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O furacão Delta avança na tarde desta quinta-feira, 8, a cerca de 20 quilômetros por hora, a noroeste, e está em uma região do oeste do Golfo do México, informou nesta tarde o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos. Em seu site, o órgão alerta que ele pode causar tempestades com risco de vida, ao tocar terra.

O furacão estava com força de 168 quilômetros por hora e a expectativa é que ele atinja o sudoeste da Louisiana entre a tarde e a noite da sexta-feira, segundo o centro de monitoramento americano.

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A explosão da plataforma petrolífera Deepwater Horizon no Golfo do México, em abril de 2010, criou o que ficou conhecido como o maior acidente ambiental da história americana. Quase 10 anos depois, os efeitos do derramamento de mais de 3 milhões de barris de petróleo, em um vazamento que levou cerca de 90 dias para ser estancado, ainda são discutidos pela comunidade científica. E o Brasil vive hoje sua maior tragédia no mar com óleo, com suspeitas sobre um petroleiro.

Segundo a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos, o acidente na plataforma, que levou à responsabilização da British Petroleum (BP), causou efeitos na costa dos Estados de Louisiana, Mississippi, Texas, Alabama e Flórida. Christopher Reddy, químico e cientista marinho no Woods Hole Oceanographic Institution, nos EUA, tem parte da carreira dedicada às pesquisas sobre o vazamento no Golfo do México, com trabalho inclusive in loco, em 2010. Ele alerta que é preciso tomar cuidado com comparações. "Parece ilustrativo, às vezes, mas pode levar a uma confusão. Normalmente há diferenças no tipo de óleo, quanto vazou e como são as áreas afetadas", afirma.

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Segundo ele, a estratégia inicial, contudo, é a mesma e tem como primeiro passo identificar e ter certeza de que o vazamento foi interrompido, para não piorar a situação. Reddy tem acompanhado as notícias sobre o Brasil e lamenta a falta de proteção adequada ao ver as fotos da população no Nordeste do País tentando limpar áreas com as próprias mãos. "Outra questão é que, por mais bem intencionadas que as pessoas estejam, podem estar criando problemas. Ao passar por uma área com os pés, é possível espalhar por um rastro o óleo", afirmou.

Diferenças

O tipo de óleo encontrado no Brasil é diferente do identificado depois do vazamento de 2010 no Golfo do México. "No Brasil, o óleo é pegajoso, o que pode ser bom, porque facilita o manuseio. O comportamento do óleo no Golfo do México, por sua vez, era muito diferente, e hoje a região está em uma situação bastante saudável", afirma Reddy. "É preciso ter um senso de estratégia. Identificar as áreas que precisam ser limpas de forma mais rápida e agir de forma sistemática. É como a triagem de um pronto-socorro, que identifica quem precisa de tratamento urgente", afirmou.

No caso do vazamento de 2010, conta o cientista, houve também um trabalho de conscientizar a população sobre a recuperação da área - e mostrar, por exemplo, que as pesquisas indicavam que os peixes não estariam contaminados. Ao Estado, Reddy destacou o quanto é necessário deixar a ciência de forma acessível à sociedade e evitar os alarmismos.

Nem toda avaliação sobre a situação dos ecossistemas atingidos pelo vazamento é como a de Reddy. Os efeitos agudos, segundo especialistas, se dissiparam, mas ainda há nível de contaminação em sedimentos mais profundos do mar, que afetam os microbiomas. Um estudo de 2018 feito por pesquisadora da Universidade do Sul do Mississippi e publicado pelo The Guardian apurou que restos de petróleo reduziram a biodiversidade nos arredores do vazamento.

No Golfo do México, foram usados dispersantes químicos para ajudar no processo de limpeza. É uma opção considerada controversa pelos efeitos na vida marinha e também na saúde de trabalhadores expostos aos químicos.

Deputados democratas do Comitê de Energia da Câmara pediram, neste ano, um posicionamento do governo americano sobre as políticas de prevenção a acidentes como o que atingiu o Golfo do México. Um dos pontos questionados pelos congressistas é o efeito do uso dos dispersantes químicos na saúde humana e no ecossistema. Desde a explosão, o tema é pauta de pesquisas científicas nos Estados Unidos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os contratos futuros de petróleo operam em baixa, depois de a tempestade tropical Karen se enfraquecer e em consequência das preocupações com a prolongada paralisação parcial do governo dos EUA. A ameaça de continuação do impasse sobre o Orçamento norte-americano está levando alguns participantes do mercado a se desfazer de ativos de risco, como os contratos de petróleo.

