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O ator George Clooney compareceu nesta segunda-feira à estreia em Los Angeles de "Hail, Caesar!", o filme mais recente escrito e dirigido pelos irmãos Joel e Ethan Coen.

A comédia conta a história de um 'fixer' (espécie de mediador) de um estúdio cinematográfico que precisa resgatar o protagonista de um longa-metragem sequestrado durante as filmagens.

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Ambientado na década de 1950, a última era de ouro de Hollywood, o filme também tem no elenco Josh Brolin, Scarlett Johansson, Channing Tatum, Jonah Hill, Tilda Swinton e Ralph Fiennes.

"Por quê assistir este filme? Principalmente porque você vai assistir Channing Tatum dançando com uma roupa de marinheiro. Isto é suficiente", declarou Clooney à AFP.

"E de vez em quando você poderá observar Scarlett Johansson mergulhando em uma piscina, o que sempre vale a pena assistir", completou, com um sorriso.

O ator, que compareceu à estreia com a esposa Amal Clooney, é um antigo parceiro dos irmãos Coen: trabalhou com os diretores e roteiristas em "Queime Depois de Ler" (2008), "O Amor Custa Caro" (2003) e "E Aí, Meu Irmão, Cadê Você?" (2000).

"São divertidos, estão muito preparados e fazem ótimos filmes, ótimos filmes de maneira consistente. Eles amam tanto o que fazem que facilita", disse o ator de 54 anos sobre os cineastas.

Apesar de comparecer ao evento para falar do filme, Clooney não esqueceu as primárias de Iowa, nas quais Ted Cruz derrotou Donald Trump no lado republicano.

"Se não tivesse vencido, ele teria ficado de fora, então ele precisava", disse o artista sobre o senador ultraconservador.

"Esta vai ser uma eleição interessante", completou.

"Hail, Caesar!" estreia nos cinemas americanos na próxima sexta-feira, 5 de fevereiro, e seis dias depois terá uma nova noite de gala no Festival de Cinema de Berlim.

O filme tem previsão de estreia no Brasil para março, com o título de "Ave, César!".

O ator George Clooney visitou nesta quinta-feira um café de Edimburgo que emprega pessoas sem-teto e cujos lucros vão para a caridade.

O café foi tomado pelos fãs do também diretor e ativista de direitos de humanos.

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"É maravilhoso o que fazem, acho que é uma causa muito importante", afirmou aos jornalistas.

Clooney foi convidado para visitar o café da Rose Street, centro da capital, por seu fundador, Josh Littlejohn, dono de outros cinco estabelecimentos.

No café, cada cliente pode deixar pago uma bebida quente ou um alimento que depois serão servidos para moradores de rua e, além disso, os funcionários do local também são sem-teto.

Josh Littlejohn contou à imprensa que o ator doou 1.000 libras para sua organização de caridade.

Atualmente, Sandra Bullock está bem feliz com o novo namorado, mas ela não deixou de falar sobre romances antigos de sua vida, que conquistou graças a George Clooney! Os dois, que já estrelaram Gravidade, voltaram a trabalhar juntos em Especialistas em Crise, filme o qual Bullock atuou e Clooney produziu.

A première do longa, que conta também com Billy Bob Thornton no elenco, aconteceu na última segunda--feira, dia 26, em Los Angeles e, em entrevista ao Access Hollywood, a atriz relembrou como foi a primeira vez que ela conheceu o amigo:

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- Foi apenas muito engraçado... Ele estava bêbado, disse, rindo. Eu sei, um choque - o cara é dono de uma empresa de tequila. De qualquer forma, ele estava fazendo imitações de Buddy Hackett na casa de um amigo nosso.

Na época, Sandra estava com uma pessoa que ela gostaria que fosse seu namorado. E ele era amigo de George, o que fez com que o ator desse uma ajudinha à amiga:

- Quando eu saí depois de passar um tempo com o George, George foi até ele e disse: 'Se você não se casar com ela, eu caso'. George não vai casar com ninguém, exceto Amal. Ele estava esperando 30 anos para fazer isso. Mas era aquele tipo de coisa que meio que fez ele (o cara que podia ser meu namorado) começar a andar comigo. Então ficamos juntos por quatro anos depois daquilo, graças ao George, explicou.

George Clooney é um homem mudado. Após ter firmado esse status de solteirão convicto, ele finalmente resolveu subir ao altar com Amal Alamuddin, com quem está casado há um ano. Mas você sabia que, mesmo assim, o ator já foi parar na cama, bêbado, com Cindy Crawford, que é casada?

