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A nova diretoria da Associação dos Analistas de Planejamento, Orçamento e Gestão de Pernambuco (AAPOG) definiu, nesta terça-feira (21), as metas do seu mandato. Entre elas, a de fortalecer a atividade dos gestores governamentais, uma das três carreiras criadas durante a gestão do ex-governador Eduardo Campos (PSB), e dar suporte a atual gestão na realização dos compromissos assumidos com os pernambucanos.  

Novo presidente da AAPOG, Newton Cerezini explicou as estratégias de fortalecimento da carreira. "Atualmente, já realizamos tarefas fundamentais para o funcionamento do Estado. Por lei, a carreira de Gestor Governamental já é uma atividade de Estado que dá o suporte para as decisões estratégicas. A ideia é aprofundar o trabalho, ampliando a atuação do gestor governamental para que a cultura do planejamento estratégico se enraíze cada vez em Pernambuco, de modo que os frutos colhidos beneficiem cada vez mais a população", argumentou. 

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A nova diretoria é formada também pelos gestores governamentais Sandra Moraes (vice-presidente), Rodrigo Valença (primeiro-secretário), Henrique Suassuna (primeiro-tesoureiro) e Rafael Guerra (diretor de Comunicação e Eventos). A categoria trabalha focada no PDCA (Plan-Do-Check-Adjust), sigla em inglês para Formulação, Implementação, Monitoramento e Avaliação; um método interativo de gestão de quatro passos para controle e melhoria dos processos e produtos.

EXPANSÃO - Para além do que preconiza o PDCA, os Gestores Governamentais dão suporte à Secretaria estadual de Planejamento e Gestão (Seplag) na gestão do FEM, do Escritório de Projetos e no planejamento estratégico de outras secretarias que formam a máquina governamental. 

A partir de 2015 os estados brasileiros serão governados por mais partidos que em 2011. Os governadores eleitos este ano somam nove legendas diferentes, já em 2010 eles eram seis. O partido que mais elegeu foi o PMDB, políticos da legenda vão comandar sete estados. Na última eleição eles eram cinco.

Os peemedebistas eleitos foram Luiz Fernando Pezão (RJ) – que era vice de Sérgio Cabral e assumiu o governo no início deste ano –, Confúcio Moura (RO) e José Ivo Sartori (RS). Já estavam eleitos em primeiro turno Renan Filho (AL), Paulo Hartung (ES), Jackson Barreto (SE) e Marcelo Miranda (TO).

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O PT manteve cinco governadores. Dois deles confirmaram vitória no segundo turno: Camilo Santana (CE) e Tião Viana (AC) – este último reeleito. No primeiro turno, haviam sido eleitos Fernando Pimentel (MG), Rui Costa (BA) e Wellington Dias (PI). Quatro dos cinco governos petistas estão nas regiões Norte e Nordeste. Dois candidatos do PT à reeleição falharam nas urnas: Tarso Genro (RS) e Agnelo Queiroz (DF).

Já o PSDB sofreu baixas este ano. O partido havia feito oito governadores em 2010 e conseguiu apenas cinco triunfos em 2014. Quatro deles foram reeleições: Simão Jatene (PA) e Marconi Perillo (GO), no segundo turno, e Geraldo Alckmin (SP) e Beto Richa (PR), no primeiro. A única novidade tucana é Reinaldo Azambuja (MS). 

O PSB também caiu de seis governadores para três. Ricardo Coutinho (PB) se reelegeu em segundo turno e Rodrigo Rollemberg (DF) confirmou sua vitória na segunda etapa. Em Pernambuco, Paulo Câmara já havia vencido no primeiro turno. O PSB foi o partido que teve mais candidaturas à reeleição frustradas: foram três, com Renato Casagrande (ES), Camilo Capiberibe (AP) e Chico Rodrigues (RR).

As novidades

Um total de cinco partidos que não tinham governadores elegeram seus candidatos em 2014. Em três casos, foi a primeira vez da legenda. O PCdoB, com mais de 90 anos de existência, conquistou um histórico triunfo com Flávio Dino (MA), ainda no primeiro turno.

Dois partidos criados depois das eleições de 2010 chegaram ao poder: o PSD elegeu Robinson Faria (RN) e reelegeu Raimundo Colombo (SC) – que era filiado ao DEM quando conquistou seu primeiro mandato. O PROS venceu com o reeleito José Melo (AM), que era vice-governador de Omar Aziz e assumiu o mandato em 2014.

O PDT fez dois governadores: Waldez Góes (AP) e Pedro Taques (MT). Já o PP é o responsável pela única mulher eleita governadora em 2014: Suely Campos (RR).

Sem representação

Dois partidos que haviam feito chefes de Executivo estaduais há quatro anos não conseguiram vitórias em 2014. O DEM ficou sem eleger governadores pela primeira vez desde sua fundação, em 1985, como PFL. Em 2010 haviam sido dois, sendo que um deles, Raimundo Colombo (SC), migrou para o PSD durante o mandato e conquistou a reeleição pela nova sigla. O PMN também viu seu governador eleito em 2010 juntar-se ao PSD, e não elegeu ninguém agora.

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