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Pernambuco registrou quatro novos casos de febre chikungunya. Desses, dois contraíram a doença no município de Iati, localizado no Agreste; são as primeiras ocorrências de circulação da doença em território Pernambucano.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), os outros casos foram notificados em Itaíba e no Recife e estão sendo investigados para confirmar se a doença foi contraída ou não no Estado. Com esses novos registros, Pernambuco soma – em 2015 – seis ocorrências confirmadas (os dois primeiros foram importados da Bahia). 

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Ao todo, 180 casos foram notificados como suspeitos, sendo 169 descartados. Entre os descartados, 65 deram positivo para dengue. “O Estado não está em situação epidêmica. Contudo, temos que agir mais enfaticamente, neste momento, para evitar que os números cresçam”, explica a coordenadora do Programa de Controle da Dengue da SES, Claudenice Pontes.

O vírus do chikungunya é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. Ainda conforme a coordenadora, a população precisa ficar vigilante, já que cerca de 90% dos focos do mosquito transmissor da doença estão nas residências.

Quando de trata dos sintomas, os doentes podem apresentar febre acima de 38,5 graus, de início repentino, e dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer, também, dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. 

Em Iati, segundo a SES, o município, juntamente com a Regional de Saúde (Geres), está realizando um levantamento de todos os casos suspeitos e reforçando as ações de controle. “Sobre o caso confirmado de Itaíba, sabe-se que o paciente retornou para o seu município de residência localizado no estado da Bahia. Mesmo assim, estamos investigando a situação”, explica a coordenadora.

Com informações da assessoria

O número de casos de Febre Chikungunya no Brasil aumentou 65% num período de um mês e meio. Boletim divulgado nesta quarta-feira, com registros até 27 de dezembro, mostra que até agora foram contabilizados 2.258 pacientes com a doença, provocada por um vírus transmitido pela picada dos mosquitos Aedes aegypi e Aedes albopictus. No boletim anterior, com dados até 15 de novembro, haviam sido contabilizadas 1.364 contaminações.

Além 894 casos, o boletim mostra que a doença se alastra. Agora infecções ocorreram no Amapá (1.146 casos), Bahia (1.015), Mato Grosso do Sul (um), Mato Grosso do Sul (um). O Distrito Federal agora também aparece nas estatísticas, com três casos. Chamada de "prima da dengue", a febre Chikungunya provoca febre alta, dor muscular e nas articulações e manchas pelo corpo. Raramente a doença provoca a morte. No entanto, uma parcela dos pacientes, em razão das dores intensas nas articulações, precisam se submeter durante meses a tratamentos de fisioterapia.

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A prevenção da doença é a mesma da dengue. O boletim divulgado ontem pelo ministério mostra também ter havido uma redução dos casos de dengue ano passado em comparação a 2013. Foram 1,4 milhão de casos em 2013 contra 587,8 mil em 2014. A região Sudeste apresentou maior queda (66,1%), passando de 918.2 mil, em 2013, para 310.8 mil, em 2014. Na região Norte, o número de casos não se alterou de forma expressiva. Ano passado, foram 49,1 mil, 434 casos a menos que em 2013.

Diante da perspectiva do expressivo aumento de número de casos de febre chikungunya no Brasil, o Ministério da Saúde decidiu preparar um manual para pacientes afetados pela doença. A infecção pode provocar dores fortes nas articulações, com risco de o problema se tornar crônico. A ideia é fazer uma cartilha explicando para o paciente as medidas que ele deve adotar para reduzir as dores, como movimentos ideais e quando usar gelo. Um manual para profissionais de saúde também está sendo preparado, com informações sobre como auxiliar o paciente a superar as dores.

A propagação da febre chikungunya no País vem ocorrendo de forma rápida. Menos de um mês depois de o primeiro caso de transmissão em território nacional ter sido comprovado, a doença já é epidêmica em Feira de Santana, na Bahia. De acordo com o último boletim, 299 casos de transmissão dentro do País haviam sido confirmados. Do total, 281 ocorreram na Bahia, 17 no Amapá e 1 em Minas. "É como se tivéssemos um novo sorotipo de dengue circulando no País. Todos são suscetíveis", comparou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. Ele afirmou que um cuidado redobrado deve ser adotado em regiões que enfrentam falta d'água. "Diante da necessidade do armazenamento, é necessário que pessoas tampem os recipientes, as caixas d'água para reduzir o risco da doença", disse.

