Tópicos | Focus

No Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (8) a projeção para a cotação do dólar no fim de 2018 seguiu em R$ 3,34.

Há um mês, a cotação da moeda americana estava em R$ 3,30. O câmbio médio de 2018 foi de R$ 3,31 para R$ 3,32, aponta o estudo do Banco Central, ante R$ 3,29 de um mês antes.

##RECOMENDA##

Os economistas do mercado financeiro reduziram suas projeções para o IPCA - o índice oficial de preços - para este ano. O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta terça-feira, 26, pelo Banco Central, mostra que a mediana para o IPCA em 2017 foi de 2,83% para 2,78%. Há um mês, estava em 3,06%. Já a projeção para o índice de 2018 passou de 4,00% para 3,96%, ante 4,02% de quatro semanas atrás.

Na prática, as projeções de mercado divulgadas nesta terça-feira indicam que a expectativa é de que a inflação fique levemente abaixo do piso da meta, de 3,0%, em 2017. O centro da meta para este ano e o próximo é de 4,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (inflação de 3,0% a 6,0%).

##RECOMENDA##

Na quinta-feira passada, 21, o Banco Central atualizou, por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), suas projeções para o IPCA: 2,8% em 2017, 4,2% em 2018, 4,2% em 2019 e 4,1% em 2020. Esses cálculos do BC levam em conta câmbio e juros variáveis, conforme as projeções do Focus.

Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2017 no Focus foi de 2,73% para 2,77%. Portanto, essas casas também preveem que o BC não cumprirá a meta, já que a inflação ficará abaixo do piso de 3,0%. Para 2018, a estimativa do Top 5 foi de 3,95% para 3,72%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 3,10% e 4,00%, respectivamente.

Já a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de 3,91% para 3,86% de uma semana para outra - há um mês, estava em 3,98%.

Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para dezembro de 2017 foi de 0,33% para 0,28%. Um mês antes, estava em 0,44%. No caso de janeiro, a projeção foi de 0,46% para 0,42%, ante 0,50% de quatro semanas antes.

No RTI, o BC também atualizou suas projeções de inflação de curto prazo: +0,29% em dezembro, +0,53% em janeiro e +0,47% em fevereiro.

Na esteira da divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) na última quinta-feira, 21, os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2017 e 2018. A expectativa de alta para o PIB deste ano foi de 0,60% para 0,68% no Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira, 25. Há um mês, a perspectiva estava em 0,39%.

Para 2018, o mercado elevou a previsão de alta do PIB de 2,20% para 2,30%. Quatro semanas atrás, a expectativa estava em 2,00%. Na quinta-feira, o RTI trouxe as projeções atualizadas do BC para o crescimento do PIB: 0,7% em 2017 e 2,2% em 2018. Na última sexta-feira, 22, o Ministério do Planejamento também divulgou sua projeção para o PIB este ano, de alta de 0,5%.

##RECOMENDA##

No Focus divulgado nesta manhã, a projeção para a produção industrial deste ano passou de avanço de 1,10% para alta de 1,05%. Há um mês, estava em 1,00%. No caso de 2018, a estimativa de crescimento da produção industrial passou de 2,45% para 2,40%, ante 2,16% de quatro semanas antes.

Já a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2017 foi de 52,10% para 52,15%. Há um mês, estava em 51,95%. Para 2018, a expectativa no boletim Focus foi de 55,70% para 55,65%, ante 55,60% de um mês atrás.

Balança comercial

Os economistas do mercado financeiro elevaram suas projeções para a balança comercial em 2017 e 2018. A estimativa de superávit comercial este ano foi de US$ 61,43 bilhões para US$ 62,00 bilhões, ante US$ 61,35 bilhões de um mês antes. Na estimativa mais recente do BC, atualizada no RTI da semana passada, o saldo positivo de 2017 ficará em US$ 61,00 bilhões.

Para o próximo ano, os economistas do mercado elevaram a projeção de superávit comercial de US$ 49,70 bilhões para US$ 50,00 bilhões. Há um mês, a expectativa era de US$ 48,00 bilhões. Já a projeção do BC é de superávit comercial de US$ 51,0 bilhões em 2018.

No caso da conta corrente, as previsões contidas no Focus para 2017 indicaram déficit de US$ 15,00 bilhões, mesmo valor projetado uma semana antes. Há um mês, a projeção estava em US$ 18,90 bilhões. A estimativa do BC para o déficit em conta em 2017 é de US$ 16,0 bilhões.

O mercado alterou a projeção de rombo nas contas externas em 2018, de US$ 32,00 bilhões para US$ 31,00 bilhões. Um mês atrás, o rombo projetado era de US$ 33,18 bilhões. Neste caso, a previsão do BC é de déficit em conta de US$ 30,0 bilhões em 2018.

Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será mais do que suficiente para cobrir o resultado deficitário, tanto em 2017 quanto em 2018. A mediana das previsões para o IDP em 2017 manteve-se em US$ 75,00 bilhões. Há um mês, estava no mesmo patamar. A projeção atual do BC para este ano também é de IDP de US$ 75,00 bilhões.

Para 2018, a perspectiva de volume de entradas de investimento direto, de acordo com o Focus, foi de US$ 75,00 bilhões para US$ 77,50 bilhões, ante os US$ 75,00 bilhões projetados quatro semanas antes. Já o BC calcula US$ 80,00 bilhões de IDP para o próximo ano.

Já após a divulgação do Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) do segundo trimestre do ano, os economistas do mercado financeiro mantiveram as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2017 e 2018. A expectativa de alta para o PIB deste ano seguiu em 0,34% no Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (21). Há um mês, a perspectiva estava no mesmo patamar. Para 2018, o mercado manteve a previsão de alta do PIB, de 2,00%. Quatro semanas atrás, a expectativa estava no mesmo nível.

