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Felipe Massa teve muitas dificuldades em manter um bom ritmo nas ruas de Montecarlo durante todo o final de semana. Neste domingo, o brasileiro da Williams terminou o GP de Mônaco na 10.ª posição e conquistou um ponto no Mundial de Pilotos. Para ele, foi muito duro levar o carro até a linha de chegada.

"Foi um dia muito duro, tendo de largar na chuva com voltas de 1min40s para cima. Parecia uma corrida muito difícil de ir até o final, então o ponto positivo foi que eu consegui. Foi definitivamente o final de semana de corrida mais difícil da temporada até agora, mas um ponto é melhor que zero", comentou Massa.

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Felipe Massa conquistou pontos em todas as corridas da temporada. Com o resultado deste domingo, o brasileiro foi a 37 pontos, no sétimo lugar, à frente do seu companheiro de equipe, o finlandês Valtteri Bottas, com 29.

NASR CRITICA EQUIPE - Durante a prova, Felipe Nasr recebeu ordens da Sauber para ceder posição ao companheiro de equipe Marcus Ericsson. No entanto, o sueco forçou a ultrapassagem em um ponto difícil e colidiu com o brasileiro. Os dois acabaram fora da corrida algumas voltas após o acidente.

"Eu estava fazendo minha corrida e achei que não era hora de trocar posição", disse Nasr em entrevista à TV Globo. O brasileiro ainda não pontuou na temporada e tem sofrido com o desempenho do carro.

Felipe Massa chegou a Barcelona para a disputa do GP da Espanha de Fórmula 1, marcado para este domingo (15), confiante de que o seu grande entendimento da pista local poderá ser um trunfo na corrida e no treino de classificação para o grid de largada, marcado para começar às 9 horas (de Brasília) no sábado (14), mesmo horário da prova no dia seguinte. O piloto da Williams afirmou que almeja até mesmo poder ficar entre os três primeiros colocados nesta quinta etapa do Mundial de F1. "Estou ansioso para ter uma boa corrida aqui e espero que possamos continuar melhorando prova a prova, e seguir marcando pontos. Ser capaz de lutar por um pódio seria ótimo. Sabemos que não será fácil, mas vamos tentar tudo o que pudermos", afirmou.

Massa é o atual sexto colocado do campeonato, com 32 pontos, três à frente do finlandês Valtteri Bottas, seu companheiro de Williams, e agora espera fazer valer o seu ótimo conhecimento do circuito de Barcelona, que costuma receber anualmente testes da pré-temporada da F1.

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"A Espanha tem uma pista que a maioria dos pilotos conhece 100% porque nós sempre testamos aqui no inverno. Então eu diria que todos conhecem muito bem a pista. Este é um circuito em que um bom carro normalmente vai bem porque aqui você tem um pouco de tudo: curvas de alta velocidade e de baixa velocidade. Se o carro funciona (desempenha) bem aqui, vai funcionar bem na maioria das pistas", enfatizou.

Mas, apesar do discurso otimista, Massa no fundo sabe que será uma missão muito complicada lutar por um pódio na prova deste domingo, pois a Ferrari e a Williams iniciaram melhor do que a Williams a briga para ser a segunda força da F1, que segue sendo dominada pela Mercedes de Lewis Hamilton e Nico Rosberg. E principalmente pelo piloto alemão, dono de quatro vitórias nas quatro primeiras corridas do ano.

Vice-líder do Mundial, Hamilton tem 57 pontos, contra 100 do seu companheiro de equipe, enquanto o finlandês Kimi Raikkonen está no terceiro lugar, com 43 pontos pela Ferrari. Já a quarta posição é ocupada pelo australiano Daniel Ricciardo, com 36 pela Red Bull, enquanto o alemão Sebastian Vettel (Ferrari) vem logo atrás, em quinto, com 33, apenas um ponto à frente de Massa.

O brasileiro Felipe Nasr avaliou que o GP da Espanha, marcado para a próximo fim de semana, é um marco na temporada 2016 da Fórmula 1 por representar o início da chamada fase europeia do campeonato. O piloto da Sauber, porém, não acredita em grandes surpresas, lembrando que os testes da pré-temporada se concentraram no circuito de Barcelona.

"O GP da Espanha é um marco no calendário da Fórmula 1. Em geral, nós e as outras equipes temos uma grande quantidade de dados da pista em Barcelona, já que fizemos maioria dos nossos quilômetros de testes lá", disse o piloto de 23 anos.

