Tópicos | GP da Itália

Pela primeira vez na história da Fórmula 1, um piloto venceu 10 etapas consecutivas. Neste domingo, Max Verstappen pressionou e desbancou Carlos Sainz para vencer a Ferrari em sua casa, no GP da Itália. O triunfo do piloto da Red Bull no Circuito de Monza deixa para trás o recorde de 9 vitórias de Sebastian Vettel e estabelece nova sequência na história da categoria. Esta foi a vitória de número 47 do holandês.

Líder do campeonato e caminhando a passos largos para o tricampeonato, Verstappen atinge sua 12ª vitória na temporada. A Red Bull venceu também as outras duas etapas, com Sergio Pérez, que neste domingo também ultrapassou os ferraristas e terminou em segundo. Sainz e Charles Leclerc disputaram com tudo no fim, o espanhol completou o pódio em terceiro e o monegasco fechou em quarto. A dupla da Mercedes, com Russell e Hamilton, veio na sequência. Alexander Albon, Lando Norris, Fernando Alonso e Valtteri Bottas fecharam o top 10.

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O carro da AlphaTauri de Yuki Tsunoda apresentou problemas técnicos ainda na volta de formação. O japonês parou no acostamento com o carro soltando fumaça. O procedimento de largada foi interrompido para remoção do carro utilizando um caminhão. Com duas voltas extras de formação, a corrida teve duas voltas reduzidas.

Assim como havia previsto na entrevista dada no sábado, Carlos Sainz largou bem e conseguiu se manter à frente de Verstappen. A largada foi limpa, sem toques. Leclerc também se manteve em terceiro. A emoção do classificatório continuou, com o holandês tentando usar a asa móvel para travar uma perseguição à equipe italiana. Verstappen colocou grande pressão, mas Sainz seguiu fechando as portas.

As posições de largada se mantiveram na parte de cima do gride. Albon e Piastri também fizeram boa disputa. O tailândes chegou a ser ultrapassado, mas retomou e depois foi pressionar Pérez. O mexicano se distanciou e foi para cima de Russell em busca da quarta posição. Os dois passaram por fora na curva e Pérez precisou devolver a posição. Antes da metade da corrida, a ultrapassagem veio.

Após 15 voltas de pressão (maior liderança da Ferrari na temporada) e defesa bem feita de Sainz, Verstappen assumiu a ponta da prova com uma ultrapassagem surpreendente pela esquerda. Após muito desgaste para se manter à frente do holandês, Sainz teve problemas com seus pneus.

Russell recebeu uma punição de cinco segundos por forçar Ocon para fora da pista na saída dos boxes. Houve também uma disputa entre as McLarens. Os carros de Norris e Piastri se tocaram durante a ultrapassagem do inglês. A dupla ainda iniciou uma perseguição a Albon pela P6. Defendendo sua posição de Hamilton, o australiano e o britânico saíram da pista, mas o carro da Mercedes voltou na frente. Depois, o heptacampeão ainda ultrapassou Albon. A Alpine optou por recolher o carro de Ocon. No fim, houve uma punição de 5s também para Piastri (dono da volta mais rápida), mas que não afetou a classificação.

Após trocas de pneus, Pérez ultrapassou Leclerc. Já para a reta final, o piloto da Red Bull foi para cima de Sainz também e ultrapassou. Leclerc e Sainz, companheiros de equipe, brigaram pela terceira posição e viveram séries de ultrapassagens, que terminou com Sainz na frente.

Confira o resultado do GP da Itália:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h13min41s143

2º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 6s802

3º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), a 11s082

4º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 11s508

5º - George Russell (ING/Mercedes), a 18s294

6º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 38s903

7º - Alexander Albon (TAI/Williams), a 45s080

8º - Lando Norris (ING/McLaren), a 45s212

9º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 46s370

10º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), a 64s764

11º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 70s573

12º - Logan Sargeant (EUA/Williams), a 71s480

13º - Liam Lawson (NZL/AlphaTauri), a 71s772

14º - Guanyu Zhou (CHN/Alfa Romeo), a 81s016

15º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 83s016

16º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 83s017

17º - Nico Hülkenberg (FIN/Haas), a 1 volta

18º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1 volta

Não terminaram a corrida - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri) e Esteban Ocon (FRA/Alpine).

A ação que Felipe Massa move na Justiça contra a Fórmula 1 e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) trouxe sua primeira consequência direta para o piloto brasileiro nesta semana. A direção da F-1 pediu a Massa, que tenta reaver o título mundial de 2008, que não comparecesse ao GP da Itália, neste fim de semana.

A corrida no tradicional Circuito de Monza é uma das mais importantes da temporada. E costuma contar com a presença de Massa por causa da sua proximidade com a Ferrari, equipe que defendeu entre os anos de 2006 e 2013. Além disso, por ser "embaixador" da F-1, o brasileiro costuma comparecer a diversas etapas ao longo do ano.

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Para o GP da Itália deste ano, não seria diferente. O vice-campeão mundial de 2008, justamente pela Ferrari, pretendia rever amigos e a torcida italiana no fim de semana, em Monza. No entanto, recebeu um pedido da F-1 para não visitar o circuito. Massa não chegou a embarcar e permaneceu em São Paulo.

O clima entre as partes também azedou em razão da decisão da F-1 de remover uma faixa da torcida italiana em apoio a Massa quanto à disputa na Justiça pelo título do Mundial de Pilotos de 2008. Ela foi instalada num dos alambrados do circuito italiano, justamente diante do box da Ferrari, por membros do Ferrari Club Caprino Bergamasco. A faixa exibe a mensagem "Felipe Massa, campeão do mundo de 2008".

Nesta sexta, antes do início do primeiro treino livre do GP italiano, funcionários da F-1 pediram para os torcedores removeram a faixa. O argumento era de que o item estaria bloqueando a visão de parte da torcida. Mas, na prática, estava fixada na parte inferior às arquibancadas.

O pedido da F-1 para Massa não comparecer ao GP faz referência à ação que o brasileiro move na Justiça, desde o mês passado, contra a própria categoria e contra a FIA em relação ao título de 2008. Ele busca o reconhecimento daquela conquista. Naquela temporada, ele ficou com o vice enquanto o inglês Lewis Hamilton faturou o título por apenas um ponto na tabela do campeonato.

Aquela temporada ficou marcada pelo escândalo chamado "Cingapuragate". No GP de Cingapura, o brasileiro Nelsinho Piquet causou uma batida de propósito, seguindo ordem do chefe da Renault, Flávio Briatore, para beneficiar seu companheiro de equipe, o espanhol Fernando Alonso.

A batida bagunçou aquela corrida, prejudicando diretamente Massa, que era o líder do campeonato e caminhava para o seu primeiro título na F-1. Anos depois, o pai de Nelsinho veio a público para confirmar a ordem recebida pelo seu filho.

O assunto voltou à tona neste ano, quando Bernie Ecclestone, ex-chefão da F-1, admitiu que ficou sabendo sobre a ordem da Renault ainda em 2008, anos antes da revelação de Nelson Piquet. Pelas regras da categoria, os campeonatos não podem ter o resultado alterado após finalizados. Porém, a declaração de Ecclestone escancarou o fato de que aquele Mundial poderia ter tido seu resultado mudado antes do fim da competição.