Na última quinta-feira (17), o BC informou que o IBC-Br cresceu 0,25% no segundo trimestre, em relação ao primeiro trimestre, na série com ajustes sazonais. Foi o segundo avanço trimestral consecutivo, o que não era visto desde o fim de 2013. Apenas em junho, houve expansão de 0,5% na atividade econômica.

##RECOMENDA##

No Focus desta segunda, a projeção para a produção industrial deste ano passou de avanço de 1,03% para alta de 1,10%. Há um mês, estava em 0,83%. No caso de 2018, a estimativa de crescimento da produção industrial foi de 2,01% para 1,85%, ante 2,26% de quatro semanas antes.

Já a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2017 foi de 51,70% para 51,80%. Há um mês, estava em 51,70%. Para 2018, a expectativa no boletim Focus foi de 55,13% para 55,29%, ante 55,10% de um mês atrás.

Balança comercial

Os economistas do mercado financeiro elevaram suas projeções para a balança comercial em 2017. A estimativa de superávit comercial este ano foi de US$ 61,00 bilhões para US$ 61,90 bilhões, ante US$ 60,00 bilhões de um mês antes. Na estimativa mais recente do BC, atualizada no último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), o saldo positivo de 2017 ficará em US$ 54,00 bilhões.

Para 2018, os economistas do mercado reduziram a projeção de superávit comercial de US$ 48,50 bilhões para US$ 48,00 bilhões. Há um mês, a expectativa era de US$ 45,50 bilhões.

No caso da conta corrente, as previsões contidas no Focus para 2017 indicaram déficit de US$ 19,85 bilhões, ante US$ 19,90 bilhões de déficit projetado uma semana antes. Há um mês, a projeção estava em US$ 21,00 bilhões. Já a estimativa do BC para o déficit em conta em 2017 é de US$ 24,0 bilhões.

O mercado também alterou a projeção de rombo nas contas externas em 2018, de US$ 33,18 bilhões para US$ 33,19 bilhões. Um mês atrás, o rombo projetado era de US$ 33,60 bilhões.

Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será mais do que suficiente para cobrir o resultado deficitário, tanto em 2017 quanto em 2018. A mediana das previsões para o IDP em 2017 manteve-se em US$ 75,00 bilhões. Há um mês, estava no mesmo patamar. A projeção atual do BC para este ano também é de IDP de US$ 75,00 bilhões.

Para 2018, a perspectiva de volume de entradas de investimento direto, de acordo com o Focus, caiu de US$ 76,75 bilhões para US$ 75,00 bilhões, ante os mesmos US$ 75,00 bilhões projetados quatro semanas antes.

Na esteira do último resultado mensal da inflação, divulgado na semana passada, os economistas do mercado financeiro elevaram suas projeções para o IPCA - o índice oficial de preços - neste ano. O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta quarta-feira, 14, pelo BC, mostra que a mediana para o IPCA em 2017 foi de 3,45% para 3,50%. Há um mês, estava em 3,29%. Já a projeção para o índice de 2018 seguiu em 4,20%, mesmo porcentual de quatro semanas atrás.

Na prática, as projeções de mercado divulgadas nesta segunda no Focus indicam que a expectativa é que a inflação fique abaixo do centro da meta, de 4,5%, em 2017 e 2018. A margem de tolerância para estes anos é de 1,5 ponto porcentual (inflação entre 3,0% e 6,0%).

##RECOMENDA##

Na última quarta-feira (9), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação de julho foi de 0,24%, após a deflação de 0,23% verificada em junho. No ano, o IPCA acumula taxa positiva de 1,43% e, em 12 meses, índice de 2,71%.

Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2017 passou de 3,31% para 3,38%. Para 2018, a estimativa foi de 4,06% para 4,00%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 3,08% e 4,19%, respectivamente.

Já a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de 4,53% para 4,50% de uma semana para outra - há um mês, estava em 4,37%. Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para agosto de 2017 passou de 0,35% para 0,47%. Um mês antes, estava em 0,23%. No caso de setembro, a previsão de inflação do Focus seguiu em 0,33%, ante 0,32% de quatro semanas atrás.

Preços administrados

O Relatório Focus também indicou mudança na projeção para os preços administrados neste e no próximo ano. A mediana das previsões do mercado financeiro para o indicador em 2017 passou de alta de 5,28% para elevação de 5,80%. Para 2018, a mediana passou de 4,66% para 4,70%. Há um mês, o mercado projetava aumento de 5,00% para os preços administrados em 2017 e elevação de 4,70% em 2018.

No dia 20 de julho, o governo anunciou aumento da alíquota de PIS/Cofins sobre a gasolina, o diesel e o etanol. Parte deste reajuste tem levado à elevação das projeções para os administrados. No dia 3 de agosto, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou que o impacto total do reajuste dos combustíveis será de 0,45 ponto porcentual, distribuído entre os meses de julho e agosto.

Na ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), publicada no dia 1º de agosto, o BC projetava alta de 6,6% para os preços administrados em 2017 e avanço de 5,3% em 2018.

Outros índices

O relatório do Banco Central mostrou que a mediana das projeções do IGP-DI de 2017 passou de -0,87% para -0,88% da última semana para esta. Há um mês, estava em -0,55%. Para 2018, a projeção seguiu em +4,50%, mesmo valor de quatro semanas atrás.

Calculados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do dólar e pelos produtos de atacado, em especial os agrícolas.