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Sofrendo com a falta de competitividade do carro da Sauber, Nasr ainda não pontuou neste campeonato. No ano passado, na sua temporada de estreia na Fórmula 1, o brasileiro ficou em 12º lugar no GP da Espanha. Para conseguir um resultado melhor, ele destacou a necessidade de conseguir uma boa posição no grid de largada.

"Para o fim de semana de corrida será importante alcançar uma posição de largada satisfatória, porque as ultrapassagens são, em geral, difíceis neste circuito", afirmou Nasr.

Para o GP da Espanha, a Sauber vai contar com o motor atualizado fornecido pela Ferrari. E Nasr optou por ter à disposição dois jogos de pneus duros, seis de médios e outros cinco de macio para o fim de semana em Barcelona, de acordo com a prévia divulgada pela Pirelli.

Após o fim de semana da quinta etapa da temporada 2016 da Fórmula 1, a Sauber não permanecerá no circuito espanhol para dois dias de testes coletivos - terça e quarta-feira -, ao contrário das demais equipes que compõem o grid.

Última equipe a apresentar seu novo carro para a temporada 2016 da Fórmula 1, a Sauber lançou nesta segunda-feira o modelo C35-ferrari, com o qual espera deixar os pilotos Felipe Nasr e Marcus Ericsson em melhores condições na briga do pelotão intermediário da categoria.

A estreia do carro será nesta terça-feira, no primeiro dia da segunda bateria dos testes coletivos da pré-temporada, em Barcelona. Na semana passada, Nasr e Ericsson pilotaram o modelo C34, do ano passado, no circuito catalão. Portanto, com o atraso no lançamento, a Sauber acumulará menor quilometragem que os rivais antes do início do campeonato.

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Visualmente, o novo carro traz poucas mudanças em relação ao ano passado, principalmente porque o regulamento desta temporada também trouxe poucas alterações. A cor azul predomina, com o patrocínio do Banco do Brasil, em amarelo, nas laterais.

Já na parte aerodinâmica, a Sauber acredita que terá novidades para este ano. "Para a criação do modelo C35-Ferrari, nós mudamos ligeiramente nossa filosofia de desenvolvimento da parte aerodinâmica. Parece pouco, mas o impacto disso no carro é significativo", afirmou o diretor técnico da equipe, Mark Smith.

Para a chefe de equipe, Monisha Kaltenborn, o novo modelo está mais para "evolução" do que para "revolução", o que teria acontecido de 2014 para 2015, na sua avaliação. "Queremos evoluir consideravelmente. Obviamente, queremos atingir uma posição específica. Mas, para começar, queremos nos estabelecer no pelotão intermediário. Só depois vamos focar nas posições individuais", declarou a dirigente do time suíço.

O oitavo lugar na última prova de 2015, em Abu Dabi, não foi satisfatório para o brasileiro Felipe Massa, da Williams. O piloto, no entanto, acredita que o fraco desempenho no final da temporada pode servir como motivação já para o ano que vem.

"Foi uma corrida muito difícil, mas não aconteceu nada além de uma tentativa de ultrapassagem sobre um carro com ritmo similar ao meu. Nós não tivemos o desempenho que queríamos e pagamos o preço nas últimas corridas. Essa é uma maneira pobre de terminar a temporada", comentou o brasileiro.

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"Mesmo assim, é uma grande motivação para voltar forte em 2016. A equipe está trabalhando pesado para que melhoremos durante o inverno (do hemisfério norte)", acrescentou Massa.

A Williams terminou a temporada 2015 como a terceira força da Fórmula 1, com 257 pontos, atrás de Ferrari (428) e Mercedes (703). Felipe Massa ficou em sexto lugar no Mundial de Pilotos, com 121 pontos, no ano em que Lewis Hamilton conquistou o tricampeonato (381 pontos).

ACIDENTE ESTRAGA PROVA DE NASR - Ao final de sua temporada de estreia, Felipe Nasr teve de lidar com um acidente logo no início da prova e acabou o GP de Abu Dabi em 15.º lugar.

"Não tive sorte, fiquei num 'sanduíche' entre dois carros e perdi a asa dianteira. Tive de parar cedo para trocar a peça e isso me custou muito tempo. Depois, minha corrida foi apenas de recuperação", analisou Nasr. "Não era assim que eu queria terminar a temporada."