Cindy Crawford: 'tequila é o segredo para casamento feliz'

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Para quem não sabe, a modelo é casada com Rande Gerber, parceiro de George na Casamigos, uma marca de tequila que eles criaram. E uma noite em que os três estavam bebendo juntos, as coisas saíram um pouco de controle. Brincando, ele contou:

- Sabe, ela não consegue evitar. Não, foi uma das noites de bebedeira mais engraçadas na casa deles onde nós tínhamos, você sabe, bebido um pouco e eu não pude ir pra casa, daí ela foi dormir e pensou que eu era o Rande, porque ele estava dormindo no outro quarto porque as crianças estavam na cama e ela não queria acordar eles. E ela achou que eu era o Rande porque eu estava usando minhas botas e minhas calças jeans - isso mostra o quão bêbado eu estava, eu acho - e ela subiu na cama. Isso foi muito engraçado.

O ator George Clooney lançou uma iniciativa nesta segunda-feira para deter a guerra no Sudão do Sul e em outros países africanos rastreando o dinheiro que financia os combatentes.

"The Sentry", fundado por Clooney e John Prendergast, do grupo Enough Project, investigará o financiamento dos conflitos do Sudão do Sul, Sudão, República Centro-africana e República Democrática do Congo.

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"A paz e os direitos humanos ganharão quando as pessoas que se beneficiam da guerra pagarem um preço pelos danos causados", afirmou, em um comunicado, o respeitado ator, muito envolvido na defesa da paz no Sudão e Sudão do Sul.

Prendergast, antigo diretor do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, transformado em ativista de direitos humanos, afirmou que "as ferramentas habituais da diplomacia até agora falharam e que os novos esforços devem se concentrar em como fazer a guerra mais cara do que fazer a paz".

"O objetivo do 'The Sentry' é seguir o dinheiro e negar a quem se beneficia da guerra os lucros por seus crimes", acrescentou Prendergast.

A iniciativa anterior da dupla, o "Satellite Sentinel Project", lançado em 2010, utiliza satélites para mostrar as evidências de abuso dos direitos humanos no terreno, imagens de cidades devastadas e de movimentos de tropas.

Com o novo projeto, seus promotores pretendem "desmantelar as redes de responsáveis, organizações e patrocinadores que financiam e se aproveitam dos conflitos mais mortíferos na África".

Além de ter um corpão, Eva Longoria é uma renomada atriz, mas de acordo com a revista People, ela revelou para a InStyle que quer ser muito mais que isso e sua inspiração é um galã das telonas que está pensando em ser papai:

- Eu quero ser a versão feminina do George Clooney. Ele dirige, produz e estrela. Eu quero estar no comando do produto final.

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Estrelando a capa da edição de agosto da revista norte-americana, Eva também admitiu ser controladora e esclareceu o equívoco sobre como ela subiu à fama – e não, não foi como toureira:

- Todo mundo fala: Oh, ela é uma atriz que virou diretora. E eu falo: Não, eu sempre fui diretora e produtora que acabou por se tornar uma atriz.

A amizade de George Clooney e Brad Pitt não está em uma das suas melhores fases, isso por conta de negócios. A produtora Plan B, do marido de Angelina Jolie, dispensou que George Clooney produzisse o filme inspirado no livro Law of the Jungle, que retrata assuntos de poluição ambiental.

Isso aconteceu porque Pitt, que no último ano não conseguiu ir ao casamento do amigo, optou por um projeto mais cobiçado sobre o filme, e além disso, a sua produtora já está com os direitos do longa.

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- George queria muito o projeto. Brad sabia disso, mas ele tirou isso de qualquer forma. Ele disse para George: São apenas negócios, cara, contou uma fonte para o jornal The National Enquirer, segundo o Radar Online.

A fonte ainda contou que o marido de Amal Alamuddin não consegue perdoar o amigo, considerando-o um grande falso. E ainda afirmou que Pitt também não está querendo assunto com o antigo colega:

- Ele disse no rosto dele: Eu te odeio! Caia morto!

Além disso, a briga também é com as esposas dos dois. Angelina e Amal não se suportam.

George Clooney tem muitos filmes de sucesso em sua carreira, mas existe um no qual ele se orgulha até hoje: Batman & Robin. Uma fonte próxima ao ator revelou à US Weekly que ele adora relembrar os seus personagens em conversas com os amigos: "Muitas vezes ele usa os nomes de seus papéis como pseudônimos. Ele assina e-mails para amigos com um simples Danny Ocean [nome de seu personagem em Onze Homens e um Segredo] e ele adora deixar mensagens de voz dizendo 'Aqui é o Batman'".

A fonte revelou também que George ficou chateado quando soube que não faria mais o Batman, tanto que o ataque de hackers ao banco de dados da Sony revelou que o e-mail do ator era algo relacionando ao personagem.