Outro índice, o IGP-M, que é referência usual para o reajuste dos contratos de aluguel, foi de -0,63% para -0,70% nas projeções dos analistas para 2017. Quatro levantamentos antes, estava em -0,23%. No caso de 2018, o índice foi de +4,50% para +4,44%, ante +4,50% de um mês atrás.

Já a mediana das previsões para o IPC-Fipe de 2017 passou de +3,05% para +2,94% no Focus. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de +3,37%. Para 2018, a projeção do IPC-Fipe seguiu em +4,50%, ante +4,49% de um mês antes.

Os economistas do mercado financeiro elevaram suas projeções para o IPCA - o índice oficial de inflação - neste ano. O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira, 7, pelo Banco Central, mostra que a mediana para o IPCA em 2017 foi de 3,40% para 3,45%. Há um mês, estava em 3,38%. Já a projeção para o índice de 2018 seguiu em 4,20%, ante 4,24% de quatro semanas atrás.

Na prática, as projeções de mercado divulgadas nesta segunda no Focus indicam que a expectativa é que a inflação fique abaixo do centro da meta, de 4,5%, em 2017 e 2018. A margem de tolerância para estes anos é de 1,5 ponto porcentual (inflação entre 3,0% e 6,0%).

##RECOMENDA##

No dia 20 de julho, o governo anunciou aumento da alíquota de PIS/Cofins sobre a gasolina, o diesel e o etanol. Parte deste reajuste levou ao aumento das projeções para o IPCA nas últimas semanas. Na quinta-feira (3), o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou que o impacto total do reajuste dos combustíveis será de 0,45 ponto porcentual, distribuído entre os meses de julho e agosto. Haverá ainda impacto de mais 0,15 ponto porcentual vindo da bandeira tarifária amarela nas contas de energia.

Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2017 passou de 3,10% para 3,31%. Para 2018, a estimativa foi de 4,19% para 4,06%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 3,26% e 4,31%, respectivamente.

Já a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de 4,52% para 4,53% de uma semana para outra - há um mês, estava em 4,47%.

Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para julho de 2017 passou de 0,15% para 0,16%. Um mês antes, estava em 0,19%. No caso de agosto, a previsão de inflação do Focus foi de 0,30% para 0,35%, ante 0,25% de quatro semanas atrás.

Preços administrados

O Relatório Focus também indicou mudança na projeção para os preços administrados neste ano. A mediana das previsões do mercado financeiro para o indicador em 2017 passou de alta de 5,10% para elevação de 5,28%. Para 2018, a mediana passou de 4,70% para 4,66%. Há um mês, o mercado projetava aumento de 5,08% para os preços administrados nesta ano e elevação de 4,70% no ano que vem.

O aumento da alíquota de PIS/Cofins sobre combustíveis colaborou para o aumento das projeções para os administrados.

Na ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), publicada última na terça-feira, o BC projetava alta de 6,6% para os preços administrados em 2017 e avanço de 5,3% em 2018.

Outros índices

O relatório do Banco Central mostrou que a mediana das projeções do IGP-DI de 2017 passou de -0,86% para -0,87% da última semana para esta. Há um mês, estava em -0,36%. Para 2018, a projeção seguiu em +4,50%, mesmo valor de quatro semanas atrás.

Calculados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do dólar e pelos produtos de atacado, em especial os agrícolas.

Outro índice, o IGP-M, que é referência para o reajuste dos contratos de aluguel, foi de -0,59% para -0,63% nas projeções dos analistas para 2017. Quatro levantamentos antes, estava em +0,34%. No caso de 2018, o índice seguiu em +4,50%, mesmo patamar de um mês atrás.

Já a mediana das previsões para o IPC-Fipe de 2017 passou de +3,37% para +3,05% no Focus. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de +3,42%. Para 2018, a projeção do IPC-Fipe foi de +4,49% para 4,50%, ante os mesmos +4,50% de um mês antes.

Já sob a influência da última decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a Selic (a taxa básica de juros) para o fim de 2017, mas alteraram o cálculo para 2018.

O Relatório de Mercado Focus trouxe nesta segunda-feira, 30, que a mediana das previsões para a Selic este ano seguiu em 8,00% ao ano. Há um mês, estava em 8,50%. O levantamento indicou ainda que a mediana das projeções dos economistas para a Selic no fim de 2018 foi de 8,00% para 7,75% ao ano, ante 8,25% de um mês atrás.

##RECOMENDA##

Na última quarta-feira, o Copom anunciou um corte de 1 ponto porcentual da taxa, de 10,25% para 9,25% ao ano. Com isso, a Selic retornou ao patamar de 1 dígito após quatro anos. No comunicado que acompanhou a decisão, o colegiado informou que o ritmo de cortes continuará dependendo da evolução da atividade, do balanço de riscos (incluindo as incertezas quanto às reformas), de possíveis reavaliações sobre a extensão do ciclo e das projeções de inflação.

Para muitos analistas, o BC deixou as portas abertas para novo corte de 1 ponto porcentual em setembro. Mais do que isso, sinalizou a possibilidade de uma Selic abaixo dos 8,00% ao ano no fim do ciclo - o que, na prática, está sendo indicado no Focus.

No relatório desta segunda-feira, a Selic média de 2017 seguiu em 10,06% ao ano. Há um mês, a mediana da taxa média projetada era de 10,22%. No caso de 2018, a Selic média foi de 8,00% para 7,75%, ante 8,25% de quatro semanas atrás.

Para o grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções (Top 5) de médio prazo, a taxa básica terminará 2017 em 7,50% ao ano, ante 7,75% projetados há uma semana. Há um mês, a mediana projetada era de 8,13%. Para 2018, a expectativa foi de 7,50% para 7,25%, ante 8,00% de um mês antes.