Entretanto, o brasileiro da Sauber tem uma visão positiva sobre sua estreia na principal categoria do automobilismo. "Foi uma boa temporada para mim. Estou feliz que pudemos manter a oitava posição no Mundial de Construtores e eu consegui ficar em 13.º entre os pilotos. Mostra a todo mundo que eu me esforcei demais o ano inteiro, agora vou focar em 2016", finalizou.

Felipe Nasr espera uma recepção "calorosa" da torcida no GP de Abu Dabi, no fim de semana. O piloto brasileiro, que tem ascendência libanesa, admite que se sente "em casa" na corrida disputada nos Emirados Árabes Unidos, que encerra a temporada da Fórmula 1.

"Por causa das minhas raízes libanesas, eu sempre tenho uma recepção calorosa e muito apoio tanto dos torcedores dos Emirados quanto de fãs do Oriente Médio. Eles me fazem me sentir em casa", diz o piloto da Sauber, que vai encerrar em Abu Dabi sua primeira temporada como titular na F1.

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A torcida deve compensar em parte a falta de experiência de Nasr no traçado árabe. O brasileiro só correu no Circuito de Yas Marina pela GP2 e em um teste da Williams, no ano passado. "Será importante buscar o melhor ajuste nos treinos de sexta-feira", projeta o piloto.

Nasr se diz ansioso para a corrida por causa das características únicas de Abu Dabi. "O traçado fica num deserto, e é espetacular nos arredores do circuito. É uma corrida que começa no fim de tarde, o que a torna mais interessante, com variações de luz, como acontece em Cingapura."

Em Abu Dabi, o brasileiro espera terminar entre os dez primeiros colocados para voltar a somar pontos. Ele quer encerrar sua primeira temporada na F1 na atual 13ª posição no Mundial de Pilotos. Tem agora 27 pontos. Seu companheiro de Sauber, o sueco Marcus Ericsson, ocupa o 18º posto, com nove pontos.

Após ser atrapalhado pelo compatriota Felipe Nasr no treino classificatório do GP do Brasil de Fórmula 1, Felipe Massa revelou que "tentou aliviar" a punição na conversa que os dois pilotos tiveram com os comissários da prova, no autódromo de Interlagos, em São Paulo. O piloto da Sauber perdeu três posições no grid e terá que largar em 13.º neste domingo (15). "Eu fui falar com os comissários e até tentei aliviar o lado dele, mas não adiantou", disse Massa, impedido por Nasr de completar uma volta rápida nos instantes finais do Q2, a segunda sessão do treino classificatório. Naquele momento, o piloto da Williams tentava se garantir na fase seguinte do treino, o Q3.

Nasr, contudo, estava logo à frente e Massa precisou escapar da pista para evitar uma colisão. Na sequência, o piloto da Williams conseguiu fazer a volta rápida que o garantiria no Q3 - ele vai largar em 8.º lugar. No fim do treino, Nasr explicou que recebera a informação de que não precisaria abrir espaço porque quem estava atrás era Valtteri Bottas, companheiro de equipe de Massa, fazendo uma volta lenta.

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"Ele até me pediu desculpa. Ele falou que o Bottas estava atrás dele numa volta lenta e isso é verdade. O Bottas me deixou passar antes da curva 10 e talvez a equipe não tenha avisado ele. Me prejudicou, sem dúvida. Mas o que aconteceu é totalmente normal", minimizou Massa.

O que preocupou o piloto da Williams não foi o incidente com Nasr. Massa terminou o treino sem conseguir entender por que seu carro estava tão instável na pista. "Estamos sem aderência no setor 2 da pista. Nos setores 1 e 3 está tudo normal. A roda dianteira levanta do chão, principalmente na curva 9. É onde eu perco mais tempo", apontou.

Ele revelou que a Williams passou os últimos dias tentando fazer este ajuste. "Viramos o carro de cabeça para baixo para ver se alguma coisa funcionava de uma forma diferente. Tudo que a gente mudou não fez efeito", lamentou Massa, sem entender a diferença do comportamento entre seu carro e o de Bottas.

