A dança das cadeiras no governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) segue acontecendo de forma intensa em Brasília. Nesta sexta-feira (21), o líder anunciou que o general Floriano Peixoto deixa o cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência para ocupar a cadeira da presidência dos Correios.
Os Correios ficou sem presidente desde que o também general Juarez Aparecido de Paula Cunha foi demitido em público por Bolsonaro na última semana. Agora, quem assume a Secretaria-Geral da Presidência é o major da Polícia Militar e advogado Jorge Oliveira.
##RECOMENDA##Oliveira é o terceiro nome a assumir a pasta em menos de seis meses. Antes de Floriano, quem comandava o ministério era o advogado Gustavo Bebianno, que deixou o cargo em fevereiro deste ano sob grandes polêmicas envolvendo, principalmente, o nome do vereador e filho do presidente, Carlos Bolsonaro (PSC).
“Desejo boa sorte ao Floriano Peixoto, essa é mais uma missão pra ele. Que Deus o acompanhe. Boa sorte e felicidades. Tenho certeza que ele fará um trabalho brilhante”, disse o presidente em coletiva de imprensa.
Durante a entrevista desta sexta, em Brasília, Bolsonaro repercutiu a questão envolvendo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. “Já falei que o Moro é patrimônio nacional. Os vazamentos ninguém tem certeza da fidelidade do que está publicado. Existem programas hoje em dia que simulam conversas entre pessoas que nunca se viram. eu acredito que ele saiu muito bem no Senado e saiu muito fortalecido”, pontuou.
Sobre as repercussões negativas envolvendo seu governo, Bolsonaro disse que ele está fazendo o que foi prometido e isso tem incomodado a Oposição. “Pela primeira vez na história do Brasil temos um presidente que está tentando cumprir o que foi prometido”, garantiu.