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O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (10) mostrou estabilidade nas estimativas para o câmbio deste ano e do próximo ano. O documento divulgado nesta manhã pelo Banco Central indicou que a cotação da moeda estará em R$ 3,25 no encerramento de 2016, mesmo patamar de uma semana antes e de um mês atrás. O câmbio médio de 2016 seguiu em R$ 3,44, também o mesmo valor de uma semana e um mês antes.

Para o fim de 2017, a mediana para o câmbio seguiu em R$ 3,40 de uma divulgação para a outra, ante os R$ 3,45 de quatro semanas atrás. Já o câmbio médio de 2017 permaneceu em R$ 3,36 - estava em R$ 3,38 um mês atrás.

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Nas últimas semanas, o Banco Central seguiu com sua estratégia de leilões diários de swap cambial reverso, cujo efeito nas cotações é equivalente à compra de dólares no mercado futuro. Com isso, vem reduzindo gradativamente sua posição vendida em swaps cambiais tradicionais, hoje em torno de US$ 31 bilhões.

Após a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) pelo Banco Central, na semana passada, os economistas do mercado financeiro reduziram levemente suas projeções para a inflação em 2016. O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (3) mostra que a mediana para o IPCA - o índice oficial de inflação - este ano passou de 7,25% para 7,23%. Há um mês, estava em 7,34%. Já o índice para o ano que vem permaneceu em 5,07%. Há quatro semanas, apontava 5,12%.

No RTI, o BC atualizou suas projeções para a inflação e, pela primeira vez, estimou que o IPCA pode fechar 2017 abaixo de 4,5% (centro da meta de inflação perseguida). Conforme o RTI, a inflação pelo cenário de referência do BC, que considera a Selic (taxa básica de juros da economia) em 14,25% ao ano e câmbio a R$ 3,30, ficará em 7,3% em 2016, 4,4% em 2017 e 3,8% em 2018. Para boa parte do mercado financeiro, estas projeções indicam que o BC está perto de iniciar o ciclo de cortes da Selic.

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No relatório Focus desta segunda, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para este ano permaneceu em 7,30%. Para 2017, seguiu em 5,50%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de, respectivamente, 7,42% e 5,25%.

Já a inflação suavizada 12 meses a frente voltou a ceder, passando de 5,16% para 5,15% de uma semana para outra - há um mês, estava em 5,28%.

Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para setembro passou de 0,26% para 0,24%. Um mês antes, estava em 0,36%. No caso de outubro, a previsão do Focus seguiu em 0,40%. Há quatro semanas, era de 0,42%. No RTI, o BC também apresentou suas estimativas mensais para o IPCA: 0,19% para setembro, 0,40% para outubro e 0,45% para novembro.

Outros índices

O Relatório Focus mostrou ainda que a mediana do IGP-DI de 2016 passou de 8,00% para 7,94% da última semana para esta. Há um mês, estava em 7,75%. Para o ano que vem, a mediana das previsões permaneceu em 5,50%, mesmo porcentual de quatro levantamentos atrás. Os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do dólar e pelos produtos de atacado, em especial os agrícolas.

Outro índice, o IGP-M, que é referência para o reajuste dos contratos de aluguel, passou de 8,17% para 8,01% nas projeções dos analistas para 2016. Quatro levantamentos antes estava em 8,23%. Para 2017, as previsões foram de 5,53% para 5,50% - um mês atrás estava em 5,57%.

A mediana das previsões para o IPC-Fipe de 2016 caiu esta semana, de 7,21% para 7,07%. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 7,22%. Para 2017, as expectativas para a inflação de São Paulo subiram de 4,92% para 5,12%, ante 5,26% de um mês antes.

O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (26) mostrou alteração marginal na estimativa para o câmbio deste ano. O documento divulgado pelo Banco Central indicou que a cotação da moeda estará em R$ 3,29 no encerramento de 2016, abaixo dos R$ 3,30 da projeção da semana anterior. Um mês atrás, também estava em R$ 3,29. O câmbio médio de 2016 permaneceu em R$ 3,45 - um mês antes, estava em R$ 3,43.

Para o fim de 2017, a mediana para o câmbio seguiu em R$ 3,45 de uma divulgação para a outra - mesmo valor de quatro semanas atrás. Já o câmbio médio de 2017 passou de R$ 3,39 para R$ 3,37 - estava em R$ 3,38 um mês atrás.

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Nas últimas semanas, o Banco Central seguiu com sua estratégia de leilões diários de swap cambial reverso, cujo efeito nas cotações é equivalente à compra de dólares no mercado futuro. Com isso, vem reduzindo gradativamente sua posição vendida em swaps cambiais tradicionais, hoje em torno de US$ 35 bilhões.

No entanto, desde o dia 14 o BC reduziu o volume de swaps cambiais reversos oferecido diariamente, de 10.000 para 5.000 contratos (de US$ 500 milhões para US$ 250 milhões). Com isso, evitou uma pressão adicional sobre a moeda americana.