"O Bottas não tem problema desde o treino de ontem (sexta-feira). Ele tem sofrido bem menos que eu com a falta de aderência. Pô, essa é uma pista em que eu nunca tive problema para ser competitivo. Alguma coisa não está funcionando do jeito certo", afirmou o piloto brasileiro, sem esconder a preocupação. Bottas foi o quarto mais veloz da classificação, mas largará em sétimo, logo à frente de Massa, porque recebeu punição no sábado - ultrapassou Nasr sob bandeira vermelha no segundo treino livre.

Mesmo longe da briga pelo pódio, e praticamente sem chances de sonhar alto neste fim de semana, Felipe Nasr tenta conter a ansiedade às vésperas do GP do Brasil de Fórmula 1. Não é por acaso. O piloto brasileiro correrá diante de sua torcida, no Autódromo de Interlagos, pela primeira vez na categoria.

"Com certeza será todo um novo fim de semana para mim", afirmou o piloto da Sauber, que em 2014 teve a chance de disputar um treino livre sob o escudo da Williams. "Tivemos um pequeno aperitivo no ano passado. Mas desta vez quero sentir toda a energia do lugar, a atmosfera, que é incrível."

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Para o brasileiro, a corrida em São Paulo será um reencontro com a torcida, que conheceu somente neste ano, em sua temporada de estreia na F1. "Sinto que tem muita gente nos seguindo, acompanhando nossa temporada. Será um prazer. Espero somar alguns pontos para dividir com a torcida."

Nasr também admite a expectativa em razão de toda a história do autódromo, onde já brilharam compatriotas como Emerson Fittipaldi, Ayrton Senna e Felipe Massa. "É muito bom correr num circuito com tanta história. Agora estou prestes a começar minha própria história aqui."

Um bom resultado em Interlagos coroaria uma temporada em que o estreante superou suas expectativas. "Tenho que estar feliz com o que conseguimos. Buscamos o melhor com o que tínhamos. Foi uma temporada de grande aprendizado, de muita experiência. Acredito que ainda podemos somar bons pontos até o fim do campeonato", disse o brasileiro, nesta quinta-feira, em Interlagos.

O bom desempenho de Nasr pode ser comprovado pela comparação com a temporada anterior da Sauber. Em 2014, a equipe suíça não somou pontos ao longo do ano. Somente o brasileiro já obteve 27 pontos na temporada 2015. Ocupa o 13º lugar no Mundial de Pilotos, faltando duas etapas para o fim do campeonato.

A chuva nas duas primeiras sessões de treinos livres para o GP do Japão afetou o planejamento das equipes nesta sexta-feira no circuito de Suzuka. O brasileiro Felipe Massa, que teve desempenho discreto, terminando o dia apenas na 16ª colocação, aproveitou o dia para tentar melhorar o seu desempenho com a pista molhada, além de buscar encontrar o melhor ajuste para a sua Williams nessas condições.

"Ambas as sessões foram muito molhadas hoje, o que significou que pouco andamos. Nós trabalhamos no ajuste e em como melhorar o nosso desempenho na pista úmida, e pareceu tudo bem", afirmou o brasileiro, torcendo para que o treino livre e a sessão de classificação, marcada para este sábado em Suzuka, sejam disputadas com a pista seca.

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"Não foi o mais útil de dias, mas espero que amanhã esteja seco e possamos começar o nosso programa para o fim de semana e nos prepararmos para a corrida", afirmou Massa, que abandonou a última prova, o GP de Cingapura, e acabou caindo para o sexto lugar na classificação no Mundial de Pilotos.

Assim como Massa, o brasileiro Felipe Nasr também espera que a chuva dê uma trégua no restante do fim de semana em Suzuka. "Amanhã espero ter o primeiro gosto de pista seca. Isso vai ser uma experiência diferente, por isso estou ansioso", afirmou Nasr.

O brasileiro da Sauber vem de um décimo lugar no GP de Cingapura e teve um bom começo de fim de semana em Suzuka, ao concluir a sexta-feira como o nono mais rápido dos treinos livres. E Nasr exibiu satisfação com o rendimento do carro da equipe suíça.

"Embora tenhamos tido condições de chuva em ambas as sessões de treinos livres, ainda estou satisfeito por ter conseguido completar algumas voltas. Como é um circuito novo para mim, é importante aprender o mais rápido possível. Conseguimos coletar alguns dados na chuva, o que pode ser útil no futuro para as próximas sessões", concluiu Nasr.

