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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta sexta-feira, 27, que dificilmente o Brasil atingirá o déficit zero nas contas públicas em 2024, como proposto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O chefe do Executivo avalia que um rombo de 0,5% ou 0,25% não é "nada" e reforçou que vai tomar a decisão "que seja melhor para o Brasil".

"Tudo que a gente puder fazer para cumprir a meta fiscal, a gente vai fazer. O que posso dizer é que ela não precisa ser zero. A gente não precisa disso. Eu não vou estabelecer uma meta fiscal que me obrigue a começar o ano fazendo um corte de bilhões nas obras que são prioritárias nesse País", disse Lula no período da manhã desta sexta-feira durante café com jornalistas.

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"Eu acho que muitas vezes o mercado é ganancioso demais e fica cobrando a meta que eles acreditam que vai ser cumprida. Então, eu sei da disposição do Haddad, sei das vontades do Haddad, sei da minha disposição, e quero dizer para vocês que nós dificilmente chegaremos à meta zero, até porque eu não quero fazer cortes em investimentos e obras. Se o Brasil tiver o déficit de 0,5% o que é? 0,25% o que é? Nada. Então vamos tomar a decisão correta e nós vamos fazer aquilo que vai ser melhor para o Brasil", continuou o presidente.

Apesar da descrença do mercado financeiro e de setores do Congresso em relação ao cumprimento da meta fiscal estabelecida pela equipe econômica, Haddad tem insistido, em público e nos bastidores, na importância de se perseguir o objetivo fixado no arcabouço para dar uma sinalização de responsabilidade fiscal ao mercado.

A discussão sobre mudar a meta de 2024 ganhou força com o apoio da ala política do governo, incluindo a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. A avaliação feita por esses aliados de Lula é que o ajuste fiscal precisa ser mais gradual para evitar uma desaceleração do crescimento econômico.

O ministro da Fazenda, contudo, tem resistido ao "fogo amigo" da ala política do governo. Tanto ele, quanto outros integrantes da equipe econômica mantêm o discurso de que a meta não será alterada.

A posição de Haddad recebeu o respaldo do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que no comunicado de sua mais recente reunião ressaltou que perseguir a meta fiscal ajuda a ancorar as expectativas de inflação, o que facilita o ciclo de queda dos juros. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, também já fez questão de dizer que é importante o governo persistir na meta.

No Congresso, deputados e senadores têm avaliado como difícil a missão definida por Haddad, mas há um consenso de que não há clima para alterar a meta sem combinar com o governo, como mostrou a reportagem.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) determinou o recolhimento de oito lotes de café após ser constatada a presença de corpos estranho e impurezas.  

Os lotes recolhidos foram: FAB08DEZ22 da Fazenda Mineira; 046/23/3D da Jardim; 59 da Lenhador Extra Forte; 59 da Lenhador Tradicional; 58 da Balaio; 02 e 05 da Bico de Ouro; e 04 da Bico de Ouro 100% Puro Robusta.  

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De acordo com o coordenador de Fiscalização da Qualidade Vegetal, Tiago Dokonal, resíduos de beneficiamento do café foram torrados como se fosse grãos legítimos.

“Nesses produtos foram detectados que os grãos de café foram substituídos por matéria-prima contendo excesso de cascas e paus de café, a fim de aumentar o volume e enganar o consumidor”, informa nota do ministério.

Desde janeiro, a pasta passou a fiscalizar o café torrado e moído no país, a partir da entrada em vigor da Portaria n° 570, que estabelece o padrão de classificação do café torrado.

Em julho de 2023, uma força-tarefa apreendeu produtos fraudulentos em Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Distrito Federal. Na ocasião, os fiscais identificaram mais de 26 marcas com suspeitas de irregularidades. Conforme o Mapa, parte dessas marcas estão em fase de contestação das análises. 

O Dia Nacional do Café, no Brasil, é comemorado todos os anos em 24 de maio, data importante para lembrar que o consumo do tradicional cafezinho e dos suplementos de cafeína deve ser visto com algumas ressalvas. Os efeitos da bebida para a saúde podem ser muito positivos, mas é necessário limite, pois seu uso excessivo gera efeitos colaterais prejudiciais. 

“Além de ser saboroso e rico em antioxidantes, vitaminas e minerais, o café melhora a concentração, a atenção, memória, aprendizado e o humor, devido ao efeito estimulante", ressalta a nutricionista Karen Dantas.

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Ela informa mais razões para ter na sua mesa essa bebida popular. “Estudos apontam que o café é um grande aliado na luta contra algumas enfermidades, como a diabetes tipo 2, Parkinson, Alzheimer e na redução de doenças crônicas. Algumas das propriedades do café incluem, além da presença de cafeína, antioxidantes, como o ácido clorogênico e nutrientes como magnésio e vitamina B3.”, salientou. 

A nutricionista destaca também que a bebida aumenta a energia, auxiliando, inclusive, na prática de esportes. “Melhora o desempenho físico e a disposição, além de poder ser apreciado em diversas ocasiões, como reuniões com amigos ou no trabalho, trazendo prazer e satisfação”, enfatiza a especialista, que também é professora do curso de Nutrição da UniFTC Juazeiro. 

Quantidade segura da cafeína

Karen completa dizendo que não existe problema tomar café todos os dias, mas é necessário, em alguns casos, limitar o consumo.

“O excesso, como para todos os alimentos, é prejudicial. Mulheres grávidas ou que amamentam, crianças e pessoas sensíveis à cafeína devem beber em equilíbrio. O café não é a única fonte de cafeína. Outras bebidas e alimentos também podem contribuir para o consumo diário”. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) preconiza que os suplementos de cafeína devem ser utilizados com cautela e sempre com acompanhamento de um profissional de saúde, pois o uso excessivo pode causar efeitos adversos à saúde.

De acordo com a Anvisa,o limite de uso seguro recomendado de cafeína varia de pessoa para pessoa, mas a maioria dos adultos pode consumir até 400 miligramas por dia, o que equivale a cerca de 4 xícaras de café, a depender do modo de preparo. 

As crianças (a partir de 2 anos) e adolescentes, 100 mg de cafeína (1 xícara), gestantes e lactantes, 200 mg ( 2 xícaras) e sensíveis ao composto químico, de 100 a 200 mg. 

Por outro lado, abusar do café pode causar problemas para a saúde. “A ingestão superior geralmente causa efeitos colaterais como ansiedade, irritabilidade, insônia, e aumento da frequência cardíaca. Para saber se o café está fazendo mal, observe se a bebida está causando dores de cabeça, desconforto gastrointestinal e aumento da pressão arterial”, explicou a professora da faculdade em Juazeiro, Karen Dantas.       

Curiosidades 

O café é a segunda bebida mais consumida no mundo, depois da água. O Brasil é o maior produtor mundial, além disso, o produto é uma importante fonte de emprego e renda em muitos países, e existe uma ampla variedade de métodos de preparo e tipos de grãos de café.