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Provocada por um vírus transmitido pela picada de mosquito contaminado, a chikungunya provoca febre alta, de início repentino, dores intensas nas articulações de pés e mãos. Também podem ocorrer dores de cabeça, dores nos músculos e manchas na pele. Os sintomas são mais intensos em crianças e idosos. Cerca de 30% dos casos são assintomáticos.

Assim como dengue, a doença é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. "Este ano, as campanhas serão voltadas para as duas doenças: dengue e chikungunya", disse Barbosa.

O secretário espera que, a partir de novembro, quando o levantamento rápido sobre criadouros dos mosquitos (LIRAa) ficar pronto, prefeituras intensifiquem o trabalho de prevenção. O levantamento indica as regiões onde há maior concentração de mosquitos, uma ferramenta importante para orientar as ações de combate aos criadouros. "Vamos também fazer um esforço para que trabalhos comunitários sejam realizados", disse.

A febre chikungunya já provoca epidemia no Brasil. Menos de um mês depois da confirmação do primeiro caso de transmissão em território nacional, a doença alcança níveis altos na cidade baiana de Feira de Santana, onde 274 casos foram confirmados. "Podemos afirmar que a cidade enfrenta epidemia", disse o diretor de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch. "Estamos bastante preocupados. A evolução dos surtos é bastante rápida, por causa das características da doença", completou.

O diretor atribuiu a velocidade da expansão da febre chikungunya a dois fatores: ao período de incubação, que vai de 2 a 12 dias, e ao fato de que, por ser uma doença nova no território brasileiro, toda população é suscetível. Até dia 14 de outubro, foram registrados no País 337 casos da infecção, dos quais 299 foram diagnosticados em pessoas que não fizeram viagem internacional para locais onde há registro de transmissão - chamados de casos autóctones. A grande maioria está localizada na Bahia: além de Feira de Santana, 7 foram identificados em Riachão do Jacuípe. Outros 17 foram identificados no Oiapopque (AP) e 1 na cidade mineira de Matozinhos. A diferença para o boletim anterior, do dia 4, é de 88 casos. "Não há dúvida de que foi um aumento expressivo."

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Desde a semana passada, foi recomendada a adoção do critério clínico para a confirmação de chikungunya em cidades onde já é constatada a transmissão autóctone da doença. "Isso traz mais agilidade", afirmou Maierovitch. A preocupação, disse, é evitar uma confusão no diagnóstico entre chikungunya e dengue. "É um risco. As duas têm muitas semelhanças, mas a dengue exige cuidados específicos que, se não adotados, podem levar à morte", lembrou o diretor.

O Ministério da Saúde está preparando cartilhas para orientar médicos a fazer a diferenciação por meio das manifestações clínicas. "Pacientes com febre chikungunya queixam-se sobretudo de problemas nas articulações. Em alguns casos, a dor é tamanha que pessoas têm dificuldade para ficar em pé ou desempenhar as tarefas diárias", disse o diretor. No caso da dengue, os sintomas mais comuns são dores no corpo e dores de cabeça.

Dengue e febre chikungunya são transmitidas pelos mesmos mosquitos: Aedes aegypti e Aedes albopictus. Embora tenham semelhanças, a Chikungunya não apresenta a forma hemorrágica. Justamente por isso, a letalidade da doença é baixa.

Uma das maiores preocupações das autoridades sanitárias é o tratamento das complicações da doença. Em alguns casos, pacientes têm problemas crônicos nas articulações, que somente são superados com tratamento de fisioterapia. Na semana passada, o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, afirmou que já havia sido recomendado para secretarias locais o reforço na oferta desse tipo de tratamento nos serviços públicos de saúde.

O vírus que causa a febre chikungunya já foi identificado em países da África, Ásia e, a partir de 2013, no Caribe. No Brasil, a doença chegou em 2014 - mas todos os casos eram de pessoas que contraíram a doença em outros países e manifestaram os sintomas quando chegaram ao País, chamados casos importados.