Os economistas do mercado financeiro mantiveram a projeção para a atividade em 2017 e 2018. A expectativa de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano seguiu em 0,34% no Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 30. Há um mês, a perspectiva era de avanço de 0,39%.

Para 2018, o mercado manteve a previsão de alta do PIB, de 2,00%. Quatro semanas atrás, a expectativa estava no mesmo patamar.

##RECOMENDA##

Em 22 de junho, o BC informou em seu Relatório Trimestral de Inflação (RTI) a manutenção em 0,5% da estimativa para o PIB em 2017. Já em 21 de julho foi a vez de o Ministério do Planejamento manter em 0,5% sua projeção para o PIB este ano, conforme o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 3º Bimestre.

No Focus de hoje, a projeção para a produção industrial deste ano seguiu com avanço de 0,83%. Há um mês, estava em 0,66%. No caso de 2018, a estimativa de crescimento da produção industrial foi de 2,26% para 2,22%, ante 2,30% de quatro semanas antes.

Já a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2017 passou de 51,70% para 51,50%. Há um mês, estava em 51,53%. Para 2018, as expectativas no boletim Focus foram de 55,10% para 55,15%, ante 55,17% de um mês atrás.

Balança comercial

Os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a balança comercial em 2017. A estimativa de superávit comercial este ano seguiu em US$ 60,00 bilhões, ante US$ 58,75 bilhões de um mês antes. Na estimativa mais recente do BC, atualizada no último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), o saldo positivo de 2017 ficará em US$ 54,00 bilhões.

Para 2018, os economistas do mercado reduziram a projeção de superávit comercial de US$ 45,50 bilhões para US$ 45,00 bilhões. Há um mês, a expectativa era de US$ 46,00 bilhões.

No caso da conta corrente, as previsões contidas no Focus para 2017 indicaram déficit de US$ 20,00 bilhões, ante US$ 21,00 bilhões de déficit de uma semana antes. Há um mês, a projeção estava em US$ 22,00 bilhões. Já a estimativa do BC para o déficit em conta em 2017 é de US$ 24,0 bilhões.

O mercado também alterou a projeção de rombo nas contas externas em 2018, de US$ 33,60 bilhões para US$ 33,10 bilhões. Um mês atrás, o rombo projetado era de US$ 33,80 bilhões.

Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será mais do que suficiente para cobrir o resultado deficitário, tanto em 2017 quanto em 2018. A mediana das previsões para o IDP em 2017 manteve-se em US$ 75,00 bilhões. Há um mês, estava no mesmo patamar. A projeção atual do BC para este ano também é de IDP de US$ 75,00 bilhões.

Para 2018, a perspectiva de volume de entradas de investimento direto, de acordo com o Focus, seguiu em US$ 75,00 bilhões, igual ao projetado quatro semanas antes.

O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 30, pelo Banco Central, mostrou que a projeção para a cotação da moeda americana no fim de 2017 seguiu em R$ 3,30. Há um mês, estava em R$ 3,35. O câmbio médio de 2017 permaneceu em R$ 3,22, ante R$ 3,26 de um mês antes.

No caso de 2018, a projeção para o câmbio no fim do ano seguiu em R$ 3,43. Quatro semanas antes, estava em R$ 3,40. Já a projeção para o câmbio médio no próximo ano foi de R$ 3,38 para R$ 3,37, ante R$ 3,40 de quatro semanas atrás.

##RECOMENDA##

O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 30, pelo Banco Central, mostrou que a mediana das projeções do IGP-DI de 2017 seguiu em -0,86% da última semana para esta. Há um mês, estava em +0,34%. Para 2018, a projeção seguiu em +4,50%, mesmo valor de quatro semanas atrás.

Calculados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do dólar e pelos produtos de atacado, em especial os agrícolas.

##RECOMENDA##

Outro índice, o IGP-M, que é referência usual para o reajuste dos contratos de aluguel, foi de -0,28% para -0,59% nas projeções dos analistas para 2017. Quatro levantamentos antes, estava em +0,58%. No caso de 2018, o índice seguiu em +4,50%, mesmo patamar de um mês atrás.

Já a mediana das previsões para o IPC-Fipe de 2017 seguiu em +3,37% no Focus. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de +3,42%. Para 2018, a projeção do IPC-Fipe permaneceu em +4,49%, ante +4,50% de um mês antes.

Ainda sob a influência do aumento da tributação sobre combustíveis, os economistas do mercado financeiro elevaram suas projeções para o IPCA - o índice oficial de inflação - neste ano. O Relatório de Mercado Focus, divulgado há pouco pelo BC, mostra que a mediana para o IPCA em 2017 foi de 3,33% para 3,40%. Há um mês, estava em 3,46%. Já a projeção para o índice de 2018 seguiu em 4,20%, ante 4,25% de quatro semanas atrás.

Na prática, as projeções de mercado divulgadas nesta segunda-feira, 30, no Focus indicam que a expectativa é que a inflação fique abaixo do centro da meta, de 4,5%, em 2017 e 2018. A margem de tolerância para estes anos é de 1,5 ponto porcentual (inflação entre 3,0% e 6,0%).

##RECOMENDA##

No dia 20, o governo anunciou aumento da alíquota de PIS/Cofins sobre a gasolina, o diesel e o etanol. Parte deste reajuste levou ao aumento das projeções para o IPCA na semana passada, mas o impacto continuou no boletim desta semana. Na última sexta-feira, porém, o governo informou a respeito da redução do reajuste para o etanol, o que pode trazer impactos na próxima divulgação do Focus.

Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2017 seguiu em 3,10%. Para 2018, a estimativa permaneceu em 4,19%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 3,48% e 3,98%, respectivamente.

