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A mediana das projeções para o IPCA do ano que vem voltou a subir após uma semana de estabilidade em 6,64% no Relatório de Mercado Focus. Agora, a taxa está em 6,70% ante 6,47% de quatro semanas atrás. Os dados foram divulgados há pouco pelo Banco Central, que já avisou não focar mais 2016, mas, sim, 2017 em sua tarefa de levar a inflação para o centro da meta. A mediana das previsões para 2017 é atualizada pela instituição a partir das 9 horas.

No caso de 2015, a mediana avançou de 10,38% para 10,44%, registrando a 12ª semana consecutiva em que há alta das estimativas para esta variável. Há quatro edições do documento, a mediana estava em 9,99%. No Top 5 de 2015, o ponto central da pesquisa passou de 10,56% para 10,61%. Há quatro semanas, essa mediana estava em 10,16%. Para 2016, o grupo dos analistas que costumam acertar mais as estimativas, manteve a perspectiva para o IPCA em 7,07%. Quatro edições atrás do boletim Focus, estava em 6,98%.

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No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC havia apresentado estimativa de 9,5% para este ano tanto no cenário de referência quanto no de mercado. Pelos cálculos da instituição revelados no RTI, o IPCA para 2016 subiu de 4,8% para 5,3% no cenário de referência e passou de 5,1% para 5,4% no de mercado. Na ata do Copom mais recente, o BC informou que suas projeções subiram ainda mais tanto no cenário de mercado quanto no de referência. Um novo RTI será divulgado antes do Natal.

Para a inflação de curto prazo, a estimativa para novembro subiu de 0,87% para 0,90% de uma semana para outra ante taxa de 0,62% verificada há um mês. No caso de dezembro, a taxa permaneceu em 0,85%. Quatro semanas atrás estava em 0,71%. Já as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente voltaram a cair, passando de 7,08% para 6,99% - quatro edições atrás estavam em 6,70%.

Preços administrados

As projeções do mercado financeiro para os preços administrados de 2015 e 2016 subiram mais uma vez. De acordo com o Relatório Focus, a mediana das expectativas para este ano avançou de 17,50% para 17,65% de uma semana para outra. Estava em 17,00% quatro edições atrás do documento. Para 2016, a mediana das estimativas para os preços administrados avançou de 7,08% para 7,35%. Há um mês, a mediana das estimativas para essa variável estava em 6,95%.

Em sua última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Central voltou a revisar para cima sua projeção para os preços administrados de 2015 e 2016. Pelos cálculos do colegiado, o avanço será de 17,7% este ano, e não mais de 16,9% como constava na edição anterior. Para 2016, a diretoria prevê taxa de 5,9% ante variação de 5,8% apresentada na ata anterior.

Para estimar a elevação desses itens, o BC considerou uma alta de 52,3% da tarifa de energia elétrica este ano - na edição anterior, a previsão era de 51,7%. A diretoria também levou em conta a hipótese de elevação de 17,6% do preço da gasolina (antes estava em 15%) e de alta de 21,7% do preço do botijão de gás, substituindo a taxa de 19,9%.

IGP-DI

As previsões para o IGP-DI de 2015 passaram agora da marca de 11% no Relatório Focus. A mediana para o indicador deste ano subiu de 10,91% para 11,04% - um mês atrás estava em 10,44%. No caso do IGP-M de 2015, a taxa mediana subiu de 10,77% para 10,80%, bem acima da expectativa apresentada um mês atrás, que era 9,96%.

Para 2016, a previsão central da pesquisa Focus para o IGP-DI saiu de 6,15% para 6,17% - quatro semanas atrás, estava em 6,00%. Em relação ao IGP-M, o ponto central da pesquisa avançou de 6,30% para 6,43% - quatro edições anteriores estava em 6,01%.

A estimativa para o IPC-Fipe, que mede a inflação para as famílias de São Paulo, disparou de 10,32% para 10,77% de uma semana para outra para o horizonte de 2015 - um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 10,16%. Para 2016, no entanto a expectativa caiu de 5,46% para 5,27% - estava em 5,09% um mês atrás.

Com um resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre do ano um pouco pior do que o imaginado para o terceiro trimestre, o Relatório de Mercado Focus desta segunda-feira (7) trouxe mais ajustes para as expectativas em torno dos dados de atividade do País. De acordo com o documento divulgado pelo Banco Central, a perspectiva de retração da atividade do ano que vem passou de 2,04% para 2,31%. Há um mês, a mediana das projeções estava em -1,90%.

Para 2015, a perspectiva de contração avançou de 3,19% para 3,50% - um mês antes estava em queda de 3,10%. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC revisou de -1,1% para -2,7% sua estimativa para a retração econômica deste ano. Uma nova edição desse documento será divulgada até o Natal.

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No caso da produção industrial, a mediana das expectativas para 2015 saiu de -7,50% para -7,60% - um mês antes estava em -7,40%. Para 2016, passou de -2,30% para -2,40%. Há quatro semanas, estava em -2,00%.

Já na relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB de 2015, a projeção dos analistas passou por um leve ajuste, saindo de 35,50% para 35,55% - quatro edições antes estava em 35,80%. Para 2016, a taxa foi mantida em 40,00% pela segunda semana seguida - um mês antes estava em 39,60%.

Superávit comercial

O Relatório Focus revelou uma queda das estimativas dos analistas para a balança comercial de 2016. O ponto central da pesquisa passou de US$ 31,68 bilhões para US$ 31,44 bilhões - quatro edições atrás do documento, estava em US$ 29 bilhões. No caso de 2015, a mediana das previsões foi mantida em US$ 15 bilhões de uma semana para outra. Quatro boletins atrás, estava em US$ 14,60 bilhões.

As previsões de déficit para a conta corrente de 2015 caíram, passando de US$ 64,70 bilhões para US$ 64,40 bilhões - um mês antes estava em US$ 65 bilhões. Para 2016, a perspectiva de saldo negativo foi mantido em US$ 39,68 bilhões - um mês antes estava em US$ 42,55 bilhões.