A tempestade tropical Karen, que estava prevista para atingir com força a região de refinarias no litoral do Golfo do México, passou pela área sem provocar grandes danos. As empresas que atuam na região já começaram a reiniciar suas operações.

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Enquanto isso, no sábado a Câmara dos EUA votou a favor de pagar todos os funcionários federais que foram dispensados do trabalho assim que a paralisação do governo terminar, mas nem os democratas nem os republicanos mostraram sinais de estarem cedendo em suas posições na negociação sobre o orçamento.

"A cada dia que passa isso se torna cada vez mais prejudicial e tem o potencial de atingir um estágio catastrófico no qual a economia global, as empresas e o consumidor médio poderão sofrer de uma forma ainda não vista em nossas vidas", comentaram analistas da PVM em nota a clientes.

No Oriente Médio, pelo menos 42 pessoas morreram no Cairo, Egito, em confrontos entre a polícia e defensores do presidente deposto Mohammed Morsi ontem, o que mantém as preocupações com a importante região produtora de petróleo no radar dos investidores.

Às 7h28 (de Brasília), o petróleo para novembro negociado na Nymex caía 1,21%, a US$ 102,58 por barril, enquanto o brent recuava 1,15% na ICE, para US$ 108,20 por barril.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Uma plataforma de gás no Golfo do México foi esvaziada nesta terça-feira, 23, depois de uma perda de controle seguida por explosão, informaram a Guarda Costeira dos Estados Unidos e o Escritório de Segurança e Leis Ambientais (BSEE).

Segundo a Walter Oil & Gas, 47 trabalhadores foram retirados com segurança da plataforma, situada em águas rasas a 85 km da costa da Louisiana. A plataforma pertence a Hercules Offshore. A empresa informou que no momento da explosão os trabalhadores estavam concluindo a preparação para que começasse a produzir.

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O BSEE disse que há vazamento de gás, mas não de petróleo. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Petrobras pode vender até US$ 6 bilhões em ativos no Golfo do México, em uma das suas maiores ações de desinvestimento, à medida que a companhia entra em uma nova era de austeridade em função da desaceleração no mercado global de commodities. A informação é do jornal britânico Financial Times.

De acordo com a publicação, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, informou que as negociações para a venda dos ativos no Golfo do México se focam agora em três potenciais compradores. Os acordos podem ser fechados no começo do ano que vem. "Nós estamos muito próximos de fechar o acordo", comentou Graça Foster, que tem insistido em amplos cortes de gastos na estatal desde que assumiu o comando, em janeiro.

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Graça Foster estima que os ativos de exploração da Petrobras no Golfo valem cerca de US$ 8 bilhões, explicando que a companhia está pronta para vender uma fatia entre US$ 4 bilhões e US$ 6 bilhões, sendo que pode abrir mão do controle de alguns blocos. Embora não tenha citado quem são os possíveis compradores, a imprensa menciona como potenciais interessadas as empresas Shell, Exxon, Chevron e BP.

Os recursos levantados com essas vendas devem ser direcionados para o desenvolvimento das reservas de petróleo offshore no Brasil, que já devem consumir boa parte dos US$ 236,5 bilhões em investimentos previstos pela companhia para os próximos quatro anos. Além disso, o dinheiro deve suavizar preocupações com o desempenho da estatal, que teve prejuízo no segundo trimestre deste ano, no primeiro resultado negativo em 13 anos.

De acordo com o FT, os lucros da Petrobras também estão sendo pressionados pelo aumento nos custos operacionais, em função das rígidas exigências de componentes locais nas plataformas e navios. Outro fator é o controle que o governo exerce sobre os preços dos combustíveis. Embora tenha conseguido aumentar um pouco os preços da gasolina e do diesel vendidos às refinarias em junho, a petroleira ainda precisa importar petróleo para atender à demanda doméstica.

"A convergência dos preços locais e internacionais é extremamente importante, ainda mais quando se considera o tamanho dos nossos investimentos", comentou Graça Foster na entrevista ao FT.

Os produtores de petróleo e gás do Golfo do México começaram a retornar à produção depois da passagem do Furacão Isaac, informa o Departamento de Segurança e Operação Ambiental dos Estados Unidos.

Cerca de 72% da produção de petróleo nas águas do Golfo, ou 986.698 barris por dia, permanece paralisada, um volume inferior aos 94% registrados no sábado (1°). Cerca de 56% do gás natural da região também está com sua produção parada ante 65% no sábado.

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As informações são da Dow Jones.

A petroleira Shell informou neste domingo que irá retirar todos os trabalhadores do leste do Golfo do México amanhã e encerrar a produção no local. O motivo são as previsões da tempestade Isaac, que está provocando chuvas torrenciais e ventos com até 104 quilômetros por hora ao sul da Flórida.

