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O piloto brasileiro Felipe Nasr testou positivo para o coronavírus e vai ficar fora da corrida da Sports Car, neste sábado, no Daytona International Speedway, na Flórida, nos Estados Unidos. Ele não chegou a ir para o autódromo, não tendo contato com pessoas envolvidas na prova.

A equipe Action Express Racing anunciou nesta sexta-feira que Gabby Chaves substituirá Nasr, com o brasileiro sendo colocado em quarentena em Miami, onde possui residência. O brasileiro explicou que começou a se sentir mal quando dirigia na última quinta-feira para Daytona Beach.

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"Eu não estava me sentindo bem. Então, antes de eu ir para a pista ou de me encontrar com minha equipe ou qualquer pessoa, fui e fiz o teste e, infelizmente, testei positivo", disse Nasr, através de um comunicado.

O brasileiro explicou que estava em Miami há cerca de um mês se preparando para a segunda corrida da IMSA na temporada 2020 e que vinha cumprindo as medidas de distanciamento social. "Senti que estava fazendo tudo corretamente", afirmou.

"Estou esperando tanto tempo para este fim de semana voltar às corridas. Espero que eu me recupere rapidamente, e meus médicos possam me liberar para voltar a correr em breve", acrescentou o brasileiro, que competiu na Fórmula 1 nas temporadas 2015 e 2016.

Nasr foi campeão da Sports Car, a categoria de protótipos da IMSA, em 2018 e iria dividir o Cadillac DPi-V.R. número 31 com o também brasileiro Pipo Derani neste sábado. Doente, será substituído pelo colombiano Chaves em Daytona.

Pela quarta vez no ano, o piloto Felipe Nasr vivenciou a sensação de acompanhar uma corrida da temporada 2017 de Fórmula 1 apenas pela televisão. Após duas temporadas na Sauber, o brasiliense seguiu à distância o GP da Rússia, enquanto aguarda empresários negociarem, vagas se abrirem e novos patrocínios contribuírem para o retorno dele à categoria.

Felipe Nasr trocou neste ano a intensa rotina de viagens e testes inerentes à Fórmula 1 por um cotidiano mais tranquilo e discreto, mas sem desistir de voltar. O piloto tem ficado mais com a família, em Brasília, onde mantém a dieta, os treinos físicos e idas semanais ao kartódromo do Guará, onde realiza baterias mesmo contra novatos. No tempo livre, a pesca esportiva é o passatempo predileto. As raras aparições são em eventos de patrocinadores.

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O tio e um dos responsáveis pela carreira do piloto é Amir Nasr, ex-dono de equipe de Stock Car. Além dele, quem representa o brasiliense nas principais negociações no exterior desde 2008 é o inglês Steve Robertson, ex-piloto e empresário também do finlandês Kimi Raikkonen, que atualmente está na Ferrari.

"Não tem muita novidade. Abril é a parte fria do ano. Nada vai acontecer agora. Ninguém discute 2018 antes de junho. Agora é besteira falar em Fórmula 1. Por isso, achamos que o momento não é de falar agora", disse Amir Nasr ao jornal O Estado de S.Paulo. Steve Robertson não retornou os contatos.

Em uma entrevista na semana passada, o piloto admitiu ser difícil retornar neste ano. Ele prometeu viajar em agosto à Europa para buscar patrocínios. O objetivo é voltar em 2018, mesmo se for como piloto de testes e não como titular. Para Amir Nasr, passar uma temporada longe da Fórmula 1 é um processo comum e já enfrentado por outros pilotos, como Felipe Massa. "Recebemos convites de outras categorias e até pode ter participações esporádicas dele, desde que ninguém queira amarrar um contrato longo, para não fechar as portas para a Fórmula 1", afirmou.

O piloto de 24 anos tem no currículo a melhor estreia de um brasileiro na Fórmula 1, com o quinto lugar no GP da Austrália, em 2015. No ano passado, a nona posição dele no GP do Brasil foi a única corrida em que a escuderia Sauber conseguiu pontuar no ano. Mesmo assim, Felipe Nasr acabou preterido pelo alemão Pascal Wehrlein principalmente por questões de patrocínio.

O piloto brasiliense foi mantido durante duas temporadas na Fórmula 1 com o apoio do Banco do Brasil, com investimento anual de aproximadamente R$ 50 milhões. Para 2017, a empresa estatal condicionou a renovação do apoio à entrada de outros patrocinadores brasileiros, pois quis reduzir o repasse. A ausência de interessados dificultou a permanência.

Felipe Nasr continua a receber o patrocínio pessoal do Banco do Brasil. Em comunicado, a empresa explicou que o contrato em vigor foi assinado em agosto de 2015 e vai até dezembro de 2019. O valor total do acordo é de cerca de R$ 1,39 milhão, aproximadamente R$ 26 mil por mês. A pessoas próximas, ele tem manifestado otimismo pela volta à categoria.

"É difícil chegar à Fórmula 1 e se manter lá. Tem muitos bastidores. Tem muito alemão e italiano influentes. Eles brigam pelos pilotos deles. O brasileiro costuma brigar sozinho, desde o começo da carreira. É um esforço individual", lamentou o tio de Felipe Nasr.

A novata equipe Manor anunciou que encerrou suas atividades na Fórmula 1 nesta sexta-feira (27) após não conseguir um investidor para salvar as suas dúvidas.

Mesmo tendo decretado falência e nomeado uma empresa para buscar um novo investidor, a equipe não obteve sucesso e decidiu fechar as portas. Segundo o jornalista da "BBC", Andrew Benson, que antecipou a notícia, os 212 funcionários foram demitidos nesta sexta.

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Com isso, o brasileiro Felipe Nasr, que estava sem equipe desde que não renovou com a Sauber, está fora da categoria mais famosa do automobilismo, já que a Manor era a única que ainda tinha vagas disponíveis para o grid.

Para este ano, o Brasil será representado apenas por Felipe Massa, que deixou a aposentadoria para voltar para a Williams após a saída de Valtteri Bottas para a Mercedes.

A Manor Racing adotou esse nome no ano passado, após ter competido durante 2015 com o nome "Manor Marussia F1 Team". A equipe entrou na F1 em 2010 como "Virgin Racing", tendo mudado para "Marussia F1 Team" em 2012. Desde que entrou no caríssimo mundo da F1, a empresa sofreu para se manter no grid.