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Já sobre Amal Alamuddin, a fonte disse que eles se falam constantemente pelo telefone: "George prefere se comunicar com ela por telefone. Ele ama ouvir sua voz!"

George Clooney e Amal Alamuddin, discretos e elegantes, selaram oficialmente sua união nesta segunda-feira na prefeitura de Veneza, após um longo fim de semana de festa.

O sr. e a sra. Clooney, que trocaram alianças no sábado à noite, disseram sim mais uma vez durante a cerimônia civil que durou apenas dez minutos e que foi celebrada por Walter Veltroni, amigo do ator e ex-prefeito de Roma.

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Em seguida, embarcaram no táxi-barco "Amore" em direção ao aeroporto Marco-Polo, de onde voaram para Londres em um jato particular.

Após um fim de semana de conto de fadas, o casal atrasou uma hora e meia em sua chegada à prefeitura, um magnífico edifício do século XIII, mas não deixou de cumprimentar os fãs e fotógrafos aglomerados no local.

Ao lado de sua esposa, vestida de forma muito elegante com calça creme e um grande chapéu combinando, George, por muito tempo um dos homens mais cobiçados do mundo, brincou com a multidão.

Nenhum dos convidados do fim de semana compareceu à prefeitura.

Mas um gato preto, sinal de má sorte em uma Itália supersticiosa, atravessou a prefeitura pouco antes da chegada do casal. E funcionários públicos manifestavam para denunciar a austeridade e a corrupção na cidade.

"É oficial, o nosso ideal masculino não está mais no mercado", suspirou Jane Hipkin, uma turista britânica.

No domingo, George e Amal pareciam muito contentes ao deixar o hotel onde se casaram no dia anterior para se juntar a seus convidados para um brunch em outro palácio, o Hotel Cipriani.

A noiva usava um vestido branco bordado com pétalas rosas e vermelhas, desenhado por Giambattista Valli, revelando suas longas pernas, e ostentava uma fina aliança definida com pequenos diamantes.

O noivo primeiro olhou para sua mão direita, antes de mostrar o anel que agora adorna o dedo anelar esquerdo. Aos 53 anos, após duas décadas de solterice, os hábitos demoram a voltar.

Para eles, o verdadeiro casamento ocorreu na noite de sábado em uma cerimônia privada, sem a presença dos paparazzi, e com a participação de mais de 130 convidados, em meio a uma variedade de espumantes e delícias.

"O casamento foi mais do que perfeito. Tanto generoso quanto simples", comentou Ramzi Alamuddin, o pai de Amal. "Eles combinam muito bem".

No Líbano, país onde Amal nasceu antes de sua família se mudar para a Grã-Bretanha quando ela tinha três anos, os internautas comemoraram no domingo uma boa notícia rara para o pequeno país, afetado há mais de três anos pela crise na vizinha Síria.

"Graças a Deus, Clooney tornou-se filho do Líbano", escreveram vários internautas.

Ator, diretor e produtor conhecido, George Clooney foi casado com Talia Balsam atriz entre 1989 e 1993, enquanto ele ainda estava acorrentado papéis pequenos, pouco antes de seu sucesso na série "ER/Plantão Médico", que o levou ao posto de sex-symbol internacional.

Alamuddin trabalhou na Corte Internacional de Justiça em 2004 como advogada de direitos humanos e, entre seus clientes, estiveram a ex-primeira-ministra ucraniana Yulia Tymoshenko, e o fundador Wikileaks, Julian Assange.

O ator e diretor George Clooney receberá o prêmio Cecil B. DeMille, concedido pela Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA), em reconhecimento a seu trabalho no cinema e por seu compromisso com atividades humanitárias. O prêmio será recebido na cerimônia do Globo de Ouro em janeiro.

Clooney, de 53 anos e que deve casar em breve com a advogada Amal Alamuddin, já recebeu três Globos de Ouro e duas estatuetas do Oscar. O ator é cofundador de uma associação que luta contra os genocídios no mundo e denuncia em particular o conflito em Darfur (Sudão).

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No ano passado, Clooney foi detido por alguns minutos enquanto protestava diante da embaixada do Sudão nos Estados Unidos. O prêmio Cecil B. DeMille já foi atribuído a grandes figuras do cinema, como Woody Allen, Jodie Foster, Steven Spielberg, Anthony Hopkins, Michael Douglas e Martin Scorsese, entre outros.

A advogada de origem anglo-libanesa Amal Alamuddin, noiva do ator americano George Clooney, declinou do convite de nomeação à Comissão de Investigação do Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre as violações de leis humanitárias nas operações militares em Gaza e nos territórios ocupados.