Massa, então, acionou a F-1 e a FIA na Justiça. O processo pede indenização às duas entidades em razão de um alegado "prejuízo milionário" que o brasileiro sofreu por não ter conquistado aquele título. Os líderes das entidades já foram informados sobre a abertura do processo, um movimento obrigatório quando a justiça inglesa é acionada.

Felipe Massa ganhou o apoio da fanática torcida italiana em sua busca pelo reconhecimento do título de 2008 da Fórmula 1. Nesta quinta-feira, torcedores da Ferrari exibiram faixa com a mensagem "Felipe Massa, campeão do mundo de 2008" no alambrado do Circuito de Monza, que receberá o GP da Itália no fim de semana.

A faixa foi exibida por membros do Ferrari Club Caprino Bergamasco. E está fixada no alambrado logo em frente ao box do time italiano. A Ferrari não se manifestou sobre o banner.

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A demonstração de apoio se refere à busca de Massa pelo reconhecimento do título do Mundial de Pilotos de 2008, quando foi vice-campeão. O inglês Lewis Hamilton faturou o título por apenas um ponto na tabela do campeonato.

Aquela temporada ficou marcada pelo escândalo chamado "Cingapuragate". No GP de Cingapura, o brasileiro Nelsinho Piquet causou uma batida de propósito, seguindo ordem do chefe da Renault, Flávio Briatore, para beneficiar seu companheiro de equipe, o espanhol Fernando Alonso.

A batida bagunçou aquela corrida, prejudicando diretamente Massa, que era o líder do campeonato e caminhava para o seu primeiro título na F-1. Anos depois, o pai de Nelsinho veio a público para confirmar a ordem recebida pelo seu filho.

O assunto voltou à tona neste ano, quando Bernie Ecclestone, ex-chefão da F-1, admitiu que ficou sabendo sobre a ordem da Renault antes mesmo da revelação de Nelson Piquet, ainda em 2008. Pelas regras da categoria, os campeonatos não podem ter o resultado alterado após finalizados. Porém, a declaração de Ecclestone escancarou o fato de que aquele Mundial poderia ter seu resultado mudado ainda naquele ano.

Neste mês, Massa acionou a F-1 e a FIA na Justiça. O processo pede indenização às duas entidades em razão de um alegado "prejuízo milionário" que o brasileiro sofreu por não ter conquistado aquele título. Os líderes das entidades já foram informados sobre a abertura do processo, um movimento obrigatório quando a justiça inglesa é acionada.

O piloto tailandês Alex Albon perderá o GP da Itália da Fórmula 1 neste fim de semana. O representante da Williams está sofrendo de apendicite e precisará passar por uma cirurgia, ficando de fora tanto dos treinos classificatórios deste sábado quanto da corrida marcada para domingo às 10h no Circuito de Monza.

Albon será substituído pelo estreante Nick de Vries, ex-campeão da Fórmula 2 em 2019 e piloto da Mercedes na Fórmula E. O holandês atua como piloto reserva tanto da Mercedes quanto da Williams, e chegou a disputar o primeiro treino livre na sexta-feira pela Aston Martin.

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Segundo o comunicado da Williams, Albon se sentiu mal ao acordar e precisou procurar atendimento médico. No hospital em Monza, o tailandês foi diagnosticado com apendicite. Albon passará por uma cirurgia e afirmou que estará de volta já para o próximo GP, em Singapura. Nos treinos livres da sexta-feira, ele havia se destacado. O tailandês da Williams ficou com o 10º melhor tempo (1min22s835) no TL2, após

"A Williams pode confirmar que, depois de se sentir mal hoje de manhã e buscar conselho médico da FIA e de um hospital local, Alex Albon agora está em tratamento para apendicite. Por conta disso, também podemos confirmar que o piloto reserva da equipe, Nyck de Vries, vai ocupar o lugar de Alex pelo restante do fim de semana do GP da Itália. Alex está bem, e a equipe deseja a ele uma rápida recuperação", informou o comunicado da equipe.

A rivalidade entre Lewis Hamilton e Max Verstappen, acirrada após o GP da Inglaterra, há mais de um mês, ganhou novo e quente capítulo neste domingo, com batida e abandono de ambos na variante del Rettifilo, logo após a reta dos boxes do GP da Itália, em Monza. O carro da Red Bull terminou em cima da Mercedes e ambos trocaram acusações, jogando a culpa um no outro.

A corrida estava na volta 26, quando o inglês saiu do pit stop e colocou o carro entre o líder Daniel Ricciardo e Verstappen. O holandês vinha rápido e ambos ficaram espremidos na curva. A roda de traz da Red Bull passou por cima do pneu da Mercedes, lançando o carro sob a cabeça de Hamilton. Ambos pararam na brita e fim de prova. O holandês saiu logo do local do acidente, caminhando rapidamente, enquanto o inglês ainda tentava dar ré para voltar a prova.

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Fora da corrida, ambos se defenderam jogando a culpa no rival. Hamilton garantiu que Verstappen sabia que não havia espaço e forçou a ultrapassagem, enquanto o holandês dizia ter sido jogado fora da pista. A favor do inglês, a tirada do pé na primeira volta, quando também ficaram espremidos e o piloto da Mercedes acabou deixando o rival seguir em frente.

Antes de dar sua versão do acidente, Hamilton reclamou de ainda estar com o pescoço rígido após "leve pancada" da cabeça. "Estávamos obviamente à frente, paramos um pouco devagar, saímos freando na curva 1, certifiquei-me de deixar a largura de um carro do lado de fora e estava na frente indo para a curva, e a próxima coisa que eu sei é que Max ultrapassou a segunda lombada ou algo parecido. Ele obviamente sabia que não faria a curva e bateu em mim", afirmou Hamilton. "A próxima coisa que aconteceu foi ele parar em cima de mim. Lamentável, vamos falar com os administradores depois disso, tenho certeza."

O inglês aproveitou para revelar como deve ser o possível protesto de Mercedes ao utilizar a situação da largada. "É exatamente o mesmo cenário que aconteceu na curva 4, onde dei a volta por fora, estava na mesma posição, mas cedi. E isso é corrida", exemplificou. "Ele simplesmente não queria ceder hoje e sabia o que aconteceria quando estivesse indo para a curva 2", seguiu. "Ele sabia que estava passando por cima da lombada, mas mesmo assim fez isso. Eu realmente não sei o que dizer mais."

O contragolpe de Verstappen foi imediato. O líder do Mundial de Pilotos já havia reclamado de dentro do carro que "isso é o que acontece quando não dão espaço." no GP da Inglaterra ele acabou fora da disputa após ser jogado para fora da pista por Hamilton. E acusa o inglês de repetir a manobra.

"Nós vimos que ia ser apertada na curva 1 e Lewis também percebeu. Então, depois da linha branca, ele se moveu para a esquerda durante a frenagem", acusou Verstappen. "Por isso tive que passar para o lado verde junto à pista. Mas, mesmo assim, pensei que teríamos uma boa luta da curva 1 até a curva 2", acrescentou. "Mas assim que cheguei ao lado dele, ele continuou me apertando cada vez mais para a esquerda. Ainda pensei que só teríamos espaço suficiente para entrar na curva 2, mas, infelizmente, ele me tirou da pista, então cortei a lombada e foi por isso que nos tocamos."