*Da assessoria 

O Brasil é o maior produtor e exportador de café no mundo. Não à toa, a bebida é a segunda mais consumida pelos brasileiros, ficando atrás somente da água mineral, de acordo com dados da Organização Internacional do Café (OIC) e do Dieese. Até mesmo nas altas temperaturas do Nordeste, quem é fã não abre mão de tomar um ‘pretinho’, e é em um estado nordestino, Pernambuco, que acontece - entre os dias 1º de maio e 4 de junho - a oitava edição do ‘Recife Coffee’,  festival que conta com a participação de 33 cafeterias do Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Taquaritinga do Norte.

Todas as cafeterias que participam do evento contam com baristas, profissionais especializados em cafés e toda sua cadeia produtiva. São eles os responsáveis pela criação de menus especiais para o festival, com o valor fixo de R$ 39,90. Por esse preço, os clientes terão direito a café, salgado e sobremesa, contando ainda com opções vegetarianas, veganas e zero lactose. 

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Confira algumas participantes do ‘Recife Coffee’ e as sugestões de seus baristas. As demais cafeterias que estão na programação do festival podem ser vistas no  @recifecoffeeoficial.

A Vida é Bela

Sugestão do barista: Cappuccino white choco (dose de espresso, leite vaporizado e raspas de chocolate branco); Sandubinha pernil (carne suína desfiada cozida com próprio molho, toque adocicado de abacaxi); e O Lilás (mini cheesecake de mirtilo e toque de chantilly).

Serviço: Ter a dom, das 14h às 20h. Rua Francisco Lacerda, 394, Várzea. Contato: (81) 99921.1239 e @avidaebela.cafe

Celeste Café

Sugestão do barista: Café refrescante com base de Cold Brew e frutas cítricas; Pão com Ragu de carnes com marinado da casa e servida sobre pão de fermentação natural; e Brigadeiro de caramelo salgado com pão de ló cítrico finalizado com farofa de ninho.

Serviço: Seg a sex, das 9h às 19h, e sáb, das 9h às 16h. Av. Manoel Borba, 292, Boa Vista. Contato: (81) 2123.5827 e @celestecafeoficial

Contém Café

Sugestão do barista: Cappuccino Caramelo - Dose de espresso, leite cremoso vaporizado e calda de caramelo artesanal; Coxinha crocante com recheio de charque desfiada com queijo coalho. Acompanha molho especial de creme barbecue; e Cheesecake de chocolate meio amargo com lascas de chocolate.

Serviço: Seg a sex, das 14h30 às 20h30, e sáb e dom, das 8h30 às 13h e das 15h às  20h30. Estrada de Belém 624 – Encruzilhada. Contato: (81) 99663.9880 e @contem.cafe

Versado – Derby

Sugestão do barista: Café filtrado exótico – com notas de frutas amarelas, destaque para o pêssego e floral; Chiken Wrap – com recheio de frango com cream cheese, bacon crocante e espinafre; e Smoothie Bowl de Morango e Banana – sobremesa gelada à base de iogurte natural, batida com morango e bana. 

Serviço: Seg a sex, das 10h às 19h, e sáb, das 8h às 19h. Rua Joaquim Nabuco, 409, loja 12, Derby. Contato: (81) 99987.8840 e @versadocafe

Café Mais Prosa

Sugestão do barista: Cappuccino Pistache: combinação de café especial, brigadeiro de Pistache e leite saborizado com syrup de Baunilha Francesa; Sanduíche tentação de pão de batata com charque matuta refogada com café, creme de queijo coalho e geleia de tomate; e Bolo cremoso de leite ninho e toque de parmesão com cobertura de brigadeiro de pistache, finalizado com xerém de castanha.

Serviço: Seg a sex, das 14h às 21h, e sáb e dom, das 15h às 21h. Rua da Hora, 284 - Galeria Chalé, loja 04, Espinheiro. Contato: (81) 3048.4008 e @cafemaisprosa

Xêro Café

Sugestão do barista: Filtrado com notas de calda de cana, caramelo e floral; Pork – carne de porco cozida lentamente e desfiada, incrementado com barbecue; e Muffin de maça e castanha de caju com calda de caramelo e castanha.

Serviço: Ter a sáb, das 16h30 às 21h, e dom, das 9h às 11h30 e das 15h às 19h. Rua Coronel João Ribeiro, 53, Bairro Novo. Contato: (81) 99784.0624 e @xerocafe

Fridda Café

Sugestão do barista: Café filtrado no Koar com notas de chocolate e caramelo; Croissant recheado com peito de frango defumado e salada refrescante Waldorf; e Tartelette sablet com ganache de chocolate com café, caramelo salgado e ganache montee vanille.

Serviço: Ter a dom, das 9h às 21h. Rua Antônio Ferreira Campos, 4366, Candeias. Contato: (81) 98204.0237 e @friddacafe

*Com informações da assessoria. 

*Fotos: Divulgação/Filipe Ramos

Apaixonados por café já podem comemorar. Neste domingo (30), a 8ª edição do Recife Coffee vai distribuir a bebida de forma gratuita. Para celebrar a temporada do evento, que começa na segunda-feira, 1º de maio, e vai até 4 de junho, a organização irá oferecer ao público cafés espressos, filtrados e capuccinos.

Chamado de Café na Rua, a distribuição da bebida será realizada na Av. Rio Branco, no Bairro do Recife, das 9h às 17h. O projeto vai contar também com feirinha de artesanato, palestras, torneio latte art e atividades culturais. Além dos adultos serem contemplados com a Feira Arte e Culinária e Estação Coffee Experience, as crianças também terão atividades com a Estação Brincando com Café.

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Sobre a temporada 2023 do Recife Coffee, o presidente da Associação dos Empresários de Cafeterias de Especialidades de Pernambuco (ASCAPE), Daniel Oliveira, declarou: "Temos cafeterias que se endividaram para estarem 'vivas'. Essa recuperação é lenta, mas está acontecendo. E o Recife Coffee, além de ter como objetivo divulgar o café especial, é também uma oportunidade da cafeteria se tornar mais conhecida e aumentar sua a receita, consequentemente".

O festival deste ano tem a participação de 33 cafeterias do Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Taquaritinga do Norte. A estimativa é que cerca de 180 mil pessoas frequentem as cafeterias durante o período. Mais informações estão disponíveis nas redes sociais do Recife Coffee.

Confira a programação do Café na Rua, neste domingo (30):

9h – Abertura

10h – Bate-papo Lidiane Santos, Jonathas Souza e Vanessa Lins sobre cafés especiais no cenário da gastronomia pernambucana

11h30 – TNT (Torneio de latte art)

14h – Desafio Koar

16h – Café com música (Show de encerramento)

Antes mesmo da caipirinha, a bebida que levava a fama do Brasil pelo mundo era o café. Importante no processo de construção do país e, por anos, principal produto de exportação, a bebida coleciona amantes e é amplamente consumida por todas as camadas sociais. Entretanto, costuma trazer problemas de saúde e pode causar dependência para quem exagerar. 