Em um comunicado divulgado em Genebra, o presidente do Conselho de Direitos Humanos, o gabonês Baudelaire Ndong Ella, indicou nesta terça-feira que Alamuddin justificou sua recusa por compromissos profissionais.

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Advogada internacional formada em Oxford, Amal Allamudin trabalhou na Corte Internacional de Justiça em 2004 e também foi conselheira do procurador do Tribunal Especial para o Líbano.

Sua nomeação, junto a de outros juristas, foi anunciada na segunda-feira. "Ela tem experiência, mas aos 36 anos será a mais jovem especialista a servir a uma comissão de investigação da ONU, o que nos leva a crer que a ONU busca certa publicidade neste processo", reagiu após a nomeação a ONG UNWatch, muito mobilizada na defesa de Israel.

Essa Comissão de Investigação foi instalada por uma resolução do Conselho de 23 de julho para investigar eventuais violações do Direito Internacional Humanitário nas operações militares iniciadas em 13 de junho passado. Outro objetivo é identificar os possíveis responsáveis.

O tabloide britânico The Daily Mail pediu desculpas nesta quarta-feira ao ator americano George Clooney por publicar que a mãe de sua noiva se opunha ao seu casamento por motivos religiosos. Clooney está comprometido com Amal Alamuddin, uma advogada anglo-libanesa de 36 anos que fugiu com a família do Líbano durante a guerra civil (1975-1990) quando ela era pequena.

De acordo com o jornal britânico, a futura sogra se queixava em Beirute do noivo que sua filha havia escolhido. "A irresponsabilidade, neste exato momento, de explorar divergências religiosas inexistentes, é, no mínimo, negligente e, mais exatamente, perigosa", escreveu Clooney. "A mãe de Amal não é drusa", como afirma o Daily Mail, "não esteve em Beirute desde que começamos a sair e não se opõe de forma alguma ao casamento", disse o ator.

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O jornal emitiu um comunicado no qual assegurou que a história "não era uma fabricação, mas foi fornecida de boa fé por uma colaboradora respeitável e confiável". A jornalista "baseou sua história em um velho contato com importantes conexões com figuras eminentes da comunidade libanesa no Reino Unido e com a drusa em Beirute".

"De qualquer forma, aceitamos as garantias do senhor Clooney de que a história é inexata e pedimos desculpas a ele, à senhora Amal Alamuddin e a sua mãe, Baria, por qualquer dano causado", afirmou o jornal, afirmando que abriu uma investigação.

O ator americano George Clooney denunciou uma notícia "completamente inventada" pelo jornal Daily Mail sobre a mãe de sua noiva, Amal Alamuddin, que, segundo a publicação britânica, seria contrária ao casamento, por motivos religiosos. Em um comunicado publicado na edição desta quarta-feira do jornal USA Today, o ator afirma que a matéria do Daily Mail é "completamente inventada" e denunciou a "irresponsabilidade" do jornal.

"O Daily Mail publicou uma história completamente inventada sobre a oposição da mãe da minha noiva ao nosso casamento por razões religiosas. O jornal diz que a mãe de Amal contou 'a meia Beirute' que ela era contrária ao casamento", afirma o comunicado. "A mãe de Amal não é drusa (minoria árabe islâmica). Não visitou Beirute desde que Amal e eu estamos juntos e ela não é, de nenhuma maneira, contrária ao casamento", completa a nota.

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"A irresponsabilidade de explorar neste momento diferenças religiosas que não existem é, no mínimo, negligente e absolutamente perigosa", critica o ator e diretor. Amal Alamuddin, de 36 anos, é uma advogada britânica que nasceu no Líbano e emigrou para o Reino Unido com a família quando tinha três anos, durante a guerra civil que abalou o país (1975-1990).

O anúncio do casamento, em abril, provocou furor no Líbano.

O escritório de advocacia londrino Doughty Street Chambers, que emprega Amal Alamuddin, namorada do ator George Clooney, felicitou nesta segunda-feira o casal por seu noivado, anunciado no sábado pela revista People.

"Os advogados e funcionários do Doughty Street Chambers enviaram seus melhores votos e felicitações a Amal Alamuddin, integrante do escritório, e a George Clooney, por seu noivado", indicou o escritório em um comunicado.

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A revista People publicou no sábado esta informação citando uma "fonte com conhecimento da situação".

O noivado teria acontecido "há pouco tempo", indicou a revista, acrescentando que o casal aparentemente ainda não decidiu quando será o casamento.

George Clooney, de 52 anos, manteve muitos relacionamentos ao longo dos anos, mas nunca pareceu estar envolvido em algum por um longo prazo.