Os pilotos da Manor na temporada passada tiveram destinos diferente: enquanto Pascal Werhlein foi para a Sauber, na vaga de Nasr, Esteban Ocon ficou sem equipe para correr em 2017.

A Sauber anunciou nesta segunda-feira (16) a contratação do alemão Pascal Wehrlein para ser um dos seus pilotos na temporada 2017 da Fórmula 1, ficando com a vaga de Felipe Nasr na equipe suíça e praticamente inviabilizando a permanência do brasileiro no grid para o próximo campeonato.

Nasr competiu na Fórmula 1 nos últimos dois anos, sendo sempre piloto da Sauber. Agora, porém, perdendo o seu assento para Wehrlein, ele tem pouquíssimas opções para seguir na categoria. A principal delas seria competir pela Manor, que ainda não anunciou os seus pilotos para 2017 e pode nem fazer parte do grid por causa dos seus problemas financeiros.

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Ainda há uma outra vaga disponível no grid, mas até pelo anúncio da contratação de Wehrlein pela Sauber, ela já tem seu franco favorito a assumi-la - com a aposentadoria do campeão Nico Rosberg, a Mercedes busca um substituto e ele deve ser o finlandês Valtteri Bottas, hoje na Williams. Caso isso se confirme, a equipe inglesa passaria a ter um assento disponível, sendo que o brasileiro Felipe Massa, que havia decidido se aposentar, deve recebê-lo.

Wehrlein possui estreita ligação com a Mercedes, o que o havia tornado candidato a assumir a vaga de Rosberg. Mas ele vai mesmo correr pela Sauber, após estrear na Fórmula 1 em 2016 pela Manor, tendo somado um ponto ao terminar o GP da Áustria na décima colocação.

Hoje com 22 anos, Wehrlein foi o mais jovem campeão da história da DTM, a principal categoria de carros de turismo do mundo, baseada na Alemanha, ao vencer o campeonato em 2015. Agora vai correr pela Sauber, tendo o sueco Marcus Ericsson como seu companheiro de equipe.

"Estamos muito satisfeitos em confirmar Pascal Wehrlein como nosso segundo piloto para o Mundial de Fórmula 1 de 2017. Pascal mostrou o seu talento ao longo de toda a sua carreira - em corridas de monopostos, assim como na DTM. No ano passado, em sua temporada de estreia na Fórmula 1, ele provou seu potencial ao marcar um ponto no GP da Áustria em Spielberg. Há mais por vir de Pascal, e queremos lhe dar a oportunidade de crescer ainda mais e a aprender no topo do automobilismo. Estou confiante que Marcus e Pascal vão formar uma combinação sólida para 2017", disse Monisha Kaltenborn, chefe da equipe Sauber.

Através do comunicado oficial divulgado pela Sauber, Wehrlein celebrou o acerto e declarou que espera ajudar a equipe a pontuar com frequência em 2017. "Estou muito satisfeito por fazer parte da equipe Sauber para a próxima temporada da Fórmula 1. É um novo desafio em uma nova equipe, e estou realmente animado e ansioso para esta nova aventura. Nosso objetivo é nos estabelecermos no meio do pelotão e marcar pontos com frequência", disse.

A temporada 2017 da Fórmula 1 vai ser aberta em 26 de março, quando será disputado o GP da Austrália, no circuito de Melbourne.

Na corrida de despedida da Fórmula 1, o brasileiro Felipe Massa evitou fazer prognósticos. Depois de alcançar o 10.º lugar no grid de largada do GP de Abu Dabi, o piloto da Williams disse apenas que a posição alcançada está dentro do que a equipe havia planejado.

"Nós não estamos distantes de onde esperávamos estar e nós vamos ver o que dará para fazer em comparação com outros carros", comentou em entrevista logo após o treino. Massa ficou uma posição à frente do seu companheiro de equipe, o finlandês Valterri Bottas.

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Sobre o treino, Massa elogiou o desempenho do carro nas primeiras duas partes, mas disse que os pneus não renderam o esperado no momento decisivo. "Definitivamente não foi um classificatório tranquilo, mas fiquei feliz com o resultado. Para ser honesto, não fiquei feliz com o desempenho dos pneus, mas fiz o possível para conseguir uma boa volta. Fiz um bom tempo no Q2, que foi importante. Mas esperava um pouco mais na minha volta no Q3. Faltou não tive tanto grip nos pneus como no Q2", completou.

O outro brasileiro do grid, Felipe Nasr largará na 19.ª colocação. Ainda com futuro incerto na Fórmula 1, ele vive a expectativa de fazer uma boa corrida para tentar correr em 2017. "Sinto que extrai o máximo do carro. No entanto, não foi o suficiente para garantir um lugar no Q2", disse.

"Pensando sobre amanhã (domingo), temos que tentar garantir a Sauber na décima colocação no Mundial de Construtores. Esse é nosso objetivo claro", emendou. O outro piloto da equipe, o sueco Marcus Ericsson, largará em posição ainda pior, em 22.º, o último lugar.

Após 19 etapas de problemas e dificuldades na Sauber, Felipe Nasr teve a sua redenção no GP do Brasil, neste domingo. Diante da torcida, o piloto brasileiro conquistou os primeiros pontos da equipe suíça no Mundial de Construtores ao terminar a corrida no autódromo de Interlagos, em São Paulo, na 9.ª colocação. O resultado pode ajudar Nasr a garantir a sua permanência na Fórmula 1 em 2017.

"Esses dois pontos valeram pelo ano inteiro", afirmou Nasr, que alcançou a meta estabelecida para a corrida: terminar entre os 10 primeiros lugares para somar pontos para a Sauber. "Mantive meu foco, meu objetivo e acreditei até o final. Sabia que as coisas poderiam acontecer aqui".

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Para tanto, Nasr precisou mostrar o seu potencial na encharcada pista de Interlagos, em uma corrida caótica, marcada por cinco entradas do safety car na prova e duas paralisações por conta da chuva.

"Estou muito feliz. Eu fiz tudo que podia hoje (domingo). Soube aproveitar a oportunidade, interpretar as condições difíceis, era difícil manter o carro na pista. Mas eu consegui, minimizei os erros. A equipe fez um trabalho fantástico", comentou o brasileiro, surpreso com o bom rendimento do carro. "O ritmo foi bom. Isso contou muito para a minha prova".