Já a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de 4,40% para 4,52% de uma semana para outra - há um mês, estava em 4,46%.

Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para julho de 2017 seguiu em 0,15%. Um mês antes, estava em 0,18%. No caso de agosto, a previsão de inflação do Focus foi de 0,25% para 0,30%, ante 0,25% de quatro semanas atrás.

Preços administrados

Na esteira dos aumentos de tributação sobre os combustíveis, o Relatório de Mercado Focus indicou mudança na projeção para os preços administrados neste ano.

A mediana das previsões do mercado financeiro para o indicador em 2017 passou de alta de 5,00% para elevação de 5,10%. Para 2018, a mediana permaneceu em 4,70%. Há um mês, o mercado também projetava aumento de 5,10% para os preços administrados em 2017 e elevação de 4,70% em 2018.

No dia 20, o governo anunciou elevação da alíquota de PIS/Cofins sobre a gasolina, o diesel e o etanol. Parte deste reajuste levou ao aumento das projeções para o IPCA na semana passada, mas o impacto sobre os preços administrados ainda não havia sido percebido. Na prática, muitas casas que abastecem o Focus promoveram ajustes no IPCA já na semana passada, mas alteraram os números referentes aos preços administrados apenas agora.

No último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicado em 22 de junho, o BC projetava alta de 5,9% para os preços administrados em 2017 e avanço de 5,5% em 2018. Estas estimativas tendem a ser atualizadas no próximo relatório, que sai em 21 de setembro.

BC, Focus, IPCA, SP, PA, PE, PB, RJ

Após a deflação registrada em junho, os economistas do mercado financeiro voltaram a reduzir suas projeções para o IPCA neste e no próximo ano. O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (10), pelo Banco Central, mostra que a mediana para o índice oficial de inflação em 2017 foi de 3,46% para 3,38%. Há um mês, estava em 3,71%. Já a projeção para o IPCA de 2018 foi de 4,25% para 4,24%, ante 4,37% de quatro semanas atrás.

Na prática, as projeções de mercado divulgadas nesta segunda no Focus indicam que a expectativa é que a inflação fique abaixo do centro da meta, de 4,5%, em 2017 e 2018. A margem de tolerância para estes anos é de 1,5 ponto porcentual (inflação entre 3,0% e 6,0%).

##RECOMENDA##

No dia 29 de junho, o Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu as metas de inflação para os anos seguintes. A referência para 2019 será de 4,25%, enquanto a de 2020 será de 4,00%. Nos dois casos a banda de flutuação é de 1,5 ponto porcentual.

Já o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou na última sexta-feira, 7, que o IPCA registrou deflação de 0,23% em junho. A taxa de inflação acumulada no ano até junho é de 1,18%.

No Focus agora divulgado, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2017 passou de 3,48% para 3,26%. Para 2018, a estimativa foi de 3,98% para 4,31%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 3,51% e 4,19%, respectivamente.

Já a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de 4,46% para 4,47% de uma semana para outra - há um mês, estava em 4,49%. Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para julho de 2017 foi de 0,18% para 0,19%. Um mês antes, estava em 0,25%. No caso de agosto, a previsão de inflação do Focus seguiu em 0,25%, mesmo valor de quatro semanas atrás.

Outros índices

O relatório do BC também mostrou que a mediana das projeções do IGP-DI de 2017 passou de +0,34% para -0,36% da última semana para esta. Há um mês, estava em 1,06%. Para 2018, a projeção seguiu em +4,50%, mesmo valor de quatro semanas atrás.

Calculados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do dólar e pelos produtos de atacado, em especial os agrícolas.

Outro índice, o IGP-M, que é referência para o reajuste dos contratos de aluguel, foi de +0,58% para +0,34% nas projeções dos analistas para 2017. Quatro levantamentos antes, estava em +1,25%. No caso de 2018, o índice seguiu em 4,50%, mesmo patamar de um mês atrás.

Já a mediana das previsões para o IPC-Fipe de 2017 seguiu em +3,42% no Focus. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de +3,63%. Para 2018, a projeção do IPC-Fipe permaneceu em +4,50%, mesmo valor de um mês antes.

Após a divulgação do Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br), na última sexta-feira (16),os economistas do mercado financeiro alteraram novamente, para pior, suas projeções para a atividade em 2017 e 2018. Pelo Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira (19), a mediana para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano passou de 0,41% para 0,40%. Há um mês, a perspectiva era de avanço de 0,50%.

Para 2018, o mercado também mudou a previsão de alta do PIB, de 2,30% para 2,20%. Quatro semanas atrás, a expectativa estava em 2,50%.

##RECOMENDA##

Na última sexta-feira, o BC informou que o IBC-Br de abril subiu 0,28% em relação a março, na série com ajuste sazonal. Na comparação com abril de 2016, no entanto, houve recuo de 1,75%, na série sem ajuste. No acumulado deste ano, a queda é de 0,44%.

Em seus comunicados mais recentes, o Banco Central tem defendido que os indicadores permanecem compatíveis com a estabilização da economia no curto prazo. Porém, a instituição alerta que as incertezas com o andamento das reformas econômicas podem ter impacto negativo sobre a atividade. A crise política é o principal motivo para as reformas serem colocadas em dúvida.

No relatório Focus desta segunda, as projeções para a produção industrial para este ano também voltaram a piorar. O avanço projetado para 2017 foi de 0,94% para 0,60%. Há um mês, estava em 1,30%. No caso de 2018, a estimativa de crescimento da produção industrial permaneceu em 2,50%, mesmo porcentual de quatro semanas antes.

No início do mês, o IBGE informou que a produção industrial avançou 0,6% em abril ante março, mas despencou 4,5% ante abril do ano passado.