Amal Alamuddin, de 36 anos, nasceu no Líbano e é uma advogada britânica especializada em direito internacional e direitos humanos.

O ator e cineasta George Clooney, 52, que apresentou neste sábado (8), na Berlinale, o filme "Caçadores de Obras-Primas" ("Monuments Men"), desfruta plenamente do papel de astro mundial, e, embora não lembre se alguma vez se definiu como liberal, diz que tenta não ser "cínico".

Centenas de jornalistas fizeram fila para vê-lo ao lado dos atores com quem trabalhou na superprodução de Hollywood sobre um grupo de especialistas em arte enviados pelo Exército americano à Europa durante a Segunda Guerra Mundial para resgatar tesouros artísticos roubados pelos nazistas.

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Clooney disse que tentou fazer algo "menos cínico" do que outros filmes seus ao rodar esta história de heroísmo, apresentada em Berlim fora de competição. "O tema era apaixonante. Há três anos, o produtor Grant Heslov leu o livro de Robert Edsel sobre esses homens monumentos. Percebemos que existia a possibilidade de se fazer um bom filme", contou.

O roubo de obras de arte pelos nazistas é um tema que ressurge de tempos em tempos, e que continuará sendo discutido, disse, assinalando que, por isso, não estranhou a recente descoberta, em Munique, de quadros avaliados em mais de 1 milhão de dólares em poder de um idoso.

"Deve haver muitas obras escondidas em porões. Fazer um filme sobre arte é difícil. Negociamos por três anos com a Fox. Gostávamos da história. O mundo desconhecia a dimensão do saque praticado pelos nazistas", assinalou.

O filme mostra o líder nazista Hermann Goering escolhendo as obras que serão levadas do museu parisiense Jeu de Paume.

O ator Matt Damon, um dos astros do filme, citou a francesa Rose Valland, historiadora de arte e membro da Resistência contra os nazistas, que, durante a ocupação da capital francesa pelos alemães, catalogou em sigilo e fez um inventário das obras do Jeu de Paume, o que permitiu a recuperação das obras saqueadas.

Clooney afirmou que não sente o peso da fama mundial. "Não posso me queixar, ninguém entenderia", disse o cineasta, que assinalou não ser a Berlinale um espaço para se falar de política, mas comentou a situação em Sudão do Sul e Ucrânia, onde aproveitou sua popularidade para defender a liberdade e autodeterminação daqueles países.

"A comunidade internacional deve se mobilizar para ajudar aqueles países a conquistar sua estabilidade, democracia, autodeterminação", disse Clooney, que, recentemente, apoiou os manifestantes ucranianos, explicando seu interesse por aquele país citando sua amizade com os irmãos pugilistas Klischko, líderes da oposição.

"Yulia Timoshenko é uma prisioneira política, isso parece ter sido esquecido. A luta na Ucrânia é árdua. Por isso, manifestei meu apoio. Os ucranianos também lutam por sua autodeterminação", afirmou.

Clooney recorreu ao humor para responder aos comentários exagerados sobre sua forma física feitos por algumas jornalistas, que não esconderam a admiração pelo ator. "Você está dizendo que, no México, sou importante para a saúde mental das mulheres? Obrigado, mas qual é a sua pergunta?", disse a uma jornalista mexicana.

Uma belga perguntou ao ator por que ele não havia filmado na Bélgica, "onde há cervejas boas e mulheres lindas", segundo ela. "Estivemos lá procurando locações, mas ficava muito caro mudar de set. Experimentamos as cervejas, sim. São muito boas", disse.

Uma jornalista grega perguntou o que Clooney proporia para ajudar a Grécia a recuperar obras de arte que estão no British Museum, em Londres. "Concordo que as devolvam, certamente, isso me parece justo. Propor algo? Não está ao meu alcance."

George Clooney volta ao posto de diretor com um novo filme, "Caçadores de Obras-Primas", uma homenagem aos heróis anônimos da Segunda Guerra Mundial que arriscaram a vida para resgatar as obras de arte europeias da voracidade de Hitler. "Monuments Men", no original, baseado no livro de mesmo nome e escrito por Robert M. Edsel e Bret Witter, estreia sexta-feira nos Estados Unidos e no dia 14 de fevereiro no Brasil.

Com um elenco de luxo (Matt Damon, John Goodman, Bill Murray e Jean Dujardin, entre outros), este é o quinto filme dirigido por Clooney, após "Confissões de uma Mente Perigosa" (2002), "Boa Noite e Boa Sorte" (2005), "O Amor não tem Regras" (2008) e "Tudo pelo Poder" (2011).