Mesmo sem conseguir acompanhar o companheiro de Sauber na classificação deste sábado, Felipe Nasr irá largar à frente do sueco Marcus Ericsson no GP da Itália de Fórmula 1, no domingo. O brasileiro ganhou uma posição no grid porque o outro piloto da Sauber foi punido com a perda três posições.

Ericsson sofreu a punição por ter atrapalhado uma volta rápida do alemão Nico Hülkenberg durante o Q3. Assim, não poderá colher os frutos do grande desempenho neste sábado, quando avançou à última sessão do treino classificatório, em Monza. Foi uma de suas melhores performances do ano.

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No entanto, ele terá que trocar o 10º pelo 13º lugar no grid. Desta forma, beneficiará diretamente Felipe Nasr. O brasileiro vai passar do 12º para o 11º, compensando em parte a vantagem que Ericsson mostrou na pista. O sueco foi quase meio segundo mais veloz que Nasr no Q2.

A diferença gerou preocupação no brasileiro. "Uma coisa que a equipe tem de ver é que eu estou muito abaixo da velocidade comparado ao outro carro. Estou perdendo muito tempo", declarou Nasr, em entrevista à TV Globo.

O brasileiro culpou um erro por não ter avançado ao Q3 do treino. "Foi um erro meu mesmo. Eu vinha forçando o carro desde o Q1. E na segunda volta do Q2 eu cometi um erro, que me forçou a desistir da volta. Mesmo assim, temos uma boa posição na largada", afirmou Nasr, antes de ser beneficiado pela punição do companheiro.

A pena aplicada a Ericsson favoreceu também o venezuelano Pastor Maldonado, que passa da 11ª para a 10ª colocação, e o espanhol Carlos Sainz Jr, subindo para 12º no grid.

O domingo não foi como os brasileiros Felipe Massa e Felipe Nasr esperavam no GP da Bélgica. Nasr não fez boa prova e ficou fora da zona de pontuação, terminando em 11.º. Já Massa até foi um pouco melhor, terminou em sexto e subiu na tabela do Mundial, mas saiu igualmente insatisfeito com seu desempenho no circuito de Spa-Francorchamps.

"Foi um dia frustrante para mim. Eu tive dificuldade no começo e então o pneu macio não funcionou bem como deveria no primeiro arranque. Por isso eu perdi algumas posições. Neste ponto, estávamos lutando lá de trás. Não consegui ultrapassar a Force India do (Sergio) Pérez no fim, já que os ajustes dele estavam bons. Foi um dia difícil, mas terminar em sexto mesmo assim foi positivo", declarou.

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Se Massa reclamou dos pneus de sua Williams, Nasr não ficou atrás, mas não parou por aí. O piloto da Sauber se mostrou extremamente insatisfeito também com seus freios e rodas e cobrou ajustes para que estes problemas não se repitam no GP da Itália, que acontecerá no próximo dia 6.

"Foi uma corrida difícil para mim. No começo, eu tive dificuldade com os giros da roda, perdendo algumas posições. Minha corrida ficou comprometida por problemas nos freios. Além disso, eu também tive um furo no pneu dianteiro esquerdo durante meu último arranque. Houve muito problema para mim desta vez, mas estou confiante que na próxima corrida em Monza vai ser diferente", comentou.

Depois do recesso de verão na Fórmula 1, os pilotos voltam à pista no fim de semana para a disputa do GP da Bélgica, no tradicional Circuito de Spa-Francorchamps. E o brasileiro Felipe Nasr está animado para voltar ao asfalto. Ele aposta nas atualizações no motor fornecido pela Ferrari à Sauber para reagir na temporada.

"Teremos mudanças no nosso motor aqui e estamos todos ansiosos por isso. Esperamos que traga benefícios para nós", afirma Nasr. "Teremos performances mais fortes graças às atualizações que estamos introduzindo gradualmente. Em Spa, nosso modelo C34 terá um motor Ferrari mais potente e mudanças na aerodinâmica", confirmou Giampaolo Dall’Ara, um dos principais engenheiros da Sauber.

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Nasr não está ansioso para a corrida em Spa somente por causa das novidades do carro. O brasileiro considera o traçado o seu favorito e, neste ano, ele fará sua estreia na corrida belga com um carro da Fórmula 1. "O traçado é único aqui, com muitas curvas de alta velocidade e uma grande combinação de curvas. É uma pista que exige um carro muito estável", avalia.