Verstappen promete conversar com o inglês. Porém, não quis fazê-lo ao descer do carro ou na chegada aos boxes. "Naquele momento quente, é melhor apenas ir embora e esperar todos se acalmarem. Tenho certeza que conversaremos sobre isso."

A colisão fechou um dia repleto de coisas negativas da Red Bull, na visão de Verstappen. "Hoje muitas coisas deram errado", reconheceu. "A largada deu errado, a estratégia deu errado, o pit stop deu errado... Então, temos muitas coisas para analisar. Acho que, no geral, sempre fomos muito fortes em muitas coisas, mas hoje tivemos algumas fraquezas que tentaremos analisar e fazer melhor."

As atividades de pista do GP da Itália, a oitava etapa da temporada de 2020 da Fórmula 1, começaram nesta sexta-feira(4)  da mesma maneira das corridas anteriores. Com a dobradinha da Mercedes, que neste primeiro treino livre teve o finlandês Valtteri Bottas como o mais rápido. Com o tempo de 1min20s703 na melhor de suas 28 voltas, ele ficou pouco à frente do inglês Lewis Hamilton, que cravou 1min20s948.

Já na casa de 1min21s, com mais de meio segundo atrás do hexacampeão mundial, ficou o tailandês Alexander Albon, da Red Bull, com 1min21s500. Desta vez foi melhor que seu companheiro de equipe, o holandês Max Verstappen, que ficou em quinto lugar com 1min21s641. Entre os dois, de forma surpreendente, apareceu o russo Daniil Kyviat, da AlphaTauri, com 1min21s555.

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Considerada a terceira força da Fórmula 1 neste momento, a Racing Point não andou bem nesta primeira sessão de treinos livres no circuito de Monza. O mexicano Sergio Pérez foi apenas o sétimo mais rápido, atrás do francês Pierre Gasly, outro com bom desempenho da AlphaTauri. Colega de time de Pérez, o canadense Lance Stroll foi 13.º colocado.

Na sequência, até o 10.º lugar, houve uma alternância entre carros da McLaren e da Renault. O inglês Lando Norris, da equipe inglesa, foi o oitavo, seguido pelo australiano Daniel Ricciardo, do time britânico. O espanhol Carlos Sainz Jr., companheiro de Norris, fechou o Top 10.

Já a Ferrari, que venceu no ano passado na Itália com Charles Leclerc, deu mais um vexame. Agora na própria casa. O monegasco ficou somente com a 11.ª posição e o alemão Sebastian Vettel, seu companheiro de equipe e tetracampeão mundial, conseguiu a façanha de ser o 19.º e penúltimo colocado entre os dois carros da Williams e a mais de 2,2 segundos de Bottas.

O segundo treino livre será disputado a partir das 10 horas (de Brasília) desta sexta-feira. No sábado, a sessão de classificação terá início às 10 horas. A largada do GP da Itália está agendada para as 10h10 de domingo.

Alternando um inglês com um italiano fluente, Charles Leclerc era a expressão da felicidade neste domingo, após vencer o Grande Prêmio da Itália de Fórmula 1, dando à Ferrari, sua equipe, a primeira vitória em Monza desde 2010. "Obrigado a todos, não tenho palavras", disse, ao sair de sua Ferrari número 16.

Era a segunda vez que o monegasco de 21 anos subia ao lugar mais alto do pódio na categoria, mas, para Leclerc, a segunda tem tudo para ser mais inesquecível que a primeira. "Na última semana (na Bélgica), foi minha primeira vitória, mas a emoção de vencer aqui é dez vezes melhor" declarou o piloto.

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No ensolarado domingo italiano, ao largar da pole e conseguir manter-se na ponta durante toda a prova, resistindo aos ataques do pentacampeão Lewis Hamilton, fez apenas sua 14ª corrida na Fórmula 1. "Vencer aqui é como um sonho", vibrou o garoto, voltando-se para os 'tifosi', à altura já enlouquecidos pelo momento que não viam desde que Fernando Alonso obteve o mesmo feito por ali em 2010.

"Comecei a crer na vitória nas últimas duas voltas. Com o tráfico, me distanciei de Valtteri (Bottas) e me livrei do rádio. Creio que não entendi nada depois da bandeirada. Cumpri todos os sonhos que tinha quando era pequeno. É incrível", finalizou.

Não se pode dizer o mesmo, porém, em relação ao dia de seu companheiro de escuderia, Sebastian Vettel. O alemão acumulou problemas durante a prova, chegando a rodar na pista, a cair para o último lugar e ainda a receber uma punição de dez segundos por manobra perigosa. Ato contínuo, todo esse infeliz roteiro fez com que terminasse somente em 13º lugar.

"Perdi a traseira, foi um erro meu", admitiu o alemão, sobre a rodada. "Foi um bom dia para a equipe, mas não para mim. Não posso estar feliz com o meu dia hoje", completou Vettel, que observou seu colega mais moço de Ferrari ultrapassá-lo no Mundial de Pilotos em 13 pontos depois do GP de Monza - 182 a 169.

A próxima etapa da temporada, a 15.ª, está agendada para 22 de setembro, no GP de Cingapura.

O alemão Sebastian Vettel foi o mais rápido, neste sábado, no terceiro treino livre para o GP da Itália, 14ª etapa do Mundial de Fórmula 1, no circuito de Monza. O tetracampeão mundial fez a volta mais rápida em 1min20s294.

O holandês Max Verstappen, da Red Bull, ficou em segundo lugar, apenas 0s032 atrás de Vettel, seguido pelo finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes, 0s109 mais lento que o líder. Tempo idêntico ao do monegasco Charles Leclerc, que havia dominado os dois treinos anteriores na sexta-feira. O piloto da Ferrari ficou em quarto, pois conseguiu o tempo depois de Bottas.

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O australiano Daniel Ricciardo surpreendeu ao colocar a Renault na quinta colocação, 0s270 atrás de Vettel, e à frente do inglês Lewis Hamilton, líder do Mundial e que busca a sexta vitória na tradicional prova italiana. O pentacampeão mundial fez um tempo 0s301 além do do líder.

O alemão Nico Hulkenberg (0s458), da Renault, o tailandês Alexander Albon (0s533), da Red Bull, o italiano Antonio Giovinazzi (0s587), da Alfa Romeo, e o russo Daniil Kvyat (0s651), da Toro Rosso, completaram a lista dos dez primeiros colocados.

A sessão de classificação começará neste sábado às 10 horas (de Brasília). A largada para o GP da Itália será às 10h10 do domingo.

O inglês Lewis Hamilton calou a fanática torcida ferrarista no tradicional Circuito de Monza e venceu neste domingo (2) o GP da Itália de Fórmula 1. Em um fim de semana que se desenhava favorável à equipe italiana, foi o piloto da Mercedes quem comemorou ao cruzar a linha de chegada na frente após uma grande exibição que lhe rendeu a primeira colocação já nas últimas voltas.

Hamilton foi beneficiado pelo acidente em que se envolveu com Sebastian Vettel. Logo na primeira volta, os dois concorrentes ao título se tocaram quando o inglês tentou a ultrapassagem sobre o alemão. Pior para o piloto da Ferrari, que precisou parar nos boxes, voltou na última posição e fez uma prova de recuperação.

