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A economia pernambucana registrou uma baixa histórica de desempenho em 2015. Desde 1992, o Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco não registrava uma queda de rendimento. Em 2015, a economia estadual sofreu uma redução de 3,5%, em relação ao ano de 2014.

As informação dos percentuais de economia do Estado foram divulgadas, em um relatório, na manhã desta quarta-feira (23), pela Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem). Em valores correntes, o PIB do estado foi de R$ 155,4 Bilhões.

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O desempenho do ano incorpora o resultado do quarto trimestre de 2015, no qual a economia pernambucana apresentou uma redução de 6,3% em comparação aomesmo período de 2014. O setor de Serviços no estado de Pernambuco apresentou, em 2015, um decrescimento de 2,7%, quando comparado a 2014. As atividades que mais impactaram neste resultado foram o comércio com diminuição de 8,% e transportes com 5,2%. Já o setor da Indústria pernambucana apresentou, em 2015, uma queda de 6,6%.

O setor da agropecuária foi o único que apresentou crescimento de 5% com relação ao ano passado. De acordo com a agência, o desempenho positivo da atividade econômica é influenciado diretamente pelo bom desempenho das lavouras temporárias, incluindo o cultivo de cana-de-açúcar e mandioca e o aumento na produção de ovos e leite.

No ramo dos produtos alimentícios o crescimento foi de 9,7%, em que houve o aumento na fabricação de açúcar e de produtos da indústria de carnes e derivados.Já a produção de bebidas encolheu 12,7%, pela queda na produção de cervejas, chope e aguardente de cana-de-açúcar.

Com a especulação imobiliária, a construção civil também diminiu 11,8% em 2015. Apesar da queda do PIB, a economia local ainda segue melhor do que a nacional. Enquanto o PIB de Pernambuco registrou uma queda de 3,5%, o PIB do Brasil caiu 3,8% em 2015.

As cidades de Moreno e Escada, situados na Zona da Mara de Pernambuco, terão os seus Planos Diretores revisados. Desenvolvidos através dos recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), o fórum de lançamento dos Planos será nesta quinta-feira (18), a partir das 10h, na Faculdade de Escada (FAESC) e às 17h, na Câmara municipal de Moreno. Na ocasião será constituído o Conselho Gestor do Plano, com membros do executivo municipal e da sociedade civil de cada município.

O objetivo desta primeira etapa é convocar a população e o poder executivo a participarem do processo de elaboração das propostas do Plano. As ações vão acontecer durante oito meses com a coordenação da Agência Condepe/Fidem, que dará apoio técnico e financeiro para a execução dos trabalhos que serão desenvolvidos com o suporte da empresa Gênesis Consultoria e Assessoria, responsável pela preparação do documento. 

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O Plano Diretor é um instrumento normativo e estratégico da política de desenvolvimento urbano que tem como objetivo a ação dos agentes públicos e privados que trabalham para a função social e propriedade. Ele tem como segmento o desenvolvimento de ordenação do município como padrões de urbanização, referencial para o desempenho dos serviços urbanos, parâmetros de equilíbrio ambiental e entre outros.

A ação faz parte das ações do no Programa Especial de Controle Urbano e Ambiental do Território Estratégico de Suape que apresenta como eixos básicos a elaboração/revisão dos Instrumentos Legais, que permite a gestão territorial eficaz, visando uma cidade ordenada e sustentável. Os Planos Diretores dos municípios de Ribeirão, Rio Formoso e Sirinhaém também estão em fase de revisão.

CALENDÁRIO DE LANÇAMENTO:

Município: Escada

Dia: 18/07

Horário: 10h

Local: Faculdade de Escada (FAESEC), Rua Cel. Antônio Marques, nº 67, Centro - Escada /PE

Município: Moreno

Dia: 18/07

Horário: 17h

Local: Câmara Municipal de Moreno. Av. Dr. Sofrônio Portela, 3665, Moreno/PE 

Uma pesquisa realizada pela Condepe/Fidem na Região Metropolitana do Recife (RMR) aponta que ainda existe diferença entre os salários e jornada de trabalho entre os negros e não negros. De acordo com a pesquisa, a desigualdade no mercado de trabalho apresentou redução nas últimas décadas, mas ainda existem diferenças nas condições de trabalho entre as raças.

Apesar de a População Economicamente Ativa (PEA) negra representar 69,4%, enquanto os não negros apontam 30,6%, as condições de trabalho dos negros são caracterizadas por ocupações mais precárias, com ausência de proteção social, jornadas de trabalho mais extensas e menores salários. 