Com o nono lugar obtido neste domingo, Nasr fez a Sauber ganhar uma posição no Mundial de Construtores. O time suíço tem agora dois pontos, subindo para o 10.º lugar e empurrando a Manor para a última colocação, que não recebe premiação da Fórmula 1 ao fim do campeonato. Já o 10.º colocado deve embolsar cerca de US$ 40 milhões (cerca de R$ 135 milhões).

Estes pontos preciosos no campeonato podem ajudar Nasr a renovar seu contrato com a Sauber ou até a ganhar uma chance na Manor no próximo ano - somente estas duas equipes ainda têm vagas disponíveis para 2017. "Eu trabalhei duro para entrar na Fórmula 1. E hoje (domingo) mostrei para todo mundo por que eu vim aqui. Meu objetivo é seguir na F-1 e hoje eu pude mostrar o meu trabalho", afirmou o piloto, que tem contrato com a Sauber somente até o fim do ano.

A expectativa era de uma briga intensa entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg, que poderia ser campeão, no GP do Brasil. Mas um piloto que sequer terminou a corrida foi, de certa forma, o maior vencedor deste domingo em Interlagos. Felipe Massa encerrou a sua história na pista que conhece desde menino ao bater a sua Williams na entrada dos boxes, na volta 48. Desceu do carro, acenou para a torcida e foi saudado como se tivesse conquistado uma vitória. Foi aplaudido pela torcida, pelos integrantes de várias equipes, que se perfilaram na frente dos boxes para bater palmas, abraçado por amigos e familiares. Agradecido, chorou comovido com o reconhecimento.

A corrida, atribulada pela chuva forte, com duas interrupções, cinco bandeiras amarelas que colocaram o safety car por cerca de três dezenas de voltas, teve a vitória de Hamilton, que adiou a definição do título, um segundo lugar discretíssimo de Rosberg e um destaque maior: Max Verstappen, responsável pelos melhores momentos da prova com várias belas ultrapassagens e que fechou o pódio com o terceiro lugar.

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Outro destaque foi Felipe Nasr, que superou as limitações da Sauber e com uma estratégia eficiente de corrida fez seus primeiros pontos na temporada ao receber a bandeirada em nono lugar.

A briga pelo título fica para a última etapa, em Abu Dabi, daqui a duas semanas. Um terceiro lugar dará o título a Rosberg, que soma 367 pontos. Hamilton, que venceu pela primeira vez em Interlagos, tem 355, ou seja, 12 atrás.

Com a pista encharcada, o GP do Brasil começou sob bandeira amarela, com o safety car comandando o pelotão. O spray era forte e, nas duas primeiras voltas, com o aumento da chuva, muitos pilotos reclamaram da falta de visibilidade. Lewis Hamilton foi um deles. Max Verstappen, o outro. Mas com o passar do tempo, o holandês começou a demonstrar irritação, por entender que a direção de prova estava demorando a liberar a pista. A bandeira verde finalmente apareceu na sétima volta e Verstappen foi logo roubando o terceiro lugar de Kimi Raikkonen no S do Senna.

Como a chuva diminuiu, vários pilotos, entre eles Felipe Massa, trocaram pneus, colocando compostos intermediário. Como os tempos não melhoraram em relação aos pneus de chuva, pareceu que fizeram aposta em nova entrada no safety car, por algum acidente por exemplo, visando ganhar algumas posições.

O safety car foi novamente acionado, quando o sueco Marcus Ericsson, da Sauber, bateu na subida da reta dos boxes após perder o controle por "pisar" na linha branca e ficou parado no acesso ao pit lane. Com isso, os boxes foram fechados e apenas Verstappen e o australiano Daniel Ricciardo, ambos da Red Bull, conseguiram trocar os pneus. Enquanto isso, a dupla da Mercedes, o líder Lewis Hamilton e o segundo colocado Nico Rosberg, preferiam continuar com os pneus para chuva intensa.

A nova paralisação durou até o fim da 19.ª volta, mas a bandeira verde durou poucos segundos. Na relargada, Raikkonen bateu forte a sua Ferrari na reta dos boxes, rodou e por pouco não teve o carro atingido pelo de outros pilotos. O finlandês não conseguiu sequer iniciar a 20.ª volta.

A direção de prova, então, decidiu dar bandeira vermelha, paralisando a corrida, atendendo aos protestos dos pilotos. "Honestamente, está impossível de guiar. Eu quase bati no Kimi. Quantos acidentes precisarão ter?", chiou Sebastian Vettel pelo rádio.

Durante a interrupção, Massa e Ricciardo receberam más notícias: ambos foram punidos em cinco segundos. O brasileiro por ter ultrapassado o mexicano Esteban Gutierrez antes da linha do safety car e Ricciardo por ter entrado no boxe quando o acesso estava fechado por causa do acidente com Ericsson.

A corrida foi retomada depois de 34 minutos, com o safety car novamente à frente do pelotão e todos os pilotos com pneus para chuva intensa, por determinação do diretor de prova. Mesmo porque, a chuva continua forte em alguns trechos da pista.

Como a bandeira verde não vinha, a torcida começou a vaiar. A resposta da organização foi determinar nova bandeira vermelha, interrompendo novamente a prova. Com os polegares para baixo, sinalizando desaprovação, e vaias mais fortes, os protestos da torcida aumentaram. Este ano, o ingresso mais barato para o GP do Brasil custou R$ 570,00.

A decisão também irritou os pilotos. Hamilton, que vinha pedindo a saída do carro de segurança, era dos mais inconformados. Outros pilotos também demonstraram não entender a decisão. "A pista está boa", disse. "Por que pararam?", questionou Valtteri Bottas, da Williams. A segunda paralisação da prova levou dezenas de torcedores a deixar o autódromo.

O novo recomeço aconteceu com a pista bastante molhada, mas então foi possível enfim assistir à primeira manobra que justificou o GP. Verstappen partiu para cima de Rosberg, colocou o carro por fora e fez uma bela ultrapassagem na reta oposta, assumindo o segundo lugar. O talentoso holandês de 18 anos não parecia se importar com a chuva. Logo depois fez a então volta mais rápida da prova e de certa forma obrigou o líder Hamilton a acelerar para dar o troco e manter uma vantagem segura na ponta.