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A esperança da Ferrari, então, era de que ao menos Kimi Raikkonen mantivesse a primeira colocação em que largou e garantisse a vitória à equipe da casa. E o finlandês até cumpriu a tarefa na maior parte da prova. Mas a poucas voltas para o fim, Hamilton conseguiu a ultrapassagem que lhe garantiu a vitória.

Para completar a festa da Mercedes, Valtteri Bottas completou o pódio na terceira colocação. Ele foi o quarto piloto a cruzar a linha de chegada, mas foi beneficiado por uma punição de cinco segundos a Max Verstappen por incidente envolvendo justamente o finlandês.

Quem também se beneficiou da punição ao holandês foi Vettel. Depois de fazer uma prova de recuperação, o piloto da Ferrari ao menos pôde comemorar a quarta posição, à frente justamente de Verstappen, que teve que se contentar com o quinto lugar.

Com o resultado deste domingo, Hamilton abriu 30 pontos de vantagem para Vettel na liderança do Mundial de Pilotos: 256 a 226. Raikkonen foi a 164, seguido por Bottas, com 159. A Fórmula 1 volta à ação em duas semanas, com a disputa do GP de Cingapura, dia 16 de setembro.

A PROVA - O início foi bastante movimentado neste domingo. Se na largada os três primeiros colocados mantiveram suas posições - apenas Max Verstappen foi arrojado para ultrapassar Valtteri Bottas e subir para quarto -, ainda na primeira volta a briga pela liderança do Mundial seria influenciada diretamente.

Quando os pilotos ainda se estabeleciam na pista, Hamilton tentou a ultrapassagem sobre Vettel para ganhar a segunda posição. O alemão não aceitou ceder a dianteira facilmente e fechou a porta ao inglês, mas se deu mal. Sua Ferrari tocou a Mercedes do rival, ele saiu da pista e foi para a última colocação.

Não bastasse o prejuízo no tempo, Vettel teve o bico do carro danificado e precisou ir para os boxes. Por causa do acidente, a bandeira amarela entrou em ação e impediu que Raikkonen, líder da prova, tentasse abrir distância.

Quando a bandeira foi retirada, Hamilton se jogou para cima de Raikkonen, colocou de lado e conquistou a primeira posição. Mas por pouco tempo. O finlandês não deixou por menos, repetiu o que fez o rival e deu o troco para voltar à ponta.

Raikkonen era o líder, seguido por Hamilton, Verstappen e Bottas. Bem distante da briga pela ponta, Vettel fazia uma prova de recuperação e sonhava com uma aproximação do pódio. Não demorou para que o alemão entrasse na zona de pontuação, mas o acidente no início da prova havia acabado com qualquer chance do piloto de lutar pelo triunfo.

A Mercedes demorou mais do que a Ferrari para levar seus carros aos boxes, o que fez com que Hamilton e, depois, Bottas assumissem a ponta provisoriamente. Mas bastou a equipe alemã chamar seus pilotos aos boxes para que Raikkonen voltasse a liderar.

Distante das primeiras colocações, Daniel Ricciardo completou um fim de semana para ser esquecido e precisou abandonar a prova. Não demorou para que Fernando Alonso fizesse o mesmo. Bastante lento, o espanhol reclamou do desempenho de sua McLaren no rádio, foi para os boxes e não voltou mais.

Com Vettel longe das primeiras posições, o cenário já era bom para Hamilton com a segunda colocação, mas o inglês não estava satisfeito. Com apenas oito voltas restando para o fim da prova, o piloto da Mercedes mostrou porque é um dos melhores do mundo, fez manobra perfeita para cima de Raikkonen e assumiu a ponta.

Com sua Mercedes claramente mais veloz do que a Ferrari do finlandês, Hamilton não teve trabalho para abrir vantagem na liderança. A bandeira quadriculada trouxe a vitória e a comemoração de um fim de semana praticamente perfeito para a equipe.

Isso porque o fim de prova também reservava surpresas positivas para Bottas. O finlandês atacou Verstappen, que errou, tocou o carro do adversário e o obrigou a sair da pista. O piloto da Red Bull até manteve a terceira colocação, mas foi punido pela direção de prova com o acréscimo de cinco segundos ao seu tempo final.

Com a decisão da direção, Bottas diminuiu o ataque a Verstappen, até para não correr riscos desnecessários. O finlandês se limitou a seguir próximo do adversário, chegou um pouco atrás dele, mas garantiu a terceira colocação no resultado final e subiu ao pódio ao lado de seu companheiro de equipe.

Confira a classificação final do GP da Itália:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h16min54s484

2º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 8s705

3º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 14s066

4º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) a 16s151

5º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 18s208

6º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 56s320

7º - Esteban Ocon (FRA/Force India), a 57s761

8º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 58s678

9º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Renault), 78s140

10º - Lance Stroll (CAN/Williams), a 1 volta

11º - Sergey Sirotkin (RUS/Williams), a 1 volta

12º - Charles Leclerc (MON/Sauber), a 1 volta

13º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), a 1 volta

14º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault) a 1 volta

15º - Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso), a 1 volta

16º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 1 volta

17º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1 volta

Não completaram a prova:

Brendon Hartley (NZL/Toro Rosso)

Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull)

Fernando Alonso (ESP/McLaren)

A fanática torcida italiana teve motivos de sobra para comemorar no Circuito de Monza, neste sábado. No treino classificatório para o GP da Itália, os torcedores que lotaram as arquibancadas do autódromo viram a Ferrari cravar uma dobradinha no grid de largada, com o surpreendente Kimi Raikkonen na frente.

Foi suado, com a melhor volta sendo cravada já com o cronômetro zerado, mas Raikkonen voltou à pole position depois de muito tempo. O experiente finlandês de 38 anos voou baixo na reta final do Q3 e, de quebra, selou o novo recorde do tradicional circuito, ao marcar 1min19s119.

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Não só quebrou o recorde da pista, Raikkonen registrou a volta mais veloz da história da Fórmula 1, com média de 263,587km/h. Foi o suficiente para superar os favoritos Sebastian Vettel e Lewis Hamilton e garantir a primeira pole do finlandês desde o GP de Monaco no ano passado.

Se viu seu companheiro ficar com a pole, Vettel ao menos pôde celebrar o fato de largar na frente de seu maior concorrente. O alemão superou Hamilton também já com o cronômetro zerado, ao registrar a marca de 1min19s280. Com isso, a torcida da Ferrari pôde celebrar uma dobradinha no grid em casa pela primeira vez desde 2000.

Pior para Hamilton, que viu a festa da Ferrari e sairá somente na terceira colocação, após marcar 1min19s294. Ele terá como companheiro na segunda fila seu colega de Mercedes, o finlandês Valtteri Bottas, que teve 1min19s656 como melhor volta neste sábado.

A Red Bull de Max Verstappen apareceu na quinta colocação, distante dos líderes, com o tempo de 1min20s615. O holandês ao menos foi bem superior ao seu companheiro de equipe, o australiano Daniel Ricciardo, que sairá no fim do grid após trocar componentes de seu motor. Mesma situação vivida por Nico Hulkenberg, da Renault.

Romain Grosjean, da Haas, marcou 1min20s936 e completa os seis primeiros colocados do grid. Carlos Sainz, da Renault, Esteban Ocon, da Force India, Pierre Gasly, da Toro Rosso, e o surpreendente Lance Stroll, que levou a Williams ao Q3 pela primeira vez na temporada, respectivamente, completam os 10 primeiros.