Nos últimos meses, segundo participantes, os analistas tentam reestimar as projeções levando em consideração a mudança de metodologia da nota do setor externo, em abril. A mediana das previsões para o novo Investimento Direto no País (IDP) saiu de US$ 62,80 bilhões para US$ 62,60 bilhões para 2015 pela terceira semana seguida. Um mês atrás, estava em US$ 62,30 bilhões. Para 2016, caiu de US$ 58 bilhões para US$ 57 bilhões. Quatro semanas atrás, estava em US$ 60 bilhões.

Depois de a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do ano manter a Selic inalterada em 14,25% ao ano, mas com dois votos dissidentes de alta (0,50 pp), o mercado financeiro voltou a mudar suas expectativas para o comportamento da taxa básica de juros ao fim do ano que vem.

No Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira, 30, pelo Banco Central, a mediana das expectativas para a Selic de 2016 passou de 13,75% ao ano para 14,13% ao ano, o que revela uma divisão dos participantes da Focus entre um patamar de 14,00% e 14,25% aa.

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De qualquer forma, a nova projeção indica uma trajetória ainda mais conservadora para a taxa básica. Um mês antes, a mediana das estimativas no boletim Focus para a Selic do mesmo período era de 13,00% ao ano.

Com essa mudança, a Selic média de 2016 foi ajustada de 14,16% para 14,25% aa. Um mês antes, a mediana das previsões para essa variável estava em 13,95% ao ano. O foco do Banco Central para a meta é o ano de 2017.

Entre os economistas que mais acertam as projeções para o rumo da taxa básica de juros, o grupo Top 5 no médio prazo, a estimativa para 2016 seguiu em 13,00% aa pela terceira vez consecutiva - quatro semana antes estava em 12,75% AA.

Projeções

A possibilidade de a taxa básica de juros ser mantida no atual patamar de 14,25% ao ano ao longo de todo 2016 cresceu ainda mais, de acordo com a abertura do Relatório de Mercado Focus. Pelo levantamento, realizado com aproximadamente 120 instituições financeiras, a Selic só terá condições de cair no último mês do ano que vem. Mesmo assim, há uma dúvida explícita entre os participantes da pesquisa.

A mediana das previsões revela uma taxa de 14,25% aa para praticamente todos os meses. Na semana passada, se esperava que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduzisse a Selic em outubro de 2016. Agora, uma redução é aguardada apenas para dezembro.

A abertura mensal das estimativas se estende até junho de 2017 agora - até o levantamento da semana passada, ia até abril. O ano se tornou mais importante depois que o BC informou que será apenas em 2017 que terá condições de levar a inflação para o centro da meta de 4,50%. Para janeiro, a mediana das previsões subiu de 13,00% para 13,25% aa. No caso de fevereiro, o ponto central da pesquisa foi mantido em 13,00% ao ano, assim como para março, que teve a mediana das previsões estacionada em 12,75% aa.

Para abril, a taxa subiu de 12,50% aa da semana passada para 12,75% aa agora. Esse patamar, segundo os participantes da Focus, será mantido em maio e junho. Como o BC ainda não divulgou o calendário de reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) de 2017, as estimativas são apresentadas para todos os meses correntes.

Após ajustes parta baixo, o Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (30) pelo Banco Central trouxe estabilidade das expectativas para praticamente todos os horizontes e medições do dólar.

De acordo com o boletim, a moeda deve chegar ao fim deste ano comercializada a R$ 3,95, como na semana passada. Um mês antes, a mediana das previsões estava em R$ 4,00. O câmbio médio de 2015 também permaneceu em R$ 3,39 de uma semana para outra - quatro edições da pesquisa atrás, a mediana das expectativas estava em R$ 3,40.

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Para o encerramento de 2016, a mediana das estimativas para o dólar seguiu em R$ 4,20 pela quinta semana seguida. Já o ponto central da pesquisa para a cotação média de 2016 aumentou de R$ 4,09 para R$ 4,11 de uma semana para outra, voltando para o patamar visto um mês antes.

Na véspera de mais uma divulgação oficial sobre a economia doméstica, o Relatório de Mercado Focus trouxe novos ajustes para as expectativas em torno dos dados de atividade do Brasil. De acordo com o documento divulgado na manhã desta segunda-feira (30) pelo Banco Central, a perspectiva de retração do Produto Interno Bruto (PIB) do ano que vem passou de 2,01% para 2,04%. Há um mês, a mediana das projeções estava em -1,51%. Para 2015, a perspectiva de contração aumentou de 3,15% para 3,19% - um mês antes estava em queda de 3,05%.

Segundo o IBGE, o PIB brasileiro caiu 2,6% no segundo trimestre deste ano na comparação com o primeiro e 1,9% ante o mesmo período de 2014. Amanhã, o instituto trará o resultado da economia no terceiro trimestre de 2015. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC revisou de -1,1% para -2,7% sua estimativa para a retração econômica deste ano.

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No caso da produção industrial, a mediana das expectativas para 2015 permaneceu em -7,50%. Um mês antes estava em -7,00%. Para 2016, passou de -2,00% para -2,30%. Há quatro semanas, estava em -2,00%.

Já na relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB de 2015, a projeção dos analistas voltou a ficar inalterada em 35,50% - quatro edições antes estava em 35,80%. Para 2016, a taxa também foi mantida em 40,00%, como na semana anterior - um mês antes estava em 39,30%.

Superávit comercial

O Relatório Focus continua a mostrar mudanças nas projeções do mercado financeiro para o setor externo. A mediana das projeções para a balança comercial de 2015 foi ajustada de US$ 14,95 bilhões para US$ 15 bilhões de uma semana para outra. Quatro boletins atrás, estava em US$ 14 bilhões. Para 2016, o ponto central da pesquisa recuou levemente, passando de US$ 31,78 bilhões para US$ 31,68 bilhões - quatro edições atrás do documento, estava em US$ 26,30 bilhões.