No Focus, a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2017 permaneceu em 51,50%. Há um mês, estava no mesmo patamar. Para 2018, as expectativas no boletim Focus foram de 55,20% para 55,17%, ante 55,20% de um mês atrás.

Balança comercial

Os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções para a balança comercial em 2017. A estimativa de superávit comercial este ano foi de US$ 57,80 bilhões para US$ 57,40 bilhões, ante US$ 56,00 bilhões de um mês antes. Na estimativa mais recente do BC, o saldo positivo de 2017 ficará em US$ 51,00 bilhões.

Para 2018, os economistas do mercado elevaram a projeção de superávit comercial de US$ 43,06 bilhões para US$ 45,00 bilhões. Há um mês, a expectativa era de US$ 42,97 bilhões.

No caso da conta corrente, as previsões contidas no Focus para 2017 indicaram déficit de US$ 23,50 bilhões, ante US$ 24,16 bilhões de déficit de uma semana antes. Há um mês, a projeção estava em US$ 24,66 bilhões. Já a estimativa do BC para o déficit em conta em 2017 é de US$ 30,0 bilhões.

O mercado também alterou a projeção de rombo nas contas externas em 2018, de US$ 36,00 bilhões para US$ 35,50 bilhões. Um mês atrás, o rombo projetado era de US$ 37,80 bilhões.

Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será mais do que suficiente para cobrir o resultado deficitário, tanto em 2017 quanto em 2018. A mediana das previsões para o IDP em 2017 foi de US$ 80,00 bilhões para US$ 78,57 bilhões. Há um mês, estava em US$ 79,50 bilhões. A projeção atual do BC para este ano é de IDP de US$ 75,00 bilhões.

Para 2018, a perspectiva de volume de entradas de investimento direto, de acordo com o Focus, foi de US$ 80,00 bilhões para US$ 78,75 bilhões, ante os mesmos US$ 78,75 bilhões de quatro semanas antes.

Já após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na semana passada, os economistas do mercado financeiro reduziram suas projeções para o IPCA neste ano. O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 5, pelo BC, mostra que a mediana para o IPCA - o índice oficial de inflação - em 2017 foi de 3,95% para 3,90%. Há um mês, estava em 4,01%. Já a projeção para o IPCA de 2018 permaneceu em 4,40%, ante 4,39% de quatro semanas atrás.

Na prática, as projeções de mercado divulgadas nesta segunda no Focus indicam que a expectativa é de que a inflação fique abaixo do centro da meta, de 4,5%, em 2017 e 2018. A margem de tolerância para estes anos é de 1,5 ponto porcentual (inflação entre 3,0% e 6,0%).

##RECOMENDA##

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a Selic (a taxa básica de juros) em 1 ponto porcentual, de 11,25% para 10,25% ao ano. A decisão - considerada cautelosa pelo mercado - teve como principal justificativa as incertezas em torno do andamento das reformas trabalhista e previdenciária no Congresso. Ao mesmo tempo, o BC disse que o comportamento da inflação "permanece favorável". As projeções da instituição no cenário de mercado, com juros e câmbio variáveis, são de inflação de 4,0% para 2017 e de 4,6% para 2018.

No Focus, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2017 passou de 3,70% para 3,64%. Para 2018, a estimativa foi de 4,30% para 4,20%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 3,89% e 4,25%, respectivamente.

Já a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de 4,62% para 4,55% de uma semana para outra - há um mês, estava em 4,72%.

Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para maio de 2017 seguiu em 0,46%. Um mês antes, estava em 0,51%. No caso de junho, a previsão de inflação do Focus foi de 0,23% para 0,20%, ante 0,23% de quatro semanas atrás.

Preços administrados

 

O Relatório de Mercado Focus mostrou leve mudança na projeção para os preços administrados neste ano. A mediana das previsões do mercado financeiro para o indicador em 2017 foi de alta de 5,51% para avanço de 5,50%. Para 2018, a mediana permaneceu em 4,70%. Há um mês, o mercado projetava aumento de 5,50% para os preços administrados em 2017 e elevação de 4,70% em 2018.

Em suas projeções, o BC espera alta de 6,3% para os preços administrados em 2017 e avanço de 5,4% em 2018. Essas estimativas, no entanto, serão atualizadas amanhã, quando será divulgada a ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Outros índices

O Relatório de Mercado Focus mostrou que a mediana das projeções do IGP-DI de 2017 passou de 1,62% para 1,52% da última semana para esta. Há um mês, estava em 2,60%. Para 2018, a projeção seguiu em 4,50%, mesmo valor de quatro semanas atrás.

Calculados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do dólar e pelos produtos de atacado, em especial os agrícolas.

Outro índice, o IGP-M, que é referência para o reajuste dos contratos de aluguel, foi de 2,14% para 1,50% nas projeções dos analistas para 2017. Quatro levantamentos antes, estava em 2,66%. No caso de 2018, o índice seguiu em 4,50%, mesmo patamar de um mês atrás.

Já a mediana das previsões para o IPC-Fipe de 2017 foi de 4,00% para 3,68% no Focus. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 4,08%. Para 2018, a projeção do IPC-Fipe permaneceu em 4,50%, mesmo valor de um mês antes.

Mesmo após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central ter reduzido a Selic para 10,25% ao ano na semana passada, os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a taxa básica no fim de 2017 e de 2018. O Relatório de Mercado Focus trouxe nesta segunda-feira, 5, que a mediana das previsões para a Selic este ano seguiu em 8,50% ao ano. Há um mês, estava no mesmo patamar.