Depois de sofrer um acidente assustador na sexta-feira com sua Sauber, o sueco Marcus Ericsson não foi bem neste sábado e sairá somente na penúltima posição, depois de ser eliminado ainda no Q1.

O Q2 foi bastante movimentado e registrou algumas surpresas. Para poupar seu novo motor Renault, Ricciardo sequer foi à pista, assim como Nico Hulkenberg, da Renault.

Depois de anunciar a aposentadoria ao fim da temporada, Fernando Alonso sofria novamente com sua McLaren e ainda protagonizou um toque em Kevin Magnussen, da Haas, que ficou bastante irritado com o espanhol. No fim, o bicampeão mundial teve que se contentar com a 13.ª posição.

Já no Q3, Hamilton rapidamente saltou à frente, registrando o novo recorde da pista, e parecia ter nas mãos a pole position. O cenário se manteve até a última tentativa dos pilotos. O inglês ainda melhorou seu tempo, mas foi surpreendido por Vettel. E quando o alemão comemorava a primeira colocação, seu companheiro Raikkonen surpreendeu e "roubou" para ele a liderança no grid.

O resultado no treino promete colocar fogo na prova marcada para este domingo, às 10h10 (horário de Brasília). Hamilton é o líder do Mundial de Pilotos, com 231 pontos, seguido por Vettel, com 214, Raikkonen, 146, e Bottas, 144.

Confira o grid de largada para o GP da Itália:

1º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min19s119

2º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min19s280

3º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min19s294

4º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), 1min19s656

5º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min20s615

6º - Romain Grosjean (FRA/Haas), 1min20s936

7º - Carlos Sainz Jr (ESP/Renault), 1min21s041

8º - Esteban Occon (FRA/Force India), 1min21s099

9º - Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso), 1min21s350

10º - Lance Stroll (CAN/Williams), 1min21s627

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11º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min21s669

12º - Sergey Sirotkin (RUS/Williams), 1min21s732

13º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), 1min22s568

14° - Sergio Pérez (MEX/Force India), 1min21s888

15º - Charles Leclerc (MON/Sauber), 1min21s889

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16° - Brendon Hartley (NZL/Toro Rosso), 1min21s934

17º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min22s048

18º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), 1min22s085

19º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), sem tempo*

20º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault), sem tempo*

*Punido com a perda de posições no grid

O britânico Lewis Hamilton coroou neste domingo o seu final de semana perfeito na Fórmula 1. Na terra da Ferrari, o piloto da Mercedes ignorou o fanatismo da torcida local, venceu o GP da Itália com extrema tranquilidade e tirou do alemão Sebastian Vettel a liderança da classificação geral na temporada.

O impecável final de semana de Hamilton já havia contado no sábado com um feito histórico, quando fez a sua 69ª pole e quebrou o recorde de Michael Schumacher. E, neste domingo, em prova disputada no tradicional circuito de Monza, ele manteve o domínio e venceu sem ser ameaçado, deixando seu parceiro finlandês Valtteri Bottas na segunda colocação.

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Embora tenha perdido a liderança, Vettel fez o que era possível depois de largar apenas em sexto: garantiu-se no pódio ao chegar em terceiro, mas sem jamais ter ameaçado as Mercedes.

Outro piloto que fez uma excelente corrida foi o australiano Daniel Ricciardo, quarto após sair apenas em 18º. Kimi Raikkonen veio na sequência, seguido por Esteban Ocon e Lance Stroll. E o brasileiro Felipe Massa, depois de fazer uma prova regular, terminou em oitavo.

Com os resultados deste domingo, Hamilton assumiu a liderança com 238 pontos, apenas três na frente de Vettel. Bottas é o terceiro com 197 e Ricciardo vem em quarto, com 144. Já Felipe Massa aparece apenas em 11º, com 31 pontos.

Com o tempo ensolarado e a pista seca, após a chuva interromper por mais de duas horas o treino de sábado, Hamilton evitou qualquer problema na largada, manteve a ponta e começou a abrir vantagem já na primeira volta. O canadense Lance Stroll, grande surpresa do treino de classificação, perdeu a segunda posição para o francês Esteban Ocon, enquanto Bottas duelou com Kimi Raikkonen e assegurou a quarta colocação.

Vettel, que precisava de uma boa largada após o fraco treino de classificação, decepcionou e permaneceu em sexto, seguido por Massa. Apenas o 15º no grid após ser punido e perder posições, Max Verstappen fez um excelente início e saltou para oitavo, mas se chocou com o brasileiro e teve um pneu furado.

Ainda no início, Stroll e Ocon caíram de rendimento e perderam espaço entre os primeiros colocados. Vettel se aproveitou: ganhou as posições da dupla, ultrapassou seu parceiro Raikkonen e já era o terceiro na oitava volta, atrás apenas de Hamilton e Bottas. Estava, contudo, sem o mesmo ritmo e viu os pilotos da Mercedes abrirem grande vantagem.

A corrida, então, entrou em um ritmo "morno", sem ultrapassagem entre os primeiros colocados. Na frente, com tranquilidade, Hamilton abria distância sobre os pilotos das demais equipes, sempre seguido por Bottas. E Vettel, sem ritmo para alcançá-los, também não tinha a terceira posição ameaçada. Fez, assim, uma corrida quase isolada até o final da prova.

Nem mesmo as paradas no box mudaram o panorama. A única alteração foi a boa subida de Daniel Ricciardo. Depois de também ser punido e largar em 18º, o piloto da Red Bull acertou na estratégia, pulou para as primeiras posições e ganhou na pista o posto de Raikkonen.

Hamilton, assim, não sofreu qualquer ameaça até o fim, ganhou com tranquilidade e assumiu a liderança do campeonato. E, na última volta, Massa ainda tentou ganhar a sétima colocação, mas Stroll se defendeu bem e manteve seu parceiro em oitavo. A 14ª etapa da Fórmula 1 será disputada em 17 de setembro, em Cingapura.

Confira a classificação final do GP da Itália de Fórmula 1:

1.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1h15min32s312

2.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 4s471

3.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 36s317

4.º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 40s335

5.º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 60s082

6.º - Esteban Ocon (FRA/Force India), a 71s528

7.º - Lance Stroll (CAN/Williams), a 74s156

8.º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 74s834

9.º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 75s276

10.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 1 volta

11.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1 volta

12.º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 1 volta

13.º - Nico Hulkenberg (ALE/Renault), a 1 volta

14.º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), a 1 volta

15.º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 1 volta

16.º - Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), a 2 voltas

Não completaram a prova:

Fernando Alonso (ESP/McLaren)

Marcus Ericsson (SUE/Sauber)

Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren)

Jolyon Palmer (ING/Renault)

Um dos protagonistas da temporada 2016 da Fórmula 1, o alemão Nico Rosberg precisou esperar até a 14ª etapa do campeonato para enfim ser eleito o "Piloto do Dia" de uma corrida, em premiação que é definida através do voto popular pela internet.

O prêmio de "Piloto do Dia" foi implementado pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) antes do início do campeonato, como uma tentativa de aumentar a interação do público com a categoria. Rosberg, porém, nunca havia sido o escolhido pelos fãs, mesmo que tenha vencido as quatro primeiras provas da temporada.