Em seu traçado favorito, o piloto do Brasil espera iniciar uma boa reação no campeonato. Após uma boa estreia na temporada - a melhor de um brasileiro na F1 -, Nasr caiu de rendimento no decorrer do primeiro semestre, em razão das limitações do atual carro da Sauber. Com 16 pontos, ele ocupa apenas o 12º lugar do Mundial de Pilotos.

O brasileiro Felipe Massa mostrou toda a sua alegria após a conquista do primeiro pódio do ano no GP da Áustria, neste domingo (21), em Spileberg. O piloto da Williams aproveitou também para agradecer o excelente trabalho de sua equipe no Grande Prêmio, que foi fundamental para que ele segurasse o piloto da Ferrari, Sebastian Vettel, atrás de seu carro no fim da prova.

"Estou muito feliz com o resultado, a equipe fez um grande trabalho, foi uma corrida fantástica. Fizemos o máximo para aproveitar o pit stop mais lento da Ferrari e aproveitamos todas as oportunidades que tivemos para conseguir meu primeiro pódio do ano", festejou o brasileiro. "A equipe me incentivou muito na parte final da prova e eu fiz meu melhor para manter Vettel atrás. Sabia que não era o momento para cometer erros e foi fantástico levar este pódio para casa", completou Massa.

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Já o brasileiro Felipe Nasr não tem o que comemorar. O brasileiro da Sauber saiu bem decepcionado com seu resultado na Áustria, apenas o 11º lugar. O piloto também falou de seu esforço para sair com pontos da prova em Spielberg e dos problemas encontrados no GP.

"Estou decepcionado com este resultado. Lutei muito contra os freios superaquecidos. Não estava conseguindo frear adequadamente, por isso ficou difícil defender minha posição", justificou o brasileiro. "Olhando para trás de onde nós começamos, esperávamos pontuar. E eu fiz tudo que podia para que isso acontecesse. Precisamos encontrar uma solução para isso, não podemos perder oportunidades como essas", completou o brasileiro.

Os pilotos brasileiros tiveram desempenhos parecidos no treino de classificação para o GP do Canadá, mas deixaram o circuito de Montreal com sensações bem diferentes. Felipe Massa, que largará na 15.ª posição, reclamou bastante do desempenho de sua Williams. Já Felipe Nasr, que sairá em 14.º, agradeceu a Sauber por dar-lhe um carro competitivo após o duro acidente que sofreu no treino livre pela manhã.

"Eu perdi muita potência durante a sessão, então precisamos analisar o que aconteceu. É uma boa pista para nós e tenho certeza que vamos ser competitivos, mas infelizmente eu não pude fazer nada. Ao menos, é melhor ter estes problemas hoje (sábado) do que amanhã. Começar em 17.º é difícil, mas a corrida é longa e no Canadá você tem oportunidades, então vamos tentar conquistar o máximo de pontos", comentou Massa.

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Já Nasr teve um discurso bem mais otimista. "Primeiro de tudo, eu gostaria de agradecer a equipe por ter deixado o carro pronto para o treino. Eles fizeram um trabalho incrível e estou realmente impressionado com o trabalho que fizeram. A 14.ª posição é uma posição na qual eu serei capaz de lutar por pontos amanhã."

O treino deste sábado foi mais um capítulo na hegemonia da Mercedes nesta temporada, uma vez que Lewis Hamilton ficou com a primeira colocação e Nico Rosberg com a segunda. O GP do Canadá está marcado para este domingo, às 15 horas (de Brasília).

O brasileiro Felipe Nasr sofreu um acidente visualmente feio neste sábado, no terceiro e último treino livre antes da bateria de classificação para o GP do Canadá de Fórmula 1. Enquanto aquecia seus pneus, o piloto perdeu o controle da sua Sauber e bateu forte contra um muro. O bico do carro ficou destruído.

Estreante na categoria, Nasr saiu caminhando do carro e foi encaminhado ao centro médico do Circuito Gilles Villeneuve, em Montreal, aparentemente sem lesão. A Sauber, depois, confirmou que o brasileiro passa bem e disse que os mecânicos estão trabalhando para aprontar o carro para o treino de classificação, que começa às 14h de Brasília.

