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Durante um dia de pesca, uma jovem encontrou dois filhotes de 'gato' e resolveu adotá-los, em Tucumán, na Argentina. Com apenas três meses de vida, ela os batizou como Tito e Dani, antes de descobrir que os felinos eram pumas selvagens.

"O veterinário não sabia dizer o que era, mas suspeitou que Tito não era um gato comum", explicou Florencia Lobo ao jornal El Tucumano. Ela já dormia todas as noites com Tito na cama, quando percebeu que o gatinho estava andando estranho e decidiu buscar um veterinário.

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Dani morreu uma semana após o resgate e os esforços da jovem se concentraram no macho, que sofria com um machucado na pata. Ela chegou a procurar especialistas, que cobraram entre 6 mil e 18 mil pesos para operar o animal.

Através de fotos, um profissional da reserva de Hoco Molle confirmou que o pequeno Tito na verdade é um puma de Yaguarundi. A Fundação Argentina de Resgate de Animais (FARA) foi acionada para recolher o animal e oferecer o tratamento necessário antes de reinseri-lo na natureza.

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A matança de gatos no bairro da Torre, nesta sexta-feira (24), não vai ficar impune, se depender dos integrantes do Gatinhos da Beira Rio. Representantes do grupo formalizaram a denúncia na Delegacia da Várzea, após encontrarem a Delegacia de Polícia do Meio Ambiente (Depoma) fechada, neste sábado (25). De acordo com uma das voluntárias, Virgínia Carrazzone, a queixa ainda assim será prestada na segunda-feira (27). 

Um dos animais mortos será encaminhado à necropsia para comprovar a principal tese dos voluntários: envenenamento. Segundo Carrazzone, quando as voluntárias chegaram ao local, por volta das 16h da sexta-feira, encontraram cinco gatinhos já mortos e outros agonizantes. Ao final, 12 morreram e outros 18 estão desaparecidos. “Temos alguns suspeitos, os gatos desagradam muita gente, mas não podemos provar. Já ameaçaram a gente de morte, sofremos assédio moral”, garantiu a voluntária.

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Formado há seis meses, o grupo surgiu apenas com o intuito de auxiliar o trabalho de antigas moradoras que cuidam dos animais há bastante tempo. Segundo Virgínia, ao final de 2013, a divulgação feita pelo Gatinhos da Beira Rio, nas redes sociais, havia resultado na adoção de 45 gatos, restando apenas 15 no local. Porém, no réveillon, outra grande quantidade de bichinhos foi abandonada no espaço, inclusive gatas prenhas, voltando à situação de mais de 40 animais.

Vírginia acredita que o ato de crueldade foi impulsionado por um conjunto de fatores. “Houve uma reportagem de televisão na semana passada sobre os gatos, o que chamou bastante atenção. E, um dia antes do massacre, um agente da Vigilância Sanitária visitou o local, conseguimos um laudo positivo porque ele averiguou que a gente sempre limpa o local, troca a ração e não há maus tratos”. 

Segundo a integrante do grupo, não há fiscalização na área, que é um ponto de consumo de drogas e prostituição. “Além dessas pessoas, que dormem por lá, muitos que caminham por lá também são descontentes com os gatos, principalmente os praticantes de cooper”, disse. Na concepção de Virgínia, a culpa pela matança é do descaso público; o local não tem iluminação apropriada, nem câmeras de vigilância. 

Feira – Para garantir um novo lar aos gatinhos sobreviventes, o grupo Gatinhos da Beira Rio vai promover uma feira de adoções, no próprio local, no dia 1º de fevereiro. O horário será divulgado na página do grupo no Facebook. 

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