O relatório indicou ainda que a mediana das projeções dos economistas para a Selic no fim de 2018 permaneceu em 8,50% ao ano, também igual ao verificado um mês atrás.

##RECOMENDA##

Na semana passada, o Copom reduziu a Selic em apenas 1 ponto porcentual, de 11,25% para 10,25% ao ano. A decisão - considerada cautelosa pelo mercado - teve como principal justificativa as incertezas em torno do andamento das reformas trabalhista e previdenciária no Congresso. Além disso, o BC sinalizou claramente a intenção de reduzir o ritmo de cartes da Selic em seu próximo encontro, em julho. Amanhã, o BC publicará a ata completa deste encontro.

No relatório Focus de hoje, a Selic média de 2017 seguiu em 10,28% ao ano. Há um mês, a mediana da taxa média projetada era de 10,25%. No caso de 2018, a Selic média seguiu em 8,50%, igual ao verificado há quatro semanas.

Para o grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções (Top 5) de médio prazo, a taxa básica terminará 2017 em 8,38% ao ano. O porcentual sugere que há dúvidas sobre o porcentual exato (8,25% ou 8,50%). Uma semana antes, estava em 8,63% e, há um mês, em 8,50%.

O Top 5 manteve a projeção para a Selic no fim de 2018, de 8,00% ao ano. Há um mês, estava em 8,50%.

O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta terça-feira (2), pelo Banco Central, mostrou que a cotação da moeda americana estará em R$ 3,23 no encerramento de 2017. Este é o mesmo valor projetado uma semana atrás. Há um mês, a expectativa estava nos R$ 3,25. O câmbio médio de 2017 foi de R$ 3,17 para R$ 3,18 - os mesmos R$ 3,18 de um mês antes.

No caso de 2018, a projeção para o câmbio no fim do ano seguiu em R$ 3,38, segundo os economistas do mercado financeiro. Quatro semanas antes, estava em R$ 3,40. Já a projeção para o câmbio médio no próximo ano foi de R$ 3,33 para R$ 3,35 - mesma cotação que havia sido prevista quatro semanas atrás no relatório do Banco Central.

##RECOMENDA##

O relatório Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (6) pelo Banco Central, não trouxe alterações nas previsões para o mercado de câmbio. Na pesquisa, a mediana das estimativas para o dólar no fim de 2017 seguiu em R$ 3,30. Há um mês, a expectativa estava em R$ 3,40. O câmbio médio de 2017 permaneceu em R$ 3,18 ante R$ 3,28 de um mês antes.

Para 2018, os números também não foram alterados no relatório do BC. A projeção para o câmbio no fim do próximo ano seguiu em R$ 3,40. Quatro semanas antes, estava em R$ 3,50. Já a projeção para o câmbio médio permaneceu como na semana passada, em R$ 3,37. Quatro semanas antes, estava em R$ 3,44.

##RECOMENDA##

Na primeira pesquisa Focus do Banco Central (BC) após a divulgação da ata da reunião de fevereiro do Comitê de Política Monetária (Copom), economistas não alteraram as previsões para o IPCA. A pesquisa divulgada na manhã desta segunda-feira (6) pela instituição, mostra que a mediana para o IPCA - o índice oficial de inflação - em 2017 seguiu em 4,36%. Há um mês, estava em 4,64%. Já a projeção para o IPCA de 2018 permaneceu em 4,50%, número repetido pela 32ª semana consecutiva.

Na prática, as projeções de mercado divulgadas nesta segunda no Focus indicam que a expectativa é de que a inflação se aproxime do centro da meta, de 4,5%, em 2017 e 2018.

##RECOMENDA##

Na ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada na semana passada, o Banco Central atualizou suas projeções de inflação. No cenário de mercado - que utiliza câmbio e juros variáveis -, a projeção de 2017 foi de 4,4% para 4,2% e a de 2018 permaneceu em torno de 4,5%. Já o cenário que utiliza câmbio e juros fixos (em R$ 3,10 e 13,00% ao ano) trouxe projeção de 3,8% para 2017 e 3,3% para 2018.

Em sua decisão, o BC reduziu a Selic de 13,00% para 12,25% ao ano, mas deixou a porta aberta, na avaliação dos analistas, para a intensificação dos cortes nos próximos encontros de política monetária.

Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2017 também não foi alterada e seguiu em 4,05%. Para 2018, a estimativa permaneceu em 4,24%. Quatro semanas atrás, as expectativas do grupo estava em 4,45% e 4,50%, respectivamente.

Já a inflação suavizada para os próximos 12 meses subiu ligeiramente, de 4,55% para 4,56% de uma semana para outra - há um mês, estava em 4,70%.

Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para fevereiro de 2017 cedeu marginalmente, de 0,44% para 0,43%. Um mês antes, estava em 0,57%. No caso de março, a previsão de inflação do Focus foi de 0,31% para 0,30%, ante 0,38% de quatro semanas atrás.

Preços administrados

A pesquisa divulgada nesta segunda mostrou novo recuo nas projeções para a inflação dos preços administrados. A mediana das previsões do mercado para o aumento do conjunto de preços controlados pelo poder público em 2017 caiu pela segunda semana consecutiva, de 5,61% para 5,50%.

Para 2018, a mediana das estimativas para o conjunto dos preços administrados recuou de 4,65% para 4,60%. Há um mês, o mercado projetava aumento de 5,55% em 2017 e elevação de 4,70% em 2018.

Em suas projeções atuais, atualizadas na ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC espera alta de 5,8% para os preços administrados em 2017 e avanço de 5,3% em 2018.

Outros índices

O Relatório Focus mostrou, ainda, que a mediana das projeções do IGP-DI de 2017 caiu de 4,62% para 4,56%. Há um mês, estava em 5,10%. Para 2018, a projeção seguiu em 4,68%. Quatro semanas atrás, estava em 4,80%.