Já as previsões para a conta corrente de 2015 voltaram a subir, passando de US$ 64,35 bilhões para US$ 64,70 bilhões - um mês antes estava em US$ 65 bilhões. Para 2016, a perspectiva de saldo negativo aumentou de US$ 39,10 bilhões para US$ 39,68 bilhões - um mês antes estava em US$ 46,35 bilhões.

Nos últimos meses, segundo participantes, os analistas tentam reestimar as projeções levando em consideração a mudança de metodologia da nota do setor externo, em abril. A mediana das previsões para o novo Investimento Direto no País (IDP) permaneceu em US$ 62,80 bilhões para 2015 pela segunda semana seguida e caiu de US$ 59 bilhões para US$ 58 bilhões no caso de 2016. Quatro semanas atrás, estava em US$ 60 bilhões.

Depois de ultrapassar o teto da meta no Relatório de Mercado Focus da semana passada, a mediana das projeções para o IPCA deste ano se estabilizou em 6,64%. Quatro semanas atrás, estava em 6,22%. Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira, 30, pelo Banco Central, que já avisou não focar mais 2016, mas, sim, 2017 em sua tarefa de levar a inflação para o centro da meta.

A mediana das previsões para 2015 avançou de 10,33% para 10,38%, registrando a 11ª semana consecutiva em que há alta das estimativas para esta variável. Há quatro edições do documento, a mediana estava em 9,91%. No caso do Top 5 de 2015, o ponto central da pesquisa passou de 10,53% para 10,56%. Há quatro semanas, essa mediana estava em 10,03%.

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Para 2016, o grupo dos analistas que costuma acertar mais as estimativas aumentou a perspectiva para o IPCA de 6,98% para 7,07%, após duas semanas de estabilidade. Quatro edições atrás do boletim Focus, estava em 7,33%.

No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC havia apresentado estimativa de 9,5% para este ano tanto no cenário de referência quanto no de mercado. Pelos cálculos da instituição revelados no RTI, o IPCA para 2016 subiu de 4,8% para 5,3% no cenário de referência e passou de 5,1% para 5,4% no de mercado.

Na ata do Copom mais recente, o BC informou que suas projeções subiram ainda mais tanto no cenário de mercado quanto no de referência. Esta semana, a instituição fará nova atualização dos dados em nova ata do comitê.

Para a inflação de curto prazo, a estimativa para novembro subiu de 0,85% para 0,87% de uma semana para outra ante taxa de 0,60% verificada há um mês. No caso de dezembro, a taxa passou de 0,82% para 0,85%. Quatro semanas atrás estava em 0,70%. Já as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente caíram, passando de 7,13% para 7,08% - quatro edições atrás estavam em 6,47%.

Mediana

A mediana das projeções do mercado financeiro para o IPCA de 2017, que é o novo foco de atuação do Banco Central, subiu de 5,10% para 5,12%, na abertura do Relatório de Mercado Focus. De 9 de outubro até a semana retrasada, a previsão estava congelada em 5,00%. Para 2018 e 2019 não houve alteração nas estimativas do mercado: a inflação deve fechar em 5,00% em 2018 e em 4,50% em 2019.

Entre as instituições Top 5 - aquelas que costumam ver suas estimativas mais próximas da realidade - não houve mudanças nas previsões em relação à semana passada para o comportamento dos preços nesses três anos em questão. Para 2017, a mediana desse grupo seguiu em 5,35%; para 2018, em 5,25% e, para 2019, em 5,00%.

Preços administrados

Mesmo a um mês do fim do ano, e as projeções do mercado financeiro para os preços administrados de 2015 não dão trégua. De acordo com o Relatório de Mercado Focus, a mediana das expectativas para este ano avançou de 17,43% para 17,50% de uma semana para outra. Estava em 16,50% quatro edições atrás do documento. Para 2016, a mediana das estimativas para os preços administrados avançou de 7,00% para 7,08%. Há um mês, a mediana das estimativas para essa variável estava em 6,75%.

Em sua última ata do Copom, o Banco Central voltou a revisar para cima sua projeção para os preços administrados de 2015 e 2016. Pelos cálculos do colegiado, o avanço será de 16,9% este ano, e não mais de 15,2% como constava na edição anterior - no documento julho estava em 14,8%; no de junho, em 12,7%; no de abril, a previsão era de 11,8%; no de março, de 10,7%, e, no de janeiro, de 9,3%.

Para 2016, a diretoria prevê taxa de 5,8% ante variação de 5,7% apresentada na ata anterior - também estava em 5,7% em julho, mas vinha de 5,3%, em abril e junho; de 5,2%, em março, e de 5,1%, em janeiro.

Para estimar a elevação desses itens, o BC considerou uma alta de 51,7% da tarifa de energia elétrica este ano - na edição anterior, a previsão era de 49,2%. A diretoria também levou em conta a hipótese de elevação de 15% do preço da gasolina (antes estava em 8,9%) e de alta de 19,9% do preço do botijão de gás, substituindo a taxa de 15%.

No caso de telefonia fixa, a autoridade monetária suprimiu a apresentação de sua previsão na ata. No documento passado, a estimativa para este segmento era de uma baixa de 3,5%. Um novo documento será divulgado pelo BC na próxima quinta-feira, 2, com a atualização de suas premissas.

IGP-DI

As previsões para os índices de preço no atacado de 2015 voltaram a subir no Relatório Focus, e se aproximam do patamar de 11%. A mediana para o IGP-DI de 2015 passou de 10,90% para 10,91% - um mês atrás estava em 10,14%. No caso do IGP-M de 2015, a taxa mediana subiu de 10,38% para 10,77%, bem acima da expectativa apresentada um mês atrás, que era 9,88%.

Para 2016, a previsão central da pesquisa Focus para o IGP-DI saiu de 6,11% para 6,15% - quatro semanas atrás, estava em 6,00%. Em relação ao IGP-M, o ponto central da pesquisa avançou de 6,29% para 6,30% - quatro edições anteriores estava em 6,01%.

A estimativa para o IPC-Fipe, que mede a inflação para as famílias de São Paulo, foi mantida em 10,32% de uma semana para outra para o horizonte de 2015 - um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 10,02%. Para 2016, a expectativa permaneceu em 5,46% - estava em 5,09% um mês atrás.