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O longa-metragem narra a história verdadeira de um grupo de especialistas, curadores, galeristas e artistas que foram enviados à Europa pelo presidente Franklin D. Roosevelt para recuperar centenas de milhares de obras de arte roubadas pelos nazistas, além de proteger milhares de peças ameaçadas pelos bombardeios aliados. "Não estamos muito familiarizados com esta história, o que é estranho vindo de um filme sobre a Segunda Guerra Mundial. Geralmente, você acredita que já viu tudo sobre esta época", disse Clooney em uma entrevista coletiva em Beverly Hills.

Os mais de 100 homens que percorreram a Europa durante a operação tinham a tarefa de localizar e recuperar as obras que Adolf Hitler havia roubado de famílias judias e dos grandes museus europeus para criar seu megalômano museu de arte de Linz. "Era um grupo de homens que alguém jamais imaginaria em uma zona de guerra", disse à AFP Grant Heslov, produtor e um dos roteiristas do filme, grande colaborador de Clooney no projeto. "Não eram jovens nem estavam aptos para a batalha ou atos de heroísmo".

Para criar uma consciência

A seriedade do tema não impede que o filme adote um tom leve e divertido, reivindicado pelos autores. "É o tom que George e eu queríamos", disse Heslov. "Queríamos fazer um filme que nos recordasse o tipo de fitas de guerra que assistíamos em nossa juventude. Havia algo de humor nelas". "Sabíamos que não faríamos "A Lista de Schindler' ou 'O Resgate do Soldado Ryan'. Estes são filmes excelentes, mas com uma perspectiva totalmente distinta sobre a guerra", completou.

Muitas obras saqueadas por Hitler foram encontradas e entregues a seus proprietários, mas foi um "processo longo, que continua hoje em dia", observou Clooney. "Não é tão simples, porque é difícil sentir empatia por alguém como Rothschild, que tinha a maior coleção privada do mundo. As pessoas pensam que, como eram ricos, o dano não era tão grave. Mas, obviamente, as obras tinham que ser devolvidas".

Em "Caçadores de Obras-Primas", Clooney aborda o lugar da arte na sociedade, assim como sua importância e proteção. "Basta ver o desaparecimento das obras de arte que está acontecendo neste momento na Síria", recordou.

O ator e diretor espera que o filme ajude "a criar consciência sobre até que ponto é importante proteger a cultura de cada país e buscar a maneira de recuperar" estas obras. "Se o filme conseguir chamar a atenção para o tema e provocar um debate, terá sido útil".

Após cinco filmes como diretor, Clooney consegue desfrutar a experiência. "Eu gosto muito, me diverte. Atualmente, prefiro dirigir a atuar. Não sei se estou melhorando ou não, mas evoluo com as novas direções".

Ao ser questionado sobre seu método, Clooney não deixa de fazer piada. "Trabalhei com os irmãos Coen, com Steven Soderbergh, com Alexander Payne. Trabalhei com cineastas formidáveis ao longo dos anos. Você tenta observar o que eles fazem e depois simplesmente rouba deles", concluiu, com seu famoso sorriso sedutor.

Além do desafio de dar humor a Caçadores de Obras-primas, filme que poderia ser mais um retrato dramático da sombria Segunda Guerra, George Clooney (que já havia se saído bem no papel de diretor em Boa Noite e Boa Sorte) tinha o desafio de responder a uma pergunta que, de tão óbvia, é crucial - vale a pena morrer por uma obra de arte?

"Por nossas vidas e por cultura, vale a pena lutar. Não se tratava de salvar um quadro, uma escultura, mas sim uma cultura. Os Caçadores não eram soldados comuns. Eram pessoas reais. Historiadores de arte, pintores, escultores, arquitetos, artistas, que foram recrutados para uma missão muito especial", disse Clooney.

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"Não seriam só obras que seriam destruídas, mas o registro de uma civilização, da cultura de um povo. Não é questão de perguntar se a arte é apenas bonita mas sim o que ela representa", completou Matt Damon, que no filme interpreta James Granger, papel inspirado em James Rorimer, que se tornou o diretor do Metropolitan Museum of Art.

Para Clooney, além de entreter, Caçadores de Obras-primas, que faz sua première mundial na próxima quinta, na competição oficial do Festival de Berlim, tem a missão de levantar atenção para a questão de que até os dias de hoje centenas de obras ou continuam desaparecidas ou não foram devolvidas a seus donos.

