disso, 56% dos entrevistados afirmaram que perceberam maior fluxo de médicos nos postos e 64% desses estudantes alegaram que têm intenção em permanecer na região onde fizeram a graduação em medicina, seja de forma permanente ou temporária.

Foco de atuação na rede pública de saúde

O levantamento mostra também que mais de 70% dos alunos têm como foco de carreira a atuação na rede pública de saúde. Ainda sobre a esfera profissional, 66% dos estudantes pretendem iniciar um trabalho, mesmo que seja concomitante com a realização de uma especialização. Já 99% querem fazer especialização após se formarem. A pesquisa aponta que as áreas mais procuradas são cirurgia geral, obstetrícia e clínica médica.

“Com essa pesquisa conseguimos trazer um retrato socioeconômico do Programa Mais Médicos e mostrar sua importância como política pública para o Brasil, na medida que o fator determinante é a oferta de cursos nas regiões onde há carência, como cidades de médio porte, afastada dos grandes centros. Constatamos impactos de curto prazo, com avanços nas atividades produtivas da região; de médio prazo, com aumento em marcadores sociais importantes das redes de saúde da região; e de longo prazo, como a fixação de parte dos médicos nas regiões dos cursos. A interiorização dos cursos de medicina é fundamental para levarmos médicos e mais acesso à saúde para aqueles que mais precisam”, afirma Virgilio Gibbon, CEO da Afya.

A deputada federal Clarissa Tércio (PP-PE) definiu como "absurda" a possibilidade da criação de uma nova turma de medicina na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), destinada aos moradores de assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).   

A parlamentar bolsonarista, que é investigada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por possível apoio aos atos antidemocráticos do 8 de janeiro, disse que a possível decisão "priorizaria a filtragem ideológica". Além disso, Clarissa usou o assunto para fazer críticas à gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

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"A cara do desgoverno do PT e um verdadeiro absurdo, querer criar uma turma específica do curso de Medicina para assentados", escreveu a deputada através do Twitter. 

Curiosamente, a bolsonarista ainda disse que o governo Lula "quer formar médicos sem qualificação". Porém, vale ressaltar que, um estudante universitário de medicina no Brasil consegue se qualificar durante a sua graduação e quando finaliza o curso, ele já pode iniciar sua carreira profissional, tanto na rede pública quanto na rede privada, em clínicas ou até à frente de seu próprio negócio.

  Segundo Adelar Pretto, membro da direção do MST no Rio Grande do Sul, a UFPel), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o movimento já estão discutindo o tema. “Já queremos iniciar no ano que vem com a primeira turma”, adiantou. 

“Oxalá a gente consiga formar muitos médicos para trabalhar nos municípios mais distantes, espalhados pelos rincões do nosso Brasil para atender nas comunidades pelo SUS”, diz Pretto. “É uma necessidade muito grande. É com esse foco que vamos pelear.” A primeira turma, segundo ele projeta, terá 60 alunos já que “a demanda é grande”. 

Graduação para assentados e filhos de assentados da reforma agrária não é novidade na universidade gaúcha. Através de convênio, a instituição já formou 139 profissionais de medicina veterinária e tem mais duas turmas em andamento. Uma dessas turmas, está com formatura agendada para 2023. 

Todos os estudantes ingressaram na universidade através do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), que atua na promoção da educação para os trabalhadores e trabalhadoras do campo. 

Mesmo com alguns grupos conservadores e políticos bolsonaristas sendo contrários a formação destes estudantes, acusando a decisão de priorizar "a filtragem ideológica", a nova turma de medicina não prejudicará na quantidade de vagas destinadas a outros estudantes que desejam ingressar na instituição.

O Centro Universitário de Excelência (Unex) irá promover o curso de capacitação de Basic Life Support (BLS) para profissionais de saúde. O curso é gratuito e dará direito a um certificado ao fim da sua trajetória. Ele acontece nos dias 6 e 7 de julho na unidade de Feira de Santana da Unex.

Basic Life Support (BLS) ensina a realizar manobras de ressuscitação em situações críticas com objetivo de manter o paciente vivo até o atendimento especializado chegar. O professor e doutor Rodrigo de Jesus ministrará as aulas com imersão de quatro horas por dia.

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As aulas contarão com simulação, ambientação realista, atualização de conhecimentos e desenvolvimento das suas habilidades. Haverá momentos teóricos e práticos com um e-book exclusivo.

Para participar é preciso que o profissional já atue na área de saúde ou seja estudante de medicina. As aulas serão das 17h às 21h no dia 6 de julho, e das 9h às 13h no dia 7 de julho. Interessados podem se inscrever online, pelo site do curso.

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