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A situação, porém, foi diferente no GP da Itália, como revelou nesta segunda-feira a Fórmula 1. Se aproveitando de uma largada ruim do inglês Lewis Hamilton, que havia faturado a pole position no sábado e caiu para o sexto lugar, Rosberg conseguiu abrir larga vantagem para os concorrentes na primeira metade da prova e só precisou administrá-la na segunda parte.

Assim, Rosberg venceu o GP da Itália, assegurou a primeira vitória da sua carreira no tradicional circuito de Monza e, de quebra, ainda foi eleito o "Piloto do Dia", honraria que tem o holandês Max Verstappen como o maior premiado até agora em 2016 - ele já ganhou a honraria quatro vezes.

Além disso, Rosberg esquentou de vez a luta pelo título do Mundial de Pilotos. Com a segunda vitória consecutiva, o alemão chegou aos 248 pontos a apenas dois de Hamilton, o líder do campeonato. A próxima prova da temporada 2016 da Fórmula 1 será o GP de Cingapura, em 18 de setembro.

O alemão Nico Rosberg fez uma ótima largada, deixou o inglês Lewis Hamilton para trás e, na sequência, dominou o GP da Itália neste domingo. A vitória o deixou a apenas dois pontos da liderança, que pertence ao companheiro de Mercedes.

"É muito significativo ganhar aqui em Monza. O público foi incrível todo o final de semana, especialmente durante a cerimônia de pódio. A corrida foi perfeita para mim. Após uma boa largada, consegui administrar a vantagem entre meu carro e quem estava atrás", comentou Rosberg.

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Com a segunda vitória consecutiva, o piloto alemão foi a 258 pontos contra 260 de Hamilton, que ficou em terceiro lugar no GP da Bélgica e na Itália terminou com a segunda colocação. Neste domingo, o inglês chegou a cair para o sexto lugar após cometer um erro na largada. Rosberg ignorou os problemas do companheiro de equipe e passeou em um dos mais tradicionais circuitos da Fórmula 1.

"Nosso carro estava incrível durante todo o final de semana. Por isso preciso agradecer muito a toda a equipe. Já estou pensando em Cingapura, que foi nossa corrida mais fraca no ano passado. Espero que tenhamos aprendido lições em relação a 2015 e voltemos ainda mais fortes", finalizou.

O GP de Cingapura acontece daqui duas semanas. Na última temporada, a Mercedes não conseguiu um bom resultado na prova asiática. Hamilton terminou na quinta colocação e Rosberg ficou em sexto, na pior corrida da equipe em 2015.

VACILO - Hamilton precisou fazer uma corrida de recuperação depois do vacilo na largada, após ter conquistado a pole no último sábado. O inglês disse não saber ao certo o motivo que o deixou cair para a sexta colocação. Mas, a partir daí, contou também com um bom trabalho da equipe para recuperar posições e terminar em segundo lugar.

"É difícil falar quando se perde uma corrida por uma largada muito ruim. Depois disso, precisei me preocupar em poupar os pneus até a primeira parada e fiquei muito feliz de já estar na segunda posição após a primeira troca", comentou o inglês.

Ele ainda comentou que tentou tirar a diferença para Rosberg, mas não houve tempo. "Acelerei o máximo que deu, mas só consegui terminar a 15 segundos dele quando cruzamos a linha de chegada. Fiquei feliz com minha performance no final de semana, mas, depois de um ótimo classificatório no sábado, fiquei desapontado com o domingo. Agora vamos trabalhar para saber o que aconteceu e melhorar em Cingapura", finalizou.

A grande fase vivida pelo inglês Lewis Hamilton fez mais uma vez a diferença neste sábado. No treino de classificação para o GP da Itália, em Monza, o piloto da Mercedes cravou a pole position com uma volta perfeita. O tempo de 1min21s135 foi quase meio segundo melhor do que o segundo colocado, seu companheiro e principal rival Nico Rosberg, que fez 1min21s613.

Diante de um desempenho tão superior, o próprio Hamilton se rendeu ao resultado deste sábado. "Eu amei aquela volta, me senti fantástico. Foi como poesia em movimento, a adrenalina estava uma loucura. Eu me senti bem durante todo o fim de semana e tudo começou com os ajustes iniciais de sexta-feira", declarou.

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Depois de um início complicado de temporada, Hamilton tem dominado as últimas corridas e sua superioridade pode ser vista na tabela de classificação. Antes 43 pontos atrás de Rosberg, o inglês emendou uma ótima sequência de resultados e hoje lidera o Mundial com nove pontos de vantagem para o rival - 232 a 223. Fruto, também, de um bom trabalho de sua equipe.

"Eu tenho trabalhado junto com meus engenheiros e mecânicos, dando pequenos passos adiante com o balanço do carro, e eu sabia que tudo daria certo. Aí, consegui dar aquela volta. Monza é um circuito muito difícil e você precisa fazer tudo certo, especialmente nas zonas de freagem. A equipe tem feito um trabalho fantástico e estou ansioso para a corrida de amanhã", comentou.

Rosberg também reconheceu o grande trabalho de Hamilton neste sábado. O alemão afirmou ter ficado satisfeito com seu desempenho, mas avaliou que foi seu companheiro que teve uma atuação extraordinária para garantir uma liderança com tanta folga.

"Eu venho tendo um bom fim de semana até o momento, mas o Lewis produziu algumas voltas realmente boas. Eu não consegui me equiparar a ele hoje. Mas meus ajustes estavam realmente bons no treino de sexta-feira, então estou bastante otimista para amanhã", garantiu.

O inglês Lewis Hamilton confirmou o grande momento que vive na temporada 2016 da Fórmula 1 e cravou neste sábado a pole position para o GP da Itália de Fórmula 1. No tradicional Circuito de Monza, voltou a vencer a batalha interna com seu companheiro de Mercedes, o alemão Nico Rosberg, e largará na primeira colocação da prova deste domingo.

Esta foi a sétima pole de Hamilton em 14 etapas no ano. Já foram seis vitórias para o inglês, que conseguiu uma ótima arrancada depois de um início de ano complicado, ultrapassou Rosberg na classificação e hoje ocupa a ponta, com 232 pontos, nove à frente do alemão.

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Na última prova, na Bélgica, Rosberg levou a melhor e subiu no lugar mais alto do pódio, mas Hamilton foi quem deixou a pista com o sabor da vitória. Isso porque largou na penúltima colocação e conseguiu uma inesperada terceira posição.

Neste sábado, o inglês voltou a mostrar que vive grande momento ao fazer o melhor tempo do dia, com 1min21s135, quase meio segundo à frente de Rosberg, que sairá em segundo depois de cravar 1min21s613.

Fora desta briga particular da Mercedes em que se transformou a temporada, a Ferrari foi a melhor equipe e ocupará a segunda fila no grid, um prêmio para a fanática torcida italiana que compareceu em peso ao Circuito de Monza. Sebastian Vettel será o terceiro, após cravar 1min21s972. Kimi Raikkonen sairá em quarto, com 1min22s065.

Dois dias depois de anunciar sua aposentadoria da Fórmula 1 ao fim da temporada, Felipe Massa decepcionou na Itália. No palco escolhido especialmente por ele para o anúncio do adeus, em homenagem ao ex-piloto Michael Schumacher, sofreu com problemas no carro e cravou somente a 11.ª posição, ficando inclusive fora do Q3. Felipe Nasr foi ainda pior, parou no Q1 e sairá somente em 18.º.