Os principais sintomas são febre acima de 39 graus, de início repentino, dores intensas nas articulações dos pés e das mãos. A doença é transmitida apenas pela picada do mosquito infectado - não há evidências de que o vírus seja transmitido durante a gravidez ou entre pessoas. Quem tem a doença uma vez, fica imune. Ao contrário do que ocorre com o vírus da dengue, que apresenta quatro subtipos, chikungunya é provocada apenas por um tipo do vírus. Não há tratamento específico para a doença. A terapia ofertada é para combater os sintomas de febre e dores nas articulações. Assim como no caso da dengue, não é recomendado usar ácido acetilsalicílico. O paciente deve beber muito líquido e fazer repouso.

O Brasil já registrou 337 casos de febre chikungunya, considerando balanço até o dia 11 de outubro. O dado foi divulgado nesta quarta-feira (15) pelo Ministério da Saúde. Da soma de 337 casos, 87 confirmados por critério laboratorial e 250 por critério clínico-epidemiológico.

Segundo nota divulgada pelo Ministério da Saúde, desse total, há 38 casos importados de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, ilhas do Caribe e Guiana Francesa. Os casos importados estão distribuídos por 12 Unidades da Federação: Amazonas, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima e São Paulo.

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Os outros 299 foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional para países onde ocorre a transmissão (Amapá, 17 casos; Bahia, 281; e Minas Gerais, 1). Dos casos autóctones, 17 foram registrados no município de Oiapoque (AP), 274 no município de Feira de Santana (BA), 7 em Riachão do Jacuípe (BA) e 1 em Matozinhos (MG), informa o ministério.

Uma vez caracterizada a transmissão sustentada de Chikungunya em uma determinada área, com a confirmação laboratorial dos primeiros casos, o Ministério da Saúde recomenda que os demais casos sejam confirmados por critério clínico-epidemiológico, que leva em conta fatores como sintomas apresentados e o vínculo dele com pessoas que já contraíram a doença.

A febre chikungunya é uma doença causada por vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os principais vetores. Os sintomas são febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema (lesão avermelhada na pele) e costumam durar de três a dez dias. A letalidade da chikungunya, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), é rara, sendo menos frequente que nos casos de dengue.

O número de casos de febre chikungunya no Brasil subiu de 2 para 16 em uma semana. Os 14 pacientes que tiveram a confirmação da infecção moram na cidade baiana de Feira de Santana. Equipes do Ministério da Saúde foram enviadas para o local para tentar identificar como a doença atingiu a cidade. A pasta não informou, até o momento, o bairro em que residem os pacientes e se há relação de parentesco ou convivência entre eles.

A doença é transmitida pela picada dos mosquitos Aedes Aegypti e Aedes Albopictus infectados pelo vírus. Os mosquitos também são transmissores da dengue. Além de um mecanismo de transmissão semelhante, a febre chikungunya e a dengue apresentam sintomas parecidos: febre alta, dor muscular e nas articulações, manchas na pele e dor de cabeça.

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A doença que acaba de desembarcar no Brasil, no entanto, não tem a forma hemorrágica - algo que reduz o risco de morte do paciente. Por outro lado, a infecção pode trazer problemas crônicos nas articulações, que somente podem ser contornados com fisioterapia.

O maior risco de propagação do chikungunya é de janeiro a maio. Semana passada, o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, não quis fazer previsões sobre a dimensão de uma eventual epidemia. Ele lembrou que a transmissão é rápida - a exemplo do que ocorre com a dengue. Além disso, toda a população brasileira é suscetível. De acordo com ele, o ministério está se preparando para o pior cenário.

Os primeiros casos de chikungunya no Brasil foram confirmados semana passada em Oiapoque, no Amapá - pai e filha, sem históricos de viagem para cidades no exterior. Autoridades sanitárias intensificaram ações de prevenção e vigilância da doença na região afetada. Uma busca ativa de casos suspeitos foi deflagrada tanto em Oiapoque quanto em Feira de Santana. A ideia é tentar identificar, com maior rapidez possível, criadouros do mosquito transmissor, identificar e tratar pacientes com a doença.