O Relatório de Mercado Focus mostrou mudança marginal na estimativa para o câmbio deste ano. O documento divulgado na manhã desta segunda-feira (12) pelo Banco Central indicou que a cotação da moeda estará em R$ 3,25 no encerramento de 2016, abaixo dos R$ 3,26 da projeção da semana anterior. Um mês atrás, estava em R$ 3,30. O câmbio médio de 2016 permaneceu em R$ 3,44 - um mês antes, estava em R$ 3,45.

Para o fim de 2017, a mediana para o câmbio seguiu em R$ 3,45 de uma divulgação para a outra - quatro semanas atrás estava em R$ 3,50. Já o câmbio médio de 2017 seguiu em R$ 3,38 - estava em R$ 3,41 um mês atrás.

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Nas últimas semanas, o Banco Central seguiu com sua estratégia de leilões diários de swap cambial reverso, cujo efeito nas cotações é equivalente à compra de dólares no mercado futuro. Com isso, vem reduzindo gradativamente sua posição vendida em swaps cambiais tradicionais, hoje em torno de US$ 37 bilhões. Nas cotações, isso tem apenas minimizado a tendência mais recente de baixa para a moeda americana. Atualmente, a cotação à vista está próxima de R$ 3,28.

As projeções do relatório Focus desta semana não alteraram as expectativas para a atividade do País em 2016, que continuaram mostrando uma forte recessão. Pelo documento, as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano seguiram indicando retração de 3,20%. Há um mês, o mercado previa uma queda de 3,27%.

Para 2017, o cenário segue um pouco melhor, com perspectiva de PIB positivo. Ainda assim, o mercado prevê para o País, conforme o relatório Focus, um crescimento de apenas 1,20% no próximo ano, ligeiramente melhor que o 1,10% de uma semana atrás (mesmo valor projetado há um mês).

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Em junho, o BC informou no Relatório Trimestral de Inflação que sua nova estimativa para o PIB deste ano era de retração de 3,3%, ante baixa de 3,5% vista na edição anterior do documento. No caso de 2017, a estimativa do Ministério da Fazenda, atualizada na semana passada, é de 1,6% de crescimento. Antes, estava em 1,2%. Essa nova estimativa constará no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), a ser apresentado ao Congresso até o fim do mês.

Produção Industrial

No relatório Focus, as estimativas para a produção industrial ainda sugerem um cenário difícil. A queda prevista para este ano seguiu em 5,95%. Para 2017, a projeção de alta da produção industrial foi de 0,75% para 1,05%.

Dívida líquida/PIB

Já as projeções para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para este ano passaram de 44,90% para 45,25%. Um mês atrás, estava em 44,45%. Para 2017, as expectativas no boletim Focus foram de 49,05% para 49,65%, ante projeção apontada um mês atrás de 49,00%.

Mesmo com a previsão de baixa do dólar, o Relatório de Mercado Focus voltou a trazer estimativas mais elevadas para os índices de inflação do atacado. Atualmente, há uma tendência de alta dos preços das commodities agrícolas, que deve estar influenciando as previsões do mercado.

A mediana das estimativas dos analistas para o IGP-DI de 2016 saltou de 8,61% na semana passada para 9,20% agora. Um mês atrás, a mediana das projeções para o IGP-DI deste ano estava em 7,97%. Para o ano que vem, a mediana das estimativas passou de 5,56% para 5,57%. Quatro levantamentos atrás, essa previsão estava em 5,60%.

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No caso do IGP-M, referência para o reajuste dos contratos de aluguel, a mediana das estimativas para este ano recuou na semana, de 9,32% para 9,23%. Mas, quatro semanas antes estava em 7,95%, o que significa ainda uma alta próxima a 1,4 ponto porcentual durante os últimos 30 dias. Para 2017, as previsões voltaram a subir, passando de 5,62% para 5,66% - um mês atrás estava em 5,67%.

A mediana das previsões para o IPC-Fipe de 2016 também subiu, de em 7,30% para 7,54%. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 7,39%. Já para 2017, também houve queda das expectativas para a inflação de São Paulo, que passaram de 5,50% para 5,30%. Um mês atrás, a mediana estava em 5,25%.

Com a forte queda do dólar na semana passada, o mercado financeiro revisou de forma importante as projeções para o câmbio deste e do próximo ano. Isso, mesmo com a volta de atuação do Banco Central (BC) neste mercado por meio de leilões de swap cambial reverso.

O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 4,pelo BC, apresentou que a cotação da moeda estará em R$ 3,46 no encerramento de 2016 ante R$ 3,60 do levantamento anterior - um mês atrás, estava em R$ 3,68. Com isso, o câmbio médio de 2016 passou de R$ 3,61 para R$ 3,51 - um mês antes, estava em R$ 3,65.