O TREINO - O Q1 já mostrou que o dia não seria mesmo dos brasileiros. Felipe Massa até conseguiu o 12.º tempo e avançou à fase seguinte, mas Felipe Nasr seguiu seu calvário nesta temporada da Fórmula 1 e ficou com a 18.ª posição. Um problema no motor foi o mais novo obstáculo para o piloto da Sauber.

Mas foi o Q2 que comprovou o péssimo sábado para os brasileiros. Tudo parecia transcorrer sem problemas, com Massa na décima colocação, até os últimos momentos do estágio. Sergio Pérez e Daniel Ricciardo iam ficando de fora, mas buscaram voltas rápidas em suas últimas aparições na pista. Com isso empurraram o piloto da Williams para 11o. O brasileiro também tentou se salvar na última volta, mas não fez o suficiente. Com isso, ficou fora do Q3 e selou sua posição no grid.

Fernando Alonso e Jenson Button, sofrendo com mais uma temporada fraca da McLaren, também pararam no Q2. O espanhol sairá na 12.ª colocação, enquanto o inglês foi um pouco pior e será somente o 15.º.

No Q3, nada de emoção. Hamilton rapidamente saltou na frente da classificação e viu Rosberg falhar nas tentativas de alcançá-lo. Com o cronômetro já zerado, o alemão ainda completou uma última volta, mas bem atrás de seu principal rival, que pôde comemorar mais uma pole na carreira.

Confira o grid de largada do GP da Itália:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min21s135

2º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min21s613

3º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min21s972

4º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min22s065

5º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), 1min22s388

6º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min22s389

7º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min22s411

8º - Sergio Pérez (MEX/Force India), 1min22s814

9º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), 1min22s836

10º - Esteban Gutiérrez (MEX/Haas), 1min23s184

11º - Felipe Massa (BRA/Williams), 1min22s967

12º - Romain Grosjean (FRA/Haas), 1min23s092

13º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), 1min23s273

14º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor), 1min23s315

15º - Jenson Button (ING/McLaren), 1min23s399

16º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), 1min23s496

17º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), 1min23s825

18º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), 1min23s956

19º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min24s087

20º - Jolyon Palmer (ING/Renault), 1min24s230

21º - Kevin Magnussen (DIN/Renault), 1min24s436

22º - Esteban Ocon (FRA/Manor), sem tempo*

Em mais uma atividade dominada pela Mercedes, o inglês Lewis Hamilton deu o troco no alemão Nico Rosberg no segundo treino livre do GP da Itália, a 14ª etapa da temporada 2016 da Fórmula 1, e liderou a sessão vespertina no circuito de Monza, fechando a sexta-feira (2) como o piloto mas rápido.

Embalado pela vitória na prova anterior, o GP da Bélgica, Rosberg liderou o primeiro treino livre da sexta em Monza. Mas viu Hamilton dominar a segunda atividade do dia, mostrando que não será fácil para o seu companheiro de equipe na Mercedes superá-lo neste fim de semana.

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Até o triunfo de Rosberg em Spa, Hamilton vinha embalado por uma sequência de quatro vitórias, que só foi interrompia numa corrida em que ele precisou largar do fim do pelotão em razão de punições. Ainda assim, conseguiu chegar ao pódio e sustentar a liderança do Mundial de Pilotos.

Agora, na Itália, Hamilton tenta ampliar o seu ótimo retrospecto recente em Monza, onde acumula três vitórias, em 2012, 2014 e 2015, para aumentar a vantagem em relação a Rosberg, hoje em nove pontos - 232 a 223. E o primeiro passo foi dado nesta sexta-feira.

No segundo treino livre, Hamilton desbancou a marca registrada por Rosberg na sessão inicial ao fazer o melhor tempo do dia, com 1min22s801. O alemão veio logo atrás, com a marca de 1min22s994, sendo que os pilotos da Mercedes foram os únicos a registrarem voltas em menos de 1min23.

Dessa vez, porém, a distância para os outros carros foi menor em relação ao primeiro treino. Mas novamente foi a Ferrari quem mais se aproximou da Mercedes, ainda que com o desempenho dos seus pilotos sendo invertido em relação ao primeiro treino.

Na segunda atividade, o terceiro colocado foi o alemão Sebastian Vettel, com a marca de 1mi23s254, seguido pelo finlandês Kimi Raikkonen, com 1min23s427. Logo atrás vieram os carros da Red Bull, hoje a segunda colocada no Mundial de Construtores. O holandês Max Verstappen foi o quinto mais rápido no segundo treino livre, enquanto o australiano Daniel Ricciardo ficou na sexta posição.

Em uma demonstração da evolução do motor Honda nesta temporada nos circuito de alta velocidade, o espanhol Fernando Alonso fechou o segundo treino livre em sétimo lugar com a sua McLaren, três posições à frente do inglês Jenson Button, o décimo colocado. Entre os dois carros da McLaren ficaram o finlandês Valtteri Bottas, da Williams, em oitavo lugar, e o francês Romain Grosjean, da Haas, na nona colocação.

Um dia após anunciar que se aposentará da Fórmula 1 ao término da atual temporada, o brasileiro Felipe Massa fechou o primeiro dia do seu último fim de semana do GP da Itália em 11º lugar no segundo treino livre, com o tempo de 1min24s556.

Assim como Massa, Felipe Nasr, o outro brasileiro do grid, também concluiu a sexta-feira em Monza atrás do seu companheiro de equipe. Ele ficou na penúltima colocação no segundo treino livre, com 1min25s643, enquanto o sueco Marcus Ericsson colocou a sua Sauber em 15º lugar.

Os pilotos voltam a acelerar no circuito de Monza neste sábado, quando serão realizados o terceiro treino livre e a sessão de classificação, que está marcada para as 9 horas (de Brasília). O horário é o mesmo da largada do GP da Itália no domingo.

A Ferrari aproveitou a sua prova "em casa" no calendário da Fórmula 1, o GP da Itália, para usar as suas últimas fichas de desenvolvimento da sua unidade de potência. Foi o que revelou a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) nesta sexta-feira (2), dia das primeiras atividades no circuito de Monza.

Com isso, a Ferrari se tornou a primeira fabricante de motores a utilizar todas 32 fichas de atualização na temporada 2016, nas unidades usadas pela própria escuderia e nas disponibilizadas para a Haas. A Sauber ainda não possui as últimas peças à sua disposição, enquanto a Toro Rosso faz o uso de unidades de 2015.

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As atualizações já foram utilizadas no primeiro treino livre do GP da Itália e teve algum efeito para a Ferrari, já que a equipe, que perdeu a vice-liderança do Mundial de Construtores para a Red Bull, teve o segundo melhor carro da sessão inicial, com o finlandês Kimi Raikkonen em terceiro lugar e o alemão Sebastian Vettel, ainda que ambos bem distantes do rendimento da Mercedes.

Mas o que mais chamou a atenção foi mesmo o desempenho sólido da Haas, com seus dois pilotos entre os dez primeiros colocados. O francês Romain Grosjean foi o melhor deles, ao garantir a sexta posição, três à frente do mexicano Esteban Gutiérrez, seu companheiro de equipe.