Na prática, enfim o GP do Brasil começara. Várias outras ultrapassaram ocorreram.... E Verstappen continuou dando um show. Demonstrou uma habilidade incrível na 38.ª volta, quando, depois de pisar na linha branca na entrada da reta dos boxes e ficar de lado, conseguiu controlar o carro, evitando bater no guardrail, e, na sequência, ainda segurou Rosberg, que tentou se aproveitar para roubar a posição.

O público remanescente em Interlagos trocou a vaia pela vibração, até porque os pegas se sucediam. Em um deles, envolvendo os campeões mundiais Fernando Alonso e Sebastian Vettel, o espanhol da McLaren reclamou que o alemão da Ferrari o jogou para fora da pista.

Mas, na volta 48, a alegria de boa parte da torcida transformou-se em emoção. Felipe Massa terminou a sua história no GP do Brasil ao bater na entrada dos boxes - foi mais uma vítima da faixa branca - e ser obrigado a deixar a corrida. O brasileiro deixou o carro, saudou a torcida, foi aplaudido e, erguendo uma bandeira do Brasil sobre as costas, com expressão desapontada, foi caminhando lentamente para o boxe.

Emocionado, Massa não conseguiu conter o choro. Ao chegar na área de boxe, foi aplaudido por integrantes de todas as equipes, abraçado por mecânicos da Ferrari e da Williams, depois de soluçar nos ombros da mulher, Rafaella, que foi recepcioná-lo junto com o filho Felipinho.

Naquele momento, não havia barulho de motores na pista. A corrida foi novamente paralisada, com bandeira amarela. Mas a torcida, que pouco antes vaiara a corrida sob safety car, não ligou para essa interrupção.

"Não esperava (a reação carinhosa da torcida), é uma emoção difícil explicar", disse Massa, ainda chorando. "Peço desculpas, gostaria de ter acabado a corrida. Só tenho a agradecer por esse dia inesquecível".

A parte final do GP foi de um só piloto: Max Verstappen. Depois de trocar os pneus - a equipe optou pelos de chuva intensa em vez dos intermediários -, ele caiu para 12.º lugar, mas saiu ultrapassando um adversário atrás do outro, com garra e ousadia, e ainda chegou ao pódio.

Assim, uma corrida que teria tudo para ser sem graça, acabou valendo pela festa para Massa, pela manutenção da briga pelo título. E, sobretudo, por Verstappen. Ele só não fez chover, mas pilotou com maestria numa pista encharcada.

Confira a classificação final do GP do Brasil:

1.º - Lewis Hamilton (Mercedes/Grã-Bretanha) - em 3h01min01s335, após 71 voltas

2.º - Nico Rosberg (Mercedes/Alemanha) - a 11s455

3.º - Max Verstappen (Rad/Bull/Holanda) - a 21s481

4.º - Sergio Perez (Force India/México) - a 25s346

5.º - Sebastian Vettel (Ferrari/Alemanha) - a 26s334

6.º - Carlos Sainz Jr. (Toro Rosso/Espanha) - a 29s160

7.º - Nico Hulkenberg (Force India/Alemanha) - a 29s827

8.º - Daniel Ricciardo (Red Bull/Austrália) - a 30s486

9.º - Felipe Nasr (Sauber/Brasil) - a 42s620

10.º - Fernando Alonso (McLaren/Espanha) - a 44s432

11.º - Valtteri Bottas (Williams/Finlândia) - a 45s292

12.º - Esteban Ocon (Manor/França) - a 45s809

13.º - Daniil Kvyat (Toro Rosso/Rússia) - a 51s192

14.º - Kevin Magnussen (Renault/Dinamarca) - a 51s555

15.º - Pascal Wehrlein (Manor/Alemanha) - a 1min00s498

16.º - Jenson Button (McLaren/Grã-Bretanha) - a 1min21s994

Não completaram a corrida:

Esteban Gutierrez (Haas/Mexico)

Felipe Massa (Williams/Brasil)

Jolyon Palmer (Renault/Grã-Bretanha)

Kimi Raikkonen (Ferrari/Finlândia)

Marcus Ericsson (Sauber/Suécia)

Romain Grosjean (Haas/França)

Ciente das limitações da Sauber na atual temporada, Felipe Nasr não se ilude quanto as suas chances de brilhar no GP do Brasil de Fórmula 1, neste domingo (13). O piloto brasileiro admite que somente a chuva no autódromo de Interlagos, em São Paulo, deixaria a Sauber com a possibilidade de chegar entre os 10 primeiros lugares, alcançando o sonhado primeiro ponto no campeonato.

"Eu prefiro o tempo instável. Pessoalmente, acho que, mesmo quando o carro vem dando certo em tudo, não temos condições de entrar entre os 10 primeiros em condições normais", reconheceu o piloto da Sauber. "Só uma condição adversa, uma corrida maluca, com clima mudando, imprevisível, para ter nessa sorte uma oportunidade de ficar entre os 10 primeiros".

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Se isso acontecer, a Sauber somará o seu primeiro ponto no Mundial de Construtores. Faltando duas etapas para o fim do campeonato, a equipe suíça é a única a estar zerada na tabela até agora. Nem Nasr e nem o sueco Marcus Ericsson conseguiram apresentar boa performance nas 19 corridas já disputadas neste ano.

No caso do brasileiro, o desempenho contrasta com seu rendimento em 2015, seu ano de estreia. Sozinho ele somou 27 pontos e levou a equipe à oitava posição - Ericsson faturou apenas nove pontos. Já neste ano a Sauber é a 11.ª e última colocada no Mundial de Construtores.

Nesta busca pelo primeiro ponto da equipe na temporada, Nasr ainda está sob pressão para confirmar seu lugar no grid do próximo ano. Seu contrato com a Sauber termina em dezembro. E pelo menos dois times que podiam acertar com ele chegaram a acordos com outros pilotos e fecharam as portas para o brasileiro, que agora pode renovar com a Sauber ou negociar com a Manor.

Sem se abalar com os obstáculos, Nasr prega concentração total para a prova de domingo. "Quero focar na corrida. É um final de semana importante para mim, vamos correr em casa, e quero deixar isso [discussão sobre o futuro] um pouco de lado. Na segunda-feira voltaremos a tocar nesse assunto", afirmou o brasileiro, nesta quinta, em Interlagos.

Felipe Nasr minimizou a confirmação do piloto francês Esteban Ocon na Force India, o que fechou uma das vagas que almejava no grid de 2017 da Fórmula 1. Na manhã desta quinta-feira (10), o piloto brasileiro tratou a notícia com naturalidade e mostrou confiança em sua permanência na categoria no próximo ano.