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Para 2017, a mediana recuou de R$ 3,80 para R$ 3,70 de uma divulgação para a outra - quatro semanas atrás estava em R$ 3,85. Já o câmbio médio do ano que vem caiu de R$ 3,74 para R$ 3,61 de um levantamento para o outro - estava em R$ 3,81 um mês atrás.

Selic

Depois da divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) e da definição da meta de 2018 (4,5% com bandas de tolerância de 1,5 ponto porcentual), as projeções do mercado para a taxa básica de juros praticamente não se mexeram. O Relatório de Mercado Focus trouxe estabilidade das previsões para a Selic no fim de 2016 em 13,25% ao ano (aa) e para 2017, em 11,00% aa. Na semana passada, os analistas já tinham apresentado fortes correções para a taxa, que atualmente está em 14,25% ao ano. Entre os Top 5, porém, houve mudanças significativas na edição do documento desta segunda-feira.

Um mês atrás, o boletim apontava a Selic em 12,88% para o encerramento de 2016 e em 11,25% para o fim de 2017. No caso da Selic média, a mediana das previsões subiu novamente, de 14,03% para 14,06% para o horizonte de 2016 ante 13,88% de quatro semanas atrás. Já para 2017, a mediana do mercado para a Selic média permaneceu em 11,67% pela segunda vez - um mês antes estava em 11,70% ao ano.

Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus (médio prazo), a estimativa para o fim deste ano recuou de 13,75% aa, patamar em que já estava há um mês, para 13,50%. Para 2017, a mediana recuou de 11,25% aa para 10,50% - um mês antes, estava em 12,25% aa.

O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 27, pelo Banco Central (BC) segue insensível em relação à projeção da instituição para o IPCA do ano que vem, pelo cenário de referência, que pela primeira vez ficou em 4,50%. A mediana das previsões para o indicador de 2017 permaneceu em 5,50% pela sexta semana consecutiva. Já para a inflação deste ano, a trajetória de alta das estimativas foi mantida pela sexta vez consecutiva, ao passar de 7,25% para 7,29%.

Essa rigidez das previsões para o ano que vem traz inquietações dentro do Comitê de Política Monetária (Copom), pelo que apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, há cerca de 15 dias. A avaliação é a de que, sem um sinal do setor privado de que há espaço para diminuição dessa taxa, fica mais difícil para o colegiado baixar a taxa básica de juros Selic, atualmente em 14,25% ao ano. Amanhã, o presidente da instituição, Ilan Goldfajn, concederá sua primeira entrevista coletiva desde que assumiu a função.

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Para 2016, a mediana do boletim Focus passou de 7,25% para 7,29%. Na ata do Copom, os diretores da instituição enfatizaram que há um "choque temporário" dos preços dos alimentos, mas que já há algum sinal de redução da pressão do setor de serviços, o mais resiliente até então. Quatro semanas atrás, a pesquisa trazia uma taxa de 7,06% para o IPCA deste ano.

Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do índice no médio prazo, denominadas Top 5, as medianas das projeções para este ano avançaram de 7,15% para 7,29%. Para 2017 permaneceram em 5,30%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de, respectivamente, 7,16% e 5,50%.

Já a inflação suavizada 12 meses à frente, que apresentou alta novamente, passando de 5,93% para 5,98% de uma semana para outra - há um mês, estava em 5,96%. As estimativas do mercado para os índices mensais também avançaram: as de junho subiram de 0,35% para 0,39% (quatro semanas antes estavam em 0,31%). Para julho, avançou de 0,33% para 0,40% - um mês antes estava em 0,25%.

Preços administrados

O Relatório de Mercado Focus, divulgado pelo BC, trouxe bastante estabilidade nas projeções para os preços administrados. Pelo documento, a mediana das estimativas para 2016 passou de 6,99% para 7,00%, voltando, portanto para o mesmo nível verificado um mês atrás. Vilões da inflação de 2015, ao avançarem 18,07%, no caso de 2017, os administrados devem apresentar variação de 5,50% em 2017, conforme a mediana das expectativas, patamar no qual se encontra há sete semanas seguidas.

O BC conta com forte desinflação desse segmento este ano para levar o IPCA para o intervalo de 4,5% a 6,5% em 2016. Nos últimos tempos, o dólar mais baixo também tem mostrado que pode colaborar.

Na ata do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC informou que projeta variação de 6,8% para os preços administrados em 2016, mesmo valor da reunião do Copom de abril. Entre outros fatores, segundo o colegiado, essa projeção considera reajuste médio de 19,7% nas tarifas de água e esgoto, de 13,6% nos planos de saúde e redução de 3,5% nos preços da energia elétrica.

Para 2017, a estimativa do BC é de uma taxa de 5,0%, mesmo valor das três últimas reuniões. Amanhã, a instituição divulgará o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) com as suas estimativas mais detalhadas para a inflação deste e do próximo ano.