A mediana das projeções para o IPCA do ano ultrapassou o teto da meta no Relatório de Mercado Focus e está agora em 6,64%. No levantamento anterior, o ponto central da pesquisa estava em 6,50%. No levantamento de quatro semanas atrás, em 6,22%. Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira (23), pelo Banco Central, que já avisou não focar mais 2016, mas, sim, 2017 em sua tarefa de levar a inflação para o centro da meta.

No caso de 2015, a mediana avançou de 10,04% para 10,33%, registrando a décima semana consecutiva em que há alta das estimativas para esta variável. Há quatro edições do documento, a mediana estava em 9,85%. No caso do Top 5 de 2015, o ponto central da pesquisa passou de 10,28% para 10,53%. Há quatro semanas, essa mediana estava em 9,95%.

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Para 2016, o grupo dos analistas que costuma acertar mais as estimativas, manteve a perspectiva para o IPCA em 6,98% pela segunda semana seguida. Quatro edições atrás do boletim Focus, estava em 7,30%.

No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC havia apresentado estimativa de 9,5% para este ano tanto no cenário de referência quanto no de mercado. Pelos cálculos da instituição revelados no RTI, o IPCA para 2016 subiu de 4,8% para 5,3% no cenário de referência e passou de 5,1% para 5,4% no de mercado. Na ata do Copom mais recente, o BC informou que suas projeções subiram ainda mais tanto no cenário de mercado quanto no de referência.

Para a inflação de curto prazo, a estimativa para novembro subiu de 0,66% para 0,85% de uma semana para outra ante taxa de 0,60% verificada há um mês. No caso de dezembro, a taxa passou de 0,75% para 0,82%. Quatro semanas atrás estava em 0,68%. As expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente subiram mais, passando de 6,76% para 7,13% - quatro edições atrás estavam em 6,50%.

Outros índices

Todas já na casa dos 10%, as previsões para os índice de preço no atacado voltaram a subir no Relatório de Mercado Focus. A mediana para o IGP-DI de 2015 passou de 10,54% para 10,90% - um mês atrás estava em 10,11%. Para 2016, a previsão central da pesquisa Focus saiu de 6,00% para 6,11% - quatro semanas atrás, estava em 6,00%.

No caso do IGP-M de 2015, a taxa mediana subiu de 10,26% para 10,38%, bem acima da expectativa apresentada um mês atrás, que era 9,59%. Para 2016, o ponto central da pesquisa avançou de 6,19% para 6,29% - quatro edições anteriores estava em 6,01%.

A estimativa para o IPC-Fipe, que mede a inflação para as famílias de São Paulo, subiu de 10,26% para 10,32%. no caso de 2015 - um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 9,86%. Para 2016, a expectativa avançou de 5,12% - taxa da semana passada e também de um mês antes - para 5,46% agora.

Preços administrados

Faltando praticamente um mês para fechar o ano, e as projeções do mercado financeiro para os preços administrados de 2015 ainda encontram espaço para subir. De acordo com o Relatório de Mercado Focus, a mediana das expectativas para este ano avançou de 17,00% para 17,43% de uma semana para outra. Estava em 16,11% quatro edições atrás do documento.

Para 2016, no entanto, não houve mudança das expectativas. De acordo com o documento, a mediana das estimativas para os preços administrados do ano que vem segue em 7,00%, interrompendo uma série de nove elevações consecutivas das previsões. Há um mês, a mediana das estimativas para essa variável estava em 6,60%.

O Banco Central voltou a revisar para cima sua projeção para os preços administrados de 2015 e 2016 em sua última ata do Comitê de Política Monetária (Copom). Pelos cálculos do colegiado, o avanço será de 16,9% este ano, e não mais de 15,2% como constava na edição anterior - no documento julho estava em 14,8%; no de junho, em 12,7%; no de abril, a previsão era de 11,8%; no de março, de 10,7%, e, no de janeiro, de 9,3%.

Para 2016, a diretoria prevê taxa de 5,8% ante variação de 5,7% apresentada na ata anterior - também estava em 5,7% em julho, mas vinha de 5,3%, em abril e junho; de 5,2%, em março, e de 5,1%, em janeiro.

Para estimar a elevação desses itens, o BC considerou uma alta de 51,7% da tarifa de energia elétrica este ano - na edição anterior, a previsão era de 49,2%. A diretoria também levou em conta a hipótese de elevação de 15% do preço da gasolina (antes estava em 8,9%) e de alta de 19,9% do preço do botijão de gás, substituindo a taxa de 15%. No caso de telefonia fixa, a autoridade monetária suprimiu a apresentação de sua previsão na ata. No documento passado, a estimativa para este segmento era de uma baixa de 3,5%.

O Relatório de Mercado Focus trouxe mudanças mais amenas para a atividades esta semana. De acordo com o documento divulgado na manhã desta segunda-feira (16) pelo Banco Central, a perspectiva de retração do Produto Interno Bruto (PIB) do ano que vem passou de 1,90% para 2,00%. Há um mês, a mediana das projeções estava em -1,22%. Para 2015, a perspectiva de contração seguiu em 3,10% - um mês antes estava em queda de 3%.

Segundo o IBGE, o PIB brasileiro caiu 2,6% no segundo trimestre deste ano na comparação com o primeiro e 1,9% ante o mesmo período de 2014. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC revisou de -1,1% para -2,7% sua estimativa para a retração econômica deste ano.

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No caso da produção industrial, a mediana das expectativas para 2015 ficou inalterada em -7,40% (um mês antes estava em -7,00%). Para 2016, passou de -2,00% para -2,15%. Há quatro semanas, estava em -1,00%.

Já na relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB de 2015, a projeção dos analistas apresentou uma leve melhora, passando de 35,80% para 35,50% - quatro edições antes estava em 35,65%. Para 2016, a taxa também apresentou alívio ao sair de 39,60% para 39,40% - um mês antes estava em 39,20%.