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O alemão Nico Rosberg foi o mais rápido da sessão de treinos, fazendo sua volta mais rápida em 1min15s660. Seu companheiro de equipe na Mercedes, o britânico Lewis Hamilton deu apenas nove voltas na pista, não forçou, e terminou como o mais lento.

A McLaren voltou a dar problemas para Fernando Alonso, que precisou trocar de motor. Ao que tudo indica, ele deverá perder 10 posições no grid de largada, porque este seria o quinto motor da temporada - o limite é quatro. O espanhol só deu duas voltas e foi penúltimo no treino desta manhã.

Na parte final da atividade, Jenson Button teve problemas elétricos e obrigou a bandeira vermelha. A McLaren informou que existe a possibilidade de ele não ter carro para participar do treino classificatório de logo mais.

Kimi Raikkonen foi o segundo mais rápido da sessão, com a Ferrari, seguido pela Lotus de Romain Grosjean. Felipe Massa, da Mercedes, ficou em sétimo. Nasr, apesar do acidente, foi o 14.º.

Fora da zona de pontuação nas duas últimas provas da Fórmula 1, Felipe Nasr admite estar ansioso para o GP de Mônaco, no próximo domingo, por se tratar de uma das mais tradicionais provas do calendário. Preocupado em obter um bom resultado, ele destacou a necessidade de estar com o carro acertado para levar a sua Sauber ao limite pelas ruas de Montecarlo.

"Mônaco é uma das mais agradáveis pistas do calendário, e, ao mesmo tempo, o GP é muito tradicional. É uma pista que é muito exigente em todos os aspectos. Do ponto de vista do piloto, você precisa se sentir confiante no carro para levá-lo ao limite", disse.

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Para Nasr, a estabilidade do carro será aspecto fundamental para que ele possa voltar a lutar pelos pontos. "Há algumas coisas que são importantes para um bom tempo de volta: boa estabilidade de frenagem, tração, um carro estável no geral. Ao longo dos dias nós também precisamos manter os olhos abertos na evolução aderência. No geral, estou ansioso para correr em Mônaco rodeado por uma grande atmosfera", afirmou.

Com 14 pontos, Nasr está em nono lugar do Mundial de Pilotos após cinco provas na sua temporada de estreia na Fórmula 1. Em três campeonatos na GP2, o brasileiro subiu uma vez ao pódio da etapa de Mônaco, no ano passado, com um terceiro lugar.

Felipe Massa fez uma corrida sem brilho neste domingo (10) no GP da Espanha de Fórmula 1 e terminou em sexto lugar, duas posições atrás do seu companheiro de Williams, Valtteri Bottas. O finlandês agora o passou e é o quinto no Mundial de Pilotos, com 42 pontos a 39. Mesmo assim, o brasileiro viu motivo para comemorar o resultado.

"Foi uma boa corrida para o time, que marcou 20 pontos. Não nos afastamos muito da Ferrari e ainda continuamos na frente da Red Bull, o que é muito importante e positivo para nossa posição no campeonato", comentou.

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O piloto da Williams também explicou que a estratégia utilizada para a corrida teve que ser mudada devido aos desgastes dos pneus. "Consegui ultrapassar carros na primeira volta e, em seguida, lutei com Kimi (Raikkonen) por um longo tempo, o que foi ruim para os pneus. Por causa da degradação adicional, fazer três paradas foi o melhor para mim hoje, mas isso deixou os outros muito à frente", justificou.

Outro brasileiro da Fórmula 1, Felipe Nasr ficou satisfeito com seu desempenho ao terminar na 12ª colocação, mas acredita que o carro da Sauber pode render mais. "Foi uma corrida difícil. Perdemos tempo em algumas voltas com os pneus médios e os duros em relação a nossos principais adversários. Ainda nos falta downforce, o que comprometeu nossa corrida. Nossa estratégia de duas paradas, de maneira geral, foi boa. Do meu ponto de vista, tirei o máximo possível do carro, então nada além da 12ª posição era possível", disse.

A próxima etapa do Mundial acontecerá no GP de Mônaco, no circuito de Montecarlo, dia 24. O inglês Lewis Hamilton lidera o campeonato, com 111 pontos, seguido de Nico Rosberg (91), que venceu o GP da Espanha. Os pilotos da Ferrari vêm em seguida, com Sebastian Vettel à frente de Kimi Raikkonen.

