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A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), afirmou neste sábado, 24, não acreditar que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue o habeas corpus preventivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a tempo de evitar uma prisão do petista. Em seminário realizado em Brasília e transmitido pelas redes sociais, a senadora criticou a "demora" do STF em pautar o pedido de Lula, que está na Corte.

A defesa do petista tenta no STF evitar uma prisão antes do processo transitar em julgado, ou seja, chegar ao Supremo. O pedido já foi negado pelo ministro Luiz Edson Fachin, que enviou o caso ao plenário. A decisão de pautar o assunto cabe à presidente da corte, Cármen Lúcia.

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"A gente não consegue que o Supremo Tribunal Federal se manifeste sobre o habeas corpus que está lá, que pelo menos paute isso e se manifeste contra ou a favor", comentou a presidente do PT. "Eu acho que a tendência é eles deixarem o TRF-4 julgar os embargos e aí confirmar a sentença", completou.

No Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), os advogados do petista entraram com embargos de declaração para questionar o julgamento que confirmou sua condenação e aumentou a pena para 12 anos e um mês de prisão, em janeiro. Se a apelação for negada, a prisão poderia ser decretada na sequência, antes de recursos ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao STF.

Para Gleisi Hoffmann, não basta à Lava Jato impedir que Lula dispute a eleição presidencial, condenando o petista em segunda instância, mas "tem que prender para humilhar".

Admitindo a possibilidade de o ex-presidente ficar de fora da eleição, a senadora afirmou que a defesa do PT vai além de uma candidatura. "Nós queremos o Lula candidato, o PT quer, acredita nisso e vai lutar por isso, mas a candidatura do Lula, o direito de ser candidato, representa toda essa luta que estamos fazendo, essa resistência consubstancia isso, porque se não nós vamos ter uma eleição manietada".

Após uma discussão intensa contra e a favor da indicação do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) para a relatoria do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) no Senado, ele foi eleito por 16 votos a cinco. O tucano era a única indicação para o cargo, mas parlamentares governistas pediram o impedimento do nome mineiro por ele ser do mesmo partido do senador Aécio Neves, rival da presidente Dilma na última eleição. 

A votação foi antecedida por questões de ordem das senadoras Gleise Hoffman (PT) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). Rejeitadas pelo presidente do colegiado, Raimundo Lira (PMDB-PB) e pela maioria dos integrantes da comissão. 

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Com esta primeira sessão de trabalho, começa a contar o prazo de 10 dias para que a comissão conclua e vote, por maioria simples, um parecer indicando ou não a continuidade do processo. 

Ao tomar posse, o tucano disse que presente desempenhar o seu papel com “serenidade e seriedade”. E prometeu que apresentaria o parecer no dia 4 de maio, dando, segundo ele, tempo para que a defesa se posicione novamente no dia 5 e a votação do relatório aconteça no dia 6.

As senadoras Gleise Hoffman (PT) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) apresentaram questões de ordem quanto à indicação do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) para a relatoria do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) no Senado. Colegiado já elegeu, na manhã desta terça-feira (26), o senador Raimundo Lira (PMDB-PB) como presidente.

Ao se pronunciar Grazziontin pediu para que seja incluído o nome do advogado Flávio Henrique Costa Pereira, coordenador jurídico nacional do PSDB, como um dos subscritores do pedido que culminou na abertura do processo, ao lado do jurista Hélio Bicudo e dos advogados Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal.

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Já Hoffman justificou o questionamento alegando que a postura do PSDB, como apoiador do impeachment, pode prevalecer diante da construção de um eventual relatório feito pelo tucano. “Nossa responsabilidade é muito grande. O que estamos fazendo aqui não tem nada haver com as qualidades morais e de senador com Anastasia. O que colocamos aqui é uma suspensão com relação ao partido político do senador. Apelo a esta comissão, não queremos fazer disso um cavalo de batalha. Queremos ter aqui um senador que possa fazer um relatório sem se ater ao posicionamento do partido”, disse.   

Líder do governo na Casa, o senador Humberto Costa (PT) também se posicionou contrário a indicação. Para ele “é preciso isenção” na tramitação do processo. “Reitero que temos outros nomes para relatoria, como os senadores Fernando Bezerra (PSB-PE) e Roberto Rocha (PSB-MA)”, indicou.

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