Não houve qualquer mudança de cenário para o rumo das taxas de juros no Relatório de Mercado Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira (16) pelo Banco Central. De acordo com o documento, a mediana da taxa básica de juros de 2016 ficou paralisada em 13,25% ao ano de uma semana para outra.

Quatro edições atrás do boletim, estava em 12,75% ao ano. A Selic média do período também não se moveu e ficou em 14,06%. Um mês antes, a mediana das previsões para essa variável estava em 13,83% ao ano.

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Para este ano, as projeções também ficaram inalteradas: a Selic deve encerrar 2015 em 14,25% ao ano, taxa em que se encontra atualmente, e o juro médio deste ano deve ser de 13,63% ao ano. O foco do Banco Central para a meta foi deslocado para 2017, mas com a promessa da autoridade monetária de que seguirá "vigilante".

Entre os economistas que mais acertam as projeções para o rumo da taxa básica de juros, o grupo Top 5 no médio prazo, a estimativa para 2015 ficou congelada em 14,25% ao ano - previsão apontada já há 21 semanas. No caso da mediana das previsões para 2016, que havia subido na semana passada, segue em 13,00% aa - quatro semanas antes estava em 12,75% aa.

O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (16) pelo Banco Central trouxe uma queda das previsões para a cotação do dólar depois de uma semana de estabilidade. De acordo com o boletim, a moeda deve chegar ao final deste ano comercializada a R$ 3,96 e não mais a R$ 4,00 como era o esperado até a semana passada e também um mês antes. Com isso, o câmbio médio de 2015 caiu de R$ 3,40 para R$ 3,39 - quatro edições da pesquisa atrás, a mediana das expectativas estava em R$ 3,41.

Para o encerramento de 2016, a mediana das estimativas para o dólar seguiu em R$ 4,20 de uma semana para outra. Há quatro edições do Focus a perspectiva era de uma cotação de R$ 4,13. Já o ponto central da pesquisa para a cotação média de 2016 diminuiu de R$ 4,11 para R$ 4,08 de uma semana para outra. Um mês antes, a mediana estava em R$ 4,03.

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Superávit comercial

O Relatório Focus voltou a trazer melhoras das estimativas do mercado financeiro para o setor externo. No caso da balança comercial, a mediana das projeções para 2015 subiu de US$ 14,60 bilhões para US$ 14,95 bilhões de uma semana para outra. Quatro boletins atrás, estava em US$ 13,20 bilhões.

Para 2016, o ponto central da pesquisa também foi deslocado de US$ 29,00 bilhões para US$ 30,55 bilhões - quatro edições atrás do documento, estava em US$ 25,00 bilhões.

As previsões para a conta corrente, por sua vez, passaram por ajustes para baixo ante a semana anterior. No caso de 2015, passou de US$ 65,00 bilhões, mesma previsão apontada um mês antes - para US$ 64,85 bilhões. Já para 2016, a perspectiva de saldo negativo diminuiu de US$ 42,55 bilhões para US$ 40,95 bilhões - um mês antes estava em US$ 47,75 bilhões.

Nos últimos meses, segundo participantes, os analistas tentam reestimar as projeções levando em consideração a mudança de metodologia da nota do setor externo, em abril. A mediana das previsões para o novo Investimento Direto no País (IDP) subiu de US$ 62,30 bilhões para US$ 62,80 bilhões para 2015, mas caiu de US$ 60 bilhões para US$ 58 bilhões no caso de 2016, após quatro semana de estabilidade.

Foram poucas as mudanças sobre o setor externo no Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta terça-feira (3) pelo Banco Central. Não houve alterações, por exemplo, em relação à balança comercial para 2015, que permaneceu em US$ 14 bilhões de uma semana para outra. Quatro boletins atrás, estava em US$ 12 bilhões. Para 2016, o ponto central da pesquisa também ficou congelado em US$ 26,30 bilhões - quatro edições atrás do documento, estava em US$ 24 bilhões.

As previsões para a conta corrente também ficaram paralisadas de uma semana para outra: a expectativa de um déficit de US$ 65,00 bilhões foi mantida para este ano (quatro semanas atrás, a projeção era de déficit de US$ 68 bilhões) e, para 2016, a perspectiva de saldo negativo continuou em US$ 46,35 bilhões - um mês antes estava em US$ 54 bilhões.

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Nos últimos meses, segundo participantes, os analistas tentam reestimar as projeções levando em consideração a mudança de metodologia da nota do setor externo, em abril. Hoje, a pesquisa Focus já passou trazer a nova nomenclatura adotada pelo BC em abril deste ano.

A mediana das previsões para o novo Investimento Direto no País (IDP) subiu de US$ 62,50 bilhões para US$ 64,54 bilhões para 2015 e permaneceu em US$ 60 bilhões para 2016. Quatro semanas antes, essas medianas eram de US$ 64 bilhões e de US$ 61 bilhões, respectivamente.

Projeção para IPCA

O mercado financeiro não alterou sua projeção para o IPCA em 2017, que é o novo foco do Banco Central para a política monetária agora. A mediana das estimativas permaneceu em 5,00%, patamar em que se encontra desde 9 de outubro. A meta de daqui a dois anos estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 4,50% com margem de tolerância de 1,50 ponto porcentual para baixo ou para cima.

Para 2018, no entanto, houve elevação das estimativas de inflação. O ponto central da pesquisa saiu de 4,85% na semana passada para 4,91% agora. Há um mês, o patamar visto era de 4,64%. No caso de 2019, a mediana ficou estacionada em 4,50%.

As estimativas para o dólar ao final de 2015 e 2016 foram mantidas no Relatório de Mercado Focus divulgado nesta terça-feira (3) pelo Banco Central, mas houve mudança nas previsões da cotação média para os dois anos.

De acordo com o boletim, para o encerramento de 2016, a mediana das estimativas para o dólar seguiu em R$ 4,20 de uma semana para outra. Há quatro edições do Focus a perspectiva era de uma cotação de R$ 4,00. Já o ponto central da pesquisa para a cotação média de 2016 passou de R$ 4,05 para R$ 4,11 no período. Um mês antes, a mediana estava em R$ 3,99.