Após desempenho discreto nos treinos livres que abriram os trabalhos do GP da Espanha, Felipe Nasr admitiu que a Sauber está enfrentando maior dificuldade do que o esperado neste início de temporada europeia da Fórmula 1. O brasileiro foi o 12º no primeiro treino livre desta sexta-feira. E apenas o 15º na sessão seguinte.

"Pela manhã, a aderência da pista estava muito baixa. No entanto, deu para sentir bem o carro. E, com a elevação da temperatura, o carro começou a sair de traseira nos pneus médios e duros. Por isso, foi um pouco difícil extrair o máximo do carro", comentou o brasileiro.

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Nasr acredita que os novos componentes apresentados pela Sauber não foram tão eficientes quanto aqueles exibidos pelos rivais. Preocupado com esta diferença, ele quer avaliar melhor a performance desta sexta a tempo de ajustar o carro para o treino classificatório deste sábado.

"Para amanhã, temos que analisar todos os dados coletados, principalmente aqueles obtidos quando estava mais quente", disse o piloto, já prevendo mais calor na atividade que vai definir o grid de largada em Barcelona.

O bom rendimento de Felipe Nasr neste início de carreira na Fórmula 1 vem surpreendendo a Sauber. Os pontos somados nas primeiras corridas e o oitavo lugar no Mundial de Pilotos pegaram a equipe de surpresa, ainda que a chefe Monisha Kaltenborn goste de repetir que já vinha acompanhando a trajetória do brasileiro nas categorias de acesso à F1.

"Estreantes são cheios de surpresas", reconhece Monisha. "Mas estamos acompanhando Felipe por algum tempo e, sim, ele teve altos e baixos na carreira. Mas a impressão geral sempre foi que havia potencial ali e cabia a nós botar isso para fora."

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Para a dirigente, a Sauber tem seus méritos em ajudar o brasileiro a desenvolver todo o seu talento. "Já fizemos isso com outros pilotos e tivemos muito sucesso. Então acho que estamos fazendo com ele também. É só observar como ele está confiante!", comemora.

O inesperado rendimento de Nasr tem trazido alívio para a Sauber. A equipe vinha de uma temporada sem sequer marcar pontos, considerada a pior performance do time na história. Neste ano, somente o brasileiro já somou 14 pontos, após apenas quatro provas.

"Milagres raramente acontecem na Fórmula 1. Onde estamos agora é o resultado de trabalho duro, muito empenho, paciência e muita motivação. O ano de 2014 foi uma exceção na nossa história", pondera.

Monisha, contudo, pede cautela com a quinta colocação que a Sauber ostenta no Mundial de Construtores atualmente. "Foram apenas quatro corridas. Não devemos interpretar o campeonato como ele está agora. Estamos enfrentando equipes que têm maiores possibilidades de desenvolvimento e com certeza estamos limitados neste aspecto. Mas não deixamos de nos sentir felizes por estarmos onde estamos agora", afirma.

Felipe Nasr voltou a somar pontos no Mundial de Pilotos da Fórmula 1. O piloto estreante se destacou desta vez no GP da China, disputado na madrugada deste domingo, no Circuito de Xangai. Ele cruzou a linha de chegada em oitavo e colocou novamente a Sauber em boa situação no Mundial de Construtores.

A tarefa, contudo, não foi fácil. Nasr precisou segurar a Lotus e a Toro Rosso para terminar a prova na zona de pontuação. "Não foi uma corrida fácil, lutamos contra a Lotus e a Toro Rosso e elas pareciam ter um ritmo melhor do que a gente", comentou o brasileiro, que largou em nono.

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Mostrando agressividade para atacar e defender, Nasr se manteve entre os dez primeiros colocados durante toda a prova e, no fim, contou com o abandono do holandês Max Verstappen para ficar em oitavo.

"Tirei tudo o que podia do carro e também da estratégia, então podemos ficar satisfeitos com o resultado", disse Nasr, que viu o companheiro também terminar no Top 10 - o sueco Marcus Ericsson ficou em 10º. "Foi um ótimo dia para a equipe, já que os dois carros marcaram pontos. Estou satisfeito por todos."

Com o resultado, Nasr chegou aos 14 pontos e figura agora na sétima colocação. Entre as equipes, seu resultado e o de Ericsson deixaram a Sauber numa inesperada quarta colocação no Mundial de Construtores, atrás apenas da Mercedes, Ferrari e Williams.

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