O dia 14 de abril marca o Dia Mundial do Café e exalta esse fruto que carrega as sementes usadas para a infusão. Por outro lado, a data também serve como conscientização sobre o consumo da sua principal substância, a cafeína.  

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"A cafeína é a substância psicoativa mais consumida no mundo. Ela age diretamente na química cerebral, alterando sensações, estado de emoção, estado de vigília e de consciência", descreveu a psiquiatra e médica do sono Aline Borges. 

Insônia e transtornos mentais

Quem abusa das xícaras ao longo do dia tem mais chances de sofrer com sensações de taquicardia, irritabilidade e sudorese, considerados fatores que podem piorar sintomas pré-existentes de quadros de ansiedade, depressão, bipolaridade, paranoia e pânico.  

Contudo, a psiquiatra ressalta que não podemos traçar uma relação de causa e efeito entre transtornos e a bebida, já que a saúde mental se baseia em um quesito multifatorial, associado a questões genéticas, hábitos de vida, consumo de cigarro, sedentarismo, situação social e outros. 

Por ser um estimulante, a cafeína impacta diretamente na qualidade do sono. "A insônia por si é uma importante causa de descompensação dos quadros mentais", pontuou Aline. Ela também está presente em energéticos, refrigerantes de cola e em chocolates, mas em menor concentração. 

Com atuação média de 4h a 6h no organismo, a médica orienta que a bebida seja evitada após às 16h ou que seja substituída pela opção descafeinada. Ao longo do dia, a recomendação é consumir 400ml, equivalente a cerca de quatro xícaras, a depender do tipo do café. "O expresso tem mais concentração", adverte. 

Potencial viciante

Conforme o corpo se acostuma com a quantidade ingerida, ele passa a depender de mais doses. Aline explicou que a cafeína age diretamente na inibição da adenosina, responsável pela sensação de fadiga. No entanto, o bloqueio de seus receptores causado pela cafeína é limitado e, em determinado momento, o corpo começa a produzir mais adenosina e acaba exigindo uma dose maior de café para continuar em alerta. 

Essa exigência do organismo significa que é hora de ficar atento, pois as propriedades da cafeína podem levar ao vício. "Quando o paciente está adaptado a tomar em horários específicos, quando ele não consome, ele vai perceber dor de cabeça e um aumento da irritabilidade e da fadiga. Isso por si é um indicativo de que a pessoa já está desenvolvendo uma dependência", afirmou a psiquiatra, que traz outros comentários sobre a temática no perfil @psiquiatria_sem_preconceito. 

Os sintomas mais severos dessa abstinência tendem a aparecer em torno de 12h à 24h do último consumo. Nos dias seguintes, geralmente eles se arrefecem, mas as dores de cabeça podem persistir e podem ser controladas com analgésico, complementou a médica. 

Cafeicultores de diferentes elos da cadeia de produção e comercialização do café se reúnem, de quarta (16) a sexta-feira (18), em Belo Horizonte, na 10ª edição da Semana Internacional do Café (SIC), que volta neste ano de forma totalmente presencial, após dois anos de restrições causadas pela pandemia de covid-19. 

Um dos destaques do evento é a premiação Coffee of the Year [café do ano, em inglês], que recebeu um recorde de inscritos. São mais de 500 concorrentes, representando as 32 regiões brasileiras produtoras de café nas categorias arábica e canéfora.

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As amostras já passaram por uma primeira etapa de seleção, e, durante o evento, o público poderá provar, a cego, as 15 melhores, sendo 10 do tipo arábica e 5 de canéfora. Os dois vencedores serão anunciados na tarde do último dia do evento.

No ano passado, as categorias arábica e canéfora foram divididas em duas, e houve quatro premiados: Elmiro Alves do Nascimento, da Fazenda Santiago (MG), venceu o melhor café arábica; Sandra Lelis da Silva, do Sítio Caminho da Serra (MG), ganhou o melhor café arábica com fermentação induzida; Luiz Claudio de Souza, do Sítio Grãos de Ouro (ES), foi tricampeão na categoria canéfora; e Poliana Perrut, da Chácara Paraná (RO), venceu canéfora fermentação induzida.

Evento de negócios

Em 2021, a SIC ocorreu em formato híbrido e contou com 16 mil visitantes/acessos de 25 países. Já em 2020, o evento foi realizado de forma totalmente remota. Diretor da Café Editora e um dos organizadores do evento, Caio Fontes conta que a expectativa é que, em 2022, a edição retome os patamares de público pré-pandemia, com mais de 20 mil visitantes.

"O público da SIC é um público profissional. A gente inclui desde o produtor de café até o profissional que está lá na ponta, no que eu chamo de servir o café, seja em uma cafeteria, um restaurante, uma padaria, um hotel. Ela é um evento de negócios e trata com todos os atores da cadeia", explicou.

Entre os debates que interessam à cadeia de produção, o clima é um dos que recebe mais destaque, devido à importância das condições climáticas para o cultivo do café e à crescente demanda por produtos mais sustentáveis. 

"A influência climática não é mais algo que pode acontecer e ter algum impacto. Eu digo que o clima já é algo sistêmico do nosso processo. A gente tem que conviver com mudanças climáticas e impactos que o clima vem trazendo."

Além de tratar dos desafios, a 10ª edição do evento pretende também celebrar os avanços do setor no Brasil, que é o maior produtor mundial de café. Diante de um cenário de alta global de preços causado pela pandemia e pelo aumento do custo dos fertilizantes, Fontes acredita que o país contribui para garantir o abastecimento. 

"Hoje, o Brasil é o país que mais produz café sustentável no mundo e o que mais exporta café sustentável no mundo. Então, a gente também tem que valorizar esse lado, essa qualidade desde o começo da produção até a xícara", afirmou.

Treinamento

Além da sustentabilidade ambiental, as discussões pautadas no evento também abordarão ações voltadas à responsabilidade social. Proprietário do Sofá Café, em São Paulo, Diego Gonzales vai apresentar na SIC um projeto em que atua na formação de filhos de pequenos produtores de café, ensinando a eles como melhorar a qualidade e o valor de seus grãos.

"Eles são o futuro da cafeicultura. Então, precisam entender como melhorar a qualidade do café que produzem. A gente mostra como entender os defeitos e qualidades do café para melhorar a posição na negociação."

Fora o trabalho no campo, Diego já desenvolve há oito anos em sua cafeteria o programa de treinamento Fazedores de Café, com jovens saídos de medidas socioeducativas, em situação de vulnerabilidade e refugiados, para formá-los baristas, profissionais que preparam bebidas que têm o café como base.

"O curso tem três meses, eles ficam com a gente todos os dias de manhã e pagamos alimentação e transporte para que consigam vir", disse. Ele recebe ajuda de parceiros para custear o projeto e ministrar as aulas. "Temos uma taxa de empregabilidade de 92%. Até o Sofá Café é um potencial empregador, mas a gente não forma pra gente, formamos para o mercado".  

O empreendedor ressaltou que alguns jovens continuam na carreira de barista por anos, e outros usam a oportunidade como um primeiro passo para buscar outras formações. 