A febre chikungunya começou a se espalhar pelo mundo a partir de 2013. Os primeiros casos importados foram registrados no Brasil em 2010. Há dois anos, o País se prepara para a chegada da doença em território nacional. Planos de contingência foram preparados. Seis laboratórios estão capacitados para fazer a identificação da doença - o teste, no entanto, tem função de vigilância. A recomendação para profissionais de saúde é a de que o tratamento seja semelhante ao da dengue. Como é difícil distinguir, o ideal é que todos tenham tratamento semelhante, com cuidado máximo para se evitar um quadro hemorrágico - causado apenas pela dengue.

O governo argentino anunciou nesta terça-feira (12) que foram detectados no país quatro pacientes suspeito de ter o vírus da febre chikungunya, após terem viajado recentemente para a República Dominicana, e destacou que todos eles gozam de boa saúde e estão isolados.

"Foram detectadas na Argentina nas últimas semanas dois casos prováveis de pacientes com vírus chikungunya, com uma primeira confirmação de laboratório e outros dois suspeitos que ainda não passaram pelo laboratório", disse o chefe de gabinete, Jorge Capitanich, em sua coletiva de imprensa habitual.

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Segundo o coordenador de ministros, são "casos importados e coincidem em que os quatro são pessoas que viajaram à República Dominicana". Ele disse que "o vírus não circula na Argentina". Os pacientes estão "em bom estado de saúde e recuperando-se em seus lares", segundo um informe do ministério da Saúde, citado por Capitanich.

"Os casos foram detectados a tempo e foram feitos os bloqueios dos focos nas zonas residenciais e o isolamento dos pacientes em suas casas", disse o funcionário. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou em julho que a situação epidemiológica da febre chikungunya nas Américas era "grave", quando já superavam os 5.000 doentes. Não há vacina, nem remédio para tratar o vírus, transmitido geralmente pelos mosquitos "Aedes aegypti" e "Aedes albopictus", duas espécies que também podem hospedar outros vírus, como o da dengue.

A chikungunya - cujos sintomas incluem febre, dores de cabeça, musculares e articulares - não costuma ser fatal, mas pode causar complicações em crianças pequenas, idosos ou pessoas com doenças crônicas.

Parecida com a dengue e com o mesmo vetor da doença que virou problema de saúde pública no Brasil, a febre chikungunya chegou ao país principalmente por militares e missionários brasileiros que voltaram de missão no Haiti.  A especialista do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Jois Ortega, diz que as pessoas não devem ficar alarmadas com a doença, mas sim atentas.

Febre, dores nas articulações, mal-estar, sintomas já conhecidos por muitos brasileiros, também fazem parte da infecção pelo vírus causador da febre. Segundo Jois, as dores nas articulações costumam ser mais intensas na febre chikugunya, mas normalmente a doença é mais branda do que a dengue. Desde o começo do ano foram confirmados 20 casos de chikungunya, todos com origem fora do país.

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Segundo a infectologista, o Brasil tem condições de fazer o diagnóstico laboratorial da doença e está atento à sua entrada. “É importante que as pessoas procurem o médico se sentirem os sintomas depois de uma viagem. É importante também que o médico pergunte se o paciente saiu do país. A circulação da chikungunya no Brasil ainda pode ser barrada, mas é preciso muita atenção”.

A doença é causada por um vírus do gênero Alphavirus e transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes aegypti, transmissor da dengue, e o Aedes albopictus os principais vetores. Passados os sintomas, o paciente deixa de transmitir a doença para os vetores.

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, é raro um paciente morrer em decorrência da doença. A mortalidade é menos frequente que nos casos de dengue. O tratamento é feito para combater os sintomas.

Desde 2004, o vírus foi identificado em 19 países. Porém, só no fim de 2013 foi registrada a transmissão dentro de países mais próximos do Brasil, como os do Caribe, e em março de 2014, na República Dominicana. Até então, só a África e a Ásia tinham a circulação do vírus.

Em 2010, o Brasil registrou três casos importados da doença, e o Ministério da Saúde passou a acompanhar a situação do vírus causador da febre chikungunya, orientando as secretarias de Saúde sobre o diagnóstico.

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