A expectativa de ver Lewis Hamilton repetir o histórico desempenho que apresentou no GP da Itália de 2015 chegou ao fim logo no primeiro treino livre do fim de semana da tradicional corrida. Afinal, nesta sexta-feira (2), o inglês foi superado pelo alemão Nico Robserg, seu companheiro de equipe na Mercedes, na sessão inicial no circuito de Monza.

Em 2015, Hamilton foi o mais rápido em todos os treinos livres, faturou a pole position e liderou do início ao fim o GP da Itália. Agora, porém, em busca da sua quarta vitória em Monza, sendo a terceira consecutiva, o inglês já encontrou mais resistência de Rosberg.

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Na disputa entre os pilotos da Mercedes, que vale também o título mundial, Rosberg acabou se dando melhor. Embalado pela vitória no GP da Bélgica, resultado que interrompeu a série de quatro triunfos consecutivos de Hamilton, o alemão liderou o primeiro treino livre do GP da Itália com o tempo de 1min22s959.

A marca, registrada com os pneus supermacios, foi mais rápida do que a que garantiu a Hamilton a pole position em 2015, quando ele fez o tempo de 1min23s397 na fase decisiva do treino de classificação. Além disso, o alemão foi o único piloto a fazer uma volta em menos de 1min23 na sessão inicial em Monza.

Hamilton veio logo atrás, na segunda posição. O inglês foi 0s203 mais lento do que Rosberg, com a marca de 1min23s162. Ainda assim, apresentou rendimento muito superior ao dos demais concorrentes, em um indicativo de que a Mercedes voltará a ser soberana neste fim de semana.

Correndo em casa, a Ferrari iniciou bem na frente da Red Bull a disputa para ter o segundo carro mais competitivo. O finlandês Kimi Raikkonen foi o terceiro mais rápido com o tempo de 1min24s047, sendo 1s088 mais lento do que Rosberg. E ele foi seguido pelo alemão Sebastian Vettel, seu companheiro de equipe, com 1min24s307.

O mexicano Sergio Pérez, o inglês Jenson Button e o holandês Max Verstappen aproveitaram a sessão em Monza para testarem o Halo, um dispositivo de proteção projetado para reduzir o risco de lesões na cabeça dos pilotos, após as recentes mortes do francês Jules Bianchi e do britânico Justin Wilson, esse na Fórmula Indy, no ano passado.

Pérez, aliás, foi o quinto mais rápido do primeiro treino livre com a sua Force India, seguido pelo francês Romain Grosjean, da Haas, impulsionado pelo novo motor fornecido pela Ferrari. Já o finlandês Valtteri Bottas, da Williams, ficou em sétimo lugar.

Só aí aparecerem os carros da Red Bull, a vice-líder do Mundial de Construtores, na classificação, com Verstappen em oitavo lugar e o australiano Daniel Ricciardo na décima posição. Entre eles ficou o outro piloto da Haas, o mexicano Esteban Gutiérrez.

Um dia após anunciar que se aposentará ao término da temporada 2016 da Fórmula 1, o brasileiro Felipe Massa abriu o seu último fim de semana do GP da Itália com um desempenho discreto, apenas o 14º lugar, com a marca de 1min25s840. No ano passado, ele terminou a prova em Monza no pódio, na terceira posição.

Outro brasileiro do grid, Felipe Nasr fechou a sessão na 19ª colocação, com 1min26s439, quatro posições atrás do sueco Marcus Ericsson, seu companheiro de equipe na Sauber.

O segundo treino livre do GP da Itália, a 14ª etapa da temporada 2016 da Fórmula 1, vai ser realizado a partir das 9 horas (de Brasília) desta sexta-feira, em Monza.

A Pirelli anunciou nesta terça-feira quais foram as escolhas de pneus dos pilotos para o GP da Itália, no circuito de Monza, marcado para 4 de setembro. Assim como ocorreu para a prova do próximo fim de semana, o GP da Bélgica, os pilotos da Mercedes fizeram seleções com pequenas diferenças.

Lewis Hamilton e Nico Rosberg optaram por sete jogos de pneus supermacios, mas o inglês escolheu cinco macios, um a mais do que o alemão, e um médio, um a menos do que o seu principal oponente na luta pelo título mundial da temporada 2016 da Fórmula 1.

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Os pilotos da Ferrari também seguiram o caminho dos adversários da Ferrari - o alemão Sebastian Vettel fez a mesma escolha de Hamilton, enquanto o finlandês Kimi Raikkonen realizou a mesma opção de Rosberg.

Segunda colocada no Mundial de Construtores, a Red Bull foi quem, ao lado dos pilotos da Sauber, optou por menos compostos supermacios - seis -, com dois médios e cinco macios. Essa foi a escolha do australiano Daniel Ricciardo, do holandês Max Verstappen, do brasileiro Felipe Nasr e do sueco Marcus Ericsson.

Outro piloto do Brasil no grid, Felipe Massa, da Williams, fez a mesma aposta de Rosberg, com dois médios, quatro macios e sete supermacios. Já a Haas será a equipe com mais supermacios, sendo nove conjuntos para cada um dos seus pilotos - o francês Romain Grosjean e o mexicano Esteban Gutiérrez.

A vitória de Lewis Hamilton no GP da Itália foi confirmada neste domingo (6) após a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) optar por não punir o piloto inglês e a Mercedes, apesar da pressão em um dos pneus do seu carro não estar em conformidade com a determinação da Pirelli, a fornecedora de compostos na Fórmula 1.

A pressão do pneu traseiro esquerdo de Hamilton estava 0,3 psi (libra força por polegada quadrada) abaixo do mínimo de 19,5 psi exigido antes do início da prova deste domingo. Mas os comissários de pista do GP da Itália optaram por não puni-lo porque a pressão estava no nível correto quando os pneus foram montados no carro.

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"Os comissários determinaram que a pressão dos pneus nos carros em questão estavam de início na recomendação mínima da Pirelli quando eles foram colocados no carro.

Ao fazer essa determinação sobre as pressões, os comissários observaram que os cobertores de aquecimento de pneus foram desligados da sua fonte de energia, como é o procedimento normal, e os pneus estavam significativamente abaixo da temperatura máxima no momento da medição da FIA no grid, e as temperaturas eram significativamente diferentes de outros carros medidos no grid", explicou a FIA.

"Os comissários decidiram não tomar nenhuma ação adicional. No entanto, os comissários recomendam que o fabricante de pneus e a FIA realizem novas reuniões para fornecer uma orientação clara para as equipes sobre os protocolos de medição", concluiu.

Com a manutenção do resultado final do GP da Itália, Hamilton quase dobrou a sua vantagem na liderança do Mundial de Pilotos para o alemão Nico Rosberg, seu companheiro de equipe na Mercedes e que também estava sob investigação, cujo motor pegou fogo nas voltas finais do circuito de Monza. O inglês está com 252 pontos, enquanto o alemão soma 199.

Hamilton teve uma vitória tranquila, ainda mais que o finlandês Kimi Raikkonen, segundo colocado no grid, ficou com a sua Ferrari parada na largada, caindo para a última posição. Assim, sem sustos e com uma pilotagem perfeita, o inglês venceu o GP da Itália com uma vantagem de 25 segundos para o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari. O brasileiro Felipe Massa, da Williams, foi o terceiro colocado.

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