Mais do que isso, como dizia Karl Marx, a história se repete. "Roubo e destruição de obras da humanidade, infelizmente, não são coisas do passado. Está acontecendo agora na Síria. Aconteceu há não muito no Iraque. É real, urgente", alerta Clooney.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

George Clooney apresentará seu novo filme, Caçadores de obras-primas (The Monuments Men), um thriller sobre a busca dos americanos por obras de arte confiscadas pelos nazistas, durante o Festival de Cinema de Berlim, em fevereiro, anunciaram os organizadores nesta sexta-feira. Este anúncio é feito poucos dias depois da descoberta em Munique (sul da Alemanha), em um apartamento cheio de lixo, de mais de 1.400 desenhos, gravuras e pinturas de artistas como Picasso, Matisse e Renoir, confiscados pelos nazistas.

O ator, diretor, roteirista e produtor de cinema americano é esperado no tapete vermelho da 64ª edição da Berlinale, que acontece de 6 a 16 de fevereiro, para apresentar o seu novo filme sobre a busca por uma unidade do exército americano durante a Segunda Guerra Mundial de obras de arte roubadas pelos nazistas.

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"Mais de 5 milhões de objetos culturais roubados por nazistas retornaram ao seu país de origem nos anos após a Segunda Guerra Mundial", declarou o diretor do festival, Dieter Kosslick, em comunicado. "Como evidenciado pela recente descoberta de Munique, o roubo de obras de arte nesta época é mais relevante do que nunca. 'The Monuments Men' dá a este assunto uma audiência global", acrescentou Kosslick.

No filme de Clooney, uma unidade composta por sete diretores, curadores e historiadores, é encarregada pelos aliados de encontrar obras de arte atrás das linhas inimigas para devolvê-las aos seus donos. Clooney dirigiu e co-escreveu o roteiro do filme, que é baseado no livro de Robert M. Edsel The Monuments Men: Allied Heroes, Nazi Thieves, and the Greatest Treasure Hunt in History.

Entre outras estrelas, Jean Dujardin, Matt Damon, Bill Murray, Cate Blanchett e John Goodman dão o ar da graça nas telas. Filmado na Alemanha, deve estrear nos Estados Unidos em 7 de fevereiro.

Na terça-feira (5), os organizadores da Berlinale anunciaram que The Grand Budapest hotel, filme germano-britânico do diretor americano Wes Anderson teria a sua estreia mundial na abertura do festival, em 6 de fevereiro.

Os atores americanos George Clooney e Sandra Bullock, que protagonizam o filme 'Gravity', do mexicano Alfonso Cuarón, como dois astronautas perdidos no espaço, revelaram em Veneza que rodar o longa foi um 'desafio emocional e físico'.

"Rodamos em condições extremas, entre cabos e quase sempre sozinha. Tinha que suportar porque valia a pena contar a história do filme. Na verdade, foi uma experiência física e emocional incrível", afirmou Bullock.

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"Gravity", que abre oficialmente a 70ª edição do Festival de Veneza, representa o retorno de Cuarón ao cinema de ficção científica, depois de "Filhos da Esperança" (2005). O filme, apresentado fora da disputa, custou 80 milhões de dólares e foi produzido pelo americano David Heyman, o mesmo da série "Harry Potter".

Críticos e jornalistas em Veneza receberam muito bem o filme estrelado por Clooney e Bullock e aplaudiram após sua projeção em Lido, ilha da célebre laguna onde o festival é realizado a casa ano.

Apresentado fora de competição, "Gravity" conta a história de um astronauta em fim de carreira (George Clooney) e de uma especialista em engenharia médica (Sandra Bullock), largados no espaço, sem esperanças de serem resgatados após a destruição de sua nave espacial.

Fazendo com que o espectador passe simultaneamente do interior do capacete de cada astronauta ao exterior, no espaço sideral, o diretor consegue criar as sensações de asfixia e ansiedade sentidas pelos protagonistas, o que é reforçado pelo 3D.

Para interpretar a brilhante doutora Ryan Stone em sua primeira missão no espaço, Bullock teve que abrir mão de seu corpo, utilizá-lo sempre lentamente - "como uma máquina", disse -, enquanto sentimentos, desafios, dores e adversidades se acumulavam. "O que me agrada nestas situações adversas é que nos recordam como a vida é valiosa", disse a atriz, de 49 anos. "Meu irmão é amigo de um astronauta e pediu que ele me ligasse do espaço para perguntá-lo sobre como o corpo reage sem gravidade. Conversamos por celular, isto foi incrível".

Para Clooney, trabalhar em uma espécie de caixa de luz em meio à vastidão do espaço representou, sobretudo, um desafio técnico. "Tinha que evitar reagir de maneira instintiva à queda de objetos a alta velocidade, falar velozmente e ao mesmo tempo movimentar lentamente. Foi um trabalho extraordinário", contou o ator, que chegou a Veneza com a própria embarcação.