"Não me sinto atingido pela notícia. Claro que, como piloto, você sempre quer o que for melhor para você. Por causa de outros fatores, as coisas não se encaixaram na negociação [com a Force India]", disse Nasr. "Tinha gente tomando conta disso e infelizmente a negociação não deu certo."

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O brasileiro demonstrou certa decepção com o anúncio da Force India, mas preferiu destacar suas chances de seguir na Sauber em 2017. "Claro que eu gostaria de estar em condições de estar brigando por resultados mais a frente, mas é o que a gente tem no momento. Continua tendo algumas outras opções", declarou.

"Sempre mantive a porta aberta aqui na Sauber, continua uma opção atrativa para o ano que vem. Neste sentido, não mudou nada. O mercado da F1 se movimenta e é normal que essas coisas aconteçam. Continuo focado no meu trabalho no fim de semana. E, na segunda-feira, eu volto a pensar nisso", afirmou.

Questionado sobre se teme ficar fora da F1, Nasr exibiu confiança. "Não, de maneira alguma. Não posso dizer que tenho 100% de certeza porque nada é 100% nesta vida. Mas não tenho medo nenhum de ficar de fora", disse o brasileiro que, se confirmado, será o único representante do País no grid. Caso contrário, será a primeira vez desde 1969 que o Brasil não terá pilotos na F1.

Para que isso não aconteça, Nasr aparenta concentrar suas fichas na Sauber. Ele destacou a entrada de novos investidores no time e contratações para o corpo técnico, projetando uma temporada melhor em 2017.

"Vem tendo uma reestruturação da equipe, que impactam muito em toda a estrutura do time. Acho que a grande mudança só terá impacto forte no ano que vem. Diferentemente deste ano, os investimentos estão em lugares mais promissores. A equipe está muito mais adiantada no projeto 2017 em comparação ao que começamos neste ano. Tem tudo para ser um ano melhor do que 2016", afirmou.

A Force India oficializou nesta quinta-feira (10) a contratação do francês Esteban Ocon, de 20 anos, como piloto para a próxima temporada da Fórmula 1. Com o anúncio, a escuderia restringiu as oportunidades do brasileiro Felipe Nasr de estar no grid em 2017. O piloto da Sauber, com quem tem contrato somente até o fim de 2016, tinha a equipe indiana como um dos seus possíveis destinos.

Nasr é o único brasileiro que tem chances de estar na categoria no próximo ano, já que Felipe Massa, da Williams, vai deixar a Fórmula 1 ao fim do atual campeonato. O piloto da Sauber estreou em 2015 e neste ano não ainda não pontuou. O anúncio do francês deixa em aberto vagas em equipes como Manor, Haas e a própria Sauber, a única escuderia do grid que não marcou pontos neste ano.

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Ocon estreou na categoria neste ano pela Manor e será companheiro do mexicano Sérgio Pérez na Force India. "É uma oportunidade que venho trabalhando há anos na minha vida e eu espero agarrar essa chance com todas as minhas forças para retribuir ao time as expectativas que depositaram em mim. Só tenho a agradecer pela Manor e pela Mercedes pelas chances que me derem. Mal posso esperar para em 2017 fazer minha primeira temporada completa na Fórmula 1", disse o piloto, que fez somente sete provas no ano.

O francês foi campeão da GP3 em 2015 e da Fórmula 3 Europeia no ano anterior. Ocon foi piloto júnior da Mercedes e de testes da própria Force India. Nas corridas que disputou na Fórmula 1, o melhor resultado pela Manor foi obtido no GP de estreia, na Bélgica, onde largou em 17º e chegou em 16º. A equipe apostou no francês a partir da metade do ano e o colocou como substituto do indonésio Rio Haryanto.

"Estávamos de olho no Esteban por alguns anos, seguimos o progresso dele nas categorias inferiores, nas quais ele conquistou resultados impressionantes. Após ser nosso piloto de testes, ficamos convencidos da sua performance e capacidade de ser o companheiro de Sérgio Perez", explicou o chefe da Force India, Vijay Mallya.

O GP do Brasil no próximo domingo (13) poderá marcar um momento histórico negativo para o País na Fórmula 1. Poderá encerrar uma sequência de 45 GPs brasileiros com representantes da casa no grid de largada. Esta série pode chegar ao fim porque Felipe Massa vai deixar a categoria ao fim da temporada e seu xará Felipe Nasr ainda não definiu seu futuro.

Defendendo as cores da Sauber desde sua estreia, no ano passado, Nasr tem contrato somente até o fim do ano. E desembarca no Brasil sem saber se continuará pilotando na categoria na temporada 2017. Inicialmente, ele pretendia confirmar seu futuro antes desta semana da corrida em Interlagos.

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"Vamos esperar até o GP do Brasil. Estamos trabalhando duro no meu futuro. Da minha parte, tem muita coisa acontecendo, então eu espero que a gente tenha uma definição cedo", afirmou o piloto recentemente. O anúncio, contudo, segue pendente.

Existe a possibilidade de Nasr seguir na Sauber, apoiado pelo patrocínio do Banco do Brasil. Ou pode ainda buscar outra equipe. A Force India surge como favorita, por ter ainda sem dono a vaga que pertencia ao alemão Nico Hülkenberg, que correrá pela Renault no próximo ano.

Apesar das especulações, Nasr não confirma a negociação com a equipe. "É uma opção, mas, até agora, não conversamos com a Force India. Não há nada que eu tenha para adiantar dessa história", resumiu, sem dar pistas sobre seu futuro.

Se o piloto de 24 anos não conseguir uma vaga no grid, o Brasil ficará sem um representante na Fórmula 1 pela primeira vez desde 1969. Isso porque Felipe Massa decidiu finalizar sua trajetória na categoria mais prestigiada do automobilismo mundial nesta temporada. No domingo, ele correrá em Interlagos pela F1 pela última vez na carreira.

Temeroso sobre o futuro do País na categoria máxima do automobilismo, ele torce pela permanência de Nasr na categoria. "Eu torço para que o Felipe Nasr continue, tenha chance. Na verdade, o que eu mais torço é que ele tenha chance de continuar em uma equipe melhor", disse o piloto da Williams em entrevista exclusiva ao Estadão, publicada neste domingo.

"O País que sempre teve um piloto não só correndo, mas também com nome, disputando vitórias e pódios. Se não tiver pelo menos um piloto, será muito triste para o Brasil e acho que para o mundo do automobilismo", lamentou Massa.

CHEGADA - Os onze times da F1 já estão em São Paulo para o GP do Brasil. Os equipamentos começaram a desembarcar na quinta-feira e estão encaixotados no paddock de Interlagos. A montagem dos carros terá início nesta segunda-feira. Pilotos, porém, só devem chegar à cidade entre terça e quarta, com exceção de Massa e Nasr, ambos já no Brasil.

Quando pisarem no asfalto de Interlagos no primeiro treino livre, a partir das 10 horas da manhã de sexta, eles encontrarão novidades em algumas zebras do traçado. Com mudanças no design, as "lavadeiras" vão exigir maior precisão dos pilotos, que não conseguirão mais atacar as zebras com as quatro rodas do carro.

Para a corrida deste ano, o asfalto passou por um processo de limpeza profundo para tirar o excesso de borracha. Isso deve aumentar a aderência da pista, favorecendo velocidades mais elevadas. Como consequência, a organização espera por novos recordes no traçado paulistano, tanto no treino classificatório quanto na corrida.

Após duas corridas sem somar pontos, Felipe Massa terminou o GP do Japão em nono lugar, na madrugada deste domingo. Após a corrida disputada no circuito de Suzuka, o brasileiro elogiou a estratégia de uma parada adotada pela Williams, mas alertou que sua equipe foi superada pelos carros da Force India.

"Foi uma prova dura. Nós tivemos que realmente lutar do início ao final. Nós perdemos duas posições na largada, com os dois carros, talvez por conta dos pneus que tínhamos em comparação com os outros. O nosso ritmo no começo não parecia muito promissor em relação ao restante dos pilotos. Tentamos ficar na pista bastante tempo para fazer uma parada e isso funcionou", comentou o piloto brasileiro.

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Apesar de retornar à zona de pontuação, Massa acredita que a Williams ainda não conseguiria ir além, pois a Force India tinha melhores carros no Japão. Enquanto Massa foi o nono e seu companheiro Valtteri Bottas ficou em décimo, a equipe rival levou Sérgio Pérez ao sétimo lugar, com Nico Hülkenberg logo atrás.

"Nós iríamos amar ter terminado à frente da Force India, mas hoje eles tiveram um carro melhor. Nós conseguimos pontuar com os dois carros após estar em 13.º e 14.º na primeira parte da corrida. Acho que foi uma prova positiva e a estratégia funcionou muito bem", avaliou o brasileiro.

Com a vitória de Nico Rosberg e o terceiro lugar de Lewis Hamilton, a Mercedes conquistou neste domingo o título do Mundial de Construtores com quatro corridas de antecedência. A Force India aparece no quarto lugar com 134 pontos, dez à frente da Williams.

NASR LAMENTA - Outro brasileiro no grid da Fórmula 1, Felipe Nasr cruzou a linha de chegada de Suzuka na 19.ª colocação. Assim como Massa, ele utilizou a estratégia de uma parada apenas, mas erros comprometeram a sua corrida.

"Foi uma corrida decepcionante após um final de semana difícil. O primeiro trecho com pneus duros foi OK. Eu travei os pneus um pouco tarde na curva 11, que deixou meu pneu 'quadrado'. Isso me forçou a parar um pouco antes do planejado", admitiu Nasr.

"Quando eu parei nos boxes, perdi tempo na hora de sair, pois a embreagem não parecia pronta para engatar. A distância para o primeiro pelotão aumentou, assim como algumas bandeiras azuis comprometeram meu ritmo de prova", concluiu.

Assim como Felipe Massa, Felipe Nasr ressaltou as dificuldades impostas pelas condições severas do clima no GP da Malásia de Fórmula 1, que será realizado neste final de semana em Sepang. O piloto da Sauber falou sobre os desafios de mais uma prova da perna asiática do calendário, na qual também voltará a conviver com as grandes limitações do seu carro, mas ressaltou esperar por uma corrida "empolgante".

"Falando sobre o GP da Malásia, a primeira coisa que vem à mente é o calor e a alta umidade. Durante o último final de semana em Cingapura (palco da última etapa do Mundial), nós já pudemos nos aclimatar com as altas temperaturas - na Malásia isso irá nos ajudar, pois as condições serão as mesmas", aposta Nasr.

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O jovem brasileiro de 24 anos, porém, enfatizou que as próprias condições climáticas extremas "tornam o final de semana de corrida empolgante, já que você nunca sabe quando a chuva irá chegar".

No ano passado, em sua primeira temporada na Fórmula 1, Nasr terminou o GP da Malásia em 12º lugar, então quando a prova foi a segunda do calendário. Antes disso, ele já fez história ao conquistar um surpreendente quinto lugar já em sua prova de estreia na categoria máxima do automobilismo.

Neste ano, porém, Nasr amarga uma temporada muito ruim e sofre com o limitado carro da Sauber nesta temporada. Ele ainda não conseguiu pontuar em nenhuma das 15 provas já disputadas neste ano, assim como seu companheiro de equipe, o sueco Marcus Ericsson. Já no Mundial de 2015, o brasileiro contabilizou 27 ao total em 19 corridas.

Após uma corrida discreta, Felipe Massa cruzou a linha de chegada do GP de Cingapura no 12.º lugar, neste domingo (18). Insatisfeito com o resultado, o piloto brasileiro cobrou mais concentração para que a Williams possa somar mais pontos na próxima etapa da Fórmula 1, o GP da Malásia.

"Hoje, definitivamente, foi uma corrida difícil. Não estou feliz com tudo o que aconteceu. A prova estava boa no início, mas, com nossa estratégia e após ficar preso no tráfego, as coisas mudaram um pouco", comentou Massa.

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O brasileiro largou e terminou a corrida no 12.º lugar, enquanto o seu companheiro não completou a prova, que iniciou da 11.º posição no grid. Após a corrida, a Williams caiu para a quinta posição no Mundial de Construtores, superada pela Force India por um ponto (112 a 111). Para Massa, a Williams precisa buscar melhor desempenho em Sepang, daqui a duas semanas.

"Agora a gente precisa se concentrar na próxima corrida e tentar pontuar melhor com os dois carros, porque hoje não foi bom", decretou o brasileiro, que anunciou sua aposentadoria da Fórmula 1 para o final desta temporada.