Já a previsão para o IGP-M, que é referência para o reajuste dos contratos de aluguel, seguiu em 4,79% para 2017. Quatro levantamentos antes estava em 5,20%. No caso de 2018, o índice subiu de 4,58% para 4,67%, ante 4,75% de um mês atrás.

Calculados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do dólar e pelos produtos de atacado, em especial os agrícolas.

Já a mediana das previsões para o IPC-Fipe de 2017 caiu de 4,61% para 4,46% no Focus. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 4,77%. Para 2018, a projeção do IPC-Fipe permaneceu em 4,50% pela sexta semana consecutiva.

O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (13) pelo Banco Central (BC), mostrou que a cotação da moeda americana estará em R$ 3,36 no encerramento de 2017, abaixo dos R$ 3,40 de uma semana atrás. Há um mês, a expectativa estava nos R$ 3,40. O câmbio médio de 2017 foi de R$ 3,28 para R$ 3,26, ante R$ 3,36 de um mês antes.

No caso de 2018, a projeção dos analistas para o câmbio no fim do ano foi de R$ 3,50 para R$ 3,49, diz o relatório. Quatro semanas antes, estava em R$ 3,50. Já a projeção para o câmbio médio no próximo ano seguiu em R$ 3,44, ante R$ 3,45 de quatro semanas atrás.

##RECOMENDA##

Em meio à avaliação do Banco Central (BC) de que a atividade segue "aquém do esperado", o Relatório de Mercado Focus indicou manutenção nas projeções de atividade para 2017 e 2018. Pelo documento divulgado nesta segunda-feira (30), a mediana para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano seguiu com alta de 0,50%. Há um mês, a perspectiva também era de avanço de 0,50%.

Para 2018, o mercado manteve a previsão de alta de 2,20%. Quatro semanas atrás, a expectativa estava em 2,30%.

##RECOMENDA##

No dia 11, o Banco Central reduziu a Selic (a taxa básica de juros) de 13,75% para 13,00% ao ano. Uma das principais justificativas para o corte de 0,75 ponto porcentual foi justamente a fraqueza da atividade econômica. No último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado no fim de dezembro, o BC projetou recuo de 3,3% do PIB em 2016 e avanço de 0,8% para 2017. Já o Ministério da Fazenda trabalha com estimativa de crescimento de 1,0% para este ano.

No relatório Focus desta segunda, as projeções para a produção industrial indicaram um cenário de leve recuperação neste e no próximo ano. O avanço projetado para 2017 seguiu em 1,00%. Há um mês, estava em 0,88%. No caso de 2018, a estimativa de crescimento da produção industrial permaneceu em 2,10%, mesmo porcentual de quatro semanas antes.

Já a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2017 passou de 50,82% para 50,90% no Focus. Há um mês, estava em 50,74%. Para 2018, as expectativas no boletim Focus foram de 54,75% para 55,00%, ante projeção apontada um mês atrás de 54,50%.

Balança comercial

Os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções para a balança comercial em 2017 e 2018. A estimativa de superávit comercial este ano foi de US$ 45,60 bilhões para US$ 45,10 bilhões, ante US$ 46,98 bilhões de um mês antes. Na estimativa mais recente do BC, o saldo positivo de 2017 ficará em US$ 44,00 bilhões.

Para 2018, os economistas do mercado projetam um superávit comercial de US$ 40,75 bilhões, acima dos US$ 40,25 bilhões calculados na semana anterior. Há um mês, a expectativa era de US$ 41,20 bilhões.

No caso da conta corrente, as previsões contidas no Focus para 2017 indicaram déficit de US$ 26,50 bilhões, ante os US$ 26,00 bilhões de uma semana antes. Há um mês, o rombo projetado estava em US$ 25,35 bilhões. Já a projeção do BC para o déficit em conta em 2017 é de US$ 28,0 bilhões.

O mercado alterou a estimativa de rombo nas contas externas em 2018, de US$ 35,00 bilhões para US$ 35,10 bilhões. Um mês atrás, o rombo projetado era de US$ 34,00 bilhões.

Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será mais do que suficiente para cobrir o resultado deficitário, tanto em 2017 quanto em 2018. A mediana das previsões para o IDP em 2017 seguiu em US$ 70,00 bilhões, mesmo valor de um mês antes. A projeção do BC para este ano é de IDP de US$ 75,00 bilhões.

Para 2018, a perspectiva de volume de entradas de investimento direto, de acordo com o Focus, foi de US$ 71,46 bilhões para US$ 71,93 bilhões, ante US$ 70,00 bilhões de quatro semanas antes.

Abertura dos dados

A abertura dos dados do Relatório de Mercado Focus desta segunda mostra que os economistas projetam uma retração do PIB de 3,50% em 2016. Essa expectativa é pior que à de uma semana antes, quando a projeção estava em -3,49%.

O Banco Central passou a publicar no último dia 16, no Focus, as projeções para 2017 e 2018, uma vez que a maior parte dos indicadores econômicos do ano passado já foi divulgada. Este não é o caso do PIB consolidado de 2016, que será anunciado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apenas em 7 de março. Pelo sistema de expectativas disponibilizado no site do BC, no entanto, é possível verificar quais são as projeções mais recentes do mercado para o PIB de 2016.

O mesmo vale para as projeções de produção industrial. A mediana das expectativas do mercado é de retração de 6,60% em 2016, um porcentual melhor que os 6,62% de queda de uma semana antes. O IBGE divulgará os números consolidados da produção industrial de 2016 em 1º de fevereiro deste ano.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando