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O festival de cinema de Sundance cancelou nesta quarta-feira (5) toda a sua programação presencial devido à rápida propagação da variante ômicron do coronavírus nos Estados Unidos, dizendo realizar todas as estreias de forma virtual.

A mostra, que se realiza anualmente em Utah, oeste dos Estados Unidos, tinha previsto trabalhar em formato híbrido em sua edição de janeiro de 2022, realizando eventos presenciais com medidas sanitárias e projeções virtuais.

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"Apesar dos protocolos mais ambiciosos, a variante ômicron, com sua esperada alta transmissibilidade, está desafiando os limites da segurança sanitária e das viagens, entre outros, nos Estados Unidos", disseram os organizadores em um comunicado.

"É por isso que estamos anunciando que os eventos presenciais do festival em Utah serão realizados em formato virtual este ano".

Cofundado pelo ator Robert Redford, a mostra de Sundance exibe o melhor do cinema independente, de arte e documental.

Entre os filmes selecionados para este ano estão "jeen-yuhs: A Kanye Trilogy", documentário que reúne mais de 20 anos de imagens gravadas por Clarence "Coodie" Simmons, amigo de longa data de Kanye West.

O festival de Sundance será realizado entre 20 e 30 de janeiro.

Após passar por diversos festivais, recebendo prêmios em boa parte deles, o curta-metragem pernambucano Inabitável chega à Mostra Competitiva do Festival de Sundance. O filme de Matheus Farias e Enock Carvalho, protagonizado por Luciana Souza (Bacurau e Ó Paí ó), é o único brasileiro selecionado para esta edição do evento, que acontece entre os dias 28 de janeiro e três de fevereiro de 2021. 

Inabitável já passou por 18 festivais, incluindo o 48º Festival Gramado – onde conquistou os troféus de Melhor Filme pelo Júri da Crítica, Roteiro, Atriz e Prêmio Canal Brasil de Curtas. O filme encerra 2020 sendo o curta nacional mais premiado do ano, com 10 prêmios. Além disso, a produção pernambucana também levou a estatueta de Melhor Filme na Semana Paulistana do Curta-metragem 2020 (Brasil).

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Protagonizado por Luciana Souza, de Bacurau e Ó Paí Ó, o filme conta a história de uma mulher que busca por sua filha, desaparecida após uma festa, enquanto o mundo pré-pandemia passa por momentos estranhos. O elenco conta também com as atrizes pernambucanas Sophia William, Erlene Melo, Laís Vieira, Eduarda Lemos; e os atores Val Júnior e Carlos Eduardo Ferraz. 

 

O festival de cinema de Sundance revelou nesta quarta-feira (2) planos de exibir lançamentos em 'drive-ins' e cinemas de arte nos Estados Unidos e online, em um movimento de adaptação da indústria aos efeitos devastadores da pandemia de covid-19.

Cofundado pelo ator e diretor Robert Redford há cerca de quatro décadas e conhecido por apresentar clássicos indie como estreia de Quentin Tarantino, "Cães de Aluguel" ao vencedor do Oscar "Whiplash-Nos Limites", o Sundance normalmente acontece nos meses de janeiro e fevereiro nas montanhas do oeste do estado de Utah.

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Mas com os cinemas fechados em grande parte do país e uma terceira onda mortal da doença mostrando poucos sinais de diminuir, os festivais se tornaram apenas um elemento-chave da indústria cinematográfica abalada pela crise.

Utah sofreu mais de 200.000 infecções, incluindo 900 mortes. O governador Gary Herbert declarou estado de emergência no mês passado com recordes de novos casos diários.

"Mesmo sob essas circunstâncias impossíveis, os artistas ainda encontram caminhos para fazer um trabalho ousado e vital de todas as maneiras que podem", disse a diretora do festival Tabitha Jackson.

Exibições online e estreias socialmente distantes da Califórnia a Nova York "nos dão a oportunidade de alcançar novos públicos, com segurança, onde eles estão", acrescentou ela.

Um teatro na tradicional casa do festival em Park City, Utah, junto com dois drive-ins na região de Los Angeles, estão programados para sediar eventos físicos com artistas, enquanto as estreias online serão seguidas de perguntas e respostas virtuais ao vivo.

Este ano, os principais festivais de verão e outono - com exceção de Veneza - cortaram a maioria de seus eventos físicos ou, no caso de Cannes e Telluride, foram totalmente cancelados.

Toronto - o maior evento de cinema da América do Norte - aconteceu principalmente online.

O festival de Sundance, reduzido, vai de 28 de janeiro a 3 de fevereiro.

Sua programação de mais de 70 filmes ainda não foi anunciada, mas pode incluir elegíveis para o Oscar do próximo ano, que foi adiado e está previsto para 25 de abril.

O site Deadline divulgou nessa quinta-feira (6), que Nicolas Pesce, vai assumir a direção e o roteiro da nova versão americana de “O Grito”. O filme está sendo produzido pela Ghost House, produtora de Sam Raimi (A Morte do Demonio).

Nicolas Pesce chamou a atenção com o terror “The Eyes of My Mother” que foi destaque no Festival de Sundance no ano passado. Atualmente o diretor trabalha na pós-produção de seu segundo longa-metragem, Piercing, com Mia Wasikowska.

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O Grito é baseado em uma série de filmes japoneses criada pelo diretor Takashi Shimizu em 2000 e que fez grande sucesso no Japão. Em 2004 foi lançado a primeira versão americana estrelada por Sarah Michelle Gellar e também dirigida por Shimizu, que repetiu no ocidente o sucesso da obra original. A versão ocidental de “O Grito” ganhou duas sequencias, a última em 2009 lançada diretamente em DVD.

A nova versão de “O Grito” ainda não tem dada de estreia e nem elenco confirmado.    

 

 

Não tem para "Sobrenatural", "Atividade Paranormal" ou "Exorcistas do Vaticano". O filme de horror do momento, que tem atraído os holofotes de público e crítica ao redor do mundo, é "A Bruxa" (The Witch). A première da película foi realizada no Festival de Sundance, nos Estados Unidos. No evento, o filme foi aclamado, rendendo até o prêmio de 'Melhor Diretor' para o cineasta Robert Eggers, também responsável pelo roteiro da obra.

A Bruxa se passa numa comunidade remota da Inglaterra, em meados do século XVII. A narrativa acompanha o inferno que acomete a família, extremamente religiosa, do agricultor William (Ralph Ineson). A floresta que cerca sua propriedade parece abrigar uma força estranha, que começa a agir de forma violenta no local. Animais, plantações e até um dos filhos do protagonista veem-se sob a influência de algo maligno.

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O trailer publicado hoje pela produtora do filme mostra que o clima do longa é de tensão constante. O vídeo também traz comentários de alguns dos críticos especializados mais respeitados dos Estados Unidos. David Ehrlich, do Time Out New York, considerou o filme como "um dos mais genuinamente enervantes filmes de horror da atualidade". Já para Drew McWeen, da Hitfix, a sensação de ver a obra é a de "estar assistindo algo que não devia ser visto", dada a experiência assustadora que é a sessão e as "terríveis" lembranças que permanecem após o término do filme.

No Brasil, A Bruxa deve estrear apenas em 2016. Então, até lá, assista o trailer, assustador e misterioso, da produção que parece ter sido feita na medida para agradar os fãs de horror mais exigentes. 

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