Outros índices

Não param de subir, e com bastante força, no Relatório de Mercado Focus, as projeções do setor privado para os índices de inflação do atacado, com destaque para a alta dos preços das commodities agrícolas. De acordo com o documento divulgado há pouco pelo Banco Central (BC), a mediana das estimativas dos analistas para o IGP-DI de 2016 saltou de 8,27% na semana passada para 8,55% agora. A diferença em relação a um mês atrás é de mais de 1,30 ponto porcentual (pp), já que a mediana para o IGP-DI deste ano estava em 7,20% na ocasião.

No caso do IGP-M, referência para o reajuste dos contratos de aluguel, a mediana das estimativas para este ano também avançou, passando de 8,34% para 8,47%. Quatro semanas antes estava em 7,40%, portanto uma alta superior a 1 pp também em 30 dias.

Para 2017, as previsões apresentaram pequeno alívio para o IGP-DI, que passou de 5,59% para 5,58%. Um mês antes, estava em 5,56%. Já a mediana das expectativas para o IGP-M de 2017 subiu de 5,60% para 5,63% - um mês atrás estava exatamente neste patamar.

Já o IPC-Fipe para 2016 baixou novamente, saindo de 7,34% para 7,30%, segundo a pesquisa Focus de hoje. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 7,26%. Para 2017, houve avanço das expectativas para a inflação de São Paulo, que passaram de 5,30% para 5,50%. Um mês atrás, a mediana estava em 5,25%.

O mercado financeiro manteve sua estimativa para o comportamento do dólar neste ano. De acordo com o Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (25) pelo Banco Central, a moeda deve chegar em 31 de dezembro comercializada a R$ 3,80, mesmo valor estimado no levantamento da semana passada.

Um mês antes, a mediana das previsões estava em R$ 4,15. O câmbio médio de 2016 ficou em R$ 3,68, contra R$ 7,72 da semana passada e R$ 3,99 registrados há um mês.

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Para o encerramento de 2017, a mediana das estimativas para o dólar ficou mantida em R$ 4,00 - estava R$ 4,20 há um mês. O ponto central da pesquisa para a cotação média de 2017 caiu de R$ 4,02 para R$ 3,98 - um mês antes estava em R$ 4,17.

Balança comercial

O Relatório de Mercado Focus revelou também que as estimativas dos analistas para a balança comercial de 2016 passaram de US$ 45,51 bilhões para US$ 48,00 bilhões. Quatro boletins atrás, estava em US$ 43,53 bilhões. O ponto central da pesquisa de 2017 ficou mantido em US$ 50,00 bilhões - quatro edições atrás do documento, estava em US$ 47,50 bilhões.

Já as previsões de déficit para a conta corrente de 2016 permaneceram em US$ 20,00 bilhões - um mês antes estava em US$ 20,45 bilhões. Para 2017, a perspectiva de saldo negativo foi alterado de US$ 18,00 bilhões para US$ 17,50 bilhões - um mês antes estava em US$ 18,20 bilhões.

A mediana das previsões para o Investimento Direto no País (IDP) em 2016 teve leve alta, de US$ 55,00 bilhões na semana passada para US$ 55,10 bilhões nesta semana - há quatro documentos estava em US$ 55,00 bilhões. Para 2017, passou de US$ 55,00 bilhões para US$ 60,00 bilhões. Quatro semanas atrás, estava em US$ 55,25 bilhões.

O mercado financeiro aprofundou a expectativa de corte da Selic em outubro - atualmente está em 14,25% ao ano. De acordo com a abertura do Relatório de Mercado Focus, a mediana das previsões para os juros básicos nesse mês passou de 14,00% para 13,75% ao ano, o que significa a estimativa de um corte de 0,50 ponto porcentual e não mais de 0,25 pp em outubro. Até esse mês, os participantes do levantamento apostam na estabilidade da taxa.

Na reunião seguinte do Comitê de Política Monetária (Copom), a última do ano, a projeção dos analistas do setor privado mostrou-se dividida, como já havia apontado a pesquisa geral. A mediana está em 13,38%, o que significa uma divisão entre apostas da Selic em 13,25% ao ano e em 13,50% aa.

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Com isso, o primeiro encontro do colegiado em 2017 deverá promover um novo corte da Selic, dessa vez para 13,00% ao ano, segundo cálculos dos economistas de mercado. A estimativa anterior para o período estava em 13,25% ao ano. Já para fevereiro, a mediana passou de 13,00% para 12,75% ao ano e, para março, se manteve nesse patamar.

Em abril, a mediana passou de 12,63% para 12,50% e, para maio, cedeu de 12,50% para 12,25% ao ano. No caso de junho, julho e agosto, houve estabilidade das previsões em 12,25% aa e, para setembro, a taxa ficou inalterada em 12,00%. Este é o último mês em que há abertura das previsões no levantamento do BC. A pesquisa conta com projeções mensais para 2017 porque o BC ainda não divulgou o calendário das reuniões do Copom do ano que vem.

Depois de uma semana de poucas mudanças, o mercado financeiro promoveu alterações significativas para o câmbio no Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira (18) pelo Banco Central. De acordo com o documento, a cotação da moeda estará em R$ 3,80 no encerramento deste ano, e não mais em R$ 4,00, como constava até o levantamento anterior - um mês atrás, estava em R$ 4,20. Com esse deslocamento para baixo, o câmbio médio de 2016 passou de R$ 3,82 para R$ 3,72 de uma semana para outra - um mês antes, estava em R$ 4,00.

Para 2017, a mediana saiu de R$ 4,10 para R$ 4,00 de uma divulgação para a outra - quatro semanas atrás estava em R$ 4,30. Já o câmbio médio do ano que vem ficou congelado em R$ 4,02 de um levantamento para o outro - estava em R$ 4,20 um mês atrás.

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O BC tem mantido integralmente a rolagem de leilões de swap cambial, que foram mais expressivos desde de 2013, por meio de ofertas apelidadas de "ração diária". Também rolou os vencimentos dos leilões de linha que venceriam em fevereiro e março. Além disso, passou a ofertar leilões de swap reverso com mais intensidade, principalmente na semana passada quando operou um volume recorde de negociações desse tipo.

Balança comercial

Com a diminuição da cotação do dólar, estão menos intensas as mudanças das expectativas para o setor externo no Relatório de Mercado Focus. Na edição divulgada nesta segunda pelo Banco Central, o superávit previsto para a balança comercial de 2016 passou de US$ 45 bilhões para US$ 45,51 bilhões. Um mês atrás, a estimativa central da pesquisa era de um saldo positivo de US$ 42,40 bilhões.

Para 2017, as estimativas seguiram em US$ 50,00 bilhões pela segunda semana seguida - o volume apontado um mês antes era de US$ 46,90 bilhões.

No caso das previsões para a conta corrente, não houve qualquer alteração das previsões. Para 2016, a mediana das expectativas continuou em um déficit de US$ 20,00 bilhões. Um mês atrás, estava em US$ 21,21 bilhões. Já para 2017, a perspectiva do mercado financeiro é de um rombo de US$ 18 bilhões, o mesmo da semana passada. Quatro semanas atrás, a perspectiva era de déficit de US$ 19,00 bilhões.

Para esses analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será suficiente para cobrir esse resultado deficitário nos dois anos. A mediana das previsões para esse indicador segue em US$ 55,00 bilhões pela décima oitava semana consecutiva, no caso de 2016. Para 2017, a perspectiva de volume de entradas seguiu em US$ 55,00 bilhões como na edição anterior do boletim Focus - estava em US$ 57,50 bilhões um mês atrás.

Para o BC, as transações correntes terão um déficit de US$ 25 bilhões em 2016, menor do que o esperado antes. Para a balança comercial, a nova expectativa é de superávit de US$ 40 bilhões e, para o IDP, o BC manteve a previsão de ingresso de US$ 60 bilhões este ano.

Pouca variação apresentaram as projeções para o câmbio ao final deste e do próximo ano Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 11, pelo Banco Central (BC). De acordo com o documento, a cotação da moeda seguiu em R$ 4,00 no fim de 2016, como já previsto na semana passada (R$ 4,25 um mês antes). O câmbio médio de 2016 passou de R$ 3,83 para R$ 3,82 de uma semana para outra - um mês antes, estava em R$ 4,12.

Para 2017, houve manutenção da mediana em R$ 4,10 de uma divulgação para a outra - quatro semanas atrás estava em R$ 4,34. Já o câmbio médio do ano que vem saiu de R$ 4,03 para R$ 4,02 de um levantamento para o outro - estava em R$ 4,25 um mês atrás.

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O BC tem mantido integralmente a rolagem de leilões de swap cambial, que foram mais expressivos desde de 2013, por meio de ofertas apelidadas de "ração diária". Também rolou os leilões de linha que venceriam em fevereiro e março. Além disso, passou a ofertar leilões de swap reverso e a fazer com mais frequência leilões de linha.

A recente desvalorização do dólar no início do ano tem levado os analistas do setor privado a reverem suas projeções para o dólar ao final deste e do próximo ano. De acordo com o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira (4), pelo Banco Central, a cotação da moeda ficará em R$ 4,00 no lugar de R$ 4,15 vista na semana passada e de R$ 4,30 de um mês antes. O câmbio médio de 2016 passou de R$ 3,99 para R$ 3,83 de uma semana para outra - um mês antes, estava em R$ 4,15.

A perspectiva do mercado financeiro para o câmbio de 2017 caiu de R$ 4,20 no boletim Focus para R$ 4,10. Já o câmbio médio do ano que vem saiu de R$ 4,17 para R$ 4,03 de um levantamento para o outro - estava em R$ 4,29 um mês atrás.

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O BC tem mantido integralmente a rolagem de leilões de swap cambial, que foram mais expressivos desde de 2013, por meio de ofertas apelidadas de "ração diária". Também rolou os vencimentos dos leilões de linha que venceriam em fevereiro e anunciou que repetiria esse procedimento em março. Além disso, passou a ofertar leilões de swap reverso e a fazer com mais frequência leilões de linha.

As projeções para o IPCA deste ano engataram tendência de queda e recuaram pela terceira semana consecutiva. De acordo com o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira (28) a mediana passou de 7,43% para 7,31% nesta semana. Há um mês, estava em 7,57%. Para 2017, o documento divulgado nesta manhã pelo Banco Central trouxe estabilidade das estimativas pela sétima semana consecutiva.

Apesar do alívio, a mediana das previsões para este ano segue acima do teto de 6,50% estipulado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A previsão para 2017 também, já que o limite superior do intervalo da meta para o próximo ano é de 6,00%.

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Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do índice no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das expectativas para 2016 também recuou, passando de 7,46% para 7,18% de uma semana para outra - um mês antes, estava em 7,95%. No caso de 2017, a previsão ficou congelada em 6,20% na semana ante taxa de 6,50% apontada um mês atrás.

A inflação suavizada 12 meses à frente também seguiu o mesmo rumo, saindo de 6,60% para 6,48% de uma semana para outra - há um mês, estava em 6,67%.

Para o curto prazo, os sinais foram contrários. Houve alta das expectativas para a taxa em março de 2016, que passou de 0,52% para 0,54% (quatro semanas antes estava em 0,55%); e baixa no caso de fevereiro, com a mediana das previsões variando de 0,63% para 0,62% de uma semana para a outra - quatro edições atrás da Focus a previsão estava em 0,66%.

De acordo com o último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado em dezembro passado, o BC projeta que a inflação encerre este ano em 6,2% no cenário de referência e em 6,3% pelo de mercado. Para 2017, a estimativa da autoridade monetária está em 4,8% pelo cenário de referência e de 4,9% pelo de mercado. Um novo RTI será divulgado no dia 31 deste mês.

Preços administrados

As projeções do mercado financeiro para os preços administrados trilharam caminhos opostos no Relatório de Mercado Focus. Vilões da inflação de 2015, ao subirem 18,07%, a expectativa agora é de que os administrados terão alta de 7,30% este ano, ante taxa prevista de 7,20% na semana anterior. Quatro semanas atrás, a mediana apontava variação de 7,50%.

No caso de 2017, a mediana das expectativas caiu de 5,58% para 5,50%, o mesmo patamar visto um mês atrás.

O BC conta com forte desinflação desse segmento este ano para levar o IPCA para o intervalo de 4,5% a 6,5%. A expectativa do BC é a de que apenas no primeiro semestre deste ano haja uma desinflação de 2 pontos porcentuais no indicador inflacionário. Entre outros pontos, a instituição conta com a ajuda dos preços monitorados ou administrados pelo governo.

No último RTI de dezembro, o BC escreveu que, em 2016, a dinâmica dos preços administrados, aliada a outros componentes, são "fatores importantes do contexto em que decisões futuras de política monetária serão tomadas, com vistas a assegurar a convergência da inflação para a meta de 4,5% estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), em 2017". Um novo relatório será divulgado ainda este mês.

Outros índices

Os índices de preços no atacado voltaram a recuar no Relatório Focus. A mediana das projeções para o IGP-DI passou de 7,49% para 7,43% de uma semana para outra. Quatro semanas atrás, estava em 7,83%. Já o IGP-M de 2016 teve queda de 7,73% para 7,68% - quatro semanas antes estava em 7,99%.

Para 2017, no entanto, não houve alteração das expectativas. Para o IGP-DI, a previsão é de alta de 5,50% pela nona vez consecutiva. A taxa é a mesma projetada para o IGP-M do mesmo período, que está neste patamar há duas semanas seguidas - estava em 5,40% um mês atrás.

O IPC-Fipe para 2016 ficou congelado em 7,00%, segundo a pesquisa Focus de hoje. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 7,04%. Para 2017, a inflação de São Paulo subirá, pelo boletim Focus, 5,50%, também a mesma taxa do levantamento anterior. Quatro edições atrás do documento estava em 5,40%.

As previsões do setor privado para o câmbio sofreram várias revisões para baixo no Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira (28) pelo Banco Central. O documento aponta para um dólar no fim deste ano a R$ 4,15 no lugar de R$ 4,20 vista na semana passada e de R$ 4,35 de um mês antes. O câmbio médio de 2016 passou de R$ 4,00 para R$ 3,99 de uma semana para outra - um mês antes, estava em R$ 4,19.

A perspectiva do mercado financeiro para o câmbio de 2017 caiu de R$ 4,30 no boletim Focus para R$ 4,20. Já o câmbio médio do ano que vem saiu de R$ 4,20 para R$ 4,17 de um levantamento para o outro - estava em R$ 4,30 um mês atrás.

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O BC tem mantido integralmente a rolagem de leilões de swap cambial, que foram mais expressivos desde de 2013, por meio de ofertas apelidadas de "ração diária". Também rolou os vencimentos dos leilões de linha que venceriam em fevereiro e anunciou que repetiria esse procedimento em março. Além disso, passou a ofertar leilões de swap reverso e a fazer com mais frequência leilões de linha.

O mercado financeiro revisou para baixo sua estimativa para o comportamento do dólar. De acordo com o Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (21), pelo Banco Central, a moeda deve chegar em 31 de dezembro comercializada a R$ 4,20, contra os R$ 4,25 estimados no levantamento da semana passada.

Um mês antes, a mediana das previsões estava em R$ 4,36. O câmbio médio de 2016 ficou em R$ 4,00, contra R$ 4,12 da semana passada e R$ 4,20 registrados há um mês.

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Para o encerramento de 2017, a mediana das estimativas para o dólar caiu de R$ 4,34 para R$ 4,30 - estava R$ 4,40 há um mês. O ponto central da pesquisa para a cotação média de 2017 caiu de R$ 4,25 para R$ 4,20 - um mês antes estava em R$ 4,29.

A mediana das projeções para o IPCA de 2016 teve uma leve queda no Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (21)pelo Banco Central. Agora, a taxa está em 7,43% ante 7,46% da semana passada e de 7,62% de quatro semanas atrás.

O Banco Central já vem informando que vai focar não mais 2016, mas em 2017 na tarefa de levar a inflação para o centro da meta. No caso do ano que vem, a mediana permaneceu em 6,00%, mesmo valor registrado há quatro edições do documento.

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No Top 5 de 2016, o ponto central da pesquisa ficou em 7,46%, contra 7,69% da última semana. Há quatro semanas, essa mediana estava em 8,13%. Para 2017, o grupo dos analistas que costumam acertar mais as estimativas revisou a perspectiva para o IPCA de 6,50% na última semana para 6,20%. Quatro edições atrás do boletim Focus, estava em 6,50%.

No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado em dezembro, a estimativa do BC para o IPCA de 2016 estava em 6,2% no cenário de referência.

Para a inflação de curto prazo, a estimativa para março teve uma leve queda, de 0,55% para 0,52% de uma semana para outra, ante taxa de 0,57% verificada há um mês. No caso de abril, a taxa ficou em 0,63%, contra 0,65% da semana da semana passada. Quatro semanas atrás estava em 0,66%.

Já as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente caíram levemente, passando de 6,61% para 6,60% - quatro edições atrás estavam em 6,83%.

Preços administrados

As projeções do mercado financeiro para os preços administrados de 2016 foram revisadas para baixo. De acordo com o Relatório Focus, a mediana das expectativas para este ano ficou em 7,20% nesta semana, contra 7,40% da semana passada. Estava em 7,50% há quatro semanas.

O Banco Central conta com uma forte desaceleração dos preços monitorados pelo governo para deixar o IPCA abaixo do teto da meta em 2016. Para 2017, a mediana das estimativas para os preços administrados sofreu leve elevação, indo de 5,50% na semana passada para 5,58% - há quatro semanas estava em 5,50%.

Em sua última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Central revisou para baixo sua projeção para os preços administrados deste ano e manteve as expectativas para 2017. Na ata divulgada na semana passada, o Copom alterou a previsão de uma elevação de 6,3% para uma alta de 5,9% neste ano. Para 2017, a expectativa apresentada é de uma alta de 5,0%.

Para chegar a essa nova variação para este ano, o BC considerou hipótese de variação de 9,9% nas tarifas de ônibus, além de um recuo de 3,5% nos preços de energia elétrica (a última ata contava com uma alta de 3,7% na energia).

Outros índices

As previsões para o IGP-DI de 2016, que ficaram em 7,60% no Relatório Focus da semana passada, voltaram a cair no documento divulgado hoje pelo Banco Central. A mediana para o indicador deste ano recuou para 7,49% - um mês atrás estava em 7,84%. No caso do IGP-M de 2016, a taxa mediana passou de 7,77% para 7,73%, contra a expectativa de 7,75% apresentada um mês atrás.

Para 2017, a previsão central da pesquisa Focus para o IGP-DI ficou estável em 5,50%, mesma taxa de quatro semanas atrás. Em relação ao IGP-M, o ponto central da pesquisa também foi mantido em 5,50%, igual ao registrado há quatro edições do Focus.

A estimativa para o IPC-Fipe, que mede a inflação para as famílias de São Paulo, teve uma queda, indo de 7,01% para 7,00% de uma semana para outra para o horizonte de 2016 - um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 7,04%. Para 2017, entretanto, a expectativa ficou mantida em 5,50% - estava em 5,40% um mês atrás.

O mercado financeiro fez, na última semana um movimento de revisão para baixo das expectativas de inflação. A mediana das projeções para o IPCA de 2016 teve uma queda no Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira, 14, pelo Banco Central. Agora, a taxa está em 7,46%, ante 7,59% da semana passada e de 7,61% de quatro semanas atrás.