Outras empresas, como a BHP Billiton, a Chevron e a Anadarko Petroleum também retiraram seus trabalhadores das plataformas. O Centro Nacional de Furacões emitiu um alerta de que a tempestade pode tornar-se um furacão nas próximas 24 horas, atingindo o sudeste da Flórida e boa parte do Estado. As informações são da Dow Jones.

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A tempestade tropical Isaac ganhou força enquanto segue em direção ao Haiti e à República Dominicana, mas parece que não vai atingir os países com violência de furacão, como foi previsto anteriormente. Para o meteorologista Eric Blake, do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, é mais provável que Isaac torne-se um furacão na segunda-feira, quando deve entrar no Golfo do México.

A última previsão para os próximos cinco dias mostra o caminho da tempestade desviando-se um pouco para o oeste, possivelmente atingindo a fronteira dos Estados norte-americanos de Alabama e Mississippi. Mas Blake ressaltou que a costa da Flórida, incluindo a cidade de Tampa, onde acontecerá a Convenção Nacional Republicana, ainda pode estar no caminho de Isaac.

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No Haiti, o primeiro-ministro Laurent Lamothe pediu que as pessoas fiquem longe de rios, selem as janelas e fiquem calmas, dizendo que "pânico cria mais problemas". Na República Dominicana, autoridades começaram a retirar pessoas de áreas de risco. As informações são da Associated Press.

A Exxon Mobil disse neste domingo que retirou trabalhadores que realizam funções não essenciais de suas instalações de petróleo e gás no nordeste do Golfo do México porque elas estão no caminho da tempestade tropical Debby.

A Exxon disse que está preparada para retirar o restante dos trabalhadores de suas plataformas offshore se a tempestade avançar pelo Golfo. As informações são da Dow Jones.

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Nova York, 24/06/2012 - A tempestade tropical Debby atingiu a região central do Golfo do México neste domingo, forçando empresas de petróleo e gás a interromperem a produção. A tempestade provocou chuvas fortes e ventos de até 100 km/h, atingindo plataformas de petróleo e gás e forçando a saída das pessoas.

O Golfo do México é responsável por 29% da produção de petróleo e 12% da produção de gás nos Estados Unidos, de acordo com a Administração de Informação sobre Energia do país.

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A britânica BP, empresa de maior atuação no local, disse que suas plataformas seriam fechadas hoje. A Shell, a Anadarko e a BHP Billiton também suspenderam a produção com a aproximação da tempestade. A ConocoPhillips, a Chevron, entre outras, retiraram funcionários de atividades não essenciais. As informações são da Dow Jones. (Paula Moura - paula.moura@grupoestado.com.br)

A tempestade tropical Debby atingiu a região central do Golfo do México neste domingo, forçando empresas de petróleo e gás a interromperem a produção. A tempestade provocou chuvas fortes e ventos de até 100 km/h, atingindo plataformas de petróleo e gás e forçando a saída das pessoas.

O Golfo do México é responsável por 29% da produção de petróleo e 12% da produção de gás nos Estados Unidos, de acordo com a Administração de Informação sobre Energia do país.

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A tempestade tropical Debby se formou no Golfo do México neste sábado, interferindo na produção de gás e petróleo na região e colocando as autoridades em alerta, em razão da possibilidade de enchentes e fortes ventos no trecho que vai do sul da Louisiana até o noroeste da Flórida.

Debby testava a cerca de 350 quilômetros ao sul da foz do rio Mississippi River, com ventos sustentados de 80 quilômetros por hora.

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Trata-se da primeira tempestade tropical ocorrida antes de 1º de julho, durante a temporada de furacões no Atlântico, desde o início dos registros, em 1851. A tempestade se movia a 10 quilômetros por hora. O centro de Debby deve permanecer no norte do Golfo nos próximos dias e não há expectativa imediata de que toque o solo.

Debby deve provocar 152 milímetros de chuva ao longo da costa, sendo que alguns trechos podem haver 254 milímetros. Um aviso de tempestade foi emitido para parte da costa da Louisiana. A tempestade provocou a suspensão de 8% da produção de petróleo e gás na região.

O governo norte-americano informou neste sábado que nove plataformas de produção e um local de perfuração foram evacuados. A produção de petróleo bruto representa cerca de 2% da produção norte-americana e cerca de 0,1% da produção mundial. A medida não deve ter impacto sobre os preços do petróleo a menos que a tempestade ganhe força e mais plataformas tenham de ser fechadas. As informações são da Associated Press.

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