"Alguns usam isso para, por exemplo, entrar numa cozinha, porque tinham vontade de ser chefe, sabe? Então, ele começa pelo café em um restaurante ou em um hotel e depois migra para área que tem mais interesse. O que a gente quer é causar esse impacto positivo na vida profissional deles."

Will Levis é um jovem jogador de futebol americano que atua como quarterback do Kentucky Wildcats, da Universidade de Kentucky. O atleta repercutiu nas redes sociais após aparecer colocando maionese em seu café.

O vídeo possui mais de 3 milhões de visualizações. Nele, o quarterback se apresenta, diz que é reconhecido por fazer essa mistura e logo em seguida enche uma xícara de café acompanhada da maionese.

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A polícia da Suíça informou, nesta quinta-feira (5), que apreendeu mais de 500 quilos de cocaína proveniente do Brasil em sacos de grãos de café entregues a uma fábrica da Nespresso.

Os trabalhadores da fábrica em Romont (leste do cantão suíço de Friburgo) alertaram às autoridades, na segunda-feira, sobre um misterioso pó branco encontrado em sacos de grãos de café, indicou a polícia.

Funcionários da fabricante de cápsulas de café, que é de propriedade da Nestlé, relataram que encontraram "uma substância branca indeterminada quando abriram os sacos recém entregues de grãos de café", segundo a polícia de Friburgo.

As análises da polícia determinaram que a substância era cocaína.

Segundo as investigações iniciais, o envio veio do Brasil, assinalou a polícia.

As autoridades acrescentaram que a cocaína apreendida tem 80% de pureza e um valor de mercado de mais 50 milhões de francos suíços (51 milhões de dólares).

As buscas em cinco contêineres "entregues no mesmo dia por trem resultou na apreensão de um total de 500 quilos da droga", acrescentaram.

Além disso, a polícia informou que um perímetro de segurança foi montado em torno da fábrica durante a operação, que contou com a participação de um contingente de funcionários alfandegários.

As unidades que continham a droga foram isoladas e a substância não contaminou a produção da fábrica, segundo o comunicado das autoridades.

"Toda a droga estava destinada ao mercado europeu", concluiu a polícia suíça.

A Justiça do Trabalho mineira reconheceu aos familiares de trabalhador rural falecido em acidente do trabalho o direito de receber indenização por danos morais no valor total de R$ 325 mil, a ser dividido de acordo com o grau de proximidade dos familiares. A companheira e a filha do trabalhador ainda receberão indenização por danos materiais, correspondente a pensão vitalícia, a ser paga em parcela única. As indenizações deverão ser pagas pelo espólio do empregador, tendo em vista o seu falecimento no curso do processo. A sentença é da juíza Paola Barbosa de Melo, responsável pela decisão quando em atuação na Vara do Trabalho de Patos de Minas-MG.

A ação foi ajuizada contra o empregador, um produtor rural que faleceu no curso do processo e foi substituído pelo espólio. A mãe, a companheira, a filha e quatro irmãos do trabalhador apresentaram a ação. O profissional sofreu acidente de trabalho fatal apenas 11 dias após ser admitido na propriedade rural, quando caiu em moega e morreu de asfixia por soterramento causado por grãos de café. A moega é um equipamento que tem a função de moer e servir como depósito de matérias-primas moídas.

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O empregador negou a responsabilidade pelo acidente do trabalho, sustentando que ocorreu por culpa do trabalhador, que teria pulado dentro da moega, por livre vontade, sem necessidade. No entanto, foi reconhecida a culpa do empregador no acidente, por ter sido negligente na adoção das medidas de proteção à integridade física do trabalhador. Auto de infração lavrado por fiscais do trabalho registrou que a abertura superior da moega, no momento do acidente, não dispunha de qualquer tipo de proteção.

Tendo em vista que o dano moral dos parentes mais próximos é presumidamente maior do que o dos mais remotos, o valor total da indenização (R$ 325 mil) foi divido da seguinte forma: R$ 225 mil serão partilhados em cotas iguais entre a filha, a companheira e a mãe do trabalhador, e R$ 100 mil serão partilhados entre os quatro irmãos, também em cotas iguais.

“No caso de indenização por danos morais decorrente do falecimento do empregado, embora o dano moral atinja de forma individual cada ofendido, doutrina e jurisprudência admitem a fixação em montante único destinado ao núcleo familiar, a ser partilhado entre os legitimados. Trata-se de solução que confere interpretação analógica, haja vista que a pensão por morte, espécie de dano material, também é fixada por seu valor total, sendo dividida entre os legitimados previstos em lei”, destacou a magistrada na sentença.

Pelo fato de o pedido de reparação não ter partido do empregado, entendeu-se que não é aplicável o artigo 223-G, parágrafo 1º, da CLT, que dispõe sobre um “tabelamento” para a fixação do valor da indenização por danos morais. Além disso, como esclareceu a juíza, a regra, acrescida pela reforma trabalhista, foi declarada inconstitucional pelo Pleno do TRT-MG no julgamento do Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade nº ArgInc-0011521-69.2019.5.03.0000.

"Engolfado por grande quantidade de café"

A dinâmica do acidente foi relatada em auto de infração lavrado pelos fiscais do Trabalho. Segundo o registrado, o trabalhador foi engolfado por grande quantidade de café recém-colhido, que se encontrava no interior da moega de alimentação do lavador/despolpador instalado logo acima do terreiro de secagem. A moega tinha cerca de dois metros de profundidade, afunilada para pequena abertura inferior, que se comunicava com a esteira de alimentação do lavador/despolpador. A abertura superior da moega, no momento do acidente, não dispunha de qualquer tipo de proteção.

Aos auditores fiscais, os trabalhadores relataram que só foram perceber o acidente quando o fluxo de café que descia pela moega reduziu e aquele que operava o lavador/despolpador visualizou uma bota obstruindo a abertura inferior da moega. Foi quando chamou os outros colegas para fazer o resgate do trabalhador. O acidentado foi completamente coberto pela grande quantidade de café existente, provocando sua asfixia. Somente conseguiram retirá-lo do fundo da moega, já sem vida, depois de aproximados 50 minutos da ocorrência do evento.

Durante a inspeção, os auditores fiscais do Trabalho determinaram a interdição da moega, tendo em vista que não dispunha, na abertura superior, de qualquer tipo de proteção contra quedas de pessoas ou máquinas agrícolas no seu interior. Consta do relatório de interdição que havia “risco de queda de pessoas e máquinas agrícolas no interior da moega, podendo causar ferimentos, fraturas ou morte por asfixia no caso de engolfamento pelo café”. Conforme constatou a juíza, “foi exatamente o que ocorreu com o trabalhador vitimado”.

Medidas de proteção tardias

Após a interdição, o empregador providenciou a regularização do ambiente de trabalho, colocando grades de proteção na moega, conforme constou do relatório de suspensão da interdição apresentado no processo. Mas, diante da constatação de que o modo de execução das atividades não atendia às normas de segurança, como apurado pela fiscalização do Ministério do Trabalho, que, inclusive, lavrou diversos autos de infração, a magistrada concluiu que houve culpa do empregador no acidente que tirou a vida do trabalhador. “O empregador foi negligente por não propiciar um ambiente de trabalho adequado e seguro ao ‘de cujus’, em contrariedade às disposições normativas sobre segurança do trabalho”, destacou a juíza.

A sentença se baseou no inciso XXII do artigo 7º da Constituição da República, que dispõe ser dever do empregador zelar pela higidez do ambiente de trabalho, devendo proporcionar condições de trabalho adequadas e isentas de riscos, o que também inclui a capacitação dos trabalhadores para as atividades exercidas.

Houve menção ao artigo 157 da CLT que, seguindo o mandamento constitucional de proteção do trabalhador, prevê que cabe ao empregador “cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho”, bem como “instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais”. A juíza ainda citou o artigo o artigo 19, parágrafo 1º, da Lei 8.213/91, segundo o qual: “A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador”.

Segundo o pontuado na decisão, as normas que tratam de medicina e segurança do trabalho são de interesse público e, portanto, de indisponibilidade absoluta, pois integram o patamar mínimo civilizatório garantido ao trabalhador. O trabalho em ambiente inadequado, acrescentou a julgadora, viola os preceitos constitucionais da dignidade da pessoa humana e do valor social do trabalho (artigo 1°, incisos III e IV), bem como os direitos fundamentais individuais à vida, à liberdade e à igualdade (artigo 5°), à valorização do trabalho humano digno (artigo 170) e ao meio ambiente equilibrado, nele compreendido o do trabalho (artigos 200, inciso VII, e 225).

Conforme ressaltado, a orientação de se manter um ambiente de trabalho seguro também consta de diversos diplomas normativos internacionais, entre os quais: Declaração Universal dos Direitos Humanos; artigo 12 do Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais; artigo 16 da Convenção 155 da Organização Internacional do Trabalho; artigo 5º da Convenção Americana de Direitos Humanos; artigos 7º, alínea "e", 10 e 11 do Protocolo de São Salvador; e artigo 25 da Declaração Sociolaboral do Mercosul.

Na avaliação da juíza, a culpa do proprietário rural pelo acidente é evidente, tendo em vista a ausência de zelo pela integridade física do empregado para o cumprimento das atividades, em especial o não fornecimento de treinamento e de equipamentos adequados e seguros.

“Há manifesta violação aos princípios da prevenção, que consistem na adoção antecipada de medidas definidas que possam evitar a ocorrência de um dano provável, numa determinada situação, reduzindo ou eliminando suas causas, e da precaução, pois não cuidou de instruir o empregado para evitar um possível risco, ainda que indefinido, procurando reduzir o potencial danoso oriundo do conjunto da atividade econômica explorada”, frisou a magistrada.

A tese defendida pelo proprietário rural de que o acidente ocorreu por culpa exclusiva, ou mesmo concorrente, do trabalhador não foi comprovada. Testemunha ouvida a pedido do empregador afirmou que os “treinamentos” ocorriam apenas antes de iniciar os trabalhos, por alguns minutos e, na avaliação da juíza, tratava-se, na verdade, “de meras instruções acerca do modo de realização dos trabalhos”. Conforme pontuado, não pode o réu transferir a responsabilidade do acidente para o falecido, porque é do empregador o dever legal de cumprir e fiscalizar as normas relativas à segurança, higiene e prevenção de acidentes. Além disso, considerou-se que a culpa do empregador foi satisfatoriamente demonstrada no processo.

Diante do reconhecimento da responsabilidade subjetiva do empregador (decorrente de culpa) em relação ao acidente que tirou a vida do trabalhador, concluiu-se pelo dever de reparação, nos termos dos artigos 5º, incisos V e X, da Constituição da República de 1988, bem como dos artigos e 186 e 927, do Código Civil. “O dano moral é representado pela ofensa aos atributos da personalidade que cause dor, sofrimento e humilhação que, de forma anormal, causa grande sofrimento e abalo psicológico ao indivíduo. Constitui lesão na esfera extrapatrimonial, a bens relacionados ao rol não exaustivo do art. 5º, X, CR/88”, ressaltou a julgadora.

Conforme pontuado pela magistrada, tratando-se de acidente de trabalho com óbito, todos aqueles que, em tese, mantiveram laço afetivo com o falecido poderão ingressar com ação de reparação por danos morais, sendo legitimados para tanto. Em relação aos parentes próximos da vítima, integrantes do círculo familiar mais restrito, tais como pais, filhos, irmãos, cônjuges/companheiros, o dano moral é evidente e emerge do fato em si. “Assim sendo, independe da comprovação de afinidade dos parentes com falecido”, esclareceu.

À companheira e à filha do empregado falecido ainda foi reconhecido o direito de receber do espólio do proprietário rural uma pensão mensal vitalícia, a ser paga em parcela única, nos termos do parágrafo único do artigo 950 do Código Civil.

O valor da indenização por danos materiais, que será dividido em parte iguais entre a filha e companheira, será calculado com base na remuneração mensal do empregado (R$ 1.497,00), acrescida de 13º salário e de 1/3 das férias, com aplicação redutor de 1/3, decorrente de gastos presumidos com despesas pessoais da vítima, conforme jurisprudência predominante.

O pagamento para a companheira deverá considerar a idade do falecido na data do óbito (28 anos) e a expectativa de vida do brasileiro segundo o IBGE (76 anos). Em relação à filha menor, entendeu-se que somente será devido até que ela complete 25 anos, com base em jurisprudência, no sentido de que, nessa idade, a dependente já terá completado a sua formação escolar, inclusive universitária, cessando a dependência financeira. Entretanto, ficou determinando que, após o termo fixado, o valor que seria devido à filha será revertido à ex-companheira do falecido, pela aplicação analógica do artigo 77, parágrafo 1º, da Lei 8.213/91. “Trata-se do direito de acrescer da beneficiária remanescente”, pontuou a juíza. Há recurso aguardando julgamento no TRT-MG.

Da assessoria.

Realizado pela  Associação dos Empresários de Cafeterias de Especialidades de Pernambuco (ASCAPE), a 7ª edição do Recife Coffee acontece entre os dias 02 de maio e 05 de junho, com a participação de 30 cafeterias do Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. Dessa vez, o festival vai oferecer sugestões dos baristas com café, salgado e sobremesa pelo valor único de R$ 34,90.

Nesta edição do festival, os amantes da bebida contarão com algumas novidades. Além de novos estabelecimentos participantes, como Elã Cafés especiais, Feito Café, Kaffe (Zona Norte), Versado (Derby) e Kairos Café, entre outros; a volta do Café na rua, que não foi realizado nos dois últimos anos, por conta das restrições da pandemia. O evento vai acontecer na Rua dos Amores, no Recife Antigo, no dia 1º de maio, das 9h às 17h. Na ocasião, serão oferecidos ao público, gratuitamente, cafés filtrados, espressos e cappucinos. Também haverá  palestras, feira de artesanato, shows, adoção de cães e distribuição dos livretos do Recife Coffee. 

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Dentro do festival, cada cafeteria participante vai oferecer uma sugestão do barista, com café, salgado e sobremesa, por R$ 34,90. As sugestões serão feitas com café especial ou de especialidade, que são aqueles com grãos livres de impurezas e defeitos e, por isso, considerados de altíssima qualidade.

Serviço

Recife Coffee 2022

02 de maio a 05 de junho

Café na rua

1º de maio - 9h, às 17h, na Rua dos Amores (Recife Antigo)

 

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia pode afetar a produção do café no Brasil e torná-lo em um artigo de luxo no país. Isso porque os países em guerra exportam fertilizantes a base de petróleo e o conflito entre os países da Europa dificulta a importação brasileira dos produtos necessários para a produtividade do café.

O alerta foi feito pelo produtor Carlos Alberto Coutinho Filho em entrevista ao CB.Agro. "Se a situação continuar, teremos uma redução da oferta dos produtos. Os países que estão em guerra exportam fertilizantes a base de petróleo, e isso acarreta na dificuldade de importação brasileira desses mesmos produtos. O resultado disso é o aumento de preços, a diminuição da produtividade e, consequentemente, da produção", declarou.

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Esse risco deve ser melhor observado a partir de outubro, mês limite dado pelos especialistas para a duração do estoque do insumo disponível no Brasil. A crise dos fertilizantes também deve atingir outros produtos agrícolas. 

"O ciclo do café é anual no Brasil: começa em maio e termina em agosto. É um período que consome fertilizante. Mas o período que mais se utiliza é logo depois da colheita, que estará no limite do estoque. Vamos depender do futuro e das questões da guerra", observa Carlos Alberto.

A partir da próxima quinta-feira (24), até o dia 13 de março, o Plaza Shopping vai realizar a 6ª edição do festival gastronômico Estação do Café. Durante a ação, as cafeterias do centro de compras irão oferecer combos de café com sobremesas e salgados a preços convidativos.

"A Estação do Café é um verdadeiro sucesso entre os nossos clientes, que adoram a experiência de saborear a bebida combinada com delícias doces e salgadas", define a gerente de marketing do Plaza, Fabíola Azevedo. As cafeterias participantes do festival são: Harina Café, Cheirin Bão, São Braz, Dalena, The Brownie Bakery, Deltaexpresso, Frisabor, Kopenhagen, Cacau Show e McDonald's.

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Cada loja oferecerá dois combos, no valor de R$ 15 e R$ 25, com exceção da McDonald's, que terá apenas um combo de R$ 15. Todas estarão sinalizadas com a logomarca da ação. Entre os salgados ideais para combinar com o café estão: pão de queijo, empada do reino, tapioca com queijo coalho, pamonha com queijo coalho e croissant recheado. Já para os amantes das sobremesas, os cafés podem ser perfeitamente combinados com tortas, bolos, sorvetes, chocolates, frishake de avelã e brownie.

Todas as operações seguem o protocolo de higienização e segurança no combate à disseminação da Covid-19. O Delta, Cacau Show e o Empório Mineiro Cheirin Bão contam com um espaço pet friendly. Outras informações sobre a 6ª edição da Estação do Café estão disponíveis no site oficial do Plaza Shopping ou nos perfis nas redes sociais.

*Da assessoria

Uma operação policial apreendeu mais de 400 quilos de cocaína pura proveniente do Brasil no porto de Gênova Prà, na Itália, nesta segunda-feira (7).

Segundo as autoridades, a droga foi localizada em um contêiner a bordo do navio MSC Adelaide e renderia aos traficantes cerca de 30 milhões de euros.

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A apreensão ocorreu em uma operação coordenada pelo promotor Federico Manotti da Direção Distrital Antimáfia de Gênova. Um trabalhador da Culmv, de 50 anos, foi preso ao ser flagrado recolhendo sacolas cheias da droga.

A cocaína, dividida em 400 tabletes, estava escondida em 14 sacos dentro de um contêiner carregado de café desembarcado no último domingo (6) pelo navio da MSC, onde um tripulante foi encontrado morto com a garganta cortada nesta manhã. De acordo com os investigadores, não há conexão entre os dois casos.

No domingo (6), as autoridades colocaram os contêineres "suspeitos" em uma área de vigilância do terminal portuário, com uma proibição de manuseio. No entanto, à noite, um homem carregou uma caixa para uma área sem câmeras.

Os investigadores da DDA informaram que a droga era destinada ao crime organizado. Em meados de janeiro, outros 412 quilos de cocaína foram apreendidos no porto de La Spezia, em um contêiner da República Dominicana, que tinha destino ao porto de Valência.

Da Ansa

A sexta edição do Recife Coffee, que volta a acontecer de maneira presencial, segue até o dia 5 de dezembro. Desta vez, participam do circuito de cafés especiais 25 cafeterias autorais do Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Petrolina, que  oferecem uma “sugestão do barista”, que inclui café, salgado e sobremesa, por R$ 32,90. O festival é realizado pela Associação dos Empresários de Cafeterias de Especialidades de Pernambuco (ASCAPE).

Segundo o presidente da ASCAPE, Daniel Oliveira, a proposta do festival este ano é reaquecer o mercado de cafeterias, que foi bastante impactado na pandemia, principalmente durante o período de quarentena mais rígida, quando as cafeterias não podiam funcionar, presencialmente. "No início da pandemia, infelizmente, tivemos vários associados que fecharam as portas. Com muito esforço, as cafeterias que se seguraram ‘vivas’ encontram-se com dificuldades para reverter os prejuízos acumulados, mas esperançosas na melhoria pós pandemia", conta o presidente da ASCAPE.

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Dessa forma, o Recife Coffee é um movimento que vem para ajudar não só na divulgação do café especial, mas também para aumentar a visitação às cafeterias e, consequentemente, elevar a entrada de recursos. "Certamente, o festival vem para ajudar a reaquecer o setor das cafeterias especiais. Será presencial, mas seguindo os protocolos sanitários e de saúde", completa Daniel Oliveira.

Nesta sexta edição, a expectativa é que mais de 120.000 pessoas circulem pelas cafeterias durante o mês do Recife Coffee. Entre as novas cafeterias participantes do Recife, temos a Contém Café, O Melhor Cantinho da Cidade, Palatsi Convenience Coffee Shop, Artisano Café e Cozinha, Aurora Café, Santa Clara (Graças e Parnamirim) e Versado Cafés Especiais. Das veteranas da capital pernambucana, participam: A Vida é Bela Café, Café com Dengo, Café mais Prosa, Castigliani Cafés, Coffee Cube, Ernest Café Bistrô, Grãocheff, Kaffe Torrefação e Treinamento, Lalá Café e Cozinha Afetiva, Livraria da Praça, e Tokyos Café.

De Olinda, estão no circuito Xero Café (pela primeira vez), Olinda Café e Zoco Café. Participam ainda Fridda Café, que fica em Jaboatão dos Guararapes, e o Café de Bule, representando Petrolina, no Sertão do Estado. No cardápio do festival, várias opções de cafés especiais, como espresso, coado e cold brew (extraído a frio), com combinações diversas. Para acompanhar, um salgado e uma sobremesa, com algumas cafeterias oferecendo sugestões vegetarianas e sem glúten.

O Recife Coffee conta com patrocínio do Método Koar e Coffee bar, apoio do Sebrae e tem parceria com as torrefações Selen Café, Kaffe Torrefação, Café do Brejo, Santa Clara e Versado. Mais informações pelo Instagram oficial do evento.

*Da assessoria de imprensa

O isolamento social durante a pandemia de Covid-19 fez apreciadores de café aprenderem diferentes formas de reproduzir em casa a experiência de consumir cafés especiais em uma cafeteria, e esse é um hábito que veio para ficar. A previsão é de James T. McLaughlin Jr, presidente da companhia Intelligentsia Coffee, uma empresa americana focada na inovação em cafeterias e cafés especiais. O empresário participou nessa quarta-feira (10) da Semana Internacional do Café, em Belo Horizonte, e apresentou sua visão sobre os rumos do mercado cafeeiro americano e mundial.

Para McLaughlin Jr., a pandemia acelerou mudanças que eram inevitáveis, como o aumento da venda de café pela internet, e obrigou as marcas a se mexerem para criar formas de se conectar com um público que parou de ir no balcão da cafeteria, mas mergulhou nas técnicas de preparo da bebida.

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"Essa é uma grande oportunidade. Consumidores bem educados, que sabem preparar o café, que são curiosos sobre cada café diferente que temos, são os mais leais consumidores que poderíamos ter", disse James.

Com a flexibilização do isolamento social e a manutenção de um grande número de trabalhadores em home office, as cafeterias em áreas residenciais passaram a ter uma grande procura e essa é outra tendência que James acredita ser permanente. Uma terceira aposta do empresário é nos formatos de café mais convenientes e fáceis de preparar, desde que se preserve a qualidade de grãos especiais. 

"Não devemos temer a mudança, é preciso abraçá-la", disse ele, que vê nas vendas pelas internet e plataformas digitais uma grande oportunidade de contar a história dos produtos, de uma forma que um barista não conseguiria fazer no balcão de uma cafeteria com uma fila de clientes.

Mercado brasileiro

No mercado brasileiro, o especialista em bebidas Rodrigo Mattos, do Instituto de pesquisa Euromonitor, avalia que a queda no consumo de café aqui foi menor que em outros países porque o Brasil já tinha uma tradição forte de consumo de café em casa. 

Mattos vê um maior ganho de espaço para os grãos de cafés especiais no médio e longo prazo e acrescenta que cafés solúveis de melhor qualidade vivem uma expansão. 

"Apesar de a gente ter um mercado super dinâmico e maduro de café, ele ainda tem espaço de crescimento, tem espaço de inovação".

Em um cenário de inflação e perda de poder de compra do consumidor, ele destaca que o consumo de grãos diferenciados sofreu um forte impacto em 2020 e 2021, e deve levar anos para se recuperar, enquanto o tradicional café torrado e moído teve seu espaço na cesta básica preservado em muitos lares.

"Isso prejudica um pouco o mercado de café, que estava se movimentando na onda de cafés especiais e de melhor qualidade", avalia.

Maior do mundo

O pesquisador ressaltou que o mercado brasileiro é o maior do mundo, com uma participação de cerca de 14% no consumo mundial de café. "835 xícaras [por ano] é a média do consumo de uma pessoa no Brasil, e faz sentido quando a gente pensa em duas xícaras e um pouquinho por dia. Até 2025 isso deve ir para 1.050 xícaras, mostrando que tem espaço para crescimento". 

A diretora executiva da Associação Brasileira de Cafés Especiais, Vanusia Nogueira, destacou que a pandemia interrompeu a expansão acelerada que o setor vivenciava, mas também trouxe novos pontos de vista sobre a atividade. 

"Estávamos todos a mil por hora no início do ano passado, conversando no mundo todo a respeito de um mercado de cafés especiais que estava definitivamente decolando. De repente, para tudo", disse ela. "Os grandes pontos de convivência para saborear o café especial, que eram as cafeterias, os hotéis, os restaurantes, tudo isso fechado". 

*Repórter viajou a convite da organização da Semana Internacional do Café

A The Pokémon Company anunciou que “Pokémon Café ReMix” está disponível para download gratuito no console Nintendo Switch e dispositivos móveis, por meio da App Store e Google Play. Acompanhe o trailer: https://www.youtube.com/watch?v=e9gh5V7ylXU

“Pokémon Café ReMix” se trata de um game onde os treinadores são proprietários de um café e todos os funcionários e clientes são Pokémon. No título, os humanos trabalham ao lado de seus monstrinhos para preparar bebidas e pratos para seus clientes. Para isso, será preciso resolver diversos minigames.

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Para completar os quebra cabeças, será necessário movimentar os ícones dos Pokémon e combiná-los com outros, semelhante aos clássicos “Tetris” (1984) e “Bubble Bobble” (1986).

O game mantém artes exclusivas da franquia, enquanto introduz novos modos de jogo e mais Pokémon ao café. De acordo com a The Pokémon Company, o jogo contará com diversos eventos, opções de roupas e muitas outras novidades que serão reveladas no decorrer do gameplay.

Depois da carne, café de laboratório? Cientistas finlandeses finalizaram uma nova técnica que permite que uma das bebidas mais consumidas do planeta seja fabricada de forma mais sustentável.

"É realmente café, porque não há nada além de matéria de café no produto", assegura à AFP o Dr. Heko Rischer.

Esse novo produto não foi moído, mas é o resultado de um aglomerado de células de uma planta de café, sob condições de temperatura, luz e oxigênio controlados em um biorreator.

Depois de torrado, o pó é preparado exatamente da mesma forma que o café clássico.

Para a equipe de Rischer, do instituto finlandês de pesquisa técnica VTT, esse método permite evitar os atuais problemas ambientais do café, cuja produção mundial está próxima a 10 milhões de toneladas o grão.

"O café é claramente um produto problemático", diz o especialista, lembrando que as mudanças climáticas reduzem a produtividade das plantações e levam os agricultores a expandir suas terras adentrando a floresta tropical para suas lavouras.

"Há também a questão do transporte, do uso de combustíveis fósseis (...), por isso é lógico buscar alternativas", insiste o cientista.

O café que desenvolveram é baseado nos mesmos princípios da agricultura celular, cada vez mais usada para a carne produzida em laboratório, que não envolve matar animais.

Este produto foi aceito para venda em 2020 pelas autoridades de Singapura.

A equipe finlandesa está agora desenvolvendo uma análise mais profunda da sustentabilidade de seu produto se for fabricado em grande escala.

"Já sabemos que nosso consumo de água, por exemplo, é claramente menor do que o necessário para o crescimento no campo", explica Rischer. A técnica também exigiria menos mão de obra do que o café tradicional.