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Em relação à taxa de desemprego, os negros somam 14,4%, já entre os não negros, o percentual é de 11,2%. Para as mulheres negras, a taxa de desemprego, equivalia a duas vezes a taxa dos homens não negros, no boletim da Pesquisa Emprego e Desemprego (PED), sobre a inserção dos negros no mercado de trabalho na RMR, em 2011.

A ocupação dos negros se concentra no setor de serviço com 60,1% no total contra 52,5% dos ocupados negros. O comércio é o segundo setor com maior participação relativa, mas ainda possui uma presença menor que os não negros.

Na construção civil e nos serviços domésticos está a maior participação dos negros se comparado aos não negros com destaque para os trabalhos domésticos que teve 9,4% da ocupação negra, quando os não negros têm 4,9%

Em relação a carteira assinada esse número não diverge muito, estando os 42,7% dos negros com registro em carteira de trabalho e os não negros com 41,6%.

O Índice de Confiança da Indústria de Transformação de Pernambuco (ICI-PE) caiu 1,4% entre setembro e outubro (de 114,1 para 112,5 pontos), considerando o ajuste sazonal. É o que aponta a Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação de Pernambuco, divulgada nesta terça-feira (8) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pela Agência Condepe/Fidem. Apesar da queda, o índice da indústria de Pernambuco ainda está acima dos 100 pontos e se mantém em situação favorável com relação à média nacional, com 4,8% acima da média histórica, desde abril de 2005, enquanto o indicador nacional está 3,9% abaixo da média do mesmo período.

O resultado mostra que o setor industrial pernambucano segue na fase de desaceleração, iniciada no segundo trimestre de 2011, com expectativas de caminhar neste ritmo até o final do ano. A redução do ICI-PE entre setembro e outubro foi influenciada principalmente pela queda da confiança no segmento minerais não-metálicos (-2,8%) e material para construção (-4,1%).

Em outubro, o Índice da Situação Atual (ISA) - que agrega os índices de estoque e demanda, além da situação atual dos negócios - avançou 0,9% (121,6 pontos), ficando 6,7% superior à média da série. Já o Índice de Expectativas (IE) recuou 3,8% (104,2 pontos), ainda acima da média de 101,3 pontos. Ambos os indicadores compõem o Índice de Confiança da Indústria.

A Indústria de Transformação apresentou, em outubro deste ano, estoque negativo em 4,5%, resultado da diferença entre a incidência de empresas com estoque insuficiente (11,8%) e excessivo (7,3%). Os segmentos com maior proporção de empresas com estoques insuficientes são nos segmentos de química (-16,5%) e produtos alimentares (-13,6%), onde o açúcar e o álcool tiveram forte influência. Por outro lado, os setores de material elétrico e metalurgia apresentaram estoques excessivos em, respectivamente, 9,2% e 0,2%.

EMPREGO
Com relação à demanda por empregos no setor, a parcela de empresas que apontavam melhora do nível de emprego no trimestre outubro-dezembro diminuiu de 28,0% em setembro para 23,6% em outubro; enquanto as que projetam piora ficaram praticamente estáveis em 18,8%. Entre setembro e outubro, o segmento metalúrgico apresentou variação negativa de 10,8%.

Jorge Braga, coordenador técnico da FGV, lembrou que a queda na contração do setor tem ocorrido não só em Pernambuco. “Mesmo com o estoque ajustado, o emprego fica desfavorável para o quarto trimestre. Esta é uma tendência mundial, inclusive. Pois estamos em um momento econômico de incertezas”, destacou. Porém o especialista ainda notou que em Pernambuco a situação da indústria, apesar de cair em alguns aspectos, encontra-se em uma situação favorável. “Pernambuco está em situação de acomodação. Se comparado ao índice nacional, está uma condição favorável”, advertiu.

NUCI
Pelo terceiro mês consecutivo, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) avançou, passando de 81,1% em setembro para 81,3% em outubro, influenciado pelos segmentos de produtos alimentares (0,6%) e química (0,4%). Na comparação com o mesmo período do ano passado, o NUCI é superior em três segmentos: minerais não-metálicos, metalúrgica e produtos alimentares.
A proporção de empresas que estão aumentando a produção sem maiores dificuldades aumentou de 44% em julho para 57% em outubro. A insuficiência da demanda foi apontada como o principal fator de entrave por 16% das empresas, contra 25% em julho passado.

CRÉDITO
Após atingir níveis elevados nos primeiros meses do ano, chegando ao percentual de 48% em março, em função das medidas de contenção de crédito adotadas pelo governo no final  de 2010, a parcela de empresas que consideram alto o grau de exigência para obtenção de crédito baixou para 31% em outubro, retornando ao nível de novembro de 2010. No momento, 4% das empresas avaliam que o grau de exigência está baixo.

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Confira AQUI o vídeo com o Jorge Braga.

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