As duas estrelas de Hollywood, premiadas com o Oscar, demonstraram segurança e fizeram várias piadas. Clooney, sempre questionado sobre temas políticos, foi perguntado sobre uma possível intervenção dos Estados Unidos na Síria, mas evitou falar sobre o tema. Mas o ator confirmou a aquisição de um satélite. "Adquiri um satélite que está situado entre o Sudão e o Sudão do Sul para vigiar as atrocidades que são cometidas na região e tentar por todos os meios controlá-las", declarou o ator, com seriedade, ao falar sobre seu compromisso com as iniciativas de paz na África.

"Gravity", filme de ficção científica dirigido pelo mexicano Alfonso Cuaron e estrelado por George Clooney e Sandra Bullock, abrirá nesta quarta-feira à noite o 70º Festival de Veneza, o mais antigo festival de cinema do mundo.

Críticos e jornalistas receberam muito bem este filme de ação cheio de suspense, que foi aplaudido após sua projeção no Lido, ilha da célebre laguna onde o festival é realizado a casa ano.

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Após uma violenta tempestade durante a noite, Lido onde Luchino Visconti filmou "Morte em Veneza", acordou sob o sol e à espera das primeiras estrelas, incluindo George Clooney e Sandra Bullock que vão cruzar o tapete vermelho para a abertura oficial do festival esta noite.

Fora de competição, "Gravity" apresenta um astronauta em fim de carreira (George Clooney) e uma especialista em engenharia médica (Sandra Bullock), largados no espaço, sem esperanças de serem resgatados após a destruição de sua nave espacial.

Fazendo com que o espectador passe simultaneamente do interior do capacete de cada astronauta ao exterior, no espaço sideral, o diretor consegue criar as sensações de asfixia e ansiedade sentidas pelos protagonistas, o que é reforçado pelo 3D.

Várias vezes indicado ao Oscar e premiado duas vezes em Veneza, Alfonso Cuaron, de 51 anos, ganhou reputação internacional e é considerado um dos mais talentosos diretores mexicanos de sua geração junto a Guillermo del Toro e Alejandro González Iñárritu. Seu mais recente filme "O Filho do Homem", foi em 2006.

No total, cinquenta filmes realizados por diretores consagrados do cinema mundial, bem como por jovens talentos, serão apresentados nos 10 dias de festival.

Vinte filmes, aos quais será somado um filme "surpresa", vão competir pelo Leão de Ouro, que será concedido em 7 de setembro por um júri presidido por Bernardo Bertolucci, de 73 anos, e composto, especialmente, pelas atrizes francesa, alemã e americana Virginie Ledoyen, Martina Gedeck e Carrie Fisher (Star Wars).

Questionado pela AFP sobre a seleção oficial, à margem do festival, Bernardo Bertolucci considerou que a Mostra "tira sua força dos riscos que assume", garantindo estar "ansioso para ver todos os filmes programados".

Se o glamour estará presente no tapete vermelho este ano com uma forte presença de cineastas e estrelas de peso (Sarlett Johansson, Nicolas Cage, Matt Damon...), o Festival se anuncia sombrio do ponto de vista dos temas abordados, reflexo de crises "econômicas, sociais e familiares" no mundo, alerta o diretor do festival, Alberto Barbera.

Disputam o Leão de Ouro o diretor britânico Stephen Frears ("Filomena") e Terry Gilliam ("The zero theorem"), o israelense Amos Gitai ("Ana Arabia") e o japonês Hayao Miyazaki ("Kaze Tachinu"), único asiático em competição com o cineastra de Taipei Tsai Ming-Liang ("Jiaoyou").

O diretor Philippe Garrel representará a França em competição com "La jalousie", uma história de amor e casal, com dois de seus filhos Esther e Louis Garrel, e a atriz Anna Mouglalis.

Thierry Ragobert, ex-colaborador de Cousteau, fechará o festival, também fora de competição, com "Amazônia", uma ficção animal em 3D.

É a Itália que terá a honra de abrir a competição quinta-feira com a grande diretora de teatro Emma Dante, que irá apresentar o seu primeiro filme, "Via Castellana Bandiera", que trará 24 horas da vida de duas mulheres que se recusam a ceder passagem ao volante de seus carros.

Também competindo quinta-feira: "Tracks", co-produção australiano-britânica do diretor americano John Curran, adaptado de um romance de Robyn Davidson, estrelado por Mia Wasikowska ("Stoker") e Adam Motorista ("Lincoln", "Frances Ha"): a travessia do deserto australiano, no final dos anos 70, de uma jovem mulher acompanhada por quatro camelos.

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