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No caso de 2015, as projeções para o dólar no fim do ano seguiram em R$ 4,00, como visto há quatro edições consecutivas. Já o câmbio médio caiu de R$ 3,41 para R$ 3,40 - quatro edições da pesquisa atrás, a mediana das expectativas estava em R$ 3,41.

O Relatório de Mercado Focus trouxe mais revisões para o Produto Interno Bruto (PIB) deste e do próximo ano. De acordo com o documento divulgado na manhã desta terça-feira (3) pelo Banco Central, a perspectiva de retração da economia este ano passou de 3,02% para 3,05% - um mês antes estava em queda de 2,85%. Para 2016, a mediana das previsões saiu de -1,43% para -1,51%. Quatro semanas atrás estava negativa em 1,00%.

Segundo o IBGE, o PIB brasileiro caiu 2,6% no segundo trimestre deste ano na comparação com o primeiro e 1,9% ante o mesmo período de 2014. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC revisou de -1,1% para -2,7% sua estimativa para a retração econômica deste ano.

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No caso da produção industrial, não houve mudanças nas previsões. Para 2015, a mediana das expectativas seguiu em baixa de 7,00% pela terceira semana consecutiva e, para 2016, passou de -1,50 para -2,00%. Há quatro semanas, as medianas destas previsões eram de, respectivamente, -6,50% e -0,29%.

Já na relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB, a projeção dos analistas passou por ajustes. Para 2015, caiu de 35,85% para 35,80% - quatro edições antes estava em 36,00%. Para 2016, a taxa subiu de 39,20% para 39,30% - um mês antes estava em 39,35%.

O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira (26) pelo Banco Central, revelou a percepção de que o dólar ficará ainda mais caro no encerramento do ano que vem. De acordo com o boletim, para o encerramento de 2016, a mediana das estimativas para o dólar subiu de R$ 4,13 para R$ 4,20.

Há quatro edições do Focus a perspectiva era de uma cotação de R$ 4,00. O ponto central da pesquisa para a cotação média de 2016 passou de R$ 4,03 para R$ 4,05 no período. Um mês antes, a mediana estava em R$ 3,96.

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Com alta superior a 46% apenas neste ano, as projeções para o dólar no fim deste ano seguiram em R$ 4,00, como visto na semana passada. Há quatro edições, a previsão era de câmbio a R$ 3,95.

O Relatório de Mercado Focus trouxe mais revisões para o Produto Interno Bruto (PIB) deste e, principalmente, do próximo ano. De acordo com o documento divulgado na manhã desta segunda-feira, 26, pelo Banco Central, a perspectiva de retração da economia este ano passou de 3,00% para 3,02% - um mês antes estava em queda de 2,80%. Para 2016, a mediana das previsões saiu de -1,22% para -1,43%. Quatro semanas atrás estava negativa em 1,00%.

Segundo o IBGE, o PIB brasileiro caiu 2,6% no segundo trimestre deste ano na comparação com o primeiro e 1,9% ante o mesmo período de 2014. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC revisou de -1,1% para -2,7% a estimativa para a retração econômica deste ano.

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No caso da produção industrial, não houve mudanças nas previsões para 2015 (a mediana das expectativas seguiu em baixa de 7,00%), mas a mediana das estimativas para 2016 passou de -1,00 para -1,50%. Há quatro semanas, as medianas destas previsões eram de, respectivamente, -6,65% e -0,60%.

Já a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB, a projeção dos analistas passou por ajustes. Para 2015, subiu de 35,65% para 35,85% - quatro edições antes estava em 36,10%. Para 2016, a taxa foi mantida em 39,20% - um mês antes estava em 39,35%.

Superávit comercial

O Relatório Focus mostra, ainda, que a mediana das estimativas para o superávit da balança comercial de 2015 subiu de US$ 13,20 bilhões para US$ 14 bilhões de uma semana para outra. Quatro boletins atrás, estava em US$ 11 bilhões. Para 2016, o ponto central da pesquisa passou de US$ 25 bilhões para US$ 26,30 bilhões de uma semana para outra - quatro edições atrás do documento, estava em US$ 23,50 bilhões.

No caso das previsões para a conta corrente, o mercado financeiro fez alterações menores desta vez: a expectativa de um déficit de US$ 65,00 bilhões foi mantida (quatro semanas atrás, a projeção era de déficit de US$ 70 bilhões) e, para 2016, a perspectiva de saldo negativo saiu de US$ 47,75 bilhões para US$ 46,35 bilhões - um mês antes estava em US$ 55 bilhões.

Com esse movimento de redução, os analistas consultados semanalmente pelo BC estimam que o ingresso de investimentos para o setor produtivo já poderá cobrir integralmente o resultado deficitário em 2016, como já prevê o Banco Central para este ano. Nos últimos meses, segundo participantes, os analistas tentam reestimar as projeções levando em consideração a mudança de metodologia da nota do setor externo, em abril.

A mediana das previsões para o novo Investimento Direto no País (IDP) foi mantida tanto no caso de 2015 (US$ 62,50 bilhões) quanto no de 2016 (US$ 60 bilhões). Quatro semanas antes, essas medianas eram de US$ 65 bilhões e de US$ 62,30 bilhões, respectivamente.

Com o foco do Banco Central deslocado agora para 2017, mas com a promessa de que seguirá "vigilante", o mercado financeiro revisou para cima suas expectativas para o comportamento da Selic no ano que vem no Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 26, pelo BC. A mediana passou de 12,75% ao ano para 13,00% aa.

Há quatro edições do documento, o ponto central apontava para uma taxa de 12,50% aa. Com isso, a Selic média do ano que vem também foi alterada de 13,83% para 13,88% - estava em 13,38% um mês atrás.

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Para este ano, os analistas deixaram suas projeções para a Selic inalteradas. A mediana permaneceu em 14,25% ao ano pela 13ª semana seguida, assim como a mediana para a Selic média de 2015, que continuou em 13,63% ao ano pelo mesmo período.

Na quinta-feira, o BC divulgará a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que decidiu manter a taxa básica de juros em 14,25% ao ano, mas que mudou seu comunicado, explicando que não vê mais chance de levar a inflação para a meta no fim de 2016, mas, sim, o horizonte relevante, que é um prazo de 24 meses.

Entre os economistas que mais acertam as projeções para o rumo da taxa básica de juros, o grupo Top 5, não houve mudanças: para 2015 a Selic deve encerrar o ano em 14,25% - previsão apontada já há 18 semanas - e a mediana das previsões para 2016 foi mantida em 12,75%.

Depois que o Banco Central jogou a toalha em relação ao cumprimento da meta de 4,5% também em 2016, as previsões para a inflação no Relatório de Mercado Focus dispararam em alguns casos e, no índice que mede o comportamento dos preços no atacado chegou a superar a marca dos 10%.

Segundo o documento divulgado na manhã desta segunda-feira, 26, pela instituição, a mediana para o IPCA do ano que vem subiu de 6,12% para 6,22%. Esta é a 12ª semana consecutiva de elevação. Há quatro edições, o ponto central da pesquisa era de 5,87%.

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No caso da elite dos economistas que mais acertam as previsões para a inflação no médio prazo, denominada Top 5, a mudança foi ainda mais gritante. Há 15 dias, esse grupo passou a prever que o BC não entregará a inflação na meta também no ano que vem. Pela mediana das estimativas do boletim Focus de hoje, o IPCA do ano que vem terminará em 7,30%, e não mais em 6,72% como revelava a previsão anterior. Quatro edições atrás estava em 6,46%.

A meta de 2016 é de 4,5% com margem de tolerância de dois pontos porcentuais para baixo ou para cima, o que abrigaria uma taxa de até 6,50%.

Já as projeções para a inflação deste ano subiram de 9,75% para 9,85% na pesquisa geral. Há quatro semanas, estavam em 9,46%. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC havia apresentado estimativa de 9,5% para este ano tanto no cenário de referência quanto no de mercado. Pelos cálculos da instituição revelados no RTI, o IPCA para 2016 subiu de 4,8% para 5,3% no cenário de referência e passou de 5,1% para 5,4% no de mercado.

Para a inflação de curto prazo, a estimativa para outubro disparou de 0,73% para 0,81% - estava em 0,60% quatro semanas atrás. Já a de novembro, passou de 0,61% para 0,63% de uma semana para outra ante taxa de 0,60% verificada há um mês.

As expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente também pioraram na pesquisa Focus de hoje, passando de 6,27% para 6,50% - exatamente no último limiar do teto da meta. A taxa de 6,05% era vista quatro edições atrás.

No caso do Top 5 de 2015, a mediana das previsões desse mesmo grupo saltou de 9,81% para 9,95% - também bem acima do teto da meta deste ano, que tem os mesmos parâmetros da de 2016. Há quatro semanas, essa mediana estava em 9,61%.

Preços administrados

As projeções para os preços administrados voltaram subir no Relatório de Mercado Focus tanto para 2015 como para 2016. A mediana das previsões para esse conjunto de itens no ano que vem passou de 6,35% para 6,60%. Há quatro semanas, estava em 5,92%.

Para 2015, as estimativas do mercado financeiro para os preços administrados saiu de 16,00% para 16,11% de uma semana para outra - um mês atrás, a mediana das estimativas era de 15,50%.

De acordo com o RTI de setembro, os preços administrados devem ter alta de 15,4% em 2015 no cenário de mercado e no de referência ante estimativa anterior de 13,7% em ambos os cenários.

Para chegar a estes porcentuais, o BC considerou a hipótese de variação de 9,6% do preço da gasolina até agosto de 2015 - vale lembrar que, depois disso, os combustíveis foram reajustados. Da mesma forma, o BC levou em conta a estimativa de alta de 15% do preço do botijão de gás, mesmo valor da ata e maior que os 4,3% do RTI passado.

No caso de tarifas de telefonia fixa, a estimativa era de -3% no RTI de junho, de -3,5% da ata passada e agora está em -3,5% no documento. Em relação aos reajustes das tarifas de energia elétrica, o BC projeta uma variação de 49,6% para 2015 ante alta de 43,4% do RTI de junho e de 49,2% da última ata.

A atualização do Relatório para os preços administrados em 2016 mostra que o BC espera um avanço desse conjunto de itens de 5,7% no cenário de mercado e no de referência. Em ambos casos, a previsão anterior da autoridade monetária no RTI era de uma alta de 5,3%.

Na ata do Copom, as projeções estavam em 15,2% para 2015 e em 5,7% para 2016. Na próxima quinta-feira, o BC trará em nova ata uma atualização dessas previsões.

O mercado financeiro amenizou um pouco mais a projeção de redução da taxa básica de juros Selic no próximo ano, gerando impactos nas estimativas feitas até para o início de 2017. A expectativa de que o primeiro corte ocorrerá em julho do ano que vem foi mantida, mas diminuiu a intensidade da redução de 13,75% para 14,00% ao ano.

Atualmente, a taxa básica de juros está em 14,25% ao ano e a expectativa unânime do mercado, de acordo com analistas consultados pelo AE Projeções, é de manutenção da taxa na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) desta quarta-feira (21).

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Para setembro de 2016, quando se esperava até a semana passada que a Selic estaria em 13,50%, a nova projeção agora é de 13,63% ao ano, o que denota uma divisão entre os economistas sobre uma taxa de 13,50% ou de 13,75% aa. Para outubro, o consenso agora é de que o juro estará em 13,25% ante nível anterior de 13%. Já para dezembro, a taxa de 12,63% foi substituída pela de 12,75% ao ano.

Esse conservadorismo maior em relação aos juros ao longo do ano que vem acabou gerando reflexos nas previsões para o início de 2017 também. O calendário de reuniões do Copom para aquele ano ainda não foi definido, por isso há expectativas para os meses em sequência.

Para janeiro, no lugar de uma taxa de 12,25% se encontra agora uma de 12,50%. Para fevereiro, a previsão de 12,00% deu lugar a de 12,25% e, para março, a de 11,75% foi substituída por 12,00%.

IPCA

O grupo das instituições que mais acertam as projeções para a inflação no médio prazo elevou a mediana das previsões para o IPCA de 2018 e 2019. Segundo a abertura do Relatório de Mercado Focus, o Top 5 prevê agora que a inflação de 2018 seja de 6,00%, e não mais de 5,80% como constava da edição passada.

Da mesma forma, o grupo apresentou um incremento das expectativas para o IPCA de 2019, que deve fechar o ano em 5,50%, e não mais em 5,35% como esperava antes.

Para 2017, a elite dos economistas que participam do levantamento do Banco Central não alterou sua projeção de 5,80% para esse ano. O Conselho Monetário Nacional (CMN) manteve a meta a ser perseguida pelo BC nesse ano em 4,50%, mas reduziu a banda de tolerância de 2 pontos porcentuais para baixo ou para cima para 1,5 pp. Dessa forma, o piso ficaria em 3% e o teto, em 6%.

Na pesquisa geral, também pela abertura da Focus, não houve alterações das projeções medianas em relação à pesquisa da semana passada. O mercado financeiro projeta que o IPCA encerrará 2017 em 5,00%; 2018 em 4,70% e 2019, em 4,50%.

O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira (19) pelo Banco Central (BC), mostrou um leve recuo das estimativas dos analistas para o câmbio no ano que vem. Para o encerramento de 2016, a mediana das estimativas para o dólar caiu de R$ 4,15 para R$ 4,13. Há quatro edições do Focus a perspectiva era de uma cotação de R$ 4.

Apesar disso, o ponto central da pesquisa para a cotação média de 2016 passou de R$ 4,01 para R$ 4,03. Um mês antes, a mediana estava em R$ 3,91.

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Com alta superior a 44% apenas neste ano, as projeções para o dólar no fim de 2015 seguiram em R$ 4,00, como já havia sido observado na semana passada. Há quatro edições, a previsão era de câmbio a R$ 3,86.

Depois do terceiro recuo consecutivo na margem do IBC-Br de agosto, o Relatório de Mercado Focus trouxe mais uma revisão para o Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com o documento divulgado nesta segunda-feira (19) pelo Banco Central, a perspectiva de retração da economia este ano passou de 2,97% para 3,00% - um mês antes estava em queda de 2,70%. Para 2016, a mediana das previsões saiu de -1,20% para -1,22%. Quatro semanas atrás estava negativa em 0,80%.

Segundo o IBGE, o PIB brasileiro caiu 2,6% no segundo trimestre deste ano na comparação com o primeiro e 1,9% ante o mesmo período de 2014. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC revisou de -1,1% para -2,7% sua estimativa para a retração econômica deste ano.

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No caso da produção industrial, não houve mudanças nas previsões: a mediana das expectativas seguiu em baixa de 7,00% para 2015 e se manteve em queda de 1,00% para 2016. Há quatro semanas, as medianas destas previsões eram de, respectivamente, -6,45% e +0,20%.

Já a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB, a projeção dos analistas passou por ajustes. Para 2015, caiu de 35,90% para 35,65% - quatro edições antes estava em 36,30%. Para 2016, a taxa saiu de 39,50% para 39,20%, mesma taxa vista quatro semanas atrás.

Superávit comercial

O Relatório de Mercado traz boas notícias do setor externo. De acordo com o documento, a mediana das estimativas para o superávit da balança comercial de 2015 subiu de US$ 12,99 bilhões para US$ 13,20 bilhões de uma semana para outra.

Quatro boletins atrás, estava em US$ 10 bilhões. Para 2016, houve estabilidade da estimativa mediana de US$ 25 bilhões de uma semana para outra - quatro edições atrás do documento, estava em US$ 21,30 bilhões.

No caso das previsões para a conta corrente, o mercado financeiro também seguiu com a tendência de ajustes para melhor: a expectativa de um déficit de US$ 65,50 bilhões foi substituída pela previsão de um rombo menor, de US$ 65 bilhões. Quatro semanas atrás, a projeção era de déficit de US$ 71 bilhões.

Já para 2016, a perspectiva de saldo negativo deu mais um passo largo esta semana, passando de US$ 50 bilhões para US$ 47,75 bilhões - um mês antes estava em US$ 65 bilhões.

Com esse movimento de redução, os analistas consultados semanalmente pelo BC estimam que o ingresso de investimentos para o setor produtivo já poderá cobrir integralmente o resultado deficitário em 2016, como já prevê o Banco Central para este ano.

Nos últimos meses, segundo participantes, os analistas tentam reestimar as projeções levando em consideração a mudança de metodologia da nota do setor externo, em abril. A mediana das previsões para o novo Investimento Direto no País (IDP) saiu de US$ 61,50 bilhões para US$ 62,50 bilhões para 2015. Para 2016, prosseguiu em US$ 60 bilhões de uma semana para outra.

IGPs

As projeções do mercado financeiro para os IGPs foram as que mais subiram em termos de inflação no Relatório de Mercado Focus. Para o IGP-DI de 2015, a mediana das estimativas passou de 9,15% para 9,46% - um mês atrás estava em 8,25%. Para 2016, a previsão central da pesquisa Focus avançou de 5,86% para 5,89% - quatro semanas atrás, estava em 5,75%.

No caso do IGP-M de 2015, a taxa mediana saltou de 9,15% para 9,33%, bem acima da expectativa apresentada um mês atrás, de 7,86%. Para 2016, o ponto central da pesquisa saiu de 5,93% para 5,96% - quatro edições anteriores estava em 5,76%.

Sobre o IPC-Fipe, que mede a inflação para as famílias de São Paulo, a estimativa para 2015 foi mantida em 9,86% de uma semana para outra. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 9,46%. Para 2016, a expectativa seguiu em 5,06% de uma semana para outra. Um mês antes, estava em 5,09%.

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