NASR APROVA ESTRATÉGIA - Felipe Nasr terminou o GP de Cingapura na 13.ª colocação. Ao final da corrida, o brasileiro aprovou a estratégia de três paradas e afirmou que chegou o mais longe que poderia com o carro da Sauber.

"Foi uma corrida desafiadora. No começo, nós tivemos falta de sorte quando um carro bateu no muro no meu lado do grid. Eu perdi duas posições por causa do acidente. Terminar na 13.ª posição foi uma boa recuperação, mantendo em mente que saí da 16.ª", afirmou o brasileiro.

"Acima de tudo, acredito que o resultado foi o nosso máximo hoje. Agora estou ansioso para a próxima corrida na Malásia", acrescentou Nasr, que chegou a batalhar com Massa pelo 12.º lugar durante a corrida.

O treino classificatório deste sábado (17) para o GP de Cingapura, que acontece no domingo, não foi bom para os brasileiros da Fórmula 1. Felipe Massa, da Williams, não conseguiu dar o seu melhor no Q2, por conta de uma bandeira amarela dupla, e indicou que Sergio Pérez não teria reduzido o ritmo. O piloto da Force India, mais tarde, acabou punido com a perda de oito posições no grid e o brasileiro subiu do 12.º para o 11.º lugar na largada.

"Não foi um ótimo classificatório pra mim no final. Eu estava melhorando na minha volta final, mas não pude terminar porque tive de reduzir o ritmo com as bandeiras amarelas. Talvez outros carros não tenham reduzido e é preciso investigar", comentou o brasileiro antes do anúncio da punição.

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Nos momentos finais do Q2, o francês Romain Grosjean acertou o muro e os fiscais de prova acionaram uma dupla bandeira amarela, fazendo com que Massa e outros pilotos reduzissem a velocidade. Pérez, no entanto, manteve o ritmo forte e conquistou uma vaga no Q3.

"Mas precisamos olhar para a frente, pois a corrida é amanhã e nós precisamos estar prontos para qualquer coisa aqui em Cingapura", acrescentou Massa, que já anunciou que irá se aposentar da Fórmula 1 ao final da atual temporada.

NASR LAMENTA PERDA DE DESEMPENHO - Felipe Nasr ficou com o 18.º melhor tempo no treino classificatório e acabou beneficiado com uma posição após a punição a Pérez. O brasileiro lamentou a queda no rendimento da sua Sauber após os treinos livres de sexta-feira.

"Foi um treino qualificatório muito decepcionante para mim. Eu foi surpreendido pela queda de performance no classificatório, bem quando estava confortável no carro durante os treinos livres. Nós fomos na direção certa do equilíbrio do carro. Então, no qualificatório, eu sofri com a aderência traseira na minha primeira volta rápida. No segundo jogo de pneus, eu senti que eles não estavam na faixa ideal de temperatura", comentou

O traçado de Marina Bay é um dos mais difíceis de se ultrapassar na temporada e as corridas quase sempre são marcadas pela presença dos safety-cars e duração próxima ao limite das duas horas de prova. Assim como Massa, Nasr confia neste cenário para surpreender. "Tudo pode acontecer aqui em Cingapura, então vou continuar brigando", prometeu.

O brasileiro Felipe Nasr atribuiu o fraco rendimento no GP da Bélgica, neste domingo, ao pneu furado logo nas primeiras voltas da corrida, em Spa-Francorchamps. O piloto da Sauber terminou a prova na 17ª e última colocação após chegar a ocupar a 11ª posição nas primeiras voltas. "Foi uma corrida decepcionante", resumiu o brasileiro.

Nasr largou em 16º, mas ainda na primeira volta apareceu em 11º, por causa de abandonos e porque rivais fizeram paradas precoces nos boxes para trocas de pneus, em razão de pequenos toques e disputas acirradas no início. O brasileiro, contudo, acabou passando por cima de detritos e teve um pneu furado, obrigando um pit stop mais cedo do que o planejado.

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"Eu fiz uma boa largada e estava em condições de subir várias posições, até ficar em 11º. Mas, por causa dos detritos na pista, o pneu traseiro esquerdo furou, o que foi uma grande infelicidade", lamentou Nasr. "Tive que parar cedo nos boxes, o que comprometeu toda a corrida."

O brasileiro também atribuiu aos detritos problemas no assoalho e no difusor de sua Sauber, que teriam prejudicado o rendimento do carro até o final da corrida. "Com certeza isso teve influência nos meus tempos, a cada volta. Agora temos que mudar nosso foco para começar a pensar em Monza."

A próxima etapa da Fórmula 1 será disputada na Itália já no próximo domingo, no tradicional circuito de Monza.

Os brasileiros deixaram o circuito de Hungaroring, em Budapeste, com sentimentos opostos neste sábado (23). Enquanto Felipe Massa lamentou o 18.º lugar no grid de largada para o GP da Hungria, Felipe Nasr comemorou a 16.ª colocação e disse que guardará na memória o momento que chegou a ficar na pole.

Felipe Massa rodou e bateu a sua Williams na parte final da sessão. Ele justificou o acidente por conta de um erro estratégico. "Estou muito desapontado com o que aconteceu. Arriscamos entrar com pneus intermediários naquele momento e infelizmente não funcionou para mim, uma grande pena", comentou o piloto.

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A parte final da primeira parte do treino classificatório atrasou por conta da forte chuva. Quando a pista começou a secar, a equipe britânica optou pela estratégia de colocar pneus intermediários. Mas ainda havia pontos encharcados, que atrapalharam o brasileiro.

"Desculpe ao pessoal da equipe porque tentei fazer o melhor que podia, mas em condições como aquela imprevistos podem acontecer. Nós agora temos que nos concentrar na corrida amanhã (domingo). Sabemos que a posição de largada não é das melhores, mas temos que estar prontos para qualquer coisa. Tudo pode mudar na corrida", completou Felipe Massa.

Já Felipe Nasr, foi uma das principais surpresas durante o classificatório. Por conta da chuva, teve um momento que ele apareceu na pole, com a volta mais rápida. Mas depois a pista secou, ele foi caindo e largará em 16.º.