O Banco Central já vem informando que vai focar, não mais 2016, mas em 2017 na tarefa de levar a inflação para o centro da meta. No caso do ano que vem, a mediana permaneceu em 6,00%, mesmo patamar registrado há quatro edições do documento.

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No Top 5 de 2016, o ponto central da pesquisa ficou em 7,69%, contra 7,95% da última semana. Há quatro semanas, essa mediana estava em 8,13%. Para 2017, o grupo dos analistas que costumam acertar mais as estimativas manteve a perspectiva para o IPCA de 6,50%. Quatro edições atrás do boletim Focus, estava em 6,40%.

No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado em dezembro passado, a estimativa do BC para o IPCA de 2016 estava em 6,2% no cenário de referência.

Para a inflação de curto prazo, a estimativa para março teve uma leve queda, de 0,55% para 0,54% de uma semana para outra, ante taxa de 0,58% verificada há um mês. No caso de abril, a taxa ficou em 0,65%, mesmo valor da semana passada. Quatro semanas atrás estava em 0,66%.

Já as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente caíram, passando de 6,70% para 6,61% - quatro edições atrás estavam em 6,81%.

Preços administrados

As projeções do mercado financeiro para os preços administrados de 2016 estão estáveis. De acordo com o Relatório Focus, a mediana das expectativas para este ano ficou mantida em 7,40% nesta semana, mesmo valor do documento anterior. Estava em 7,70% há quatro semanas.

Para 2017, a mediana das estimativas para os preços administrados também permaneceu estável, estimada em 5,50% nesta, na última semana e no mês passado. Os valores foram mantidos, apesar de o Banco Central contar com uma forte desaceleração dos preços monitorados pelo governo para deixar o IPCA abaixo do teto da meta em 2016.

Em sua última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Central revisou para baixo sua projeção para os preços administrados deste ano e manteve as expectativas para 2017. Na ata divulgada na semana passada, o Copom alterou a previsão de uma elevação de 6,3% para uma alta de 5,9% neste ano. Para 2017, a expectativa apresentada é de uma alta de 5,0%.

Para chegar a essa nova variação para este ano, o BC considerou hipótese de variação de 9,9% nas tarifas de ônibus, além de um recuo de 3,5% nos preços de energia elétrica (a última ata contava com uma alta de 3,7% na energia).

As previsões do setor privado para o câmbio sofreram novas revisões no Relatório de Mercado Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira (7) pelo Banco Central, em meio ao cenário de incertezas internacionais. O documento aponta para um dólar no fim deste ano a R$ 4,30 no lugar de R$ 4,35 vista na semana passada e também um mês antes. O câmbio médio de 2016 passou de R$ 4,19 para R$ 4,15 de uma semana para outra - um mês antes, estava em R$ 4,20.

A perspectiva do mercado financeiro para o câmbio de 2017 permaneceu em R$ 4,40 no boletim Focus pela sexta semana consecutiva. Já o câmbio médio do ano que vem saiu de R$ 4,30 para R$ 4,29 de um levantamento para o outro - estava em R$ 4,30 um mês atrás.

##RECOMENDA##

O BC tem mantido integralmente a rolagem de leilões de swap cambial, que foram mais expressivos desde de 2013, por meio de ofertas apelidadas de "ração diária". Também rolou os vencimentos dos leilões de linha que venceriam em fevereiro e anunciou que repetiria esse procedimento em março.

Apesar do discurso orquestrado no Banco Central (BC) na semana passada para enfatizar que a instituição não vislumbra queda da taxa básica de juros para levar a inflação para o centro da meta em 2017, analistas do mercado financeiro acreditam que o BC terá mais espaço para cortar a Selic no ano que vem. De acordo com a abertura do Relatório de Mercado Focus, a primeira queda da taxa básica de juros, dos atuais 14,25% ao ano para 14,00% aa, ocorrerá em janeiro de 2017. Em fevereiro, no entanto, a dúvida expressada pela taxa anterior de 13,88% agora está em 13,75%.

Já para março, no lugar do nível de 13,75% visto na semana passada, agora está a previsão de 13,38%. Para abril, a estimativa de Selic a 13,50% foi substituída pelo porcentual de 13,25%. No caso de maio, a redução foi de 13,13% para 13,00%.

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Para junho e julho, as previsões foram mantidas em 13,00% e, para agosto, passou de 13,00% para 12,88% ao ano - último dado disponível na abertura mensal das expectativas para a Selic. Como o calendário das reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) ainda não foi divulgado, a coleta leva em conta todos os meses de 2017.

Na semana passada, o presidente do BC, Alexandre Tombini, disse que não haveria espaço para distensão da Selic. De forma mais clara, o diretor de Política Econômica, Altamir Lopes, disse, em Fortaleza, que o quadro da instituição não leva em conta a queda da Selic.

O posicionamento foi reforçado pela apresentação do diretor, com a seguinte frase: a convergência da inflação para a meta de 4,5% em 2017 não contempla reduções da taxa básica de juros, neste momento em 14,25% ao ano.

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