- Desconfiança -

O projeto tem particular importância na Finlândia, que, segundo analistas do data center Statista, está entre as nações com maior consumo de café no mundo, com média de dez quilos por pessoa ao ano.

Para os amantes do café, a chave do seu sucesso será o sabor. Até agora, apenas um painel especialmente treinado de "especialistas sensoriais" teve permissão para provar esta nova bebida devido ao seu status de "novo alimento".

"Uma das diretrizes do comitê de ética é apenas provar e cuspir, não engolir", explica à AFP Heikki Aisala, que dirige os provadores.

"Comparado ao café comum, o café celular é menos amargo", afirma Aisala, que defende a tese de um teor de cafeína um pouco menor. O sabor frutado também é menos pronunciado.

"Dito isso, temos que admitir que não somos torrefadores profissionais e que grande parte da criação de sabores vem do processo de torra", explica Rischer.

Depois de concluídos os testes e o refinamento do processo, a equipe espera encontrar um parceiro para aumentar a produção e poder comercializar seu café celular.

Os pesquisadores estimam que levará pelo menos quatro anos para que o café de laboratório chegue às prateleiras dos supermercados.

Existem outras iniciativas em andamento para encontrar uma alternativa mais sustentável ao café.

A start-up Atomo de Seattle anunciou em setembro que havia levantado US $ 11,5 milhões para um "café molecular" com o mesmo sabor do café, mas obtido de matéria orgânica de outra planta.

Mesmo assim, estudos realizados nos Estados Unidos e Canadá revelam uma desconfiança do público, principalmente dos idosos, em relação aos substitutos alimentares cultivados em laboratório.

Deixando de lado os benefícios ambientais, alguns especialistas em política alimentar também alertaram que a subsistência dos produtores de café pode ser ameaçada se esses produtos se espalharem.

Voltando ao formato presencial, após um ano em modalidade online por conta da pandemia, o festival Recife Coffee oferece ao público um circuito com 25 cafeterias espalhadas pela Região Metropolitana do Recife e Petrolina. Entre os dias cinco de novembro e cinco de dezembro, os amantes de café poderão degustar a sugestão do barista, pelo valor único de R$ 32,90, nas cafeterias autorais participantes do evento. 

Nesta edição, participam alguns estabelecimentos estreantes no festival, como a Contém Café, O Melhor Cantinho da Cidade, Palatsi Convenience Coffee Shop, Artisano Café e Cozinha, Aurora Café, Santa Clara (Graças e Parnamirim) e Versado Cafés Especiais, todas no Recife. Entre as veteranas estão A Vida é Bela Café, Café com dengo, Café mais Prosa, Castigliani Cafés, Coffee Cube, Ernest Café Bistrô, Grãocheff, Kaffe Torrefação e Treinamento, Lalá Café e Cozinha Afetiva, Livraria da Praça, e Tokyos Café

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Já em Olinda, integram o evento a  Xero Café (pela primeira vez), Olinda Café e Zoco Café. Participam ainda Fridda Café, que fica em Jaboatão dos Guararapes, e o Café de Bule, representando Petrolina, no Sertão do Estado.

Os amantes do café poderão degustar, nos estabelecimentos participantes, um cardápio com várias opções da bebida. Para acompanhar, um salgado e uma sobremesa, com algumas cafeterias oferecendo sugestões vegetarianas e sem glúten.  A sugestão do barista para o evento será comercializada ao valor fixo de R$ 32,90, contendo um café, salgado e sobremesa.

SERVIÇO 

RECIFE COFFEE 2021

05 de novembro a 05 de dezembro 

Valor da sugestão do barista: R$ 32,90 (café + salgado + sobremesa)

Realização: Associação dos Empresários de Cafeteria de Especialidades de Pernambuco (ASCAPE)



 

Em uma cafeteria de Tóquio, Michio Imai cumprimenta um cliente, mas não pessoalmente. Ele está a centenas de quilômetros dali, controlando um robô-garçom que é parte de um experimento sobre emprego inclusivo.

Os robôs da cafeteria Dawn são pensados para serem mais do que um aparelho. Eles oferecem oportunidade de trabalho a pessoas que não podem sair de casa.

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"Olá, como está?", pergunta um robô, que parece um pinguim, em um bar, girando o "rosto" para os clientes.

Quem o controla é Imai, em sua casa em Hiroshima, a 800 km da capital japonesa. Ele é um dos quase 50 funcionários com deficiência física ou mental que trabalham no café Dawn como "pilotos", operando os robôs a partir da "tela".

A cafeteria abriu no distrito central de Nihonbashi em Tóquio em junho e oferece trabalho para pessoas de todo o Japão e do exterior, embora alguns funcionários trabalhem no próprio café.

A inauguração estava prevista para o ano passado, durante os Jogos Paralímpicos, mas foi adiada devido à pandemia (como aconteceu com os Jogos, que começam na terça-feira).

Quase 20 robôs em miniatura, de olhos amendoados, estão sentados às mesas e por outras partes do local, que não tem escadas e está adaptado para cadeiras de rodas.

Os robôs, chamados OriHime, usam câmeras, um microfone e um alto-falante incorporados para que os trabalhadores possam se comunicar com os clientes à distância.

"Pode anotar?", pergunta um consumidor, ao lado de um tablet que apresenta um menu de hambúrgueres, curry e saladas.

Enquanto os clientes falam com os pilotos que operam os mini-robôs, três máquinas de uma versão maior e forma humanoide se deslocam pelo café, servindo bebidas ou cumprimentando os clientes na entrada do estabelecimento.

No bar há inclusive um robô com um avental marrom capaz de fazer café.

Essas máquinas são, acima de tudo, uma forma para que os trabalhadores possam se comunicar com os clientes.

"Posso falar com nossos clientes sobre vários assuntos, como o clima, a cidade onde vivo ou minha saúde", afirma Imai, que tem transtorno de somatização, o que torna muito difícil para ele sair de casa.

"Enquanto estiver vivo, quero fornecer algo à comunidade, trabalhando. Me sinto feliz podendo fazer parte da sociedade", comenta.

O projeto foi idealizado por Kentaro Yoshifuji, de 33 anos, um empresário que fundou a empresa Ory Laboratory, que fabrica os robôs.

Desde criança, a saúde de Yoshifuji não era boa, o que o impedia de ir à escola. Portanto, começou a pensar em formas para que as pessoas trabalhem mesmo que não possam sair de casa.

Ele criou o café com o apoio de grandes empresas e uma campanha de crowdfunding e afirma que o projeto vai muito além dos robôs.

"Os clientes não vêm aqui apenas para conhecer os OriHima", conta Yoshifuji, na cafeteria.

"Há pessoas operando os OriHima nos bastidores e os clientes voltam aqui para vê-las de novo", acrescenta.

Kentaro Yoshifuji espera que, no futuro, os robôs sirvam inclusive para tornar os Jogos Paralímpicos mais inclusivos.

"Poderíamos criar um novo tipo de Paralímpicos para as pessoas que estão acamadas", afirmou. "Ou poderíamos inventar novos esportes. Isso seria interessante".

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