"Foi um treino único. Ficamos todos surpresos que a chuva chegou antes da sessão começar. Acho que extrai o máximo que podia do carro. Para ser honesto, fiquei muito feliz de ver a gente temporariamente em primeiro lugar no final do Q1, quando a pista estava molhada. Infelizmente quando a pista começou a secar e quando nós mudamos para pneus supermacios, não consegui melhorar minha melhor volta e também me atrapalhei com o tráfego. No fim das contas, foi um bom classificatório para mim, que vai ficar na memória".

A corrida no Hungaroring, a 11.ª etapa da temporada de 2016 da Fórmula 1, tem largada prevista para as 9 horas (de Brasília) deste domingo. As Mercedes, mais uma vez, fizeram a dobradinha no classificatório. O alemão Nico Rosberg sairá na pole com o inglês Lewis Hamilton na segunda colocação.

O pouco competitivo carro da Sauber, única equipe ainda sem pontuar na temporada 2016 da Fórmula 1, ganhará uma atualização no próximo fim de semana, uma nova asa traseira, que será utilizada pelo brasileiro Felipe Nasr no GP da Hungria, no Hungaroring, palco da 11ª etapa do campeonato.

Essa situação provoca alguma expectativa em Nasr para apresentar uma melhora de desempenho. "Agora eu estou ansioso para provar o Sauber C35-Ferrari com a nova asa traseira", afirmou o piloto brasileiro.

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Nasr também lembrou que em 2015, na sua temporada de estreia na Fórmula 1, ele ficou perto de pontuar no GP da Hungria, conseguindo um resultado melhor do que todos os obtidos em 2016. "No ano passado no Hungaroring, fomos mais fortes do que o esperado na corrida, com a 11ª posição, eu fiquei perto dos pontos", disse.

O GP da Hungria será o terceiro dos quatro agendados para o mês de julho na Fórmula 1, que antecede a tradicional pausa do verão europeu, como lembrou o brasileiro, destacando a maratona imposta aos pilotos.

"O mês de julho está cheio de fins de semana de corrida - após os GPs da Áustria e da Inglaterra, vamos para os dois últimos fins de semana de corrida antes da pausa de verão: os GPs da Hungria e da Alemanha", comentou.

As primeiras atividades do GP da Hungria serão realizadas na próxima sexta-feira, com a atividade inicial agendada para as 5 horas (de Brasília) no Hungaroring.

Felipe Massa foi para o grid de largada do GP da Europa esperançoso, por conseguir sair em quinto lugar. Almejava ganhar umas posições e, quem sabe, subir ao pódio na inédita corrida nas ruas de Baku, no Azerbaijão.

No entanto, o piloto da Williams errou ao apostar em dois pit stops e terminou a prova apenas na décima colocação, duas posições atrás de seu companheiro de equipe. Valtteri Bottas saiu em oitavo, parou apenas uma vez nos boxes e chegou em sexto.

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"Foi uma corrida terrível para mim, para esquecer. Tive que lutar muito com o desgaste dos pneus. Não consegui um bom rendimento. Estava tendo muita perda nos traseiros, mais do que imaginava, mais do que podia", comentou o brasileiro.

Por conta dos problemas, Massa comemorou ao menos ter conseguido ficar na zona de pontuação - somou um ponto. "É mais do que poderia ser, porque não consegui dirigir o carro com propriedade e não consegui poupar os pneus. Talvez a gente precise mudar algo no carro para fazer os pneus funcionarem de uma maneira diferente no futuro", finalizou.

NASR COMEMORA - O outro brasileiro da Fórmula 1, Felipe Nasr, deixou a pista satisfeito com a 12ª colocação. Depois de largar em 15º, ele conseguiu boas ultrapassagens com a Sauber e ficou perto da zona de pontuação.

"No fim das contas, fiquei satisfeito com minha performance. Lutei bastante do início ao fim, então podemos ficar contentes com a 12ª colocação. Demos o máximo na pista dentro da estratégia que traçamos. Fiquei perto de somar pontos, mas não foi o suficiente. Estou satisfeito, mas ainda não chegamos na meta que pretendo atingir. Queremos marcar pontos e estamos muito motivados para chegar lá", disse.

O alemão Nico Rosberg, da Mercedes, venceu a prova tranquilamente, com uma vantagem de 16s para o segundo colocado, o também alemão Sebastian Vettel, da Ferrari. O mexicano Sergio Pérez, da Force India, completou o pódio. A próxima etapa da Fórmula 1, a nona da temporada, acontece em 3 de julho, na Áustria.

Ao contrário do seu companheiro de equipe, o finlandês Valtteri Bottas, Felipe Massa teve uma sexta-feira (17) complicada em Baku, nos primeiros treinos livres para o GP da Europa. O brasileiro ficou em oitavo e 16º lugar nas atividades e responsabilizou os problemas com os pneus pelo desempenho ruim, bem diferente do apresentado por Bottas, que com uma terceira e uma quarta posição, deu esperanças de que a Williams possa ser a segunda força da primeira prova da Fórmula 1 no Azerbaijão.

"Foi um dia muito difícil para mim. Tive dificuldades fazer os pneus funcionarem e nunca tive um problema como este até agora nesta temporada, por isso é algo que temos de analisar. Eu não pude pilotar o carro como gostaria, porque os pneus não estavam trabalhando da forma como que queria, por isso sempre que eu estava na pista, estava com muitas dificuldades. Todos os outros pilotos estavam aprendendo muito e melhorando a cada volta, mas eu não podia", disse.

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Mesmo assim, Massa não perdeu as esperanças de ser competitivo no restante do fim de semana do GP da Europa. "Há muito trabalho a fazer antes de amanhã, mas eu tenho certeza que quando nós olharmos tudo e realizarmos algumas mudanças, vou ser competitivo", afirmou.

Se o dia de Massa foi ruim, a sexta-feira de Felipe Nasr acabou sendo ainda pior. Com o pouco competitivo carro da Sauber, o brasileiro fechou o primeiro treino na penúltima colocação. Depois, ficou em último na atividade final da sexta-feira. Nasr, porém, não demonstrou grande preocupação com o desempenho, pois a partir do sábado terá à disposição o motor de corrida, o que lhe deixa com a expectativa de melhorar o desempenho.

"Como estava com o motor de treino, eu devo ganhar um pouco mais de tempo de volta na retas com o motor de corrida a partir de amanhã. O traçado é dominado pela velocidade máxima, por isso estou confiante de que o quadro de tempos vai ficar melhor amanhã", comentou.

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